Eu, James, Dominique e Molly seguimos para o salão principal e sentamos perto de Roxanne, Alvo e Louis. Rose estava num canto conversando com Scorpius Malfoy, o que resultou um olhar feio de James para eles.

–Ele não é ridículo?

–Jay! Você nem conhece o garoto. E a Rose é amiga dele.

–O que ainda acho que eu deveria contar pro meu tio.

–Deixa a menina ser feliz!

–Sentem-se todos vocês! A cerimônia já vai começar! –A diretora McGonagall disse e assim que todos sentaram as portas se abriram, revelando os rostos vermelhos e os cabelos molhados de várias crianças que seguiam o professor Longbottom. Ele puxou um banquinho até sua frente, e, depois da longa cantoria do chapéu, o professor começou a falar.

–Quando eu chamar seu nome dê um passo á frente e sente aqui no banco. –Ele abriu o pergaminho – Amanda Orla!

Uma menina de cabelos castanhos presos em duas tranças sentou no banco e o professor colocou o chapéu nela e ele mandou a menina para Corvinal. A mesa batia palmas e ela foi correndo para lá.

–Zack Zambini! –O menino de cabelos negros botou o chapéu

–Sonserina! –Ele sorriu e foi para a mesa onde Scorpius e os outros batiam palmas e gritavam.

–Hugo Weasley!

–HUGO! VAI LÁ HUGO! UHUL! –O professor anunciou seu nome e todos nós começamos a gritar e a professora Minerva olhou severa para nós enquanto Hugo sentava no banco um pouco constrangido.

–Ah, outro Weasley!? -O chapéu disse e todos do salão riram. –Bom, já sei onde botar você. GRIFINÓRIA! -Hugo tirou o chapéu e veio correndo para a mesa que gritava e batia palmas.

–Lara Abbott!

–Lufa-Lufa!

E finalmente, depois de dois pra Corvinal, dois pra Sonserina e um pra Grifinória, chegou a vez da Lily.

–Oh, um quarto Potter! Eu adoro selecionar vocês. Seu pai teria se dado bem na Sonserina. Mas a senhorita... Já sei. GRIFINÓRIA! -Ela levantou sorrindo e veio abraçar os irmãos.

Lucy foi uma das últimas. Deu um passo a frente e sentou no banco com os cabelos ruivos brilhando embaixo do chapéu.

–Vejam só, outra Weasley. Mas... -Ele fez uma pausa e todos fizeram silêncio enquanto Lucy entrava em desespero -Vejo que, parece diferente de todos. -O chapéu falou e todos nós nos olhamos. Será que ele vai mandar ela pra outra casa?

–Vejamos, acho que você seria ótima na Corvinal.... Ah, não, não quer Corvinal? Bom... Se é assim. Acho que ficará bem na GRIFINÓRIA!

Lucy quase caiu do banco. Chegou na mesa com uma cara de medo, mas feliz ao mesmo tempo por estar na mesma casa que todos. E quando mais dois alunos foram selecionados para suas casas, a diretora começou a fazer o discurso de boas vindas.

–E que comece o banquete! –Ela falou e os pratos e copos se encheram magicamente, deixando os meninos do primeiro ano de boca aberta.

–Essa comida é maravilhosa! -Hugo disse enquanto mastigava um pedaço de rosbife.

• • •

–Sinto em dizer, que já é muito tarde crianças. Vamos andando. -A professora McGonagall acenou e todos foram se levantando e saindo do salão.

–Primeiro ano. Venham comigo!

• • •

–Olá meninas. A senha por favor. -A Mulher gorda ajeitou o vestido.

–Xícaras. –Molly disse e o retrato se afastou mostrando um buraco no qual entramos. Passamos pelo salão comunal, que estava cheio e subimos as escadas até o dormitório.

–Acho que Lauren e Bella ainda não subiram. –Molly disse

–Você tá dizendo isso porque só tem nós três aqui? –Dominique riu elevou um tapa da prima.

Passamos pelo menos meia hora colando fotos e pôsteres nas paredes quando Molly se jogou na cama dizendo que estava cansada demais para continuar, e dormiu do jeito que estava.

–Quando será que os treinos de quadribol vão recomeçar? Eu não vou aguentar ficar uma semana sem treinos. –Dominique sentou na cama em cima de um dos seus pôsteres das Harpias de Holyhead e quando viu, se levantou rapidamente.

–É melhor perguntar a quem quer que seja o capitão esse ano. Acho que é o Cameron. Ele estava falando alguma coisa sobre isso no caminho para cá.

–Ah não! Eu preferia até que fosse o Fred. Ou o James. Mas o Cameron? Por que ele?

–Eu sei lá. Pergunta pro professor Longbottom. –Eu grudei mais algumas coisas na parede e guardei o que tinha sobrado no fundo do malão.

–Que droga, ele é muito irritante. Fred não gosta dele também. Acho que vai receber muitos balaços na cabeça. –Ri enquanto a ajudava a colar o resto das coisas na parede.

–Amiga? –Perguntou Dom assim que colamos todas as coisas dela.

–Sim.

–Se o Caleb por acaso, desistir de você...

–Hum.

–...posso sair com ele? –Ela sorriu e eu gargalhei.

–Nós não estamos saindo ainda. Então acho que você pode tentar alguma coisa antes que ele se apaixone por mim. –Ela me estapeou e eu reclamei.

–O Jay tem razão. Seu tapa dói! –Eu massageei o braço.

–Jay, ah, o Jay tem razão. –Ela riu com uma voz muito fina e eu apanhei a varinha. –Am, para. Não Amber... AH!

Ela gritou suspensa no ar e eu ri.

–Não tem graça! Vamos acordar a Molly. E ela vai estar de mau humor! –Ela cruzou os braços e eu desfiz o feitiço.

–Ah, qual é?! Nem teve graça dessa vez.

–Claro que não! Até porque é suuuper divertido ser suspensa no ar! –Ela me encarou e começamos a rir até Bella abrir a porta fazendo barulho e Molly roncar.

–Como foram as férias?

–Ótimas! –Ela olhou para Molly –Não sabia que ela roncava. E dormimos no mesmo quarto há três anos.

–Eu fui descobrir recentemente. E convivo com ela desde que nasci. –Disse Dominique e Bella veio nos abraçar.

–Quem ainda tá lá embaixo?

–Hum.... Lauren, Taylor, o irmão fofinho do James...

–Alvo.

–Isso. Aquela prima de vocês também tava lá.

–Rose. E ela não é minha prima.-Eu franzi as sobrancelhas.

–Ah não? Bom, eu vou dormir meninas. To morta. –Ela se trocou e deitou.

–Acho melhor dormirmos também. Amanhã temos aula. –Disse e ela concordou.

–Boa noite Dom.

–Boa noite Amber.