JohnLock e o grande caso. escrita por WeepingAngeldb


Capítulo 7
"ele" sou eu.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente! Pra quem gosta da minha fic e acompanha, desculpe pela demora (se demorei). Enfim, mais um capitulo, 7 finalmente, só faltam mais 2 para o fim da história. Pra vocês terem uma noção de como a vida de uma escritora iniciante é difícil, eu mudei o fim várias vezes e ainda não tenho certeza se vou deixar esse, a criatividade muda conforme o humor e o dia. Sem mais de longas, ligue sua imaginação realista e boa leitura! ♥



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–Oi, Sherlock, John. Vim chamar vocês para almoçarem em minha casa, estou se sentindo um pouco sozinha.
Os dois abraçaram a senhora.
–É claro que vamos. Com o maior prazer.
A Sra. Hudson lançou um sorriso animador. Ela nunca teve filhos e tratava os meninos como se fossem família.
–Que cheiro bom!
–Receita de família, espero que gostem.
–Humm! Que delicia! Nos convide mais vezes! –John riu.
–Venham sempre que quiserem! Mas então, como andam meus garotos?
–Estamos bem.
–Você está bem, Sherlock?
–Sim, estou melhor. –disse de boca cheia.
–Por que melhor? Estava mal?
Sherlock parou de comer e olhou com cara de “Eu expressei algum sentimento aqui?”
–Nada de mais.
–Mas e vocês dois?
–ân? –Sherlock ainda estava com a mesma cara.
–Vocês sabem...
–Do que ela está falando, John?
–Aquele dia...
–Sim?
–Ela nos viu... Se beijando!?
O detetive ficou um pouco rosado e olhou pra Sra.Hudson.
–Nós tivemos uma conversa Sherlock, você deve se lembrar.
–Sim. Mas você disse que não falaram nada interessante.
–Achei que você não se importava!
–Quando a conversa envolve você qualquer assunto me importa.
–Olha vocês dois. Tão lindos.
–Sra. Hudson, por favor, Sherlock é novo nisso.
–Desculpe. –riu- wo! wo! Quem quer sobremesa?
–Sra. Hudson, que tal dar o seu presente hoje para John?
–Mas Sherlock! O aniversário dele é só amanhã. Acredito que você com sua ansiedade não se aguentou.
–Mais uma coisa pra vocês aprenderem comigo. Nunca deixe nada pra amanhã.
–Ta ok! Só um instante, vou pegar.
John pegou nas mãos de Sherlock e sorriu.
A Sra.Hudson chegou com uma caixa mediana e entregou para John.
–É mais pesada do que eu pensei! -ele sorriu e pegou a caixa entusiasmado –Um notebook! Eu estava precisando realmente. Muito obrigado! –ele levantou da cadeira e deu um abraço na Sra. Hudson.
–Hoy! Eu também ajudei.
–Venha Sherly. –John o abraçou.
–Muito bem. Agora eu preciso falar com Lestrade sobre minha conversa com Viveash e também sobre minha teoria.
–Eu vou junto.

...

–Noticias pra mim?
–Eu conheci Viveash. Fui onde ele trabalha e conversei com ele.
–O que? Onde ele trabalha? Passou pela sua cabeça nos comunicar?
–Ele é um oftalmologista no centro de especialidades, perto de onde John trabalha. Foi John mesmo quem descobriu. Quando voltei a cena do crime encontrei uma carteira de habilitação –tirou-a do bolso e entregou á Lestrade –reconheceu o homem da foto mesmo sendo antiga, não mudou muito. O oftalmologista não disse nada suspeito. Não quis que eu entrasse em sua sala e eu entrei, mesmo assim.
–Eu não vou brigar com você porque conheço sua capacidade. Então, quer me atualizar? O que descobriu?
–No ambiente, nada de mais, tudo normal pra um consultório. Mas duas coisas me chamaram a atenção, a quantidade de acessos em meu blog e de John, e um e-mail bem estranho.
–O que dizia?
–“Temos um problema em mãos Sr. Viveash. Ele sabe. Me contate o quanto antes.”
–Quem você acha que é “ele”?
–Sou eu.
–Claro. Ele é você. E você sabe o que?
–Eu sei quem ele é, o que faz, sei que ele me odeia, me stalkeia e que faria qualquer coisa pra me afetar.
–E você sabe quem mandou matar ele?
–Vincent Roper Viveash.
–Que? –John entrou na conversa.
–Vou explicar. A primeira vez que fui á cena do crime observei os pontos bagunçados, além da bagunça que Silvestre fez em lugares estratégicos para tentar achar o diamante, havia outra causada sem intenção. Nessa bagunça tinha caixas, com nada valioso, apenas coisas pessoais de mudança recente. Deduzi que, Hedfield havia se mudado recentemente para a casa do recém conhecido. Estava passando por uma situação financeira difícil e Vincent ofereceu o quarto de hospedes por um tempo. Arrumando sua mudança, Hedfield encontrou o diamante. Ambos não tinham bom caráter e quando viu aquela preciosidade em mãos cogitou fugir com tal. Resolveria todos os seus problemas. Quando viu Vincent entrando pela porta, esse que tem um carinho enorme pelo objeto é herança de família, tentou disfarçar, mas naquele ponto o dono da preciosidade já tinha visto. Viveash se revoltou e partiu para uma briga. Hedfield era mais forte, em um só golpe jogou Viveash no sofá. Deixara cair sua carteira de habilitação, que eu encontrei, e por ser antiga também tinha muito valor sentimental, sua primeira carteira motivo de orgulho. Quando o dono da carteira notou, se enfureceu. Pelo pouco que tive contato com ele, notei que seu jeito é descontrolado e ameaçador. Saindo de lá, apenas com o diamante, contatou imediatamente sua advogada e amante Elizabeth para encontrar alguém para fazer o serviço sujo. Olá senhor Marcus Silvestre. Ela o conhecia de um caso que seu amigo resolveu. Usou o nome falso, Georgina e então lhe deu as ordens. Pagou uma quantia boa e Silvestre estava precisando muito, logo aceitou. A advogada disse para ir atrás do diamante e do Viveash. Descreveu Viveash com as aparências físicas de Hedfield, perfeito também para não levantar suspeitas. O local onde procuraria a herança estaria vazio, o obrigando a procurar em outros lugares que imaginaria estar, aparentando de primeira visualização ser apenas um assalto normal. O e-mail de Elizabeth para seu amante indica que ela teve uma conversa recente com seu amigo advogado que cuida dos casos de Silvestre, e ele contou todos os detalhes sobre o novo caso. Advogados sempre se encontram para trocar experiências. Ela sabia que eu tinha interrogado Marcus e estava preocupada. Por isso o e-mail “Ele sabe”. Eu realmente sei. Posso conseguir provar minha teoria apenas com uma foto de Elizabeth e posso obter uma hoje mesmo, já que voltarei sozinho ao consultório de Vincent para ver suas respostas e suas próximas ações.
–Ual! Eu acredito em você Sherlock. Mas por favor, consiga a foto.
–Conseguirei. Que horas são?
–14h30.
–Vou indo para o consultório. –Sherlock saiu pela porta.
Andava rápido, e deixou John alguns passos atrás.
–Por que não me quer junto Sherlock?
–Vá para casa e me espere lá.
–Mas por que não quer minha companhia?
Holmes parou em frente á Watson.
–Pode ser perigoso. Eu não gosto desse Viveash e não confio nele.
–Eu não me importo, vou com você.
–Mas eu me importo! –ele exaltou um pouco a voz, colocou as mãos no ombro do homem a sua frente –John, fique seguro. Por mim. Vá para casa e me espere. Hoje podemos dormir juntos, ok?
–Está bem! Mas seja breve, por favor.
–Farei tudo o mais rápido possível pra estar com você.
Sherlock colocou John em um táxi e pegou o próximo. Estava preocupado, sentiu uma ameaça vindo de Vincent, e John, bom, para alguém que quer afetar alguém o ponto fraco sempre existe e esse era o ponto fraco de Sherlock.
Levou apenas 10 minutos pra Sherlock chegar ao centro de especialidades, ele ficou enrolando esperando o oftalmologista sair do consultório, e lá estava ele andando normalmente, parece estar saindo com mais coisas do que quando chegou. O detetive seguiu para o consultório, estava tudo organizado como viu mais cedo. Abriu o notebook e então os emails.
“Sem problemas, querida, eu irei resolver isso amanhã mesmo. Ele vai ter uma grande surpresa.”
A resposta de Vincent parecia ameaçadora. Sherlock, sabendo que se trata dele, logo pensou em John. Analisou os outros emails, mas nada comprometedor. Achou uma foto de Elizabeth nos documentos e mandou para seu e-mail pessoal. Fechou o notebook e correu para casa.
–John! John! Abre a porta, sou eu! –ele transcendia agonia e medo.
–Calma Sherl... –Antes mesmo de John abrir toda a porta Sherlock empurrou e deu um abraço nele –Como isso é bom!
–Você está bem?
–Ficarei ainda melhor com mais abraços. –riu
–Vejo que está muito bem, venha cá. –Holmes puxou John pelo braço para o quarto.
–Quer me contar como foi por lá?
Holmes estava deitado sobre o peito do doutor, ele gostava daquele jeito, podia escutar o coração saltando e a vibração quando John falava. Nada provaria melhor como John está bem do que aquilo.
–Já pensou o que quer fazer no seu aniversário?
–Qualquer coisa que você faça junto.
–Nós vamos pensar em algo amanhã. Agora eu quero que me de certeza de que está bem.
–Melhor impossível.
–Alguém ligou, recebeu emails novos? Sms?
–Nada. Por que essa preocupação toda?
–Porque eu t... Eu me importo com a sua segurança, digamos que não sou a companhia mais segura do mundo.
–Eu estou muito bem! Não se preocupe. Então, conseguiu a foto?
–Sim! Irei imprimir agora mesmo. –ele pulou da cama e foi para a sala.
–E você, está bem Sherl?
–Se você está bem, eu também estou. –deu um sorriso largo enquanto conectava o notebook á impressora.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha ficado bom, coerente e claro! Comentem!

Obrigado por ler! ♥



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