JohnLock e o grande caso. escrita por WeepingAngeldb


Capítulo 8
Feliz Aniversário, John!


Notas iniciais do capítulo

Penúltimo capitulo? Mas já? Não quero acabar D:
Bom, mas está ai, devo ter demorado um pouco pra postar.
Não sei mais o que escrever aqui, só sei que eu não quero acabar de escrever essa fic. ú.ú
Então, boa leitura. Imaginação realista: ON.



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Sherlock entregou a foto para Lestrade, e sua teoria se confirmou quando a imagem foi mostrada a Silvestre.
–É essa! Georgina, a mulher que me contratou –Silvestre forçou as algemas.
–Elizabeth! –Holmes declarou.
–Que?
–O nome real dela é Elizabeth, e ela o contratou. Lhe deu informações erradas de propósito, era parte do plano deles e que você colaborou perfeitamente.
–Quem?
–Elizabeth e Viveash! Agora vejo porque ela o contratou, colaboraria facilmente.
–Vocês não podem me manter preso. Eles armaram pra mim.
–Você invadiu um domicilio. Matou um homem e ainda contou o plano que tinha para Sherlock Holmes. Você realmente foi um bom capanga pra eles. –Lestrade contestou, dando pinta de bom policial.
Marcus Silvestre foi levado para a cela, e a foto de Elizabeth serviria para a procura do casal. A policia foi até a casa de ambos, mas não encontraram nada comprometedor. A essa hora, Sherlock estava mais preocupado do que antes. Vincent ainda estava pra fazer algo contra ele e não queria nem imaginar o que podia acontecer.
Já estava tarde e a preocupação preocupou Holmes. Foi para casa e se deitou junto a John que já estava dormindo. “Eu não vou deixar nada acontecer com você”, pensou, enquanto acariciava o cabelo liso e loiro do homem dormindo. Depois de algum tempo afundado em pensamentos, Sherlock pegou no sono.
Era domingo, dia 7 de julho, 08:00 da manhã. Aniversário de John.
Sherlock acordou primeiro, checou se John estava ao seu lado. Abriu o notebook e reservou uma mesa pro jantar no Grand Royale ás 19:30, foi fácil pois não tinha muitas reservas.
–Bom dia, aniversariante –Holmes acordou o doutor com beijos delicados no pescoço.
–Bom dia! –John soltou um sorriso que transmitia alegria. –Você dormiu na minha cama?
–Sim... Algum problema? –se afastou.
–Não! Nenhum! Apenas não é de seu costume.
–Eu queria ser o primeiro a te desejar Feliz Aniversário, a propósito, Feliz Aniversário! –Holmes pulou na cama.
–Obrigado!
–Então, o que as pessoas costumam fazer no aniversário?
–Comer muito! Estou faminto!
–Eu até me ofereceria pra fazer seu café da manhã, mas não quero estragar seu dia logo cedo.
–É, eu sei. O meu primeiro dia aqui você me preparou um café horrível.
–Já sei! Vou pedir para a Sra. Hudson! –Sherlock correu e bateu na porta da vizinha.
–Sherlock! Ela não é nossa empregada! –John gritou enquanto vestia suas pantufas.
–Bom dia Sra. Hudson, que tal me ajudar?
–O que você quer? –Ela disse com a voz preguiçosa e ajeitando o roupão.
–Que tal preparar um café da manhã pra mim e para John?
–São 08:00 da manhã de domingo –ela disse confusa –e já estão acordados?
–É claro que sim, não se pode perder tempo. E são 08:05 para sermos exatos.
–Não precisa disso, Sherly! Não quero incomodar ninguém. –John falou calmamente e puxou Sherlock pelos braços.
–Mas é seu aniversário!
–Não precis...
–Ooh! É verdade. –A Sra. Hudson se espertou –Me desculpe John. –ela o abraçou- Feliz Aniversário!
–Obrigado!
–Eu faço questão de preparar algo pra nós! Por favor, entrem.
A Sra. Hudson caprichou no café da manhã. Tudo o que um aniversariante tinha direito. John comeu muito, ele adora as comidas da sua quase parenta.
–Não sei nem o que dizer, e como agradecer. Muito obrigado! Já disse que amo vocês?
–Muito bom saber disso. Eu também te amo John, sabe que se precisar é só chamar.
–Sim, sou muito grato por isso.
–Sherlock? –a Sra. Hudson ficou o encarando –Não vai responder John?
–Responder á que? –ele perguntou mastigando a comida.
–Ele disse que nos ama.
Ele parou de mastigar e seu rosto ficou quente.
–Está tudo bem! –o aniversariante falou acenando para Sra. Hudson.
–Certo! –Holmes limpou o rosto –eu preciso saber se já pegaram Elizabeth e Viveash.
–Vou junto! –John ia se levantar e Holmes não deixou.
–Nem pensar! É seu aniversário, fique aqui, eu volto em uma hora e podemos ir dar uma volta no park, cinema, o que quiser.
–Tá bom! Já entendi.
Sherlock puxou o casaco e parou na porta.
–Ah, John! Não marque nada para 19:30.
–Tudo bem –sorriu.
Holmes pegou o táxi rapidamente, e ligou para Lestrade.
–Ainda estamos á procura.
–Mas é muita incompetência mesmo, Gavin.
–É Greg, e não somos incompetentes, que tal vir aqui nos ajudar?
–Chego aí em 8 minutos –olhou para o transito –talvez mais.
“Vamos pensar, onde Vincent se esconderia? A essas horas já deve ter se separado da amante, não daria o gosto pra policia de pegar os dois juntos de uma vez só. Seu diamante está com ele, com certeza. Eu não creio que ele saiu do estado, não mesmo. Ele tem mais ações preparadas, não ia deixar isso em branco. ‘Ele sabe’, sim, é claro que eu sei. Vincent conhece minha capacidade. Vai resolver isso hoje, conforme a mensagem, mas o que poderia ser?”
O telefone tocou.
–Achamos Elizabeth.
–Ótimo! Onde a acharam?
–Adivinha senhor detetive.
–Provavelmente, ela voltou pra buscar os pertences comprometedores de Viveash no consultório, esse é meu chute.
–Filho da mãe! Nós estávamos cuidando do centro de especialidades desde ontem e ela acabou de aparecer. Foi tudo muito rápido e você poderá interrogá-la assim que chegar.
–Certo. Chego em alguns segundos.
“Domingo. Quando se pensa que terá sossego, os turistas e seus carros alugados nos surpreendem”
Após alguns minutos, Holmes chegou em seu destino. Ele queria que essa insegurança acabasse logo.
E lá estava ela. Com muita postura. Tinha cabelos negros encaracolados, um rosto muito lindo e estava de roupa social.
–Olá, Sr. Holmes. –ela disse com uma cara séria, não parecia preocupada.
–Olá, Elizabeth. –ele acenou com a cabeça.
–Não direi nada a você, não o que realmente quer saber.
–Eu não preciso que diga –ele passou segurança – A única coisa que me deixa curioso é por que.
–Porque você é incrível, Viveash não gosta de gente melhor do que ele.
–Se ele não é seguro de si mesmo não é problema meu.
–É melhor se cuidar Sr.Holmes, você já se surpreendeu?
–Eu não tenho medo.
–E seu amigo? Ou devo dizer namorado? É mais apropriado. Viveash acha que vocês têm algo, que desperdício. –ela o olhou dos pés a cabeça.
–Eu vou achar ele. –disse, segurando toda a raiva dentro de si.
–Ele vai te achar primeiro. –ela disse se aproximando do rosto de Sherlock tentando intimidá-lo.
Ela não ia dizer nada que comprometesse a segurança de Vincent.
Sherlock saiu da sala muito irritado.
–Ela disse que não ia cooperar. –Lestrade o esperava logo atrás da porta.
–Não, é claro que não.
–Assim que descobrimos algo te aviso. Estamos procurando pistas pra chegar até ele, a maioria da policia na verdade. Fique tranquilo. Agora pode ir aproveitar seu domingo com John. Aliás, entre isso á ele –Lestrade entregou um envelope lacrado –não abra Sherlock, deixe ele abrir.
–O-okay! Lestrade –ele olhou com um rosto de preocupação –vou ficar com o celular na mão.
Guardou o envelope em um bolso interno de seu sobretudo.

...

–John? –Holmes abriu a porta de casa, animado –John! –começou a abrir todas as portas dos cômodos –John?
John não estava em casa.
–Sra. Hudson?
–Sim?
–John está ai? –um ponto de preocupação começava a piscar.
–Não. Ele saiu daqui logo que você saiu, disse que tinha que fazer algo mas não disse o que.
–Vou ligar pra ele, me empreste o telefone.
–Faça isso. –ela entregou o telefone e a preocupação de Holmes a contagiou.
–John?
–Sim? O que houve?
–Onde você está?
–Eu vim ao cinema reservar um par de ingressos pra gente.
–Você pensou em avisar? Me preocupou.
–Sherlock, você tem que se acalmar. Eu estou bem.
–Desculpe... É só que... Novos sentimentos.
–Não tem pelo que se desculpar. Só se acalme. Já estou chegando.
–Venha rápido! –deu uma risadinha tímida.
–Então, ele está bem? –A Sra. Hudson estava curiosa.
–Ele está bem, está vindo. –ele ficou meio rosado pela preocupação anterior.
–Que bom. Agora me dê o telefone, preciso ir á padaria.
–Se encontrando de novo com o padeiro Sra. Hudson?
–Cala boca Sherlock! –Ela riu, ajeitou o cabelo e saiu.

...

–Cinema John?
–Sim, você prometeu que faria qualquer coisa. –John estava pronto na porta esperando o detetive enrolado.
–Ai! Tudo bem! –ele gritou –Me deixe só pegar meu casaco.
Sherlock vestiu o casaco e depois de mais alguns minutos questionando se iriam mesmo ao cinema, saíram.
–Cinema?
–Siiiiiiim, Sherlock. Cinema.
–Qual filme? Não me diga que é aquele de romance... –ele virou o rosto pra esquerda agoniado.
–Não. É de aventura.
–Posso falar uma coisa?
–Desembucha.
–Eu... Nunca fui ao cinema.
–O que? –John riu mais do que deveria –desculpa, mas o que?
–Não ria. Eu apenas... Nunca me interessei.
–Ah, mas você vai gostar.
–Me disseram que é... Escuro.
–É escuro, mas você pode segurar minha mão se ficar com medo.
–Vou me lembrar disso.
Eles chegaram ao cinema. Como John já havia reservado ingressos, não precisaram enfrentar a enorme fila para comprá-los, Sherlock odeia filas. Mas John quis comprar coisas pra comer e mesmo assim precisaram enfrentar uma fila pequena.
–Você vai querer algo pra comer?
–Não... –Sherlock disse analisando sem parar todas as pessoas que passavam em sua frente, uma multidão.
–Duas barras de chocolate, por favor.
–Eu disse que não quero nada, John.
–Acredite em mim, lá dentro a vontade aparece.
Seguiram para a sala 5 do grande cinema.
–Está escuro, John. Devo seguir onde as luzes vermelhas apontam?
–Sim!
Quando Sherlock avistou a enorme tela, ele pausou e ficou admirando.
–Você está bem?
–Sim... É só que... Eu deveria ter vindo mais vezes quando meu pai chamava eu e Mycroft, nós nunca se interessamos.
–Falando nisso, e seus pais? Você nunca mais falou deles. Onde estão? Como estão?
–Devem estar muito bem. Mycroft pagou um cruzeiro para eles. –falou pausadamente, e seguia pro seu assento.
–Oh! Que legal. Deve estar sendo divertido. Por que não fazemos um também? Nas minhas férias? Estou precisando...
–Você tem noção do que está me pedindo? –Sherlock sentou e finalmente se acostumou com toda a sala.
–Um dia faremos! Nem que eu tenha que te amarrar.
Sherlock deu um pulo quando o filme começou, o som estava muito alto.
–Pode me dar um daqueles?
–Eu te avisei! Aqui dentro a vontade vem.
–Me dê sua mão também.


Depois de duas horas de duração, o filme acabou. Sherlock e John saíram, e tentavam se acostumar com a luz.
–Ai meu deus! Você viu aquele pulo?
–John, a única coisa que eu vi foi um homem totalmente artístico amarrado numa corda.
–Ok, você é um maldito. Mas não tire a magia.
–Grand Royale agora! Fechar a noite com chave de ouro.
–Grand Royale? Era isso ás 19:30? Adorei! Estou faminto.
–E quando não está, ein?


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram? Comentem!!
Obrigado por ler ♥



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