Love Story escrita por AnnieJoseph


Capítulo 21
Alcoolizada !


Notas iniciais do capítulo

Fiz correndo - não por pressa, por fome de escrever mesmo '-' - e meus dedos chegaram a doer. E estão doendo '-' Por isso posso ter errado uma coisa completamente idiota, não liguem se achar um erro besta !

Lembrando que, ficou meio irozinado oque a Annie diz por que, ela está bebada, então eu passo no texto coisas meias malucas pra ficar legal. Boa leitura !



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– Por que ela tem que desmaiar na hora boa ? – Uma voz parecida com a de Becky disse.

Eu suspirei. Podia escutaro barulho da água da cachoeira.

– Não é a primeira vez que isso acontece – Eu disse com uma voz sonolenta, estava de olhos fechados. – Sempre na parte boa...

Becky soltou uma gargalhada.

– Pronto, agora a bichinha vai se soltar. O que um Wisky não faz ! – Becky soltou a piada.

– Ela bebeu wisky ? – A voz de Mike parecia preocupada e repreendedora.

Gelei, abrindo rapidamente os olhos. Aí sim, pude saber onde e com quem estava. Por mais que soubesse que pelo menos umas 4 mãos me seguravam, eu não fazia idéia do que estavam fazendo comigo.
Michael estava sentado de lado, e eu estava ao seu lado no tal banquinho forrado de pano e plástico. Meu corpo estava de lado, de um modo que eu pudesse me escorar nele e se sentar no banco. A Becky estava em pé enquanto Janet estava ajoelhada á minha frente.

– Só um pouquinho – Fiz o gesto com o dedo indicador e o polegar, mostrando " a quantidade " de bebida.

Michael suspirou, me segurando mais forte pela sintura. Eu estava escorregando do banco.

– Eu disse pra ela maneirar. Mas ela não me escutou – Janet ajeitou meu vestido que estava subindo. Michael seguiu a mão de Janet, mas logo olhou nos meus olhos novamente.

– Precisava fazer isso Annie ? – Por mais que a voz de Mike fosse doce, era firme quando queria.

– Eu não bebi muito ! – Levantei minha mão que estava enrroscada em seu abraço de lado na minha sintura, e catuquei seu rosto com a ponta do dedo, como se apontasse pra ele.

– Só uns 5 copos. – Becky ironizou.

– E você também não ajudar, não é Becky ?! – Janet virou a cabeça pra Becky que estava em pé ao seu lado. – Podia parar de dar essas coisas pra ela.

– Peraí, o sentido do desmaio não foi esse. – Becky se defendeu.

Meu coração acelerou. Eu tinha me esquecido de que eu tinha... Oh.

Foi um sonho ?

–  Ei ! Oh... Ow, oh não ! – Eu falei alto, me levantando com uma certa dificuldade, tentando tirar os braços de Michael da minha cintura. Janet quase caiu pro lado quando percebeu que eu estava em cima dela, quase correndo.

– Annie ! – Becky gritou.

Consegui levantar e não atropelar Janet e ao mesmo tempo tirar as mãos de Mike que me rodeavam. Eu sabia que eles viriam atrás de mim mas, eu estava tão invergonhada que mal sabia o que fazer. Simplesmente, eu havia o beijado e tinha esquecido que não foi só um abraço ! Ele deve estar achando que eu sou uma tarada ! Tudo menos desapontar o homem que eu amo !
Caminhei alguns metros - não sei quantos, não consigo nem calcular com esse alcool no sangue - e parei contra a minha vontade bruscamente. Meu salto não me deixava em equilíbrio numa grama e com alcool no sangue. Mais que esperado, os braços de Mike me seguraram pela sintura, por trás. Ele pareceu ter receio de continuar me "segurando" pra não fugir, mas acho que teve medo de eu correr novamente e continou me segurando somente com as mãos. Não estava sentindo seu corpo contra o meu.

Respirei profundamente.

– Eu juro que não foi de propósito ! – Minhas mãos esconderam meu rosto.

– Eu sei Annie, não corra. Você vai se machucar. Promete não correr ? – Ele falou no pé do meu ouvido.

– Pare de me torturar ! – Disse a mais pura verdade. Por mais que provavelmente ele não entendesse o sentido da palavra, eu conseguia expressar isso tão sinceramente, e não ter vergonha, que comecei a admirar a sinceridade que o alcool proporcionava. Quem não morreria com essa voz no pé do ouvido ? Me diga ? Ainda mais com uma voz caliente assim ? E escutada por uma idiota perdidamente apaixonada por ele ?

– Annie, olha pra mim. – Michael não esperou minha resposta e me virou pra ele, me segurando delicadamente pelos cotovelos. – Olhe nos meus olhos. – Eu olhei, meus olhos estavam marejados. – Eu digo que acredito em você. Não foi de propósito. – Sua voz estava firme. Ele tirou uma mão que segurava meu cotovelo e enxugou uma lágrima que rolava tímidamente por meu rosto.

– Ok. – Minha voz estava tremula pelo choro. Meus olhos continuaram a encarar os seus olhos. Como sempre, Michael não parou de me encarar. Ele não tinha vergonha, não mesmo.

Já que ele não tinha, eu também não teria. Se eu tenho alcool nessa droga de sangue que a cada milímetro ama ele, eu poderia ignorar a vergonha e encarar-lo assim como ele faz. Assim como ele acaba comigo. Se ele acha que, eu vou desviar meus olhos ele está enganado. Observei e observei a profundidade de seus olhos sem me mover. Ele parecia não se incomodar com meus olhos, e estava fazendo o mesmo. Suas mãos afrouxaram meus cotovelos. Aliás, só uma mão fez isso. A outra permanecia no meu rosto. Ah ! Oh não ! Sim, ele conseguiu o que queria, tirar a minha atenção e fazer eu ficar com vergonha. Que bosta de wisky é esse ?! Eu quero a minha sem-vergonhisse !
Abaixei o olhar derrotada. Comecei a me largar daqueles olhos que me prendiam, e finalmente Michael tirou seus olhos de mim. Ele me abraçou de lado, me levando pra perto das meninas que estava sentadas no tal banquinho, olhando com os olhos muito arregalados.

– Ué senhorita Annie, não conseguiu me encarar ? – Ele zombou.

– O que ?! Eu não acredito ! Você está fazendo joguinho ?! – Eu falei incabulada, pega totalmente de surpresa enquanto caminhavamos lento demais em direção as meninas.

Ele queria falar sobre isso sem elas por perto.

– Isso é muito legal. Estive reparando que você... Não consegue – Ele sorriu, olhando pra frente, disfarçando.

– Legal pra você seu safado ! Se eu soubesse que a sua mão estava no meu rosto, eu não ficaria surpresa e te encararia até a morte se for preciso. – Apertei meu corpo fixado de lado contra ele, como se isso fosse uma forma de descontar minha raiva.

Ele gargalhou silenciosamente.

– Você não vai conseguir. Sabe, eu sou acostumado a olhar as pessoas desde que me entendo por gente. Não pode ter vergonha... – Ele foi diminuindo a voz enquanto andávamos, pois ja estavamos perto das meninas.

– Pensei que, você não fazia esse tipo de coisas – Eu ri sem vontade – Você me paga, eu vou apostar, você vai ver.

– Não aceito apostas de pessoas alcoolizadas. Ainda mais quando eu sei que elas não vão conseguir.

O sangue me subiu.

– MICHAEL ! – Eu berrei com os dentes trincados. Bati nele com fraqueza, com mão que o rodeava no abraço de lado.

– O casal se entendeu ? – Becky ironizou pela milionésima vez.

– Tsc, tsc, Annie do céu... – Janet sorriu, balançando a cabeça negativamente.

As duas se levantaram do banco.

– Becky, eu quero te bater, juro. E juro que se o Michael não me largasse eu iria te bater – Eu bufei, tentando me concentrar em olhar a cachoeira e ignorar as brincadeirinhas.

– Que ingrata ! Se você quer que eu te largue... – Michael sorriu cativantemente e tirou seu braço de minha cintura.

Eu voltei meu olhar pra eles, e podia jurar que se dependesse da quentura de meus olhos, eu tinha certeza que os mesmos estavam vermelhos em chamas agora.
Se eles estavam de palhaçada, achando que uma menina alcoolizada não pensava direito - pode até ser que não pense, mas eu não sou idiota -, eles mudariam suas opiniões. Sim, o meu humor se modifica muito quando estou alcoolizade e só sei disso agora que experimentei.

– Nem ouse vir atrás de mim ! – gruni.

Se eles queriam brincadeiras, teriam. A droga do meu salto não ajuda, mas eu me virei e comecei a andar - ou marchar, é a mesma coisa agora - em direção a sei lá aonde. Só sei que, quando mais eu andava, quase caindo, mais eles riam da minha "pirraça". Comecei a andar nas margens da cachoeira particular sem olhar pra trás.

Me lembrei de uma coisa que havia jurado. Bater na Becky.
Parei no lugar bufando por não lembrar isso antes. Fechei minhas mãos nos punhos e marchei pra perto deles novamente. Eles pareciam assustados, mas estavam rindo da minha cara. Assim que cheguei perto da Becky, a mesma correu se lembrando de que eu bateria nela.

– BEEEEEEEEEEECKY ! – Eu berrei os dentes trincados ao máximo que podia. Eu acho que quebraria um deles se continuasse fazendo isso.

Todos se afastaram de mim, provavelmente com medo de que eu desconte a minha raiva - merecida - neles. Respirei fundo três vezes de olhos fechados e voltei a andar pra longe deles. Por mais que Mike ficasse uma gostosura correndo - aquilo era demais pra mim enxergar nesse momento -, eu tentei ignorar a visão do paraiso me lembrando da raiva que estava deles. Isso funciona um pouco. Ok, eu posso olhar demasiado pra algum lugar do seu corpo, mas me controlo e tiro o olho.

Eles pararam de correr e ficaram apenas nos sorrisos. Eu agradeci a Deus por estar longe desses pestinhas e não descer a mão neles. Uau, eu to exagerando ? Sim, o alcool me deixa agressiva ! HAHA, novidade. Eu sou uma besta ! Uma besta ! Ou melhor, uma idiota fria e irritada. Não, eu não estou na TPM. Mas ok, eu estou muito nervosa e preciso me acalmar... Ou... Não ! Não ! Isso merece manifestação de raiva, mas eles não merecem a minha raiva - por eles -. Ai Deus, eu estou tão confusa que não estou pensando coisa com coisa !

Triquei os dentes, minhas mãos me faziam lembrar de uma galinha ou quem sabe um pássaro, pois eu balançava elas na altura do corpo, me equilibrando de salto no gramado, e cheio de alcool no sangue. Pelo visto, eles também achavam que eu parecia um passarinho, pois as risadas aumentaram.
Acho melhor tirar esses sapatos...
Antes que pudesse me abaixar pra tirar-los - e notar que minha bolsa não estava comigo - eu me desequilibrei e cai com tudo no chão.
Não está doendo nada, não me machuquei.
Estiquei minhas pernas pra me levantar enquanto escutava Michael chamar meu nome ao longe. Foi ai, que dei um grito aflito e se dava pra ver perfeitamente a dor que eu transmitia através disso.
Sim, eu me machuquei. Legal, ótimo sua besta !

– Annie ! – Michael disse apavorado correndo. Ele estava correndo mais que as duas, e chegou primeiro perto de mim. Se abaixou, me tocando com as mãos, na minha perna.

– AGORA EU JURO DE VERDADE, SE VOCÊ COMEÇAR COM " ANNIE ARE YOU OK " EU VOU TE ARREBENTAR TODINHO ! UMA PESSOA ALCOOLIZADA FAZ ISSO, NÃO DUVIDE ! – Eu berrei por dois motivos. A dor que sentia no meu pulso esquerdo e da perna direita. Melhor dizendo no tornozelo. E segundo, pela raiva que eu estava sentindo. Meus olhos estavam fechados fortemente, eu não queria nem ver o que faria com eles por perto.

– Annie você se machucou ? – Janet disse perto de mim.

Abri meus olhos, olhando pro meu corpo. Nenhum osso fora do lugar, nada rasgado na pele. Mas, dói muito !

– Becky foi chamar uma ambulancia, aguente Annie. Dói muito ? – Michael parecia não saber onde segurar no meu corpo pra me "segurar" sem me comprometer. Sua mão passeava pelo ar, perto de onde ele achava correto e decente segurar, e seus olhos estavam aflitos.

– Oh não, devo ter quebrado umas 3 costelas só. Eu to gemendo aqui por que é bom sentir dor. – Ironizei – Eu sei que eu peguei pesado, e nem devia me desculpar por falar assim com você, nem sei por que é que eu to falando isso ! – Gritei entre gemidos de dor. Minha voz sobia de tom a cada palavra dita.

– Ei Annie, você não pediu desculpas ! – Michael disse dengoso.

– MICHAEL ! – Janet gritou, dando um tapa no peito dele. Agradeci mentalmente á ela por isso.

– Como agente faz pra não trazer atenção a isso na festa e lá fora ? – Janet se questionou, observando algo atrás de mim que eu não sabia o que era.

– Alí – Michael apontou por trás de mim – Tem uma saida que dá na outra rua. A ambulancia pode vir por ali, assim ninguém desconfia.

– To me sentindo um objeto... Quebrado – Esbravejei.

– Acho que não quebrou nada... – Michael disse.

– Pode ter destroncado um osso ou, torcido – Janet completou a desgraça.

–  Como é que vocês falam isso com naturalidade perto da paciente ? Quer que eu comece a berrar por socorro pra testarem meu estado pisicológico ? – Fechei os olhos novamente, tentando não gritar de dor.

– Ela consegue ser sarcástica até com um osso quebrado – Janet retrucou, com um sorriso pequeno.

– Além de naturalidade, é falsidade também ! Agora fiquei confusa, nem mente mais. Ou você acha que eu destronquei ou você acha que eu quebrei. – Suspirei.

– Vamos descobrir isso no médico. – Michael finalmente apoiou minha cabeça em sua coxa direita. Só não agradeci por dengo.

Becky estava se aproximando de nós, com um telefone na mão.

– Becky está vindo. – Mike disse, já que ele só via.

– Lembrando que, eu to aberta a sugestões sobre o que aconteceu comigo. Alguém quer fazer votação ou aposta ? – Ironizei. Não é minha culpa, é o alcool !

– Annie pare com isso sua boba ! – Janet sorriu, se virando pra Becky.

– Gente, nem liguei pro médico ainda. – Ele supirou.

– O que ? – Fizemos coro.

– Não achava o celular de jeito nenhum. E eu não podia parecer uma maluca pra ninguém desconfiar. – Ela dizia enquanto discava o número, ajoelhada perto de mim.

– Já vi que é hoje que saio daqui. – Reclamei.

– Calma Annie. – Michael tirou a franja do meu rosto. Parecia que, ele queria olhar meus olhos com clareza.

– E tem outra. – Becky disse com enquanto colocava o telefone ao ouvido.

– O que ? – Janet disse desanimada.

– Estão sentindo falta nossa... Ah, falta do Michael, melhor dizendo. – Ela riu – Daqui a pouco alguém aparece aqui.

– Oh. – Michael revirou os olhos. Fiz o mesmo.

– Acabou de melhorar tudo. To vendo a luz no fim do túnel gente ! Chega a me cegar aqui. – Falei estranhamente, minha voz estava engraçada.

– Bebada como ela está, vai ser uma maravilha – Becky disse maldosa. – Alô ? – Ela disse em seguida, tinha conseguido ser atendida.

Respirei, sentindo um nó na garganta.

– Isso machuca, sabia ? – Eu disse sentindo os olhos marejarem. Não por muito tempo. As lágrimas escorreram pela posição que estava. – Precisa jogar na cara ?

Michael e Janet respirava me olhando com pena, ou seja lá o que é. Eu não entendo essa expressão. Becky me olhou enquanto pedia uma ambulancia, e pedia pra mim esperar, gesticulando com a mão.

– Ela está brincando querida. – Janet me confortou.

– Não, não está. Eu estou bebada de verdade. Isso é uma vergonha ! – Eu disse entre suspiros de dor, e lágrimas que eram secadas com a ponta dos dedos de Mike. Ele soprou meu rosto, eu estava suando.

– Você pode ter exagerado, mas não está lá bebada assim Annie. – Michael me confortou também.

– Isso tudo é só pra me sentir melhor. Eu sou uma idiota. – Sem me ligar, limpei minha lágrima com a face de minha mão esquerda, me esquecendo que meu pulso estava machucado. Dei um grito apavoroso novamente, trincando os dentes de dor.

– Annie ! – Michael tirou o pulso com cuidado de meu rosto. Contorcia meu corpo com um certo "cuidado" pra não mexer a perna machucada.

– Annie não se mexa que é pior, você pode agravar a situação ! – Janet tentou segurar minha perna. Por mais que doesse demais, eu me controlei e parei de me mexer, e fiquei de olhos fechados, ainda de dentes trincados.

– Ela está sentindo muita dor ! – A voz de Michael estava aflita.

– A ambulancia ja está a caminho – Becky, á partidora de coraçães disse.

– Becky, você pegou pesado com ela ! – Janet a repreendeu.

– Desculpa Annie. – Becky disse a primeira vez mais séria que eu já pude escutar.

Eu não respondi. Apenas gemia de dor, mais baixo que podia. Logo, escutei vozes de outras pessoas. Eram os médicos, que já haviam chegado pelo tal portão de trás que eu não tinha visto.
Senti Michael tirando sua perna-travisseiro de minha cabeça e as mãos dos médicos me tocaram. Abri os olhos. Estava sendo colocada numa maca.

– Pra que isso tudo ? – Eu resmunguei.

– É pra sua segurança querida. – Janet disse docemente ao meu lado, enquanto eles me amarravam naquela táboa.

Começaram a andar comigo. Michael, Becky e Janet ficaram conversando, mas olhando eu partir.

– Vão me deixar sozinha ? – Eu berrei com dificuldade pra olhar pra eles. Tinha uma coisa prendendo meu pescoço. Não me lembo o nome disso.

– Não Annie, já estamos indo. – Michael gritou, pois estava quase na porta.

Pude ver o relance de Michael e Janet correndo quando terminaram de falar com Becky, assim que passei pelo portão. Olhei em volta, vendo se alguém - ou alguma camera - estava vendo essa cena. Ninguém aparentemente.
Me colocaram na ambulancia, Michael e Janet apareceram. Os dois estavam ofegantes.

– Becky ficou, ela vai despistar as mentes curiosas. – Janet disse sorrindo, enquanto ela e Michael se sentavam ao nosso lado, num banco dentro da ambulancia.

– Ué, vocês não vão de carro ? – Perguntei preocupada e surpresa.

– Não diretamente. Vamos entrar com você, até a emergencia. Mandei Becky mandar um carro pro hospital. – Michael se ajeitou ao lado de sua irmã, segurando sua mão.

– Ah. Já se imaginou numa ambulancia assim Mike ? – Eu sorri com dificuldade. A dor permanecia nos dois pontos machucados.

– Não. Só você proporciona essas coisas. – Ele sorriu pra mim corado.

Janet se virou pra ele, sorrindo. Parecia ter gostado do que ele disse.
Ficamos em silencio por alguns segundos.

– Esse comportamento bom não me engana. – Michael disse brincando. Ou será que não ?

– Nem á mim ! Ela não está acostumada á isso. – Janet disse com o mesmo sentido desconfiado e estranho de Mike.

– Acho melhor você dormir em Neverland hoje. – Michael disse com um sorriso travesso – É capaz de quando ela tiver conciente, me culpe por sua mãe dizer que ela parece uma estressada maluca, engessada pela casa. – Ele gargalhou.

Eu suspirei pesadamente.

– Eu estou conciente ! – Eu berrei indignada.

– Não está não – Janet continuou – Não de certa forma. Acho melhor fazer isso mesmo. Durma em Neverland, agente avisa sua mãe.

Fechei os olhos enquanto gemia de nervoso e dor - sei lá, estava tudo misturado nessa droga -. Dormir em Neverland não era uma má ideia, lá era lindo e eu tinha muita vontade conhecer. O problema é, se eu realmente não tiver quebrado nada, e consiga andar, poderia agarrar Michael e acusar o alcool dessa vez. E ai sim, eu ia beijar-lo de verdade.

Sorri maliciosamente, não me reconhecendo.

Até que isso não era uma má idéia.


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Notas finais do capítulo

Deus, acabei com meus dedos fazendo isso agora. Escrevi muito rápido :O To ferrada amanhã na escola ! E to ferrada pra fazer capitulo amanha :D

AMO VOCSSS (LLLLLLLLLLLLLLLLLL'