CdE - O Barbudo, a Princesa e o Amuleto escrita por Flamethrower


Capítulo 14
Capitulo XIII - A Rainha cria asas




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Quando eu entrei, o quarto estava arrumado — exceto pela minha mochila e meus itens postos na cama. Fui para a beirada da janela. Caspie entrou logo em seguida.

— E então, o que você queria me dizer?

Eu a fitei.

— Não contei toda a verdade — respondi.

E então, disse para ela o que tinha omitido da Rainha.

Ela olhou para mim desconfiada. Pensou por um tempo, achando que eu estava mentindo. Quando seus olhos encontraram os meus, então ela deu um sorriso satisfeita e teve a certeza que eu não estava brincando.

— E por que você me abandonaria? — perguntou ela.

— Não faço ideia. Talvez não tenha sido eu — respondi, mas incerto.

E então, boom. Pedrinhas do teto começaram a cair. Terra deslizava em todas as paredes.

Boom

Rochas maiores estavam caindo.

— Terremoto? — perguntou Caspie.

— Já estudei sobre isso, não existem mais terremotos em Equestria do Norte

Boom

Saímos do dormitório, e o pânico estava em todos. Eu usei minha magia para desacelerar as pedras que caíam, para que ninguém se machucasse.

Boom

E então a entrada no lado Sul ruiu. Não conseguia ver o que tinha atravessado nossas barreiras, mas coisa boa não era. Star Swirl com um teleporte apareceu no meu lado, e me ajudou a segurar as pedras que caiam do teto do Vale da Neve.

Juntos, fundimos algumas rochas em uma placa de pedra grossa, e cobrimos à maior parte dos pôneis que estavam perto de nós. Caspie nos ajudou a controlar a multidão.

— Levem os pôneis para a ala Leste! — gritou a Rainha de Cristal.

Eu me distraí. Eu estava focado na Rainha. Um brilho começou a emanar em suas costas, e foi crescendo como cristal, membros auxiliares. Em poucos segundos, eu estava vendo a Unicórnio abrindo suas novas asas cristalizadas, e voando para o perigo. Voltei a me concentrar no nosso escudo de pedra. Fomos seguindo para a parte leste do Vale, tentando proteger o máximo de criaturas o possível.

Uma tropa de unicórnios não-cristais estava vestida de armadura dourada de combate. Os garanhões olharam para o papai.

— Às suas ordens, senhor! — disse quem deveria ser o chefe da patrulha.

— Continuem levando o bando para o lado leste. Não deixem que ninguém se machuque. — Ordenou o velho de pijamas.

Então nós voltamos para o centro. A fonte estava deformada, com um pedregulho quebrando quase toda a parte de cima, e água transbordando por rachaduras.

Caspie correu para o meu dormitório, e voltou com a minha mochila.

— Você não pegou minha roupa?

— Você não vai precisar dela — respondeu a mal-criada.

E corremos para ajudar a Rainha.

Na parte Sul, onde ficava a entrada do Vale, estava totalmente diferente. Lá estava a Rainha, voando baixo e atirando feixes de magia no exército inimigo. A tempestade, a neve fria, e criaturas horríveis entravam pela nova entrada arrombada. Os soldados do Rei Sombra. Eles eram esqueletos negros, que emanavam uma névoa de terror onde passavam. Suas armaduras eram prateadas, e eles tinham um Líder.

Vindo em uma carruagem aberta, sendo puxado por quatro soldados das sombras, havia um unicórnio branco, alto e de olhos vermelhos. Seu chifre emanava poder como sua cor dos olhos. Sua armadura de cristal cobria todo seu corpo, deixando escapar sua crina fantasticamente negra, como sua calda. Ele parecia um poderoso adversário. Carregava consigo um amuleto no pescoço. O amuleto era uma representação de um Alicórnio, e no meio, tinha uma pedra vermelha muito bonita. Então ele acenou com a cabeça, e os soldados esqueletos atacaram.

A Rainha Skyla voou até nós, e reclamou

— O que vocês estão fazendo aqui?

— Viemos ajudar você! — eu revidei

— É uma causa perdida, nobre rapaz. Vá com os outros, vocês precisam deter o Rei Sombra.

— E quanto a você, majestade? — perguntou Star Swirl, lançando um soldado esqueleto para longe.

— E-eu vou ficar bem. Vou atrasar o general por tempo suficiente. Esqueçam sobre partirem amanhã, vocês devem ir agora mesmo! — gritou ela, cortando os esqueletos-vivos com um golpe mágico — O Coração vai se iluminar de bondade e amor quando vocês derem esperança aos pôneis de cristal. E isso vai ser suficiente para derrotá-lo. Agora, vão! — Seu chifre brilhou.

E com isso, nós aparecemos na saída do leste, junto com os soldados e seus súditos.

— Cavalheiros, precisamos chegar ao Império de Cristal — anunciou papai, para os soldados.


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