O Despertar das Trevas escrita por Severus Gio


Capítulo 4
Uma noite... Uáu!


Notas iniciais do capítulo

Olá! Vocês já devem imaginar o que vem por ai só por causa do titulo não é? Não vou dar Spoiler!
Espero que gostem e comentem!



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Jacob Summers

Sai da lareira e me vi naquele lugar que não se parecia nem um pouco com minha casa. Era espaçoso e havia algumas mesas com cadeiras (obvio não?) e um balcão bem grande no canto com vários tipos de bebidas nas prateleiras. Algumas garçonetes transitavam entre as mesas, entregando pedidos que eram desde pequenas tortinhas de aboboras até grandes copos de cerveja-amanteigada. Era tipo um bar, que pelo visto era do mundo bruxo pois as vestes deles eram bem variadas, desde capas enormes e elegantes à simples roupas normais.

Eu imediatamente peguei o pó de flu de um vaso e voltei para a lareira, mas Emmie puxou minha mão e eu deixei o pó cair no chão.

–Emmie! Olha o que você fez! – rezinguei, larguei sua mão da minha.

– Jake... eu perguntei aquele senhor sentado no balcão – ela apontou para um homem grandalhão e barbudo que estava conversando alegremente com o balconista velho e calvo. - Ele disse que estamos na Austrália, no Varinhas Ocas.

Eu observei o barbudo por um tempo e tive a sensação de conhece-lo. Ele me percebeu e levantou o copo de cerveja na minha direção, como uma espécie de saudação. Depois voltou a conversar.

– Isso tem dedo do nosso filho teimoso! – exclamei e todos olharam para mim, o que me fez baixar o tom de voz. – Ele está usando a rede de flu! Ah ele vai se ver comigo... ah vai...

– Mas antes... vamos comprar algo para comer? – ela tentou mudar de assunto, como se fosse fácil.

– Não temos...

– Olha aqui... pare de se preocupar tanto. Vamos comprar comida por que a noite já vai alta e eu não vou preparar mais nada ok?

Ela soava tão autoritária que quase me esqueci da pressa que eu tinha de voltar para casa.

– Você é perturbadoramente mandona. – eu sorri e peguei sua mão, a guiando para o balcão.

– Vou querer uma garrafa mini de cerveja amanteigada e um pedaço enorme de bolo de chocolate austríaco. – disse ela para o balconista.

– Eu gostaria duas garrafas de um litro, uma de cerveja amanteigada e a outra de suco de abóbora. Para acompanhar dois pedaços gigantescos de pudim-bolo de abobora e alguns docinhos também iriam cair bem.

– Como consegue comer e continuar em boa forma? – perguntou o balconista com uma voz cansada. – Toma alguma poção milagrosa?

Antes que eu pudesse tomar a palavra, o grandalhão barbudo falou:

– Você não é dessas gulodices Jacob. – ele tinha a voz bem grave. Ele mostrou seu rosto e imediatamente me senti feliz por vê-lo.

– Hagrid! – exclamei e ele se levantou e me deu o abraço mais apertado de todos. Depois ele se virou para Emmie.

O balconista foi preparar nossos pedidos. Emmie ficou frustrada por não reconhece-lo.

– Eu deveria ter olhado nos seus olhos não é pequena Emilly? – ele foi até ela e lhe deu-lhe um abraço apertado. – Pelo visto nem tão pequena assim não é? – e deu um “tapinha” no ombro dela.

– Olá Hagrid. – ela o saldou com doçura.

– Olha como vocês cresceram... me lembro quando os guie no primeiro anos de vocês. – ele estava com um tom de choro. – Eram tão pequeninos... e agora estão ai adultos e com um filho notável em Hogwarts. Ele é a sua cara Jake!

Ele tirou um lenço (que mais parecia uma toalha de mesa) do seu casaco de pele gigante e assoou-se, limpando as lágrimas.

– Ah Hagrid... você não mudou nada. – disse Emmie, o reconfortando. – Nada mesmo.

– O que o traz aqui? – perguntei, tentando puxar assunto. - Procurando animais exóticos?

– Ah não, não. Só vim entregar alguns barris de cerveja amanteigada sabe? – ele respondeu se sentando numa cadeira um pouco maior que as do balcão. Eu e Lily fizemos o mesmo. – Esse bar e hospedaria de bruxo encomenda a melhor cerveja de todas, que é a feita no porão do três vassouras. Não existe melhor hahaha! – ele bebeu seu copo de cerveja inteiro com um só gole e bateu o copo no balcão. – Mas bem, é hora de ir. A Prof.ª McGonagall precisa da minha ajuda para receber os alunos na próxima semana! Até mais e me visitem qualquer dia ok?

– Até mais Hagrid. – eu e Emmie dissemos em uníssono. Ele deu um sorriso e foi para a saída. Depois só ouvimos o ronronar de uma moto sendo ligada.

– Vamos visita-lo não é? – Emmie indagou.

– Qualquer dia desses.

O balconista chegou com nosso pedido em duas sacolas de papel.

– Aqui está... são doze galeões. – ele disse.

Entreguei-lhe as moedas de ouro, Emmie agradeceu e saímos do bar.

A rua era meio esquisita por ser quase meia-noite, então não precisamos nos esconder para desaparatar.

Eu aparatei ao lado de Emmie numa praça vazia. Logo as nossas costas havia uma rua ladrilhada com casas grandes e bem organizadas. Já na nossa frente havia um terreno vazio, e logo atrás do mesmo, um pequeno bosque.

– Chegamos... Godric’s Hollow. – eu disse e quando nos aproximamos do terreno, ele já não era mais vazio.

A mureta pequena erguia-se na frente do terreno. O pequeno portão se abriu com simples toque de minha varinha. O meu casarão de dois andares começara a aparecer. O estilo rustico da construção era simples e bonita. Na frente o pequeno canteiro de flores que Emmie cultivava se destacava no gramado. Numa das janelas do segundo andar, saia um brilho intenso e esverdeado.

Minha expressão se enrijeceu.

– Segure as comidas. – joguei as sacolas nos braços de Emmie e disparei para dentro de casa, subindo as escadas e entrando na primeira porta a direita no corredor... – Luke Elddir Summers!

Abri a porta com um estrondo violento. E o que vi? Meu filho sentado todo folgado no sofá que ficava a frente da lareira, conversando com uma garota que não consegui distinguir a aparência.

– Ah é meu pai... nos falamos amanhã ai mesmo ok? Ah e eu... – dizia Luke até que eu o interrompi, usando a varinha para desativar a rede de flu. – Qual é a sua hein?!

Ele se levantou ajeitando seu cabelo negro. A sua camisa era preta e havia uns dois botões desabotoados em cima. Ele me fitou com seus olhos idênticos ao meu, com raiva por não tê-lo deixado terminar sua conversa.

– Qual é a sua? Qual é a sua? – indaguei-o com fúria. – Eu disse para não ficar usando a rede de flu a toa!

– Eu só estava conversando com Elizabeth. – ele replicou. - Não tem nada de mais nisso.

– Por causa da sua conversinha... eu e sua mãe fomos parar na Austrália!

– Por que você está tão... tão... Argh!

Ele pegou um livro que estava na mesa de centro e jogou na lareira que se acendeu sozinha consumindo o livro em segundos.

Do nada Emmie aparece na porta ofegando.

– Jacob!

– Emilly, Não venha me interromper! Ele tem que parar de me desobedecer!

– Vá para seu quarto Luke! – mandou Emmie. – E fique lá até segunda ordem!

– Mas mãe... – ele protestou batendo com força um dos pés na mão.

– Luke... não discuta comigo e faça o que lhe mandei!

– Emmie! Eu ainda tenho umas verdades para colocar em questão e... – comecei a falar.

– Basta! – era incrível como ela nos controla. Não sei por que, mas quando ela falava, não dava para discutir. – Luke! Vá para seu quarto. Temos que conversar depois e... feche a porta quando passar.

Luke saiu furioso do quarto e quando ele bateu a porta. Os livros das estantes começaram a voar magicamente como um enxame sem destino. Desta vez, Emmie tomou partido. Ela Fez um movimento rápido com a varinha e os livros pararam no ar e começaram a se organizar sozinhos nos seus devidos lugares.

– Ele é poderoso... como você. – disse ela se virando para mim. – Sabe que Luke precisa de liberdade. Não devia falar com ele desse jeito. Ele já tem quinze anos.

– Ele sabia que não era para usar a rede de flu. – virei o rosto, emburrado.

– Jake... você o protege demais. – ela me fitou com um olhar rígido. – Lembre-se dos bons tempos. Não deixe que as trevas deixe você ficar possessivo e egoísta. Talvez...

– Pare... não quero que venha novamente com aquela conversa.

Ela se aproximou e me deu um beijo rápido segurando minha face.

– Vá tomar um banho quente para relaxar um pouco... eu levarei seu jantar na cama ok? Vou conversar com Luke.

– Está bem.

Saímos da sala de estudos juntos. Ela entrou no cômodo logo a frente e entrei no que era ao lado, no nosso quarto.

Era uma suíte confortável. Uma cama de casal espaçosa, uma janela com vista para o bosque, um banheiro ótimo... enfim um belo local.

Peguei uma toalha do guarda-roupas e entrei no banheiro.

O banheiro tinha um sanitário, uma pia com armário sob a mesma, e uma banheira com ducha dentro do box de vidro.

Despi-me e tomei um banho quente relaxante e fiquei pensando no que Emmie já me tinha dito.

“Talvez... talvez não viveremos o bastante para ver Luke se casar e ter filhos, temos que aproveitar e deixar somente boas lembranças para ele.”

Não, pensei, Nós íamos viver para ver ele crescer... eu não iria deixa-lo sozinho nesse mundo.

Fiquei afogado nos meus pensamentos até ouvir Emilly entrar no quarto.

– Trouxe sua comida Jake!

– Já estou indo! – respondi saindo do banho.

Enxuguei-me, vesti uma cueca samba canção e sai do banheiro, me deparando com Emmie terminando de pôr um robe de seda azul.

– Eu conversei com Luke e dei a ele suco e o um pedaço de pudim-bolo de abóbora. Sei que comprou para ele. É o lanche...

– Que ele mais gosta. – completei dando um pequeno sorriso.

– Sua comida está ali. – e apontou para o criado-mudo, onde estava a bandeja de cama que carregava um copo, a cerveja e o pudim-bolo.

– Perdi a fome... – eu disse sentando-me na borda da cama, perto da bandeja.

– Coma, vai te fazer bem. – ela se aproximou, pegou a garrafa de cerveja amanteigada e encheu um copo. Ela provou um pouco e me ofereceu. – Hummmm... com certeza essa é a cerveja do Três Vassouras.

Peguei e bebi um pouco... e daí veio minha vontade de beber tudo. Era delicioso... o calor que essa bebida fazia percorrer pelo meu corpo, era indescritível.

– Bom... – coloquei o copo na bandeja. – Estava precisando... Você é incrível sabia?

– Nem tanto. – Emmie se sentou ao meu lado e pousou sua cabeça no meu ombro. – Está melhor agora?

– Um pouco, mas temo pelo Luke... Ele vai passar meses longe e...

– Deixe disso! – ela me repreendeu. – Ele vai estar em Hogwarts! Sobre a proteção dos bruxos mais poderosos do mundo.

– Eu sei mais...

Sem me deixar terminar a frase... Emmie me deu um beijo caloroso e com gosto de... de cerveja amanteigada.

Eu me levantei e a puxei até mim.

– Por que você adora me provocar? – dei um sorriso sarcástico e a beijei mas intensamente. O clima esquentava cada vez mais...

– Porque eu te adoro... e também por que não me beijava assim a algum tempo.

Eu a puxei para bem perto de mim, deixando-nos colados. Segurei sua face com delicadeza e comecei a dar-lhe beijos longos bem “amanteigados e calorosos”. A coloquei contra a parede e senti que ela queria mais.

– Você é tão...

– Shiiiii... – coloquei o dedo nos seus lábios, só aumentado ainda mais o meu desejo por ela. – Não fale nada... curta o momento... Boas lembranças lembra?

Comecei a desamarrar seu robe bem devagar enquanto ela me beijava cheia de prazer. A virei de costas e pedi para que ela não se apressasse. Tirei seu robe e passei minhas mãos lentamente pela suas costas e cintura. Sua lingerie era preta e confesso que quando a vi, senti aquele desejo louco de eu mesmo arranca-la... com a boca.

Dei-lhe alguns beijinhos nas costas.

– Você é linda... – sussurrei no seu ouvido, dando uma mordidinha. Depois tirei os cabelos do seu pescoço e dei beijos de leve. – Muito linda...

Segurei suas mãos e a guiei até a cama, nossos olhares não se desligavam um do outro nem por um momento. Eu a puxei até mim e caímos na cama colados um no outro. Ela começou a beijar meu peitoral enquanto minhas mãos desabotoavam seu sutiã. Então Emmie subiu lentamente com seus beijos até meu pescoço, fazendo os pelos do meu corpo se eriçarem, ai eu não resisti mais. Inverti a posição bem rápido, a deixando sob o peso do meu corpo. Comecei a lhe atacar com uma maratona de beijos intensos e gostosos. A cada toque nossos lábios, eu sentia o corpo de Emmie tremer de desejo...

Logo nossos corpos estavam em sintonia e nosso prazer estava começando a falar mais alto. Era inevitável... e tão prazeroso que... eu não pensava em mais nada a não ser naquele corpo lindo e desejável.

– Ah... não se esqueça de que te amo Emmie... – eu disse em cima dela, ofegando e acariciando seu rosto. – Nunca.

– Nunca... Agora continua vai Jake... – ela suplicava com os olhos fechados, deixando a cabeça pender para traz. Foi quando joguei seu sutiã para longe e comecei a tirar minha cueca...

***


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram? Eu sei... não sou tão bom com partes "Hot" mais deixa para lá... não queria apelar.



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