Juntos Pelo Acaso - 2º Temporada escrita por Thais


Capítulo 9
Capítulo 9 - O dia


Notas iniciais do capítulo

Perdãaaaaaaaooo pela demora!

Esse é o último. Próximo é o epilogo :(



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O dia

Confesso que quando decidimos que iríamos esperar um ano para casarmos, fiquei perplexo. Eu tenho paciência para inúmeras coisas, mas para isso, não.

A decisão foi mais de Clove do que minha – como se isso fosse alguma novidade.

“Vamos esperar só mais dois messes, querido.” Clove disse.

“Cato, acho mais sensato esperarmos um ano, não é?”

E, bom, nós pacientemente esperamos os miseráveis 365 dias do ano passar.

O sol da Califórnia raiava forte em meu rosto mesmo ainda não passando das nove da manha. Eu faria de tudo para ver Clove feliz e isso incluía um casamento em Los Angeles.

Quando minha mãe e a de Clove souberam do famoso casamento quase desmaiaram. Ainda conseguia ver as duas gritando histéricas. Não era a toa que o ódio que Clove eu costumávamos ter era conhecido por toda família.

Sorri olhando para meus próprios pés ao me lembrar daquele encontro tramado por Katniss. Eu cheguei uma hora atrasado naquele dia. Clove como sempre estava estressada. Linda e estressada.

Mordi meus lábios quando outras memórias voltaram a tona.

eu nunca vou ter filhos! – Clove gritou, depois de me mostrar o dedo. Ela era meio neurótica e bipolar. Confusa demais.

– Por quê? Qual é o problema?

– Festas, filhos de outras pessoas, responsabilidades, cocô e vomito. – ela disse rindo enquanto apontava para mim.

– Ah sim. Eu também não. É isso ai Clove – falei seu nome pela primeira vez em messes. – filhos nunca!

Sim. Nunca teremos filhos. Apenas quatro, quem sabe.

A música nupcial começou a ecoar pelo gigante jardim da festa. Prendi minha respiração enquanto via as meninas entrarem.

– Ela já está vindo, Cato. Tente não enfartar. – Marvel sussurrou. Me praguejei por ter feito o mesmo com ele.

Joshua e Alex entraram com Glimmer e Annie e logo ficaram no meu lado.

E no fundo, com o sorriso mais lindo que um dia eu poderia cogitar. Clove Berenson. O buque de rosas amarelas e seus olhos verdes a deixavam mais perfeita. E sim, isso é possível.

Ajeitei minha postura e segurei suas mãos assim que Clove subiu ao altar, junto a mim.

O padre pigarreou antes de começar. – Meus queridos, finalmente o dia chegou e agora, a paz de Cato acabou. – senti uma ardência no meu ombro esquerdo. Aquele velho batia como um bruta monde. – Enfim, já estava na hora, não?

Clove rolou os olhos para mim enquanto todos riam. Podia ouvir Marvel ronronar como um porco. Dei de ombros. – Ele é louco. – sussurrei.

– Então, sem esse blah, blah todo. O que interessa, de fato, é o agora. Esse é o dia mais importante da vida de vocês. Tudo que disserem são promessas e bem, promessas são feita para serem cumpridas, está bem Cato?

– Está bem. – falei. Ele acenou com a cabeça. Suspirei olhando pra Clove. – Eu decorei isso ontem a noite, então espero que saia direito. Clovelita, meu amor – sorri mais nervoso no que nunca. – Eu te odiava. Nossa, e como! Sempre que me encontrava com você nos lugares tudo que sentia era ódio, mesmo te achando linda. Demorei a gostar de você, não posso negar. Você é tão o oposto de mim que isso me irrita às vezes. Mas, você foi a única pessoa em que eu tive a capacidade de amar. – algumas pessoas riam da minha expressão. Eu estava quase desmaiado. – Eu ainda não sei a razão para estar aqui com você hoje só sei que sou grato por tudo que temos juntos e meu Deus, eu to nervoso. – O padre encarou Clove. Ela tirou um papelzinho rosa no sutiã.

– Cato – a voz dela saiu embargada. – Não ache que eu era ‘sua Cato Messer fanática’ porque eu te odiava mais do que tudo. Ainda odeio um pouco. – Clove encarou o papel e franziu a testa. – Mas que merda, Glimmer, eu mandei você escrever isso direito! – ela encarou o padre. – Senhor, me desculpe, sério, eu não sabia.. Ah, chega! Eu pensei que passaria minha vida toda sozinha, bem daquele tipo de pessoa que vive em um apartamento com um gato. Mas as coisas mudaram. Não sei se sinto raiva de Katniss por me fazer sair com você, ou se me sinto grata. – Clove jogou os cabelos pra trás fazendo algumas trancinhas caírem sobre seus ombros. – Além do mais, NUNCA eu iria me sentir completa como me sinto com você. Sem você eu não teria quatro filhos. Eu sei mãe, foi mais do que a senhora pensava. – Clove sorriu amarelo para mãe e me fitou. – Quero que não se esqueça que eu te amo Cato. Te amo hoje e sempre.

Prim e Katy entraram de braços entrelaçados com as alianças em uma pequena almofada dourada.

Coloquei a aliança em seu dedo. Minha mão tremia tanto que quase a derrubei. Clove repetiu o ato.

Suspirei pesado assim que senti seus lábios colados aos meus. - Eu te amo.

– Eu te amo. - Clove disse.


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