Potter escrita por Darling


Capítulo 2
Capítulo 2- Caleb Rogers


Notas iniciais do capítulo

Esse ficou maior em relação ao anterior (ainda bem)



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O trem nem tinha saído da estação ainda e os corredores já estavam cheios de gente. O que sempre acontece. Depois de andar quase pelo trem todo, achamos, por milagre uma cabine vazia.

–Aqui. Finalmente.

–Jay, você não acha que devia procurar Lily?

–Preguiça. -Ele puxou um pedaço de pergaminho da mochila e sussurrou algo. As palavras surgiram, e ele o abriu.

–Aqui. Ela está com Rose, Rox, Hugo e com ... o Malfoy? O que minha irmã faz na mesma cabine que o Malfoy?

–Rose e ele são amigos. -Disse Dom sorrindo. -Ele é um fofo. -Ela recebeu um olhar assassino de Jay.

–Eu vou lá falar com ela, antes que vocês comecem a gritar um com o outro e eu me irrite. -Vesti a capa da Grifinória por cima da roupa e saí antes que começassem a gritaria. Procurei na maioria das cabines e só a achei em uma das últimas. Bati na porta e me deixaram entrar.

–Hey. Lils, seu irmão tá dando ataque lá na cabine, então eu vim ver se você estava bem.

–Ah, tá tudo bem. Eu não achava nem ele nem você, então entrei aqui. -Ela sorriu. -Vai ficar?

–Não. Só vim procurar você. Estamos lá na última cabine se precisarem. Rose, depois temos que conversar sobre aquela coisa...

–Ah, claro. Depois falamos. -Ela sorriu e eu me despedi deles saindo da cabine.

–Ei, Amber! -Alguém gritou e eu parei me virando.

–Sim? -Um menino de cabelos castanhos bem claros estendeu a mão para mim e eu a apertei.

–Caleb Rogers, Corvinal.

–Amber Thompson. Ahn...

–Ah, sim. É que, eu soube que você é boa em feitiços, e... Queria saber se você poderia me ajudar esse ano. -Ele me encarou

–Claro! Pode ser! A gente se fala ok?

–Ok. Tchau. -Ele me deu um beijo na bochecha e eu acordei do meu transe com Molly estalando os dedos na minha frente.

–O que foi menina? Tá doente?

–Caleb Rogers. Isso é que foi.

–TA DE BRINCADEIRA? Ele falou com você?

–Aham. E beijou aqui ó. -Eu apontei

–Puts! Já começou esse ano bem. -A conduzi até aonde Dom e Jay estavam.

–DOMINIQUE VOCÊ NÃO VAI ACREDITAR! -Eu entrei gritando sendo seguida por Molly

–Aonde é a festa?

–Na bochecha da Am! -Molly sorriu

–Ah, será que uma das duas pode explicar esse negócio de festa na bochecha? -Jay pediu confuso e eu apontei minha varinha para porta.

–Abaffiato.

–CALEB ROGERS BEIJOU A AMBER! -Molly soltou e Dominque ficou com uma cara de espanto e começou a gritar

–QUE? COMO ASSIM? QUE FEITIÇO VOCÊ USOU?

–Nenhum. Eu estava voltando da cabine da Rose, ele me chamou no corredor, e, pediu para que eu ajudasse ele em feitiços!

–Quem me dera ser inteligente ao ponto de meninos perfeitos me pedirem ajuda na matéria.

–Mas você vai ajudá-lo?

–Claro que vou Jay! Ele é muito lindo!

–Eu também sou! E nem por isso as meninas me oferecem ajuda. -Ele fechou a cara.

–Eu não ofereci nada! Ele que veio pedir. E se você quiser minha ajuda em feitiços é só pedir. -Ele ficou de cara fechada, e Lauren entrou na cabine.

–Mas e aí, como foram de férias?

–Estranhas. Meus pais trabalharam menos que o normal. Resolveram que queriam passar um tempo comigo, o que resultou em uma Molly e uma Dominique muito chateadas, porque quase não fiquei com elas.

–Com “elas” ela inclui o James, porque passou boa parte do tempo com ele quando nos encontrávamos. –Molly riu recebendo uma cara emburrada do primo.

Lauren começou a contar sobre Paris. Sobre a irmã mais velha que dá aulas em Beauxbatons e como lá é lindo. E Dominique falou que a mãe quase implorou para ela estudar lá ao invés de Hogwarts.

–Acho melhor voltar. Daqui a pouco o carrinho de doces passa. -Ela saiu da cabine cantarolando.

–Querem doce crianças? –Uma mulher abriu a porta sorrindo atrás de um grande carrinho cheio de doces.
Nós três olhamos para Jay ao mesmo tempo.

–Tá, tá. Mas ano que vem não sou eu que vou pagar.

• • •

–Amber, sem querer ser chato nem nada, mas você ainda não me explicou por que você e sua mãe deram aquele chilique lá na plataforma.

Eu suspirei.

–Bom, minha mãe trabalha numa sessão do profeta diário que inclui história da magia e tal. E como ela faz a mesma coisa todo dia, ela acabou se apegando demais na imagem de salvador do mundo do seu pai e dos seus tios, então qualquer coisa relacionada a eles, ela sabe. Tudo mesmo. Ela é tipo uma super fã. E eu meio que não tinha falado que eu conhecia nenhum de vocês. Então, acho que ela ficou chocada quando viu e eu estava com vocês, e, que somos amigos.

–E seu pai?

–Curandeiro. Ele viaja demais a trabalho, e minha mãe sempre vai junto. Por isso passam pouco tempo comigo. Já me acostumei.

–Ei, pessoal -Ethan Singh, monitor da Grifinória abriu a porta -É melhor se vestirem logo, daqui a pouco estamos chegando.

Eu e Dom nos olhamos e empurramos Jay para fora da cabine enquanto Molly abaixava as persianas.

• • •


–Alunos do primeiro ano! Primeiro ano! -Ouvimos Hagrid chamar enquanto eu, Jay e Molly subíamos na carruagem com Lauren e Taylor.

–Cadê a...

–EI, EI, EI ESPERA! –Alguém abriu a porta e Lauren pulou no lugar

–Domique! Você sumiu de repente –James disse enquanto ela sentava do meu lado

–Me distraí. Acho que vai começar a chover. Coitado dos meninos. Não é tão legal atravessar o lago com chuva.

–Só espero que ninguém caia no lago.

Ri enquanto a carruagem passava lentamente pelos portões com as estátuas de javalis alados e aumentava a velocidade na subida inclinada até o castelo. Assim que Taylor saltou da carruagem as primeiras gotas de chuva começaram a cair.

–Tomara que os meninos estejam bem. –Disse correndo para dentro do saguão de entrada.

–Eles já devem ter atravessado o lago. –James disse, e um trovão fez Dominique estremecer –Eu espero.


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