Uns dias se passaram depois do incidente que aconteceu na sorveteria, e ela ainda não tinha devolvido minha blusa com patinhos e eu já estava com saudades da Santana, nós só conversávamos por mensagem e com o passar dos dias fomos nos conhecendo melhor, num belo dia ela veio na minha casa sem avisar.

***

A campinha começou a tocar e eu estava de pijama em plena tarde, me levantei e fui atender a porta e tive uma surpresa era a San.

– Oi, vai ficar na porta parada me olhando e não vai me convidar para entrar?

– Desculpa, entra e não repara que eu estou de pijama, pensei que não ia vir niguém.

– Toda vez que nos encontrarmos tu vai pedir desculpas por algo, eu acho que não vou querer mais te ver – ela falou brincando.

– Ta, senta aqui, quer alguma coisa? Água ou suco?

– Não, só vim trazer tua blusa, e achei legal teu pijama de unicórnios. – Santana disse e eu comecei a corar.

– Britt, tu fica bonitinha vermelha – com o que ela me falou, corei mais ainda.

– Obrigada eu acho e para de falar estas coisa que eu fico tímida.

– Então falarei mais vezes, você fica mais bonita com vergonha. – ela deu uma risada em quanto terminava de falar.

– Quer ir lá no meu quarto, pois eu vou g- guardar minha blusa e podemos conversar melhor do que aqui na sala. – falei um pouco nervosa acho que ela não notou.

– Ok.

Quando estávamos no meu quarto ela me fez uma pergunta.

– Tu já beijaste alguma garota? – indagou, ela um pouco tímida.

– S-sim, na realidade eu sempre gostei de meninas e nunca de garotos, eles nunca me interessavam, os meninos eram uns grossos e as meninas sempre delicadas, e se você não quiser mais falar comigo vou entender e... – nem terminei de falar e acabei sentindo os lábios dela no meu, no início fui pega de surpresa, mas depois comecei a retribuir e era um beijo lento e gostoso, mas a cada minuto ou segundo, sentia algo dentro de mim esquentando até que paramos por falta de ar.

– Calor aqui, não é? – perguntei vermelha e um pouco borrada de batom que ela estava usando.

– Sim e me desculpa, eu não quis fazer isso, quer dizer eu quis sim, mas não sei como reagir e.. – acabei dando um selinho nela.

– Estamos iguais agora, eu te beijei e tu me beijou, mas agora falando sério eu gostei de você ter me beijado.

– Eu também gostei.

– Podemos repetir qualquer dia desses ou podemos nos encontrar todo dia em algum lugar para ficar.

– Pode ser, mas você não pode contar para ninguém, tenho medo do que as pessoas podem pensar ou falar.

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Um mês se passou e eu e a Santana sempre ficava, mas eu estava a fim de oficializar aquele lance que nós tínhamos, então eu queria fazer um pedido especial, mas não sabia como fazer e nem por onde começar, então fui pedir ajuda para o Kurt, ele pirou, contudo.

***

No Quarto do Kurt.

– Não acredito que você vai pedir em namoro a megera da Santana?

– Não chama a San de megera e sim pode acreditar que vou fazer um pedido de namoro e preciso da tua ajuda, porque eu sei que tu adoras fazer coisas românticas e entende disso.

– Ta isto é verdade que eu sou romântico e tal, mas por quê eu tenho que te ajudar?

– Porque tu és meu melhor amigo. – falei como se fosse óbvio a resposta.

– Ta, mas não pode ser outra guria, porque escolheu logo a “Satã” – olhei para ele com uma cara de cachorro pidão – Ok, mas para de fazer esta cara, Britt tu me convenceu, mas se ela quebrar teu coração, não vem dizer que eu não avisei.

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Até que convenci rápido o Kurt, mas ele sempre que podia dava um dos ataques dele “purpurinado” sobre como ela ia partir meu coração e eu ia sofrer.

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Dia do pedido de namoro.

– Kurt,estou nervosa, será que vai dar certo esta sua idéia?

– Claro que vai, confia em mim, se você decorar tu que eu escrevi para ti neste papel, vai dar certo.

– Ta bom, vou ler.

– Enquanto isso eu vou ligar para a “Satã” opa quero dizer Santana. – Kurt falou indo em direção ao telefone, eu estava muito nervosa.

– Kurt, enquanto você fala com a Santana vou indo para o parque.

Cheguei ao parque, tinhas as pessoas que o Kurt contratou para soltar os balões enquanto toca a musica.

Se passaram vinte minutos, e o Kurt e ela chegaram e eu não consegui decorar o que ele escreveu no papel.

– Oi Brittany, o que você quer de tão urgente e por quê ta com um vestido bem bonito?

– Já vou explicar Sant.

– Kurt pode ligar o som.

Começou a tocar a A thousand Years, e as pessoas que o Kurt contratou estavam mais perto segurando os balões em forma de coração.

– Não sei como explicar o que eu estou sentindo neste momento, eu estou muito nervosa e eu não vou ler o que o Kurt escreveu – eu dei uma risada antes de começar a falar. – Só quero falar que a primeira vez em que eu ti vi eu não sabia o que eu sentia, mas sempre que pensava na moça que eu derrubei bebida me vinha um sorriso bobo.

– Eu não sei o que dizer Brittany.

– Espera não terminei – eu me ajoelhei na frente dela e tirei uma caixinha de veludo e abri e tinha duas alianças nela.

– Quando Deus fez o mundo, espalhou por ele pessoas maravilhosas, e deu para cada um a missão de encontrá-las. Cumpri a minha, te encontrei! – o Kurt já chorava a altura deste momento – Eu quero saber se você aceitar ser minha namorada? – a Santana estava com os olhos vermelhos parecia que ia chorar.

– Aceito, este pedido foi lindo brittany eu te amo e muito.