New York, Jungle of Love. escrita por Clary07pmore


Capítulo 10
Capítulo 10 - Tão Intenso Quanto o Brilho das Estrelas.


Notas iniciais do capítulo

10 capítulo! Ae! hahahah, gente, eu ja adoro vocês meus leitores, mas gostaria de conhecê-los melhor. Oi! Meu nome é Maria Clara, mas me chamam de Clara ou de Clary mesmo. Faço aniversário mês que vem, e sou do Rio de Janeiro, estado e cidade haha. Amo Percy Jackson, Harry Potter, Divergente, Instrumentos Imortais, Jogos Vorazes, entre outros. Quem quiser conversar mais e adicionar no Facebook ou Whats App manda uma mensagem! Bom, nesse capítulo o foco maior é Percabeth mesmo, decidi que ta na hora deles avançarem. Espero que gostem!



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Os amigos se separaram em grupos e foram organizar tudo bem rapidinho. Leo foi cuidar do som. Frank e Piper arrumavam as bebidas e comidas. Thalia e Hazel cuidavam da decoração de dentro e fora da casa, e assim não tinha muito que Jason e Annabeth podiam fazer. Piper os mandou por alguns balões na varanda de seu quarto, e assim foram fazer.

Lá em cima, a vista era muito boa. A casa de Piper era em um lugar como uma pequena cidade, não muito afastada do centro de Manhattan, mas com várias casinhas e parques, um lugar tranquilo. No céu, via-se a lua bem grande e parecia que jogaram as estrelas naquela imensidão preta e as espalharam de forme que quase não se via a escuridão por trás delas, era uma linda noite.

– Bonita. – Comentou Jason. Annabeth virou-se para ele.

– A Lua? É. – Ela concordou.

– Eu me referia a você. Mas a Lua esta linda também. – Os dois se fitaram por uns instantes e sorriram. – Tudo isso é para ele? –

– Desculpe, tudo isso o que? – Annabeth pendurou uma bola vermelha na grade preta da varanda.

–Esse vestido, o cabelo, o brilho no olhar. Tudo para Percy? – Annabeth achou que teria um ataque. Olhou nos olhos de Jason, incrédula, e provavelmente ficou vermelha, pois ele começou a rir muito. – Foi mal. Não queria te deixar sem graça, mas está na cara. – Ele fez uma cara de “Senhor da razão” e abaixou-se para ligar os refletores que estavam direcionados ao jardim.

– Vamos fazer um acordo... – Annabeth ajeitou o vestido e se abaixou onde ele estava. – Você conta pra Piper que gosta dela, e eu conto a verdade a Percy. – Jason engasgou, Annabeth caiu na gargalhada.

– Se você não tivesse uma risada tão bonita eu estaria até com raiva. – Eles se levantaram e ele passou um braço por seu ombro. – Mas acho justo. Você conta, eu conto. –

–Não senhor! – Exclamou Annabeth sorrindo para ele. – A ideia foi minha, você conta primeiro! – Sem perceber, os dois estavam se empurrando e se abraçando ao mesmo tempo, até que Jason a puxou para um forte abraço.

– Possível. – Disse ele rindo.

– Provável. – Ela apertou-o com força.

– Vamos conseguir. – Ele concluiu afrouxando o abraço. Ela sentia como se Jason fosse um irmão, e ele sentia o mesmo em relação a ela, em tão pouco tempo, ele a adorou.

Os dois desceram, porém Jason foi à frente. Virando na descida da escada, Annabeth vê uma sala de estar lotada, a musica está tocando bem alta e animada pra todos, Piper está na porta recebendo mais dois. Annabeth conhecia os dois. Luke usava uma blusa branca com uma imagem de uma onda bem grande e azul clarinha, com uma calça jeans não muito escura, e Percy usava uma blusa cinza de manga comprida, dobrada até o ombro, e uma calça preta. Assim que fixou os olhos nele, Annabeth não sabia mais onde estava. Musica ela pensou, Vou me concentrar na musica. Estava começando Wake me Up – Avicii.

– Uau – Disse Luke ao olha-la. – Você está linda! – Annabeth sorriu para ele e avançou a dar-lhe um abraço.

Percy a olhava. Sem expressão, sem reação, apenas olhava. De repente seus lábios se moveram, começando a curvar-se em traços de um sorriso. Ele piscou algumas vezes, mas sem tirar os olhos de Annabeth. Sabe quando do nada, você esquece até como fala seu nome? Percy imaginou ser uma boa hora para se lembrar disso. Ele estava totalmente envolto em pensamentos que giravam em torno de Annie, e nem se importou com ela abraçando Luke. Ele só a via, só que agora mais perto dele, ele sentia o cheiro de seu perfume, o cheiro dela. Ele tocou seus cabelos, os afastando do rosto dela. Então ela começou a chamar seu nome, como uma melodia doce e calma: Percy... Percy...

– Percy? PERCY! – Annabeth deu um tapa no braço de Percy fazendo-o acordar. E como uma bela demonstração de como ele não estava sonhando em pé sua boca soltou algo como:

– An? – Annabeth riu.

–Oi pra você também! – Ela o puxou para dentro da casa, Luke já havia entrado e Piper também, então eram os únicos no hall.

– Oi. – Percy parou pra pensar no quão bobo ele estava em seu momento de transe e começou a rir de si mesmo, e então agora eram ele e Annabeth, no canto de uma festa cheia, rindo de tudo e nada ao mesmo tempo, ao som de I Could Be The One- Avicii.

– Achei que você fosse ficar com o Luke. – Comentou Percy, tentando não transparecer seus ciúmes.

– O que? – A musica estava muito alta, então não se podia ouvir muito bem. Percy aproximou sua boca do ouvido de Annabeth, tirando os cabelos dela para o lado.

– O que você acha de irmos lá pra fora? Ou lá pra cima? A musica esta muito alta! – Ele sugeriu.

– Ótima ideia! – Concordou ela quase gritando, para que Percy a escutasse.

O caminho para as escadas foi como um campo minado. Péssima ideia escolher subir, mas Annabeth queria mostrar a Percy a arrumação com balões e luzes que ela e Jason fizeram mais cedo. Pessoas jogavam-se para lá e para cá nas escadas, e não era muito difícil saber quem havia bebido e quem fazia aquilo só por querer mesmo. Uma menina que usava um vestido colorido tentou agarrar Percy pela camisa, o que foi muito engraçado para os dois, pois ela não era uma das pessoas bêbadas.

Eles finalmente chegaram ao quarto. Era grande, espaçoso. Nas paredes tinham diferentes paisagens pintadas. Perto de sua enorme cama, havia a pintura de montanhas nevadas. No canto da porta de seu closet, uma cidade estilo suíça. No lado do espelho e dos grandes quadros com fotos, uma pintura de Sidney, na Austrália. Annabeth e Percy reconheceram seus amigos das fotos, antigas e recentes. E no quintal, desde a porta de vidro dentro e a parte de fora eram pintados como uma praia californiana. Eles foram até o lado de fora, bem iluminado pelas luzinhas postas por Jason e Annabeth, com uns coqueiros já da decoração do quarto, e em cima da barra de segurança da sacada, um balde de algas que eles se esqueceram de tirar. Agora estava muito melhor para conversar, mas ainda escutava-se a musica como se de fundo, tocava It’s Time- Imagine Dragons.

– Aqui é bem legal. – Percy debruçou-se na barra.

– É sim, e a noite está linda. – Annabeth fez o mesmo, porém de costas para barra.

Percy a olhou. Você esta linda. Ele pensou em dizer, mas a ideia logo foi embora. Muitos já devem ter dito isso a ela hoje.

– O que está achando de Nova Iorque? – Perguntou ele.

– Bom, vim para cá para estudar, e não se passou nem minha primeira semana, já estou numa festa com vários desconhecidos dançando de forma estranha musicas extremamente altas. Adoro aqui. – Os dois riram. – E você, ainda muito incomodado com minha presença? –

– Ah... – Ele endireitou-se na barra. – Uma hora eu acostumo. –

Ela riu, e ele sorriu lentamente, como se gradativamente se encantasse com alguma mágica feita por Annabeth.

– Lembra quando éramos pequenos? E eu ia à sua casa, nós brincávamos de salvar o mundo de tudo quanto é coisa que nossa cabeça podia imaginar? Dragões, Magos do Mal, Elfos do Diabo... – Ele não pode evitar parar e dar uma risada. Os Elfos do Diabo haviam sido invenções dele.

Annabeth riu também, observando Percy. Ele jogava sua cabeça para trás ao rir, isso a amolecia totalmente.

– Nós éramos os reis e rainhas de um reino totalmente abstrato e impossível... – As lembranças nadavam em suas cabeças como num flashback.

– Nosso destino era ficarmos juntos pra sempre, salvando os cidadãos do reino e sendo como heróis. – Ele complementou.

– É. Até nossos pais começarem a tirar fotos e fazer comentários como “São tão fofinhos com sua imaginação fértil!” ou “Percy e Annabeth ficam tão lindos juntos!” – Ela revirou os olhos. Percy gargalhou.

– Pais... Sempre entrando nas piores ocasiões. – Um silêncio invadiu o quintal, ainda apenas com a musica de fundo do Imagine Dragons. – Mas sabe que eu costumo achar que pais têm dons de prever o futuro? – Ele virou-se para ela.

– Minha mãe disse que eu podia ser presidenta... Será? – Disse Annabeth em tom de ironia, também se virando para ele.

– Sua mãe também disse que íamos nos casar... Será? – Os dois riram, mas dessa vez em total sincronia. A musica estava acabando. Percy notou um olhar de tristeza em Annabeth, então deu um paço mais a frente, passou a mão carinhosamente pelo rosto dela e ergueu-o ao seu. – Sente muita falta deles não é?-

Os músculos de Annabeth se tencionavam, mas ao mesmo tempo se relaxavam e reagiam intensamente a cada volta que o polegar de Percy dava em seu rosto.

– Todos os dias. Tem coisas que acho que seus pais não te contaram sobre como está em Littleton. – Percy ficou preocupado e ergueu a sobrancelha como um pedido de mais explicação. – Meu pai e minha mãe não tem andado na maior harmonia. Minha mãe está grávida de gêmeos e meu pai está com alguns problemas relacionados a trabalho. Eu às vezes tenho vontade de largar tudo e voltar, pra apenas estar lá com eles. Sinto-me como a menina que abandonou a família. –

Percy percebia a aflição no rosto de Annabeth. Ela abaixou a cabeça na esperança de que não sentisse vontade de chorar, mas ele não deixou. Ele manteve seus olhos ligados aos dela, e encostou sua testa na dela.

– Ei, você está aqui agora, conosco. Vai dar tudo certo, vai ficar tudo bem. – Disse ele de forma confortante. Ela o sentia em cada sílaba de cada palavra.

– Você fazia isso quando éramos menores. Dizia essa mesma coisa toda vez que eu tinha um dos meus ataques de pânico com aranhas. Toda vez que meus pais brigavam. Toda vez que algo dava errado. – Ela levou sua mão a dele, que continuava a tocar suavemente seu rosto.

– Lembranças de momentos nossos, não para de me olhar quando estamos juntos, se não fosse loucura eu diria, com todas as letras, Annabeth Chase, que você está louca por mim. – Ele abriu um sorriso bobo.

– Existe maluco pra tudo. Já ouviu isso? Cada um tem sua loucura. – Ela se arriscou a se aproximar mais ainda dele. Ela queria aquilo, e não ia tentar esconder, ou fugir, não mais.

– Os resultados de uma loucura podem ser ótimos. Arriscaria essa? – Seus lábios e os de Annabeth estavam quase tocando.

– Com certeza. – Disse ela, beijando-o como nunca beijara ninguém.

Percy envolveu a cintura de Annabeth, tornando o beijo mais intenso, ela levou suas mãos à nuca dele, mexendo com seu cabelo. A respiração de ambos parecia à mesma, e era como se o universo estivesse a seu favor. Na hora do beijo, a musica foi para o ápice de seu ultimo refrão e o pessoal ia à loucura com berros e palmas no andar de baixo, como se fosse a plateia imaginária assistindo aquela cena. As luzes da varanda pareceram ficar mais acessas, era como se tudo ganhasse mais vida.

Ainda no beijo, ao dar um paço para trás, Percy escorregou em um dos fios e caiu, puxando pra si o balde cheio de algas que estava na barra da sacada. Annabeth explodiu em risadas.

–Isso não tem graça! – Percy não sabia se estava envergonhado por estar no chão com a cabeça cheia de algas secas ou pelo beijo ter parado assim, do nada. – Para de rir e me ajuda Annabeth! – Sem perceber ele estava rido também, e quando Annie estendeu a mão para ajuda-lo, ele a puxou com força a fazendo cair em cima dele.

– Parece que sempre dou um jeito de ter você bem perto de mim hein sabidinha. – Disse ele sentando-se abraçado com Annabeth, com uma mão em seu torno e a outra afastando seus cabelos.

– Nada mau para um cabeça de alga que nem você. – Ela aproximou o rosto de Percy e lhe deu mais um beijo, dessa vez mais seguro, mais apaixonado.


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Notas finais do capítulo

Então Cupcakes, obrigado pela leitura!! Comentem, recomendem, deem sinal de que a história está boa ou uma droga, por favor! hahaha, até a próxima, amo vocês!



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