The Killer. escrita por Rach


Capítulo 15
XV – vele meu sono, proteja meus sonhos


Notas iniciais do capítulo

mais um ;)

#CoryLivesInMe



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Rachel sentiu uma dor aguda no braço direito, abriu os olhos lentamente, e viu o teto branco de seu cativeiro, sentiu novamente a dor, virou o mais rápido que pode e viu Finn passar algo na ferida de seu braço, quis tirá-lo dali, mas lhe faltavam forças. Ele percebeu que ela já acordara, e lhe deu um suave beijo no rosto.

– Que bom é ver seus olhos abrirem.

Rachel pensou em responder, mas então sentiu algo cobrindo sua ferida.

– Essa é a última, você dormia enquanto eu cuidava das outras.

Rachel sentiu-se aliava, não queria mais dor naquele dia. Ele tocou seus cabelos e suspirou.

– Você estava tendo um pesadelo?

Ela fez um esforço e o fitou.

– Por que?

– Estava um pouco agitada, e tinha horas que falava algumas coisas, “me solta”, “não toque nele”.

Rachel tentou se lembrar do seu sonho, mas não conseguiu, o que era estranho, pois sempre conseguia lembrar dos sonhos.

– Não lembro.

– Claro.

Ele sentou na cama, pegando Rachel delicadamente, como se ela fosse quebrável e na verdade ela estava realmente quebrável, e colocou no seu colo.

– Eu pensei que você fosse ser mais rápida no labirinto.

Rachel bufou.

– Mas, me decepcionou, mas devo dizer que, me divertir bastante também.

– Então por que me tirou de lá mesmo?

Perguntou magoada.

– Por que não quero que você morra.

– Claro, você precisa de alguém para torturar.

– Não, isso é o mínimo.

– Então por que você não quer que eu morra?

Ela sentia o coração disparar e era como se o labirinto nunca tivesse existido.

– É uma coisa tão simples, que me admira você não saber.

– Está me chamando de burra?

– Não. – ele fez uma pausa- De cega.

Rachel bufou e ele riu.

– Não ria da minha frustração, já me basta você rindo da minha dor, literalmente.

Ele parou de rir e sorriu.

– O que posso fazer se você é engraçada?

– Você tem muita sorte que eu estou completamente machucada e sem forças se não eu ia te mostrar o engraçada e acredite você não ia gostar.

Ele riu.

– Duvido, tudo que vem de ti me agrada, Chéri.

– Seus elogios não vão diminuir minha raiva.

– E meus beijos vão?

Rachel gelou e tremeu, sentiu os lábios quentes em seu pescoço e quase gritou quando sentiu os mesmos lábios na pele macia da orelha.

– Você parece bem feliz.

Rachel se xingou.

– Estou com sono.

– Mesmo?

Ela se afastou, parecia decepcionado, Rachel gostou disso.

– Sim, estou com muito sono.

Ele somente assentiu, a colocando delicadamente na cama, a cobriu e lhe deu um suave beijo na testa, e então saiu do quarto, Rachel se virou, fechando os olhos e dormiu. Rachel corria, as paredes brancas passavam cada vez mais rápido, tudo estava muito quente, fogo, tinha que sair dali, mas antes tinha que tirá-lo dali, o cheiro da fumaça, já nem lhe afetava mais, aumentou a velocidade. Entrou em uma sala conhecida, passando depois para a outra sala, que estava, ainda, intacta, o som dos jatos de água que os bombeiros usavam para tentar apagar o fogo, e ele ali, no chão, em meio a fumaça, ajoelhado, o fogo se alastrava, então invadiu a sala, ela correu e caiu de joelhos em sua frente, o fogo queimava...

Rachel acordou e sentou-se tão rápido que seu corpo gritou em protesto, e Rachel também gritou devido a dor aguda que sentiu ao fazer um movimento tão brusco, o sonho ainda em sua mente, o fogo, sentia-se perdida, tinha gostado e odiado o sonho, cada vez menos sabia o que queria. Ouviu a porta se abrindo, e se voltou para o lado, a tempo de ver o Killer fechando a porta e sentou-se na ponta da cama.

– O que faz aqui?

– Vi que não estava tendo um bom sono, se mexia muito na cama, estava correndo de quem?

Rachel engoliu seco.

– Ninguém.

– De mim?

– Já disse, ninguém.

– Ok, você não quer falar.

– Demorou de perceber.

Ele tocou seu rosto, afastando uma mecha vermelha que caía em frente aos seus olhos, colocou-a atrás de sua olha e sorriu, acariciando o rosto de Rachel.

– Sua pele é macia.

Rachel fechou os olhos, deliciada pelo toque suave das mãos quentes do Killer em seu rosto.

– Com o que sonhou, Liebe?

– Com fogo.

– Fogo?

– Incêndio.

– Você morria?

– Não, você morria.

Falou sem pensar e depois mordeu a língua.

– Isso era bom, devo supor.

– Na verdade não era não.

Ele sorriu, chegou mais perto e a abraçou, colando seus corpos.

– Posso ficar aqui?

– Aqui?

– Sim, ficarei aqui para que não tenha mais pesadelos com a minha morte. Velarei seu sono, protegerei sua cabeça dos mais terríveis sonhos e verás que cumpro minha palavra, pois os únicos sonhos que passaram em sua cabeça, enquanto eu estiver aqui, são aqueles nos quais te faço amor até que fique inconsciente do próprio nome.

Dizendo isso, deito-a na cama, deitando-se ao seu lado, puxou a coberta por cima de seus corpos, e depois abraçou Rachel, prendendo-a em seus braços. Rachel relaxou, colocou a cabeça apoiada em seu peito e ali dormiu, e não sonhou com nada mais que flores, amores e prazeres.


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Notas finais do capítulo

next!



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