CdE - O Barbudo, a Princesa e o Amuleto escrita por Flamethrower


Capítulo 5
Capitulo IV - Uma deslumbrante vista




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Star Swirl parecia estar carregando mais coisas em sua mochila. Ele estava com um mapa, flutuando a sua esquerda. Parecia que ele estava traçando um caminho.

— Vamos para leste, e ir ao norte por mar, ou vamos por terra? — Perguntei a ele

Ele não virou para trás. Continuou caminhando por cinco minutos, então ele me respondeu

— Jovem, ir pelo mar não seria uma boa opção. O Norte Marítimo não é território explorado, o esforço não valeria a pena.

Levei um tempo, mas concordei. Realmente, não tínhamos um mapa marítimo, a missão precisaria seguir por terra.

— Onde estamos indo?

— Para o centro da Floresta Alforriada. Princesa Luna disse que conseguiria um meio de transporte para nós até as Cataratas do Neigagra. Depois disso estaremos sozinhos.

Enquanto caminhávamos, usei minha magia para tirar uma maçã da árvore. Fui dando uns beliscos nela até chegarmos ao nosso destino: O Castelo das Irmãs Princesas.

Era realmente incrível. Eu ia lá todo ano, é claro, para a Celebração do Solstício de Verão, mas sempre me encantava quando o via. Ele era separado da floresta por uma ravina, onde continha uma ponte de pedra e madeira larga o suficiente para passar uma carroça média.

O castelo era feito de tijolos de pedra, com colunas de mármore branco. Tinha duas torres principais com detalhes em mármore negro. O portão era colossal de madeira de carvalho, o arco do portão era feito de pedregulhos e pedras, no mesmo nível e altura de suas muralhas.

Atravessamos a ponte, e Princesa Celestia, do alto de uma torre nos viu. Ela fez um aceno para os guardas, que imediatamente abaixaram os portões. Então ela retornou para dentro de sua morada.

O pátio era incrível, um pouco estreito, mas tinha um belo jardim com margaridas, jasmins e rosas. Os guardas, vestidos de armaduras douradas e lanças de metal, abriram os portões internos, e entramos no grande salão do Castelo

Era simplesmente magnífico. Era um salão em forma retangular enorme, e algumas portas antigas de madeira davam um ar rústico para aquela deslumbrante vista. O teto era alto, e tinha candelabros com velas, agora apagadas, feitas aparentemente de ouro puro. Um tapete vermelho se estendia da metade do salão retangular até o final, onde que ao meio havia duas estátuas feitas de mármore.

A estatua da Princesa Celestia ficava na esquerda, onde ela mantinha uma posição de alçar voo, como se estivesse erguendo o Sol. A da direita era da Princesa Luna, feita de mármore negro, ela estava em uma posição defensiva, como se estivesse abaixando a Lua.

No final do salão, havia uma elevação pequena de três metros de altura, com um corrimão para que quem estivesse do lado não caísse. No centro, uma deslumbrante janela em mosaicos, iluminava as janelas restantes das paredes, dando uma vista gloriosa ao Sol que se levantava. Havia escadarias na direita e na esquerda. No lado direito à janela, tinha um trono grande, branco e estofado de vermelho. Acima dele uma cortina amarela feita de um tecido que eu não conhecia se pendurava. Ela tinha desenhos antigos e a Bela Marca da Celestia. O lado direito era igual ao esquerdo, a diferença era que a cortina era azul desviando para o negro, e tinha a Bela Marca da Luna.

Celestia apareceu do lado esquerdo da escada. Star Swirl parou de caminhar, e disse para eu ficar sentado esperando aqui no salão.

Eu obedeci, e vi ele subindo as escadas com Celestia.

Aproximadamente dez minutos depois, Star Swirl me chamou. Usei a magia de teletransporte, para ficar ao lado dele. Ele balançou a cabeça em sinal de desaprovação, depois deu um sorriso.

— Venha, nossa carruagem está pronta

— Carruagem?! — perguntei empolgado.

Ele subiu as escadas do lado esquerdo. Passamos por um corredor com várias obras em quadro, e estatuetas de metal de soldados. No rodapé de cada estatueta havia um nome. Me veio em mente que eram armaduras de soldados mortos em batalha, pois notei que estavam danificadas. Chegamos a uma porta de vitral, ela se abriu como mágica e nos deu de cara ao lado de trás do Castelo. Uma biga de prata com entalhes dourados estava no guio de dois soldados pégasos. Celestia, estava com seu cabelo totalmente rosa. [Acho que era a cor natural dela. Quando sua crina fica piscando aquelas cores, parece tão artificial]

Ela disse para entramos.

— Tenham uma boa jornada — A Princesa do Sol nos desejou.


Assim que entramos na biga, os condutores relincharam e partiram em direção ao céu.


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