E se ... escrita por lovejoshifer


Capítulo 22
Anna conta a história




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Me acordo cedo pra arrumar as crianças pra escola, Augustus está dormindo calmo, passou a madrugada toda escrevendo um texto para o jornal.

– Mãe- Sebastian entra no quarto- to com fome

– Vai se arrumar que eu já vou fazer o café- ele confirma com a cabeça, hoje vou para o hospital fazer uma drenagem, agora faço de 2 em 2 meses porque o nível do liquido no meu pulmão reduziu bastante na ultima vez não encheu nem uma lata de refrigerante de acordo com os médicos, separo as roupas para eles irem pra escola.

– Bom dia mãe- Anna se senta no balcão, entrego a ela uma caneca de leite morno com achocolatado- adoro.

– Quando terminar o leite, toma banho e vem comer as panquecas.

– Ok, minha roupa?

– Em cima da minha cama.

– Ok- Sebastian entra na cozinha ainda com sono, Augustus leva Emma pra escola sempre então não tenho que me preocupar.

– Oi, to com fome- entrego um prato com panquecas.

– Come tudo- me sento na sua frente- não me enrola Sebastian.

– Tá bom mãe.

– Se comporta enquanto eu não tiver em casa.

– Eu sei, eu vou obedecer.

– Sebastian?

– é serio, eu prometo mãe.

Anna:

2 dias depois.

– SEBASTIAN EU VOU TE MATAR- minha mãe fora de casa se tornou uma verdadeira guerra, Sebastian brigando com o meu pai e agora ele rasgou minha tela pra minha avó- EU JURO QUE EU VOU TE ESTRANGULAR- Emma está chorando porque eu prometi a ela que iria deixar ela me ajudar a pintar a tela.

– Sebastian... bobo.

– Emma não fique brava com o Bash.

– Bash é bobo.

– Eu sei- abraço ela- vamos fazer outra tela, eu prometo.

–Quero a mamãe.

– Eu também falta 2 dias para ela voltar.

– Comida do papai é ruim.

– é péssima.

– O que estão falando de mim?- Meu pai chega no nosso quarto.

– Sua comida é ruim- diz Anna.

– Eu sei, querem sair pra almoçar?

– Você vai dirigir?- pergunto.

– Podemos ir de ônibus.

– Ônibus? Com o Sebastian?

– Desculpa, como sua mãe não fica louca?

– Ela é mãe.

– Eu quero sopa, tá frio- diz Sebastian.

– Eu posso comprar sopa?

– NÃO- dizemos em uníssono.

– Acho que tem aquelas sopas de pacotinho que sua mãe comprou, a vida dela é difícil.

– Você não sabe como- eu digo- vou dar banho na Emma se isso ajudar.

– obrigada, amanhã vamos ver sua mãe.

– AMEM- grita Sebastian. Eu sempre ajudo em casa quando minha mãe está mas com o meu pai é diferente, ontem escutei ele chorar e chamar minha mãe.

– Pai, ela ta bem.

– Eu sei mas ultimamente sua mãe parece tão distante de mim, desde que ela começou a trabalhar como professora de literatura, tá sempre ocupada.

– E você também, vive indo NY por causa do jornal e se matando pra escrever livros. Acho que vocês precisam de uma lua de mel- Meu pai ri.

– Ai Anna o que eu faria sem você, você é igual a sua mãe.

– Obrigada- a sopa fica pronta e ótima, meu pai coloca a Emma na cama enquanto eu e o Bash lavamos a louça, as regras da minha mãe ainda funcionam mesmo ela não estando em casa.

– Anna?- meu pai bate na porta do meu quarto- Amanhã, como funciona?

– Eu e o Bash vamos para nossas aulas e pegamos o ônibus as cinco e descemos aqui na frente exatamente as cinco e meia.

– Preciso ligar?

– Te mando uma mensagem pai.

– Depois eu levo vocês pra ver ela.

– Você fica perdido sem a mamãe.

– Totalmente- ele beija minha testa- totalmente, querida- me acordo pra ir pra escola, Sebastian está trancado no banheiro a alguns minutos, fico preocupada e fico parada na porta, escuto ele falar com alguém “ Oi mãe eu sei que você vai ver esse recado assim que acordar, eu só queria dizer que estou com muita saudade”, escuto meu irmão chorar “ você nunca ficou tanto tempo no hospital, eu te amo”, ele abre a porta assim que desliga.

– Anna?

– Oi- enxugo minhas lagrimas- ela vai ficar bem- o abraço- vamos ver ela escondido na hora do almoço.

– Sério?

– Shi, papai não pode saber.

– Ok, mas tem que ser rápido não quero perder a aula de piano.

– Tudo bem, vai se arrumar precisamos ir pra escola.

Passo o tempo inteiro pensando na minha mãe, minha professora me chama a atenção varias vezes e eu digo que estou com um pouco de dor de cabeça, Olivia me manda bilhetes perguntando o que houve mas eu não respondo.

– Anna? Anna?- Olivia me joga uma uva.

– Oi, o que foi?

– Você passou a manhã inteira desligada, e comeu seu almoço rápido demais, tem algum problema?

– Nenhum, preciso encontrar o meu irmão, nos vemos na aula de violão?

– é claro- saio correndo em direção ao prédio do Bash- te achei, vamos?

– To nervoso- ele diz.

– Calma, ninguém vai nos pegar- eu digo- para de tremer- saímos da escola pelo portão do ginásio, tem uma parada de ônibus do outro lado, temos apenas meia hora até nossas aulas artitisticas começarem- para de dar bandeira- eu digo.

– Desculpa- apenas cinco minutos depois chegamos ao hospital.

– Hazel Grace Lancaster, por favor- eu digo.

– Vocês são quem?

– Os filhos dela, Anna Lancaster e Sebastian Waters.

– Vocês não deveriam estar com um adulto?

– Nosso pai ta no estacionamento- eu minto.

– Tudo bem, vocês tem 20 minutos- a enfermeira nos entrega dois crachás- quarto 85- o quarto não é tão perto quanto eu achava. Quando entramos minha mãe ta comendo, seus cabelos estão arrumados e ela usa uma roupa meio estranha.

– OI MÃE- Sebastian sai correndo e pula na cama.

– Sebastian- eu grito.

– O que vocês estão fazendo aqui? Deveriam estar na escola.

– Estávamos com saudade, comida do papai é horrível e a Emma não para de chorar a noite- Sebastian conta tudo pra minha mãe, ela nos abraça.

– Vejo vocês amanhã, mas não contem pro pai de vocês.

– Ok- beijo a bochecha dela, queria ficar ali o dia inteiro mas teria o perigo do meu pai chegar. Volto a escola como se nada tivesse acontecido.

– Anna poderíamos fazer uma banda- diz Olivia.

– É claro, eu só tenho um violão e o teclado do meu irmão mas podemos começar assim.

– Você canta e eu toco violão ou bateria, podemos nos escrever para o festival de inverno.

– Isso é em uma semana- eu digo.

– Meu irmão topa- Olivia tem um irmão gêmeo John, ele é lindo mas raramente nos falamos- ele pode tocar baixo.

– É claro que posso- John se senta ao nosso lado segurando um violão também- mas só se a Anna cantar We remain.

Chego a casa e sinto o cheiro de fritas e hambúrgueres, Emma esta sentada em cima do balcão da cozinha com o meu pai.

– Já comeram?- ele pergunta a nos, espero que Sebastian não de com a língua nos dentes sobre a visita.

– Almoçamos na escola- digo.

– Eu quero, não comi muito na escola.

– vou fazer o dever no meu quarto- Tiro minha roupa descente como diria o Bash e coloco minha roupa de ficar em casa. Olho-me no espelho só tenho 10 anos, mas pareço mais velha por causa da minha altura e os óculos.

– Oi Anna- Emma entra no quarto e se senta na cama dela- você ta linda.

– Obrigada, eu gosto do meu cabelo bagunçado.

– Já terminou o dever?

– Já, vou ensaiar um pouco quer escutar?

– Vai cantar o que?

– Irresistible.

– Tudo bem- ela se levanta e arrasta o violão ate mim- toma.

– Obrigada- Emma olha atentamente o meu dedilhado, seus olhos azuis são inquietos e sempre curiosos, minha mãe teria adorado me escutar cantar esta musica.

– Maravilhoso- Sebastian entra no nosso quarto com um prato de batatas cheio de ketchup- querem?

– Não obrigada- eu digo- você quer participar do festival de inverno?

– Talvez- ele me diz enfiando varias batatas na boca- você vai cantar?

– Sim, com a Olívia e o irmão dela, mas achamos que você podia tocar piano.

– Não sou muito novo.

– Só um ano e alguns meses.

– Aceito, eu ia dançar hip hop com os meus amigos, mas prefiro tocar, o whe vai cantar?

– Ainda não sei.

– Que tal Help e misturamos com outras duas músicas atuais, as apresentações só podem ter ate 15 minutos vai ser fácil.

– Vou ver as que ficam melhores na minha voz.

– Eu poderia cantar Sexy Back?

– De jeito nenhum.

– Ok ainda vai tocar, sou um homem de palavra.

– Você só tem oito anos.

– Cala boca senhorita madura.

– Desculpa senhor mãe porque eu não posso ir pra Disney.

– Fala à garota que queria um monster high- Jogo uma almofada nele.

– Posso cantar manicure- saio correndo pro escritório onde fica o teclado do Sebastian, ele me segue- você conhece manicure né?

– É claro, mas vamos precisar de uma guitarra.

– Olivia tem, mas vamos ensaiar- ajudo Bash a ligar os microfones e o meu violão ao amplificador, meu pai não se importa de cantarmos, mas tem de ser uma música boa.

– Uau Anna ficou perfeita na sua voz.

– Obrigada, eu amo essa musica.

– Você deveria cantar ela. - Meu irmão pode ser novo mas ele me entende, ensaiamos algumas músicas enquanto Emma dançava na nossa volta.

– A MAE DE VOCES VOLTA AMANHA- Meu pai entra gritando na sala- amem

– Legal - Emma corre para os braços dele, eu e Sebastian já sabíamos disso.


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Notas finais do capítulo

a fanfic não está chegando ao final, mas estamos nos momentos mais delicados, nesse e até o meio do proximo a Anna conta mas depois volta a Hazel



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