Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 56
Relíquias da Morte- Capítulo 8


Notas iniciais do capítulo

TCHARANNNNN final de reliquias pt1 e o cap ficou um pouquinho grande lkajskjasd mas espero que gostem!



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(vinte e sete semanas)

O tempo nunca demorou tanto a passar. Já fazia quatro dias que Bellatrix estava na Mansão Malfoy e até agora nada havia acontecido. Era agonizante pensar que a qualquer momento eu passaria por toda aquela dor de novo, mas desta vez seria pior.

— Alissa, você já está nos deixando nervosos desse jeito. – Luna reclama enquanto eu ando de um lado para o outro.

— Mas vão vir a qualquer momento, eu ouvi.

— Eles podem ter dito pra te deixar com medo. – Olivaras tenta ser positivo.

— Duvido muito.

— Vocês bruxos sempre reclamam de tudo. – Grampo resmunga.

— Eu tenho uma razão para... – ouço a risada de Bellatrix no andar de cima e congelo. Encaro as escadas e vejo Pettigrew descendo, sorrindo.

— Loirinha, você vem comigo. – ele abre o portão e me puxa pelo braço, subindo as escadas enquanto eu tento me livrar, sem conseguir. Vejo Bella parada, com a ponta da varinha na bochecha, apenas esperando.

— Olá querida. – ela diz quando me vê. Pettigrew nos deixa, e eu fico sozinha com ela. – O que acha de me dizer onde Potter está?

— Eu não sei. – observo-a enquanto me ronda. – E se soubesse, não diria.

— Tenho a impressão de que você sabe sim, querida. – ela para em minha frente e dobra a mão com varinha, em deboche.

Sendo provavelmente uma das atitudes mais estúpidas que já tomei, dou um tapa na mão dela, na tentativa de pegar a varinha, mas apenas faço com que o objeto seja lançado para o outro lado da sala.

Bellatrix me olha com ódio e eu saio correndo para pegar a varinha, mas ela se joga no chão e agarra meu pé, me derrubando também. Tento me livrar, mas ela puxa meu pé e sobe em cima de mim, me imobilizando.

Trocando a mão direita pelo cotovelo, ela retira de um bolso do vestido preto uma adaga e com ela faz um corte e minha bochecha, perto de meu olho.

— Não preciso da minha varinha para tirar informações. – ela sorri como uma louca e eu fico me debatendo, tentando me livrar dela, até que em um momento eu consigo fazer com que a outra mão solte, desse jeito eu arranho sua cara e empurro ela para longe.

Levanto o mais rápido que posso e vou em direção à varinha, conseguindo pegá-la. Aponto para Bella e sorrio.

— Muito bem, Alissa. O que pretende fazer agora, me matar? – ela apenas ri e debocha. Quando ameaço estuporá-la, Bellatrix lança a adaga em minha direção e eu tento desviar, mas acaba acertando meu ombro de raspão. Institivamente, solto a varinha para cobrir a ferida, e é quando ela vem para perto de mim, me empurrando e pegando a varinha. – Pobrezinha, pelo menos você tentou. Crucio!

A dor da maldição me atinge, pior do que das outras vezes, e eu caio me contorcendo no chão. Não só o meu ombro doía, como todo meu corpo também.

— Me conte onde Potter está. AGORA! – sua voz fica aguda quando ela grita.

— Eu já disse que não sei!

— Você sabe, só não quer nos dizer. – ela interrompe a maldição e faz com que um chicote saia de sua varinha, e este envolve meu pescoço, não me deixando respirar. – E você vai pagar por ter tentado me desarmar. – depois de um tempo, ela faz o chicote sumir. – Mas não posso te matar enquanto você não me disser onde ele está.

— Eu não vou dizer. – digo enquanto respiro fundo, recuperando o ar. – Se quiser, pode me matar.

— Se quiser, posso visitar sua família. – ela sorri, imitando meu começo de frase. – Sou boa em persuadir.

— Greyback já fez questão de matar a minha mãe. – falo com ódio. – Ainda sim, não vou dizer onde Harry está.

— O Lorde das Trevas já cansou de brincar com Potter, então diga onde ele está. – ela lança a maldição novamente e para, com a intenção de que eu fale algo.

— Não vou dizer nada. – me mantenho firme e ela fica visivelmente irritada, vindo em minha direção. Fazendo um esforço, levanto e encaro Bellatrix, com seus cabelos cacheados negros e armados.

E então, quando ela já estava mais perto, tomei outra decisão que se classificou como uma das piores já tomadas: descontei toda minha raiva em um soco na mandíbula dela. Ela vira o rosto e quando me olha de novo, aponta sua varinha em minha direção, com uma raiva no olhar que eu nunca havia visto antes.

Avada...

— BELLA NÃO! – Draco entra pela porta da frente e interrompe o feitiço, indo até minha direção e se colocando entre Bellatrix e eu. – O que está fazendo?

— Saia da frente Draco, eu ainda não consegui o que quero.

— Matá-la? Porque não vai. – ele põe uma mão em meu ombro e eu reclamo de dor. Quando ele tira, observa a palma da mão e vê o sangue. Lançando um último olhar de ódio para a tia, ele vai comigo até a cozinha. – Não vou deixa-la com essa ferida aberta.

Sento-me na cadeira que Draco indica e espero enquanto ele pega alguma coisa no armário. Foco minha audição na conversa que Bellatrix estava tendo com Narcisa, ignorando um pouco Draco, que estava provavelmente se desculpando.

— Eu disse para mantê-lo ocupado!

— Sei disso Bella, mas ele suspeitou. O que eu podia fazer?

— Chame Lúcio, mande ele dar um jeito no menino, eu tenho que conseguir as informações da garota.

— Ei. – Draco chama minha atenção. – Você está bem?

— Não. – sou honesta e ele coloca um remédio no meu ombro, que me faz reclamar de dor. – Isso arde.

— Desculpe. – ele me encara e seus olhos descem para meu pescoço. – Você está com um risco roxo aí no pescoço.

— Imagino que esteja mesmo. – o observo enfaixar o machucado. – Obrigada.

— Draco, o que está fazendo? – Lúcio Malfoy entra na cozinha, irritado.

— Não posso deixar essa ferida piorar.

— Saia daí, já disse para não se intrometer em assunto de adulto.

— E eu disse que não era para machucar a Alissa, mas ninguém me ouviu. – Draco responde o pai, que não gosta nada.

— Então leve-a de volta para o porão. – Lúcio apenas balança a mão, sem se importar, o que eu acho estranho, mas não digo nada e apenas me levanto, assim como Draco.

Enquanto passávamos pela sala de recepção, Bellatrix veio andando em minha direção, enquanto Lúcio andava atrás de nós. Agarro o braço de Draco, percebendo algo estranho, mas de nada adianta. O pai de Draco agarra seu braço e o puxa para cima, provavelmente levando-o para o quarto, enquanto Bellatrix aperta minha ferida e eu grito com a dor.

— Não terminamos de conversar ainda, querida. – ela sorri e me joga no chão. – Pode não saber onde Potter está, mas tenho certeza de que sabe sobre seu plano.

— Eu não sei, já disse isso. – a olho com ódio e prendo suas pernas com as minhas, fazendo-a cair e a imobilizo, assim como ela fez comigo antes. – Eu não tenho varinha. – observo que a dela caiu perto da lareira, mas não iria conseguir alcançar. – Mas sei me virar sem uma.

Dizendo isso, eu novamente soco Bellatrix e, sem querer, deixo uma mão dela escapar e ela pega a adaga novamente, fazendo dessa fez um corte maior em minha bochecha direita, a mesma do pequeno corte, que ia desde minha maçã do rosto até a minha orelha. Apesar do incômodo, tento roubar a adaga dela e consigo, fazendo cortes em seu braço.

— ME LARGUE SUA VEELA IMUNDA! – ela grita com a voz fina.

— Você vai pagar Bella. – sorrio e faço um corte igual ao meu em sua bochecha. Irritada, ela consegue se livrar de mim e pega a varinha, imediatamente ela lança a maldição Cruciatus em mim.

— Diga-me qual o plano de Potter. – Bellatrix me encara firmemente enquanto mantém a maldição.

— Não sei! – grito com a dor e me contorço no chão. Ela continua a tortura, até que uma hora eu não aguento mais e acabo desmaiando.

—----

Acordo já no porão. Assim que abro os olhos, vejo Luna e Olivaras me encarando, preocupados. Olho para as escadas e vejo que as luzes estão apagadas.

— Por quanto tempo eu fiquei inconsciente? – pergunto enquanto me sento devagar.

— Bastante, já estava ficando preocupada. Sabe, você está bem machucada.

— Eu sei. – respiro fundo. – E dói tudo.

— Nós ouvimos seus gritos. – Olivaras comenta.

— É, não foi muito legal. – sorrio fraco e vejo os dois olhando por cima do meu ombro. – O que foi? – viro e observo Draco descendo até nós.

— Vamos deixar vocês a sós. – Luna levanta com Olivaras e vão para o fundo do porão, onde Grampo estava. Enquanto isso, Draco colocava o feitiço.

— Você está bem? – ele pergunta e logo revira os olhos. – Claramente não, nem sei por que perguntei isso.

— É, está doendo bastante. – concordo com ele e o observo sentar.

— Nós... precisamos conversar.

— Ok. – dou de ombros e me arrependo, porque a ferida incomoda um pouco.

— Nós não podemos mais continuar com... isso. – ele aponta para ele e depois para mim. Congelo e o encaro.

— O quê?

— Não vamos mais continuar juntos. – Draco diz firmemente.

— Por quê? Não foi culpa sua nada do que aconteceu! Pare de se culpar!

— Foi minha culpa sim Lis, se não fosse por mim, você nem estaria aqui.

— Estaria sim, eles me capturaram para saber do paradeiro de Harry, não foi para te atingir.

— Por que você defende tanto o Potter?  Por que não entrega logo onde ele está?

— Porque ele é meu amigo! Francamente Draco, se Zambini estivesse fugido, você não diria a localização dele.

— Eu não estou apaixonado por ele, já você claramente está apaixonada por Potter.

— Está brincando, certo? – rio debochando. – Você está inventando coisa para terminar, e eu não vou aceitar isso até saber o verdadeiro motivo.

— Ótimo! Quer saber o verdadeiro motivo? – ele se irrita. – O verdadeiro motivo é que tudo foi uma farsa.

— Tudo o quê?

— Tudo o que eu te falei no ano passado, na Sala Precisa, era tudo mentira. – Draco não olha em meus olhos. – Foi tudo uma manipulação para que você não contasse nada para ninguém. E deu certo, consegui terminar meu plano e sobrevivi. – ele sorri, irônico. Observo seus olhos e eles estavam vermelhos. – A ameaça de morte nunca foi para você, foi para mim.

— Pare de inventar desculpas! Eu sei que você está mentindo, eu consigo ver isso. – o encaro. – Olhe em meus olhos e repita o que acabou de dizer.

— Não vou repetir, mas se você não acredita, não tem problema, eu digo o que você quer ouvir. – ele me encara. – Eu não te amo, Snow. Nunca nem te suportei. Não tem ideia do quanto foi ruim para mim. – Draco ri, sem humor. – Agora não precisa se preocupar em “quebrar” meus sentimentos, pode correr para os braços de Potter.

— Por que está fazendo isso? – pergunto séria e engulo o choro.

— Porque eu cansei de fingir, é nojento ter que fingir gostar de você. – ele novamente desvia o olhar.

— Covarde. – rio, sem humor também. – Você é igual ao seu pai. Na verdade, pior. Seu pai não mente descaradamente assim, ele simplesmente não tem coragem de tomar atitude para enfrentar Você-Sabe-Quem.

— Não sou igual ao meu pai. – ele fica irritado dessa vez.

— Você é sim, doninha. – debocho e o interrompo. – Você não tem coragem de ficar comigo porque sua família continua me torturando, me odiando, e você não aguenta mais enfrenta-los.

— Não se vanglorie tanto. – Draco revira os olhos. – Nunca foi sobre você. – ele me encara. – Eu odeio você.

— Saia daqui. – me levanto. – E nunca mais olhe na minha cara de novo, entendeu?

— Com o maior prazer. – ele me imita. – Você já não tem mesmo mais utilidade para mim.

— SAIA DAQUI MALFOY! – me estresso e grito, mas sem querer as luzes do porão piscam.

— O que foi isso? – o doninha se distrai da briga.

— Não interessa. Saia daqui doninha, e não olhe mais na minha cara. – o encaro. – Covarde.

— Mas o que...

— SAIA LOGO DAQUI, EU NÃO QUERO MAIS TE VER! – a essa altura eu já deveria estar com o rosto vermelho. Draco sobe as escadas e eu encosto na parede ao lado do portão, desabando no choro. – Covarde. – resmungo baixinho.

— Ali, não chora. – Luna se senta ao meu lado, tentando me confortar.

— Ele mentiu descaradamente Luna. A única frase que ele teve anos de prática para aprender a mentir, ele disse olhando nos meus olhos. – reviro os olhos. – E Malfoy escolheu o dia perfeito para fazer isso.

— Novamente, sinto muito.

— Não sinta. Agora nada me prende aqui, eu vou nos tirar desse lugar. E de amanhã não passa.

—----------

Eu não havia dormido a noite toda, fiquei apenas tentando o feitiço Alohomora sem a varinha. A única pausa que eu tinha feito era para comer. Os ferimentos da maldição de ontem ainda doíam, e eu usava isso como motivação.

Era fim de tarde quando Luna praticamente me obrigou a ir dormir um pouco. Eu estava levantando para ir até o fundo do porão, onde é mais escuro, quando ouço o portão abrir. Viro-me e apago as luzes do lugar, que foram acesas, segundos antes.

— Não consigo acender as luzes. – escuto uma voz conhecida e me aproximo, acendendo as luzes. – Não fui eu.

— Fui eu. – sorrio e corro para abraçar os novos capturados. – O que estão fazendo aqui?

— Te pergunto o mesmo. – Rony franze a testa. – Deveria estar em Hogwarts.

— Eu sei. – encaro Harry, todo deformado, ao seu lado. – Credo, o que aconteceu com você?

—Eu que te pergunto. – ele aponta para o meu rosto e para meu ombro. – Você está horrível.

— Obrigada, você também. – sorrio e olho para trás. – Luna, Olivaras e Grampo, venham aqui, são Harry e Rony. – os encaro novamente. – Espere aí, onde está Hermione? – ouço um grito agudo lá em cima. – Por favor, não me diga que...

— É ela? Sim.

— Precisamos fazer alguma coisa! – o ruivo se desespera.

— Já tentamos de tudo, mas o lugar é encantado. – Olivaras diz. – Acha que nesse tempo que ficamos, nunca tentamos escapar?

— Que lugar estranho para se guardar um espelho. – Luna comenta ao ver Harry retirar um vidro na meia.

— Há quanto tempo estão aqui? – Rony me encara e eu finjo não ouvir.

— Hermione está com Bellatrix? – vou até o portão e tento focar na fechadura. Eu tinha que salvá-la e tirar-nos daqui.

— Está. – ele se vira para me encarar e vê minha marcação na parede. – Isso foi você?

— Vinte e sete semanas. – digo rapidamente. – Me capturaram no trem.

Vejo Pettigrew descendo as escadas e fico parada no portão, junto com Rony. Rabicho apenas apontou sua varinha para nós e abriu a grade.

— Se tentar alguma coisa de novo, acabo com você loirinha. – ele se dirige a mim e em seguida olha para Grampo. – Duende, você vem comigo.

Sem reclamar, Grampo o segue e Rabicho nos tranca novamente. Volto a me concentrar na fechadura quando ouço um estalo atrás de mim. Viro-me e vejo um elfo que não via há muito tempo.

— Dobby? – Harry é o primeiro a perguntar.

— Elfos podem aparatar aqui. – murmurro, me sentindo culpada por não ter pensado em Ella antes.

— Dobby veio salvar Harry Potter! – o elfo diz ao ver-nos.

— Leve Luna, Olivaras e Alissa para...

— O Chalé das Conchas. – Rony o interrompe e eu arregalo os olhos, negando com a cabeça.

— Lá não. – percebo que Harry citou meu nome. – Ei, eu quero ajudar.

— Você está toda machucada.

— Você também. – debato e volto a encarar a fechadura, mexendo a mão, dessa vez mais determinada do que antes. Com um rangido, o portão se abre. Sorrio. – Viu? Sou útil. E eu já ia fugir hoje, vocês atrapalharam tudo.

— Obrigado, mas você vai com Dobby.

— Não. – me mantenho firme. – Eu quero dar um soco em Malfoy. E outro em Bella.

— Me encontrem no topo da escada em dez segundos. – Dobby diz e eu sinto Luna agarrar minha mão, seguindo por um puxão no umbigo e o ar úmido, junto com areia em meus pés.

Semicerro os olhos pela claridade e quando meus olhos acostumam, vejo uma casa perto da praia e duas pessoas vindo em nossa direção. A essa altura, eu já sabia aonde estávamos.

— Alissa? – ouço minha prima falando enquanto ela aperta o passo. – Você não estava em Hogwarts? O que aconteceu? Por que está toda machucada?

— Eu não acompanhei nenhuma das perguntas. – sorrio. – Mas Olivaras está fraco, precisa se deitar.

— Você também precisa. Já para dentro. – ela olha para todos nós. – Os três.

— Eu já vou, só vou esperar Harry, Rony e Hermione. – digo enquanto me sento.

— Alissa...

— Fleur, eu vou depois. – cruzo os braços e vejo Gui ajudando a levar Olivaras para dentro, enquanto Fleur leva Luna.

Espero apreensiva para eles chegarem logo, mas nada acontecia. Me sinto tonta um pouco, provavelmente fiquei mais fraca graças a aparatação, porém não saio dali até ver alguém.

De repente, um grupo de pessoas aparata um pouco distante de mim. Nele, estavam Hermione, Rony, Grampo, Dobby e Harry.  Sorrio, feliz que todos estavam bem, vivos, mesmo tendo enfrentado os comensais. Meus olhos param em Dobby, que estava com uma adaga, a qual eu tive o desprazer de conhecer ontem, atravessando seu corpo e meu sorriso se esvai.

Me levanto e ando rapidamente até Rony, que abraçava Hermione, como se a protegesse. Os encaro para ver se havia sido apenas uma faca e respiro aliviada, mas em seguida ando até Harry, que segurava Dobby, enquanto ouvia suas últimas palavras.

— Que lindo lugar para se estar com os amigos. Dobby está feliz de estar com seu amigo, Harry Potter. – o elfo encara Harry uma última vez e dá seu suspiro final. Uma lágrima corre pelo meu rosto e Harry já estava chorando com o ocorrido. Com meus dedos, abaixo as pálpebras de Dobby, fechando seus olhos.

— Assim parece que ele está dormindo. – sorrio, tentando confortá-lo.

— Eu quero enterrá-lo. Propriamente.

— Tudo bem. – coloco a mão em seu ombro. – Vou levar Hermione, Rony e Grampo para dentro, se quiser eu posso voltar.

— Não precisa. – ele enxuga as lágrimas. – Quero fazer isso sozinho.

— Ok. – levanto e deposito um beijo em sua testa. – Qualquer coisa é só chamar. Nós estaremos lá dentro,

Vou até Hermione e ajudo-a a caminhar até o chalé, fazendo um sinal para Grampo nos seguir. Rony servia de apoio para Hermione também.

— Senti sua falta Ali. – ela sorri fraco.

— Eu também. – a abraço de lado e nós entramos na casa. – Temos que colocar os assuntos em dia. Muita coisa aconteceu, não é?

— Nada disso. – Fleur nos interrompe. – Vocês vão se alimentar e tomar um banho. Depois conversam sobre essa guerra. – ela aponta para as escadas e para a cozinha. – Temos dois banheiros lá em cima, podem ir. E tentem não se meter em problema por dez minutos.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Olha o tamanho desse capitulo mds mereço reviews sz espero que tenham gostado!



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