Alaska corria sem olhar para trás, corria o risco de tropeçar, mas ela nem ligava. Estava á procura de Elisabeth, tinha de falar com ela e discutir o que iriam fazer. Sentiu um peso no bolso, após ver o que era, deu graças á Deus. Era seu celular. Mas a felicidade logo acabou, pois naquele lugar não havia absolutamente nenhum sinal. A garota guardou o aparelho cuidadosamente no bolso da calça. Sentiu-se cansada e se sentou embaixo de uma árvore, nessas condições ela tinha de refrescar a mente. Ela apoiou a lança em uma palmeira e fechou os olhos. Escutou um ruído e olhou para o lado: Alex estava á sua frente, segurando uma foice, o garoto estava com lágrimas nos olhos.

– A-a-laska – O garoto gaguejou – Onde está a Elisabeth?

– E-eu não sei, eu á estava procurando e...
Foi interrompida por Alex, que pigarreou e se sentou ao seu lado.

– Temos que procurar os outros, o mais rápido possível. – Ele disse, aflito.

– Oh, sim claro. – Alaska se levantou, acompanhada por Alex. E, rapidamente, os dois se embrenharam na densa mata daquela ilha.

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Rafael caminhava lentamente pela areia fina da praia, a ficha ainda não havia caído, ele não acreditava que tinha sido sequestrado. Ele se sentou na areia e jogou o tridente perto dele. Estava preocupado, pois ainda não havia encontrado seus amigos, o garoto se deitou na praia e, como estava cansado, rapidamente dormiu. As gaivotas voando calmamente e o barulho do farfalhar das palmeiras o acalmavam em meio á todo esse sofrimento. Tudo o que Rafael mais queria agora era sair rapidamente dali, e ser acolhido com um abraço pelo seu pai e sua mãe. Enquanto Rafael dormia, Chloe estava por perto, apenas a alguns metros, mas mesmo assim não o viu, pois estava dentro da floresta. A garota não sabia o que fazer, estava completamente assustada e nervosa. Tudo que queria era encontrar pelo menos um de seus amigos e conversar, apenas isso. Enquanto caminhava lentamente, ouviu ruídos e olhou para trás, viu duas silhuetas e as seguiu. Eram Alex e Alaska.

– Ei! – Chloe gritou para os dois, que olharam para trás e rapidamente foram até ela.

– Chloe! Onde você estava? – Perguntou Alaska, nervosa – Você viu Elisabeth ou algum outro de nossos amigos?

– Não, não, eu não vi ninguém. – Disse Chloe, com lágrimas nos olhos. – E agora, o que vamos fazer, como vamos sair daqui?

– Nós vamos aguentar nadando... – Disse Alex.

Chloe rapidamente enxugou as lágrimas que corriam pelos olhos, suspirou e se sentou. Os outros dois fizeram o mesmo.

– Algum plano? - Perguntou Alaska.

– Por enquanto o único plano que tenho é achar os outros e dar o fora daqui. – Disse Chloe.- Acho que não vai fazer tão fácil assim. – Disse Alex, preocupado.

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Hilda enxugou as lágrimas e se levantou, pegou A faca militar que havia deixado no chão e começou a andar, sem rumo. Foi para praia, e rapidamente, viu Rafael.

– Rafael! – Ela gritou.

O garoto se levantou rapidamente e pegou o tridente, viu Hilda e ficou um pouco mais calmo.

– Hilda...

A garota foi correndo até Rafael e o abraçou.

– Você é o único de nós que eu encontrei...

A expressão de Rafael havia mudado.

– Sim, você também é a primeira pessoa que eu encontrei...

Rafael se afastou de Hilda e olhou fixamente para ela.

– Rafael... – Ela disse, preocupada.

– Desculpe Hilda – Disse Rafael, agora sério. – Mas agora nós estamos em um jogo, e eu tenho que sobreviver...

O garoto avançou em cima de Hilda, empunhando o tridente. Hilda correu, mas Rafael a agarrou e a derrubou. Hilda gritava, tentando sair. Rafael a desarmou rapidamente e sorriu.

– Desculpe Hilda, te vejo no inferno.

Rafael empunhou o tridente e iria mata-la, mas Tombou para o lado, se debatendo. Hilda viu Alaska chorando em sua frente. Ao seu lado estava Alex e Chloe.

– Desculpe Hilda... – Disse Alaska. – Eu tive que mata-lo, senão ele poderia matar a todos nós...

Hilda se levantou e abraçou Alaska, em seguida olhou para o corpo sem vida de Rafael, ele havia sido golpeado com a lança de Alaska pelas costas.

– Onde está o Matthew e os outros?

– Eu não sei, estávamos procurando todos.

Os quatro caminharam pela praia devagar, á procura dos outros, enquanto o sol sumia no horizonte.

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Matthew estava bebendo água em um riacho que cortava a ilha, ao seu lado estava Ariella e Henri.

– Eu ouvi ruídos vindos da praia, acho que são os outros. – Disse Henri.

– Melhor irmos até lá.

Os três se levantaram e seguiram rapidamente até a praia.

– Não há nada aqui, acho que foi só impressão. – Disse Henri.

Ariella e Henri escutaram um grito, era de Matthew. Os dois correram até lá e avistaram Matthew e Jonathan com a mão na boca.

– Jonathan! – Ariella gritou. E correu até lá, mas levou um tremendo susto ao chegar. Lá, deitado na fina e branca areia da praia, estava o corpo sem vida de Rafael. Enquanto isso acontecia, uma figura entre as palmeiras os observava.

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