The Killer. escrita por Rach


Capítulo 16
XVI – curiosidade


Notas iniciais do capítulo

Bom, este é o ultimo de hoje, enjoy :)

#CoryLivesInMe



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Rachel acordou sentindo o peso do braço de Finn na sua cintura, os raios de sol iluminavam seu cativeiro e também seu sequestrador. Por incrível que parecesse, ela amava aquela sensação, o coração acelerado, o perfume suave da pele dele, sua respiração lenta, uniforme e quente no seu pescoço, em uma caricia inocente e ao mesmo tempo sensual, sentia-se sem ar perto dele, simplesmente era como se todas as outras situações sumissem. Isso não era bom, pensou consternada, afinal era um assassino em serie, tinha uma empresa de assassinatos, e essa empresa havia matado sua família. Mas não foi por que o Killer pediu, uma voz insistiu em sua cabeça, aquilo com frequência acontecia e ela se pegava lutando contra ela mesma, contra esse desejo incontrolável de se perder nos braços dele, de amá-lo e ser correspondida, sabia que seria.

Como será que ele chegou nessa vida? Ela se perguntou, afinal, ele não poderia ter começado assim, do nada, sabia que ele não havia sido o primeiro Killer, mas fora isso, nada mais sabia. Raramente ela pensava na história dele, na verdade, estava quase sempre mais preocupada em lutar com ela mesma e contra os animais que ele sentia prazer em jogar, literalmente, em cima dela. Mas como isso havia acontecido? Se perguntou novamente, como Finn Christopher Hudson havia se tornado o tão temível The Killer? Como ele assumira essa identidade e se tornada frio com ela? Ou será que ele já tinha essa frieza antes? Será que o Killer simplesmente serviu para fazê-lo mostrar esse lado, talvez nem conhecido por ele mesmo?

Não, ela refletiu, virando-se para fita-lo enquanto dormia, claro que ele era frio, mas nele também havia uma imensa ternura, ele mostrara isso a noite, velando seus sonhos. Mas então por que? Por que um homem carinhoso, terno e gentil se tornou frio e sádico? Por que ele decidira virar o Killer? Ela sabia que havia uma história ai, uma história que ela estava disposta a arrancar dele, todos esses porquês iriam ser respondidos, afinal, sua tamanha curiosidade a impediria de desistir. Será que ela estava certa? Ou o tal homem gentil que imaginara não existia? Será... Ela interrompeu seus pensamentos quando sentiu uma leve e ousada caricia nas suas costas, piscou e então viu que ele já havia aberto os olhos, e seus dedos acariciavam suavemente suas costas, traçando uma linha de seus ombros até seus quadris e depois dos seus quadris até seus ombros, assim, subindo e descendo, mexendo com o controle de Rachel, fazendo-a desejá-lo mais do que o que já desejava, e, na verdade, não pensava que isso pudesse ser possível.

– Bom dia, Liebe.

– Bom dia.

Ele lhe deu um suave, porém intenso beijo nos lábios.

– Em que pensava?

– Em ti.

– Em mim?

– Sim.

– E posso sabe por que pensavas em mim?

– Sim, mas não agora.

– Por que não agora?

– Pois agora a única coisa que desejo são os seus lábios contra os meus, impedindo que a minha sanidade me mande sair daqui.

O Killer colocou a mão na nuca de Rachel, puxando-a para um profundo e ardente beijo, Rachel logo abriu os lábios dando passagem para a língua ávida dele, que explorou a boca dela. Rachel acaricia-o nas costas, enquanto a mão livre dele a puxava pela cintura, colando ainda mais os corpos. Rachel sentia o corpo tremer diante do contato, sentia o coração dele batendo acelerado, sentia o seu quase saindo pela boca. O puxou para mais perto, ele virou-se por cima dela na cama, emburrando-a contra o colchão por causa do peso do seu corpo, entrelaçando as pernas com as dela, juntou ainda mais os corpos. Quando o beijo acabou, Killer separou-se dela com suaves beijos na boca, e por todo o rosto, estavam ofegantes.

– Era isso o que queria?

Ele perguntou tão ofegante que teve que lutar para as palavras saírem.

– Sim, exatamente isso.

Disse enquanto seus dedos se afundavam nos cabelos macios dele, ia puxá-lo novamente, mas ele se manteve firme.

– Em que pensava de mim?

– Tenho que dizer?

– Sim. Diga.

Estava serio, e aquilo era uma ordem, ela percebeu. Respirou fundo e o olhou nos olhos.

– Pensava em como você começou com tudo isso, digo, quando virou um The Killer e por que você o fez.

Ele suspirou, e rolou para o lado, saindo de cima dela. Sentou na cama e a fitou.

– Por que quer saber isso?

– Por que fiquei curiosa sobre você, afinal temos essa relação estranha, louca e completamente insana, e eu não sei nada sobre você, mas você sabe tudo sobre mim, viu como é injusto?

– Estranha, louca e completamente insana?

– Do que mais você chamaria isso?

– Não sei, eu gostei dos adjetivos.

Ele sorriu de uma forma sedutora, que por alguns segundos ela esqueceu do que estavam falando, mas percebendo o truque, logo concentrou-se novamente.

– Não adianta eu não vou esquecer, eu quero saber mais sobre você, eu não vou sair daqui viva mesmo, então por que liga?

Ele parou um pouco, como se analisasse a proposta, e então sem dizer nada, levantou-se e saiu do quarto. Rachel bufou completamente frustrada, devia ter imaginado que aquela parede de concreto ambulante não iria lhe contar nada, com raiva, fechou os punhos e bateu-os na cama, ao lado do seu corpo e então ouviu a porta se reabrir e o Killer, tão lindo quanto estava quando saiu, entrou e sentou-se na cama novamente.

– O que?

Perguntou irritada.

– Fui desligar as câmeras e os microfones.

– Por quê?

– Por que não quero que ninguém fora você escute sobre a história do Killer.


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Notas finais do capítulo

e isso é tudo pessoal!
Nos vemos semana que vem ;)

#CoryLivesInMe



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