The Killer. escrita por Rach


Capítulo 5
V – presa.


Notas iniciais do capítulo

aqui está o segundo capitulo de hoje, espero que estejam gostando ;)

#CoryLivesInMe



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– O que quer dizer?
– Que não vai sair daqui, nem que queira muito.

Ela respirou fundo.

– Se pensa que vou ficar aqui está muito enganado, prefiro morrer a ficar aqui contigo sabe? Você é louco.
– Eu sou louco? E você que veio atrás de um assassino profissional para tentar matá-lo, isso é ser o que?
– Vingativa, eu não quero ficar aqui.
– Querer não é poder.

Ele estava sorrindo, ele estava se divertindo com o desespero dela, que fitou a janela, chegou mais perto, era alto, mas se ela fosse pelo parapeito talvez conseguisse entrar em outra sala e sair, correu para a janela.

– Tem certeza que você vai tentar isso?

Rachel não respondeu, só subiu na janela, sentando nela e colocando as pernas para fora. Killer ainda sorria, na verdade parecia que ele estava querendo gargalhar. Ela ficou em pé no parapeito, e olhou para baixo, sentiu falta de ar e tentou se segurar mais a janela, lá dentro Killer foi até o telefone falando com alguém, depois foi para a janela e sentou lá, só para ter uma melhor visão da sua mulher-aranha. Rachel estava tremendo, e tentava não olhar para baixo, o que era quase impossível, sentiu o olhar do Killer sobre si, olhou para o lado e viu a outra janela, sorriu vitoriosa, estava quase chorando coisa que raramente fazia, e o Killer sorria. Ela pulou para dentro da outra sala, suspirando aliviada, até que olhou para frente e viu três homens fortemente armados fitando-a. O Killer ouviu os gritos vindos do corredor e gargalhou quando seus seguranças entraram trazendo Rachel pelos braços.

– ME SOLTEM.
– Soltem ela, e podem ir.

Os seguranças assentiram e saíram. O Killer começou a bater palmas.

– Parabéns, adorei a performance na janela, foi incrível, quer repetir?
– Eu odeio você.

Disse nervosa, suada e muito irritada. Ele sorriu, gostava dela assim.

– Sabe, meu amor, é muito bom ouvir isso saindo dos seus belos lábios, afinal o ódio, a raiva são ótimo estímulos sexuais.

Rachel quase bateu nele, só que ele foi mais rápido, segurando seu pulso e puxando-a para perto.

– Querida, que violência, não que eu não goste, na verdade, amo.

Ele sorriu sedutor, obrigando-a a colar o corpo no dele.

– Você me da nojo.

Ele aproximou os nariz do pescoço dela.

– Continue.

Ela estava muito irritada, e tentou em vão, sair dos braços dele.

– Seu idiota, assassino, se você pensa que vou continuar presa aqui esta muito, mais muito enganado...

Ele depositou um suave beijo no seu pescoço, e depois o cheirou.

– Gosto desse perfume.
– Você esta me ouvindo?
– Sim, alias amando suas palavras, olha o efeito que elas tem sobre mim.

A apertou mais forte e Dulce arregalou os olhos.

– Seu tarado, maníaco.
– Gostei desse, principalmente maníaco.

Rachel bufou, ele se afastou dela, e sorriu.

– Quer conhecer seu quarto?
– Tem quarto aqui?

Ele sorriu e a puxou pelo braço.

– Claro.

Ele a arrastou por um corredor, ela conseguia ver as câmeras, então seria vigiada todo o tempo? Como fugiria? Ele abriu uma porta, e a empurrou dentro de um quarto simples, uma cama de solteiro, parecia confortável, sem nada eletrônico, uma escrivaninha, com alguns livros em cima, e do lado um pequeno guarda-roupa. E uma janela, pequena, porem Rachel passava por ela, não ficava muito alta, na verdade, se quisesse fugir poderia, mas o Killer deve ter adivinhado seus pensamentos por que falou:

– Nem pense em fugir pela janela, aqui não tem parapeito e é muito alto, como já viu, ou acha que colocaria uma janela assim tão fácil? Claro que se quisesse se suicidar, à-vontade, poderei ver tudo.

E apontou para uma das quatro câmeras do quarto, cada uma localizada em um ponto do teto.

– E te asseguro que tem mais.
– Isso é um quarto de tortura?

Killer lhe sorriu.

– Como adivinhaste? Bom, usarei a tortura quando estiver com vontade de me divertir, fora isso, esse é só um quarto comum onde prendo as pessoas que não me obedecem.

Rachel andou pelo quarto, pouco tranqüila, olhou em volta e sentiu-se vigiada.

– Em que hotel esta hospedada?
– Por quê?
– Quero mandar que lhe fechem a reserva e peguem suas coisas.

Rachel respirou fundo controlando a raiva.

– Não vou lhe dizer.
– Ok, descobrirei sozinho, não vai ser difícil, tchau.

E saiu, trancando a porta em seguida, deixando Rachel completamente sem saída.


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Notas finais do capítulo

Fiquem atentos que hoje ainda tem mais!

#CoryLivesInMe



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