The Killer. escrita por Rach


Capítulo 6
VI – cobras.


Notas iniciais do capítulo

estou muito animada com os comentários que recebi *----* obrigada!
So, enjoy

#CoryLivesInMe



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Rachel corria por um corredor em chamas, algumas paredes haviam caído e em pouco tempo o fogo tomaria conta de todo o local, correndo desesperada, Rachel não conseguia identificar o corredor e aonde este a levaria, mas seguido por ele escapando das chamas, chegou a uma porta, e então ouviu tiros.

Rachel acordou assustada, na verdade ela nem sabia como havia conseguido dormir ali. Olhou em volta, se certificando se não tinha tudo passado de um sonho, constatou, contra a própria vontade, que não, sentou-se na cama, olhando diretamente para uma das câmeras.

– Esta se divertindo me vendo dormir.

Disse sem esperar resposta, estava irritada por esta ali de verdade, mas uma voz viril a respondeu.

– Muito, sabia que você dormindo chega a ser quase tão divertida quanto acordada?

Rachel pulou da cama, olhou em volta, procurando o Killer, mas nada viu.

– Ah eu acho que esqueci de te contar, posso falar com você também, e te ouvir, microfones e caixas de som, que se você não notou, estão perto da janela, no chão.

E estavam mesmo, Rachel constatou, ficavam escondidos pelo guarda roupa por isso não viu antes. Irritada, sentou-se na escrivaninha, e olhou os livros que estavam em cima dela. Shakespeare, ela exclamou, ele tinha uma incrível coleção de Shakespeare.

– Achei seu hotel.

Disse assim que entrou no quarto e viu Rachel analisando sua coleção.

– Shakespeare?
– Ele é a única pessoa que eu sou fã, fora a mim mesmo, lógico.
– Super modesto.

Disse com ironia e ele sorriu.

– Não foi difícil achar seu hotel, e desfazer a sua reserva, alias só foi eu falar meu nome.

Rachel não perguntou nada, e logo sua mala era jogada por um segurança na sua cama.

– Arrume suas coisas, não vai sair daqui tão cedo.

Ele ia se dirigindo a saída quando Rachel falou.

– Se eu fosse você, não acreditava nisso, eu darei um jeito de sair daqui.

Killer ouviu, mas não demonstrou, decidiu que estava na hora de fazer uma brincadeira legal com a Rachel, afinal, havia encomendado uma breve investigação sobre a Rachel e tinha uns dados interessantes.

Rachel estava sentada, lendo um dos livros da coleção do Killer, e pensando em como sair dali, já havia pensando na janela umas vinte vezes, estava sentada na cama, e então ouviu um som, quase um chocalho, olhou em volta e nada viu, e então abaixou os olhos. Rachel pulou na cama, horrorizada, enquanto incontáveis cobras avançavam na sua direção, na direção da cama. Tinha pavor de cobra, quase morrera uma vez por causa de uma que se enroscou em seu pescoço, gritou, sentindo as pernas fraquejarem. Killer sorriu, do outro lado, na sua sala enquanto assistia a cena de diversos ângulos, era uma cena engraçada, Rachel aterrorizada, gritando, curiosamente ele achou pouco, talvez devesse apimentar mais as coisas, pensou enquanto pegava o microfone.

– Sabe quantas cobras tem ai? Exatamente 500 cobras, algumas estão debaixo da sua cama.

Rachel reprimiu um grito.

– Todas são de uma espécie altamente venenosa, cujo veneno mata em menos de uma hora.

Rachel gemeu, enquanto se encolhia mais.

– E essa espécie tem um habito bem comum entre as cobras, pelo menos, elas usam o corpo para imobilizar sua vitima, se enroscando nela.

Rachel viu uma das cobras tentar subir na cama, sentiu que perdia os sentidos aos poucos, então tudo ficou escuro. Quando abriu os olhos, estava na sala do Killer, reconheceu, tentou se movimentar, mas não conseguiu e então se deu conta que estava sentada em uma cadeira, com pernas e braços amarrados, tinha todos os movimentos limitados.

– Você em um quarto cheio de cobras foi interessante, devo acrescentar que eu gostei.

Rachel suava frio, o fitou, com ódio.

– Posso saber por que estou amarrada?
– Claro – ele sorriu - depois daquela as tentativa frustrada de me matar ontem, quando chegou, achou que eu fosse deixar você tão solta enquanto esta próxima de mim? Esta certo que eu, sem a menor sobra de duvidas, me defenderia de qualquer tentativa fraca sua de me matar, mas eu não quero me cansar com tão pouca coisa.

Rachel ficou furiosa e tentou, em vão, soltar os nós que a prendiam a cadeira, a corda estava tão apertada que a movimentação brusca fazia com que a corda machucasse seu braço, Killer riu.

– Morra tentando, e não vai conseguir se soltar.
– Eu odeio você.
– Não posso dizer o mesmo, não gosto de você, mas te desejo.

Rachel ficou enjoada.

– Se tocar em mim...
– O que? Vai atirar em mim?

Disse em tom de gozação.

– Idiota.
– Não adianta tentar me comprar com elogios, não vai conseguir nada comigo.

Rachel bufou.

– Por que você não me mata?

Ele sorriu.

– Preciso responder?

Ele se aproximou dela, colocando a mão em seu pescoço, fechando-a, Rachel viu que ele era forte, ele a obrigou a fita-lo.

– Não vai sair daqui até que eu me sinta totalmente satisfeito.

Os olhos de Rachel se arregalaram, o duplo sentindo visível na frase.

– Não vou desistir, alias tenho uma coisa para você.

Ele disse, mostrando algo que parecia ser um aquário, coberto com um pano preto.

– O que é isso?
– Surpresa.

Não era essa a resposta que ela queria, por isso insistiu.

– O que é isso?
– Sabe o significado da palavra surpresa?

Rachel engoliu seco, enquanto ele recitava.

– “Ato ou efeito de surpreender. Aquilo que surpreende. Acontecimento imprevisto”

Tinha um tom irônico na frase dele, ele soltou os nós que a prendiam, segurando-a fortemente pelo braço, mesmo que ela quisesse não poderia se livrar dele.

– A porta esta trancada.

Disse como se lesse todos os seus pensamentos.

– Mas se quiser tentar a janela de novo, eu não faria oposição.

Andaram juntos até a mesa, ele pegou a mão dela, delicado.

– Macia.
– Eu não sou um animal em leilão.

Disse irritada, mas o Killer não se importou, aproximando o nariz do pescoço de Rachel.

– Acabou a avaliação?
– Não.

Ele colocou a mão dela dentro do aquário, enquanto sentia o doce perfume de sua pela. Rachel sentiu algo escamoso sob sua mão. E sentiu que parava de respirar, enquanto o Killer empurrava mais a sua mão de encontro a enorme cobra na sua frente, segurou os gritos e as lagrimas.

– Linda não? Ela não estava no seu quarto hoje, coloquei o nome dela de Rachel, em sua homenagem.

Rachel viu a cobra passar entre seus dedos, era fina, e logo depois se enroscar em seu braço. Estava tremendo e não podia controlar isso.

– Não se preocupe, não é venenosa, eu não te mataria assim tão fácil.

Ela olhou para ele, com os olhos arregalados, e os dentes trincados para não gritar.

– O que é isso?
– Uma amiga sua.


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Notas finais do capítulo

Ah, saberemos mais sobre o the killer nos proximos capitulos, um pouco mais sobre ele e sua história de vida. Então fiquem atentas, hoje tem mais um!

#CoryLivesInMe