You And Me escrita por Blair Waldorf Bass


Capítulo 3
Discussão


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu sei que demorei pra atualizar, mas esta aqui o capitulo kkk
espero que curtam ♥



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– F-Filha? - Chuck gaguejou enquanto Amanda se sentava calmamente na cadeira, ao ver aquela atitude ele não teve como se lembrar de Blair, o semblante calmo, mas de alguém que conseguiu algo que a muito queria. Semblante de superioridade. - Oras, isso é impossível! Eu posso mandar meu motorista te levar de volta e...

Amanda suspirou dramaticamente, como a mãe faria, e olhou nos olhos de Chuck, ele pode reparar algo no olhar dela que lembrava o dele. Um olhar determinado. Oh, meu Deus, isso não pode estar me acontecendo.

– Não. Eu vou ficar. E você - ela olhou para a empregada - Me traga um café, por favor? - ela fez sua melhor cara de anjinho - Papai, eu só queria que o senhor me ouvisse...

– Não me chame de papai - Chuck pediu horrorizado.

– Mas o senhor é meu pai... - argumentou a menina com lágrimas nos olhos, pela primeira vez a determinação parecia ter fugido de seus olhos. - Mamãe não me contou é claro, ela o odeia, mas a senhorita Jenny me ajudou a o achar...

– An, Amanda, acho melhor irmos embora não? O senhor Bass parece estar realmente ocupado, e sua mãe deve estar preocupada... - Jenny pediu.

– Eu não vou ir Jenny, por favor. - Amanda secou as lágrimas, Chuck se perguntou se a menina tinha mais de sete anos, e ela era tão esperta! Se parecia mesmo com ele, tinhas os olhos, e o sorriso... Ah, se sua mãe estivesse viva com certeza iria dizer que ela tinha o mesmo sorriso que ele.

Mas não importava, quer dizer era meio que impossível... Ele realmente havia passado a noite com Blair Waldorf a oito anos... Mas eles haviam usado proteção, não haviam? Droga, ele sequer lembrava disso! Mas também, já haviam se passado oito anos.

– Amanda, eu creio que temos que chamar sua mãe, não? - ele perguntou já mais calmo.

– Adorável ideia - concordou a menina - Jenny, ligue para a mamãe.

Seria uma longa conversa.

[...]

Depois de Jenny explicar rapidamente o que havia acontecido para Blair, a morena pegou o carro as pressas e veio como um furacão até a mansão Bass. Ela se sentia tão traída, sua própria filha armar tal coisa a suas costas. Se ela não queria dizer quem era o pai de Amanda, a menina que respeitasse sua decisão.

Afinal, ela não tinha dado amor suficiente a filha?!

Ela nem se incomodou em tocar campainha, foi logo entrando.

– Onde está o Chuck? - perguntou a morena irritada para a empregada, que nem teve o trabalho de responder.

– Estou aqui Blair, nós podemos ir até o meu escritório? - perguntou ele com uma expressão que beirava a calma, porem ela conseguia ver o desespero em seus olhos. Com certeza estava assustado.

– Cade minha filha? - perguntou ignorando a fala dele.

– Está lá em cima, com a sua babá. - respondeu - Será que podemos...?

– Que seja - resmungou mais pra si mesma do que pra ele.

Eles foram em silencio até o escritório, e quando chegaram lá Chuck fechou a porta. Blair se sentou em uma cadeira e Chuck foi até a grande janela que ficava de frente ao jardim.

– É verdade o que ela disse? - perguntou Chuck sem olhar nos olhos de Blair.

– Infelizmente, sim. - respondeu Blair. Ela fez uma pausa e pensou no que falar a seguir, realmente já estava mais calma. - Porém não muda nada. Você entendeu... Nada.

– Eu quero fazer o exame de DNA, Blair. - ele falou se virando pra ela - Eu vejo que ela é parecida comigo, meus olhos, meu sorriso. Mas eu acho melhor fazer o exame, até pra ela.

– Pirou? - Blair perguntou - Quando eu disse que nada vai mudar, é porque você vai seguir sua vida, sem nem lembrar que tem uma filha. Amanda é minha filha, e ninguém vai tira-la de mim. Nem você Bass.

– Mas se ela também for minha filha, o que ela afirma, e você também, eu tenho meus direitos!

– Você perdeu esses direitos quando você me largou naquele quarto de hotel a oito anos, ou então quando ignorou a carta que eu te enviei! Eu duvido que você sequer tenha chegado a abri-la! - Blair se levantou e quando viu já estava gritando

– Eu era só um garoto Blair! - ele devolveu no mesmo tom - e de que carta você tá falando? - ele perguntou num tom tão confuso, que Blair viu que ele realmente não sabia da carta.

– Você... Não recebeu a carta? - ela perguntou se aproximando dele.

– Nenhuma carta sua. - ele afirmou - Eu tinha acabado de ir pra Europa... E a maioria das cartas de desconhecidas são jogadas foras antes mesmo de serem abertas, pelas empregadas. Eu sei que não é algo muito agradável, mas são ordens de meu pai.

– Não importa... - Blair se recuperou do choque - Fazem oito anos, Amanda tem sete. Ela não pode ter sua vida jogada de cabeça pra baixo.

– Você não nota que ela que me procurou? - perguntou Chuck.

– Ela tem a mim, e isso basta, ela não precisa de um pai. A família dela somos eu, mamãe, papai, Serena, Nate e até mesmo o Dan e a Jenny. São essas as pessoas que se importam com ela, e que sempre estiveram ali. - Blair contou - Você só a deixaria confusa, um pai a essa altura... Não faz mais diferença.

– Ela quer ter um pai, e se eu for o pai dela, ela vai ter esse pai. Eu sou um homem Blair, não fujo as minhas responsabilidades.

– Ela não quer só um pai Chuck, ela quer uma família, quer que eu me case. É isso que ela quer. - respondeu.

– Pelo pouco que conheço dela, acho que você está subestimando sua filha. - ele respondeu.

Os dois se viraram para a porta e viram Amanda a abrir, ela estava com um sorriso nos lábios. E eles podiam ver a felicidade nos olhos da menina, ela realmente tinha conseguido o que tanto queria.

– Papai, mamãe... - Ela falou com um sorriso no rosto e foi correndo abraçar os dois.

A discussão tinha que ser deixada pra mais tarde.


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Notas finais do capítulo

beeeijos ♥



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