Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 55
Relíquias da Morte- Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

OLÁA eu sei que os caps tao geralmente com menos palavras doq o de costume, mas o proximo vai ser grandao ok? Espero que gostem!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/470511/chapter/55

(dezenove semanas)

Pelo frio que estávamos passando no porão e pela minha contagem, estávamos na noite de Natal. Infelizmente, tivemos complicações tais como poucos cobertores, poças de água e Olivaras também adoeceu. Eu sabia que era uma questão de tempo até que um de nós ficasse também doente, já que estávamos oferecendo nossas cobertas para o vendedor de varinhas.

— Feliz Natal. – Draco sorri assim que eu chego perto do portão.

— Feliz Natal. – sorrio também.

— Tenho uma surpresa para você. – ele mostra uma caixinha.

— Você sabe que não tem nem como eu ter te comprado alguma coisa.

— Eu sei, mas eu quis comprar e minha mãe apoiou. – ele sorri, mais animado com o presente do que eu deveria estar. – Na verdade, ela apoiou só o que ela sabe.

— Então? Está esperando um convite formal? – reclamo depois de uma longa pausa dele, apenas fazendo-o rir. – Draco! Não se faz isso com uma pessoa curiosa.

— Eu sei. – ele olha por cima do meu ombro e acena. Viro a cabeça para ver o que era. – Oi Lovegood.

— Oi Malfoy. – ela diz emburrada.

— Luna, meu presente de Natal para você serão as desculpas honestas de Draco Malfoy por tudo de mal que ele te causou em Hogwarts. – puxo ela para ficar ao meu lado e ele me encara, sem saber o que dizer. – Vai, pode começar a se desculpar.

Revirando os olhos e bufando, depois de um tempo de silêncio, ele finalmente diz algo.

— Me desculpe.

— Luna você sentiu fé nisso? – debocho.

— Lis! – ele reclama e eu rio. – Desculpe Lovegood, eu era um grande idiota e não sou mais.

— Tanto assim. – completo para ele e sou fuzilada com um olhar.

— Eu desculpo você Malfoy, mas tem que parar de ser como você era antes, ou vai perder meu perdão e Alissa como namorada. – Luna sorri.

— Então, agora posso conversar com ela um minutinho? – Draco pede e ela volta a se deitar no local mais seco do porão, junto com uma coberta que Olivaras não usava. O encaro, sorrindo. – Eu nunca falei desculpas, nem pra você.

— Verdade... mas acho que sua Marca Negra conta como uma. – faço uma pausa. – Agora o presente, por favor!

— Está bem, vá para trás um pouco. – ele sorri e eu dou alguns passos para trás, estranhando. Com um aceno de varinha, Draco abre o portão e entra, parando em minha frente. – Essa é a parte que minha mãe não sabe.

Retirando a caixinha do bolso do agasalho, ele a coloca na minha frente, dizendo que esperava que eu gostasse. Enquanto segurava em uma mão, com a outra ele abriu a tampa da caixa e eu vi um lindo colar prata, com um pingente de floco de neve. Pego com cuidado e passo o dedo pelo pingente.

— É lindo, Draco. – sorrio. – Eu amei.

— Quer que eu coloque? – ele pergunta e eu afirmo com a cabeça, entregando-o o colar e virando de costas, segurando o cabelo para frente. Logo que ele coloca, o encaro novamente, sorrindo. – Ficou melhor na modelo.

— Obrigada, de verdade, eu adorei! – eu o abraço, coisa que queria fazer há muito tempo.

Draco retribui e me aperta, mas logo nos soltamos e ele coloca uma das mãos em meu rosto. Nossas respirações estavam próximas, e começamos a nos inclinar, até sermos interrompidos.

— O que está acontecendo aqui? – reconheço a voz de Lúcio. Separamo-nos rapidamente e encaramos o topo da escada, aonde o pai de Draco se encontrava.

Descendo furioso as escadas, Lúcio Malfoy para em nossa frente, e Draco me coloca para trás, na tentativa de acalmar o pai. Antes mesmo de ele poder explicar, recebe um tapa na cara.

— Como ousa Draco? – o mais velho fala com nojo. Irritada, eu entro na frente de Draco, mas com o mesmo olhar de nojo e agora com raiva, Lúcio me empurra, derrubando-me ao lado. – Já estou farto de você, garota.

— Pai, deixe ela em paz.

Pegando o braço do filho com muita força, Lúcio o puxa para perto de si.

— Você é uma desonra mesmo.

— Lúcio, pare! – tiro seu braço de Draco e entro no meio dos dois. – Pare de machucar seu filho, agora!

Por um momento, me sinto mais poderosa do que nunca me senti antes. Eu o encarava decidida e ordenei com firmeza na voz. E então, para minha surpresa, Lúcio se afasta alguns passos, mas me encara com outros olhos. Eram olhos de encantamento, deslumbre ao me ver. Com o canto do olho, vejo que Draco tinha o mesmo olhar, coisa que, apesar de sermos namorados, nunca vi antes.

— Lúcio. – uma voz feminina o chama no topo da escada e eu me distraio, parando para encará-la. Os dois fazem o mesmo, e vejo Narcisa Malfoy parada, com os olhos cheios de raiva, vendo a situação.

— Cissa, nosso filho...

— Suba. Imediatamente. – ela manda e Lúcio a obedece, mas não sem antes me lançar um último olhar de desprezo. Quando o marido já está na metade da escadaria, Narcisa nos encara. – Draco, você também.

Abaixando a cabeça, Draco faz o que a mãe manda e, ao trancar novamente o portão, murmura um “desculpe”, logo se virando e subindo as escadas.

Assim que eles somem de minha vista, solto o fôlego o qual nem percebi que prendia. Luna vem apressada até mim, curiosa para uma explicação do que aconteceu.

— Eu não sei. – sou honesta. – Eu simplesmente mandei e ele obedeceu.

— Até Grampo e Olivaras acordaram com a confusão. Eles iam levantar e ir até você, mas eu os impedi.

— Eu devo ter usado meu charme veela sem perceber. – concluo. – Por isso ele não me agrediu mais, nenhum homem se tornaria contra uma veela. – a encaro, tendo uma ideia. – Fleur me disse uma vez que conseguimos fazer alguns feitiços simples sem varinha. – olho para o portão. – O feitiço Alohomora não deve ser tão difícil assim de se fazer, não é?

— Você acha que...? – Luna deixa a pergunta no ar, se animando.

— Vou nos tirar daqui. Prometo.

—---

(vinte e seis semanas)

Desde o Natal, eu não tinha visto nem sinal de Draco. Provavelmente ele tinha ficado com problemas graças a aquele dia. Bem, não havia muito que eu pudesse fazer.

Nesse tempo eu tinha conseguido o feitiço Lumus, mas infelizmente isso me fez ficar doente, já que não me alimentava direito e minhas noites de sono eram péssimas. Eu estava muito fraca, porém continuava determinada a abrir aquele portão.

— Lis? – ouço um sussurro e acordo. – Lis?

Resmungando, vou até o portão e vejo Draco. Sorrio, provavelmente não aparentando estar saudável, pois ele logo nota que há algo de errado.

— Você está péssima.

— Obrigada. – digo fanha.

— Ficou doente? – assinto com a cabeça. – Sinto muito não ter vindo antes, mas eu fiquei de castigo. Ah, e temos que sussurrar hoje, ainda não tenho minha varinha.

— Seu pai pegou?

— É. Foi como um castigo, sabe? Ele não aceitou o nosso namoro.

— Seu pai me odeia mais do que odeia Harry. – dou de ombros. – E sua mãe não deve gostar de mim também.

— É, ela ficou um pouco brava que você nos controlou.

— Foi sem querer! E eu não controlei, usei o charme veela sem saber. – explico.

— Ela continua brava. – ele ri.

— Digamos que eu não dei a primeira impressão ideal, não é? – espirro. – Desculpe.

— Saúde. Você está muito mal?

— Um pouco. – dou de ombros. – Mas vou melhorar.

Draco abriu a boca para dizer alguma coisa, mas eu o interrompi, ouvindo um barulho nas descendo as escadas do andar de cima. Aponto com o dedo para cima e ele sobe em direção ao próximo andar, deixando o porão.

Fico ali, atenta a conversa que aconteceria ali.

— Draco, suba imediatamente. Sabe que lhe proibi de ficar aqui embaixo. — ouço a voz de Lúcio Malfoy. — E também, teremos visita.

— Mas quem...

— Não interessa.— ele interrompe o filho. – Suba agora.

Passos vão para o andar de cima e eu espero, para ver quem iria visitar os Malfoy a uma hora dessas.

Após alguns minutos sem nada acontecer, eu já havia quase desistido, mas um ranger de porta me fez voltar a ficar alerta.

— Milorde.

— Lúcio. Vim lhe informar que Bellatrix deverá se hospedar aqui por um tempo, a fim de conseguir informações da Alissa Snow. — estremeço com a ordem. – Sua cunhada pode ser bem persuasiva.

— Sabe que Draco gosta de interromper essas torturas com a namorada. — ouço um traço de nojo ao dizer a última palavra.

— É por isso que o menino deverá sair da casa até tudo terminar. Eu cansei de jogar joguinhos com Potter. A garota sabe onde ele está e não quer nos dizer.

 - Quando Bella virá?

— Ela deve chegar em breve. Provavelmente daqui a três dias. — ele faz uma pausa. — Ficará uns dias passando confiança e torturará a senhorita Snow.

— Boa noite Milorde.

Ofegando em desespero, eu me afasto dali e ando nervosa de um lado para o outro. Isso não podia acontecer. Eu não estava nem um pouco com vontade de ser atingida com outra maldição, ainda mais por Bellatrix Lestrange.

Por outro lado, eu não podia contar para Draco isso. Só o causaria mais problemas, e ele ficaria se culpando, como sempre faz. Não. Dessa vez eu resolveria isso sozinha.

Nem mesmo espero ouvir Lúcio subir as escadas para tentar começar o feitiço para abrir o portão. Após algumas tentativas sem sucesso, o desespero me atinge e eu chuto o portão.

— Me deixem sair daqui! – grito o mais alto que consigo e me agarro às barras. Involuntariamente, eu começava a chorar.

— Temos uma surpresa para você em breve, Snow. – Lúcio me sorri do topo da escada.

— Me tire daqui, por favor. – suplico desesperada.

— Andou ouvindo conversa alheia é? – ele ri. – Então já sabe o que te espera. Ninguém vai te tirar daqui, querida, aceite isso.

Olhando-me com desprezo, ele dá meia volta e retorna para onde estava. Luna toca meu ombro e eu me assusto.

— O que aconteceu? – ela pergunta preocupada ao ver-me daquele jeito. Até hoje, eu não tinha surtado ainda.

— Ela vai vir aqui Luna. – explico desesperada e ela não entende. – Bellatrix! Ela vai vir aqui por minha causa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

tan tan tannn
foi fofo vai, mas n posso deixar de colocar treta ne? askjaaksdja
Espero que tenham gostado e deixem uma review por favoooor! sdds um monte de review pra eu ler



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Harry Potter em outro ponto de vista" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.