Juntos Pelo Acaso - 2º Temporada escrita por Thais


Capítulo 8
Capítulo 8 - Casamento e 1, 2 e 3?


Notas iniciais do capítulo

Oi amores do meu coração, como vão?

O capítulo ta fofinho mesmo e infelizmente, esse é o penúltimo.. Espero que gostem! Boa leitura >> http://fanfiction.com.br/historia/495608/Querida_Prima/



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Casamento e 1, 2 e 3?

Seis Meses Depois...

POV Cato

O tempo passa rápido demais e, de fato, jamais poderei negar essa afirmação.

Fazia dois meses que Delly tinha sido deportada para Londres depois de uma briga desastrosa com uma senhora que tinha os seios grandes. Sim. Delly fez um escândalo porque os seios da pobre velha atrapalhavam a sua visão.

E, depois disso, posso até dizer que minha vida está mais calma.

Clove não engordou muito, o que foi um milagre da ciência. Já sua barriga parecia que explodiria a qualquer momento.

O canal de televisão em que eu trabalhava demitiu meu chefe e eu agora mandava em tudo lá. Bem, meus pensamentos sobre ele ser pego com uma travesti deram razoavelmente certo.

Clove ajeitou a tiara de pérolas na cabeça de Prim pela décima vez. A loirinha batia os pés, nervosa. – Eu.Odeio.Rosa. – ela falou pausadamente, girando o dedo na frente de Clove.

– Primrose Berenson Messer. – sim. Nós mudamos o sobrenome dela. – Agradeça por minha barriga estar grande o suficiente para eu não dar uns tapas no seu traseiro.

– Mas mamãe Clovelita! Eu odeio essa cor. É para menininhas e eu não sou uma!

– Você só tem três anos minha querida – me abaixei, a pegando no colo. – Só vamos usar o vestido hoje, está bem?

– Então... Você também vai usar um vestido cor de rosa?

– Claro que não! – a coloquei na cadeirinha. Clove se sentou ao meu lado, contendo a risada. Rolei os olhos. – O que foi agora?

– Nada, não. Mas se você quiser um vestido, Glimmer tem uma tia gorda, então...

Franzi os olhos e deixei um beijo no pescoço de Clove, antes de sussurrar em seu ouvido. – Estarei vestido do jeito que quiser na sua cama, querida.

– Como assim na cama papai? Eu também quero saber!

Sorri pelo retrovisor e acelerei o carro. Clove resolveu engatar uma conversa de como as crianças nasce com nossa filha. Era impossível não rir das expressões que Prim fazia a cada fim de frase de Clove.

Estacionei o carro e senti a caixinha com as alianças dentro do bolso do palito se mexer.

Pediria Clove em casamento hoje. E torcia para ela não parir nosso filho ou filha no meio do casamento. Só fizemos uma ultrassom e optamos por não saber o sexo do bebê.

– Cato, eu e Prim vamos lá pra cima, okay?

– Okay minhas princesas. – deixei o beijo na boca de uma e um na testa de outra.

A grama fofa abaixo de mim e as árvores davam um ar de tranqüilidade no maior centro de eventos de Atlanta. Não entendia a grande razão de Glimmer e Marvel alugar um lugar, que digamos, cabe metade da cidade. Se não fosse pelo moreno, Glimmer chamaria sem via de duvidas a metade da cidade para seu casamento.

Passei por entre as mesas e pessoas até achar o altar. De longe podia ver a cara apavorada de Marvel. Caminhei até ele.

– Hey cara, tudo bem? – ajeitei a gravata de Marvel.

– To me cagando de nervoso. Não ta nada bem.

– Eu já disse para você relaxar Marvs, o mínimo que ela pode fazer é dizer não. – Brutus falou, se posicionando ao lado de Marvel.

– Acha mesmo que ela vai falar ‘não’ depois de alugar esse troço todo? – falei, ficando a esquerda de Marvel. – Ela jamais faria isso.

– Que seja. Fica tranqüilo, Marvel. – Finnick se ajeitou ao lado de Brutus, dando um tapinha em seu ombro.

– Vai dar tudo certo! Vai dar tudo certo, amém! – Marvel jogou as mãos pra cima. Ele me olhou serio. – E você, Cato? Já pediu a baixinha em casamento?

– Vou pedir depois da cerimônia – disse confiante, olhando para o nada. Todos me encararam rindo. – Qual é o problema comigo? Pode me falando.

– Você ta todo cagado do medo também. Mas se quiser saber... – Brutus parou de falar assim que Enobaria entrou. Todos já estavam de pé e a música chata de casamento começou a tocar. – Jesus Cristo, aquela é minha mulher?

– Ela vai dizer sim. Relaxe. – murmurei para Marvel.

Uma por uma foram entrando. Primeiro Enobaria, com um decote levemente escandaloso. Annie... Eu já havia ficado com ela, não era a toa que ela piscou para mim. Arregalei os olhos e prestai atenção em Clove vindo em minha direção. Linda, como sempre.

Prim veio logo em seguida com Glimmer em sua encosta. Ambas sorriam amigavelmente para todos

– Vamos logo começar com isso e bem, eu não tenho muita paciência para essa coisa de casamento – o padre falou apontando para Marvel. – Marvel Handley, você aceita Glimmer Rau... Rou... Minha filha o que é isso?

– Rousseau, meu bem. É africano.

– Mas você é branca! – Prim gritou dos bancos. Clove lançou-a um olhar mortal.

– É francês, senhor padre. E sim, eu aceito Glimmer Rousseau como minha legitima esposa. – Marvel disse, colocando a aliança no dedo de Glimmer.

– E você, Glimmer Rousseau. Aceita Marvel Handley como seu legi...

– É claro que sim, fofinho!

– Ah, vamos logo então! Se beijem!

E não foi preciso mais que dois segundo para os dois engatarem um beijo escandalosamente apaixonado. Toquei outra vez a caixinha e suspirei olhando para Clove.

– Hey! – Clove gritou, se segurando na mesinha do padre. – Merda. A bolsa, Cato. A bolsa estourou!

– Puta que pariu! Vai nascer, cara! – a peguei nos braços e sai correndo. Brutus e Finnick me seguiram.

Uma ambulância estava estacionada na esquerda da entrada do centro de eventos. Deixei Clove com os paramédicos e fui de carro.

Nunca em toda minha vida minhas mãos suaram tanto e nem meu coração palpitou ao ponto de quase saltar do meu peito.

Sentei na almofada confortável do hospital, afundando meu rosto entre as mãos.

– Você é Cato Messer? – a voz fina da pequena enfermeira me fez despertar. Maneie a cabeça. – Você já pode vê-la.

Num impulso, pulei da cadeira e a segui a passos apreensivos e desesperados. Prim, Brutus, Finnick e Enobaria estavam no meu encalço.

Os segundos pareciam se alastrar e à hora insistia em não querer passar. Meu coração começou a bater mais forte outra vez. Estava prestes a vomitar o café da manha.

– É menino ou menina? – soltei.

– Você vai saber logo, logo. Quero que mantenha a calma, senhor. – ela disse calmamente, fazendo todos do elevador bufar.

Assim que paramos do 12º andar e ela anunciou o número do quarto, sai na frente de todos e abri a porta.

Meu coração parou e subitamente o sorriso que saiu da minha boca foi capaz de ser visto por toda Atlanta. A cena que estava a minha frente era a mais linda que poderia cogitar.

Três criaturinhas minúsculas loirinhas dos olhos verdes.

Caminhei até Clove e lhe beijei os lábios. – Dois meninos e uma menina. Foi sofrido, mas Marvel conseguiu filmar tudo pela janela. – Clove disse.

– São lindos!

– Mamãe! – a loirinha gritou, colocando a mão na cabeça. – São meus irmãozinhos?

– Sim, meu amor. Cato, a pegue no colo, por favor. – assenti, pegando a pequena menina em meus braços.

Todos já estavam no quarto ouvindo Clove contar como havia sido às duas horas mais sofridas de sua vida e como estava cansada. Decidimos juntos qual seriam os nomes das crianças. Joshua, Katie e Alex. Prim alegou que o último nome era de um menininho da escola que ela achava lindo.

Segurei meus três filhos por final e sorri abertamente.

O dia não podia ter sido mais perfeito.


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