CdE - O Barbudo, a Princesa e o Amuleto escrita por Flamethrower


Capítulo 2
Capitulo I - Uma visita Real




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Ser um jovem aprendiz de magia não é fácil. Meu chifre era quente, mas parecia que não fazia nada direito. Agora como Professor, o Barbudo não dava mole. Estávamos treinando feitiços de evasão, quando de repente uma nuvem cinza e branca apareceu acima de mim e me prendeu no chão. Papai: seis; Ruivinho: zero.
Era de tarde, acho que umas cinco da tarde, estávamos no gramado da frente da “Casa”, onde por 12 anos o papai sempre me treinou. Mas nesse dia, eu perguntei algo que nunca tivera perguntado antes.

— Papai, quando vamos sair numa aventura de novo? — perguntei à nuvem cinza-azulada.

Star Swirl me fulminou com os olhos

— Quando você estiver pronto, vamos viajar em uma missão para o sul, encontrar e estudar a terra dos dragões.

— Você cria feitiços pra tudo — disse a ele — não poderia criar um de “aprendizagem rápida” ?

— Só o estudo e o tempo fazem isso. Agora vamos entrar, hoje nós temos uma visita especial.

Agora chegou a hora de explicar nossa morada.
A construção era enorme, feita de tijolos de pedra, com detalhes de madeira da Floresta Alforriada, tinha uma torre central, e o teto era de palha com revestimento por dentro de linho.
Por dentro parecia uma biblioteca. Na torre central eram nossos quartos e onde o papai guardava livros em branco, ou em progresso; e eram muitos. Alguns eram de cópias de suas aventuras, já que ele adorava escrever. A sala, logo após a porta de entrada, tinha sofás feitos de seda, onde entre eles dois havia uma mesa onde frequentemente jogávamos algum jogo de tabuleiro e hoje era dia de Xadrez. A direita para quem entra, era algo como uma cozinha, onde nossos suprimentos eram mantidos e tinha uma fornalha para cozinhar.

Papai tirou de dentro da fornalha pães recentemente assados, cinco pães branquelos e um torradinho. Ele usou sua magia para cortar os pães e por queijo dentro, para ficar mais gostoso.

— Vá se arrumar, você está uma bagunça. Logo, logo ela chegará. — Papai disse a mim.

Então eu subi, me arrumei [sem detalhes] e quando voltei para podermos deliciarmos o café da tarde, lá estava ela, sentada no sofá oposto ao do papai, com seu brilho magnífico.

Sua presença era como se a Casa estivesse em paz.
Uma brisa serena rondava todo o cômodo. Ela era maior que nós dois, com uma crina fantástica negra e brilhante. Sua calda eram o mesmo. Sua pele e pelos eram negros azulados, como se você estivesse olhando a própria noite. Sua Bela Marca era uma lua, como das veste de meu pai, com uma nuvem preta por baixo.
Voltei para o cômodo, e fiz uma reverência

— Vossa Alteza

Princesa Luna sorriu para mim, assentiu a reverência e falou com um tom serene.

— Tu és uma boa entidade, pequeno ser. Ficais ao lado de vosso mentor, e descubra o vos tenho a dizer.

Obedeci. Fiquei ao lado de meu pai, e ele resmungou algo sobre crina chamuscada. Nunca tinha ficado na presença da Princesa Luna, pelo menos não assim. Já tinha visto como ela e sua irmã Celestia na Celebração do Solstício de Verão, trabalhavam juntas para dar início ao novo ciclo.

Então os olhos da Princesa ficaram iluminados, sua crina emanava poder, respondendo ao seu chifre. Suas asas se abriram, e eu tive um sonho terrível.

Sua irmã Celestia, estava no sonho. Ela era mais alta que Luna, era branca, sua crina era cor-de-rosa mas se você olhasse de perto, tinha outras cores também. Ficava mudando. Sua cauda era majestosa, assim como a crina, e a Bela Marca era o Sol.

Estava com uma mochila, ao lado de sua irmã, e ela tirou alguns rubis de dentro. O lugar era um caos, literalmente. O chão era xadrez e o céu, nossa, dava dor de cabeça olhar.
Elas estavam enfrentando um ser que não conhecia, ele tinha a cabeça de um pônei, chifres de bode ou algo assim, um corpo de serpente e seus membros e asas eram de animais diferentes, como leão ou cavalo.

Celestia e Luna usaram aqueles rubis e gemas, formando um arco-íris e transformando-o em pedra. Então o sonho acabou, e não consegui me lembrar mais de nada.


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