Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby
Notas iniciais do capítulo
OI GENTEE já quero pedir desculpas por demorar pra postar e avisar que o prox cap vai ser beeeem grande (acho). Espero que gostem!
Em vez de eu me preocupar exclusivamente com os NOM’s, eu estava também participando da incrível “apresentação” que Fred e Jorge fariam no dia do NOM de feitiços, que era a primeira prova. Não comentamos nada com ninguém, e no mesmo lugar em que fazíamos os produtos da Gemialidades Weasley, estávamos fazendo algumas novidades.
Infelizmente, não podíamos fazer muita coisa de dia porque corria o risco de alguém ver, então logo que todos iam dormir, nós continuávamos o trabalho.
– Eu não sei nem porque estou fazendo isso, devia ignorar vocês e ir dormir. – falo enquanto bocejo.
– Você está fazendo isso porque quer participar, a gente te conhece Alissa. – Fred rebate.
– E odeia a Umbridge também, e quer vê-la sofrer. – Jorge completa.
– Ok, vocês têm razão. – reviro os olhos. – Mas vamos logo, quero voltar a dormir. Se não, depois eu fico bocejando o dia todo e a Hermione já fica suspeitando.
– Ela é monitora, não é? E não acho que ela iria se incomodar de nos dar uma detenção. – Fred para me encarando.
– É, ela é meio correta demais. – rio e pego mais algumas coisas para voltarmos ao que estávamos fazendo.
Ficamos cerca de três horas ali e voltamos a dormir, só para sermos acordados poucas horas depois.
– Acorda Alissa! Juro que um dia eu desisto de te acordar. – Hermione reclama me sacudindo.
– Já acordei, delicada. – sento-me na cama. Sorrio amarelo. – Bom dia.
– Bom dia. Estou tão nervosa, o primeiro NOM é hoje!
– HOJE?! – arregalo os olhos e pulo da cama.
– Você estudou, não foi? – ela fala entredentes.
– Claro... claro que sim. – minto.
– Alissa...
– Não. Mas eu prometo estudar para os outros! E para de me olhar assim, você sabe que eu vou bem em tudo sem estudar.
– Ali, não é assim com essas provas, sabia? – concordo com a escova de dentes na boca. Hermione revira os olhos. – Você não tem jeito? – balanço a cabeça negando e ela ri. – Te espero lá embaixo para tomar café.
Me arrumo correndo, fazendo um coque no cabelo que acordou de mau humor, e esbarro com os gêmeos enquanto descia as escadas.
– Vai ser hoje a grande saída, certo? – sussurro.
– Sim. – os dois falam juntos e eu abraço eles. – Vou sentir saudades. – falo para eles e vou com Hermione até o Salão Principal.
Depois do café, tivemos duas aulas livres para estudarmos e depois voltamos para o Salão Principal, que estava com outras mesas, dessa vez elas eram individuais, para fazermos a prova.
Escolhi um lugar atrás de Hermione, para o caso de os gêmeos amarelarem, e comecei a fazer a prova. Na metade do teste, ouço uns barulhos lá fora, e não fui só eu. Conforme os barulhos iam ficando mais fortes, Umbridge foi até a porta para ver o que era e uma pequena faísca de fogos explodiu no centro do Salão. Sorrio e Hermione me encara.
– O que vai acontecer? – ela fala sem fazer som. Dou de ombros e fico esperando como se não soubesse de nada.
A diretora ficou olhando por um tempo para fora e, de repente, Fred e Jorge passaram voando muito rápido para dentro do Salão, jogando todas as provas para o ar e lançando fogos no teto, deixando Umbridge sem saber o que fazer. Levanto-me e todos os outros também, começando a apreciar o show de fogos. A sala já tinha ficado uma zona, e a cara-de-sapa estava andando pelo meio da sala, desviando de algumas faíscas que iam nela.
A melhor parte que fizemos dos fogos são os pequenininhos que perseguem as pessoas. Por exemplo, Fred lançou um que queimou a ponta do nariz de Goyle e outro que estampou a cara assustada de Malfoy na parede.
Correndo, Filch tentou trazer um esfregão para toda aquela bagunça. Eu estava rindo da situação, não tinha melhor maneira de eles saírem de Hogwarts.
– Pronto Fred? – Jorge diz segurando o melhor dos fogos de artifício.
– Pronto Jorge. – ele sai voando enquanto o irmão joga a explosão que forma um dragão gigante de faíscas coloridas.
O “dragão” vê Umbridge e começa a ir na direção dela, a mesma sai correndo muito engraçado em direção a saída, mas não consegue ser mais rápida e é abocanhada pelo dragão. A roupa rosa, fica toda queimada, e todos os quadros inquisitoriais explodem e caem. Os gêmeos saem voando e eu sou a primeira a ir atrás, e todos vão atrás de mim, empurrando a Umbridge da porta.
Vamos até o jardim e agora todos os alunos já tinha ouvido o barulho, então estavam lá também. Os ruivos jogam os fogos finais, que formam um W. Antes de partirem, eles falam comigo e com Pirraça, que apareceu do meu lado.
– Cuidem dela por nós! – nós assentimos, por algum milagre Pirraça concordou com eles, e eles vão embora.
– Fazia tempo que não te via, Pirraça. – comento. – Vê se aparece, a gente tem que causar.
– Pode deixar. – sorrio e viro para trás, a tempo de ver Harry caindo no chão. Vou até ele.
– Harry? O que foi? – me ajoelho e Hermione e Rony fazem o mesmo.
– Sirius está em apuros. – ele se levanta rápido e corre para dentro, conosco atrás dele.
– Como tem certeza? – Rony pergunta no caminho.
– Voldemort entrou na minha mente de novo. – estremeço com o nome e Rony também. – Ele está com Sirius.
– E se não for verdade? Ele pode ter manipulado tudo. – Hermione pontua.
– Hermione. – ele para na escada e a encara. – Eu não posso arriscar, ele é a única família que eu tenho.
– A Hermione tem razão. – Rony concorda com ela.
– Vamos na sala da Umbridge, tem uma rede de Flu, podemos ver se Sirius está bem. – Harry me encara. – O que? Eu sou totalmente a favor de salvar o Sirius, eu sei como é perder alguém e eu gosto dele. – saio andando na frente em direção à sala da diretora.
Assim que entramos, eles correm para a lareira e eu vou até as caixas de produtos da Gemialidades, pegando alguns produtos do Kit Mata-Aula.
– Eu vou sozinho. – escuto ele falando. Reviro os olhos e ouço Hermione dando bronca nele.
– Harry nós estamos nisso juntos!
– Estão mesmo. – Umbridge chega e nos assusta. Ela logo coloca Harry sentado em uma cadeira, pronto para interrogatório.
Logo, a Brigada Inquisitorial chega e nos segura com varinhas apontadas para nós. Claro, Malfoy fez questão de ficar comigo. Não só ficaram segurando nós quatro, como também conseguiram pegar Gina, Luna e Neville.
– Você ia até o Dumbledore, não ia? – Umbridge encara Harry.
– Não. – ele fala a verdade e ela bate na cara dele. Arregalo os olhos.
– Você me chamou, diretora? – Snape chega na porta.
– Snape! Ainda bem. A hora de conseguir respostas chegou, ele querendo ou não. Trouxe a Veritasserum?
– Receio que tenha acabado nas conversas com os alunos, a última foi usada na senhorita Chang. – Harry olha para nós na hora e eu reviro os olhos. – A menos que você queria envenená-lo, tenho a poção perfeita para isso. – ele se vira para sair.
– Ele pegou Almofadinhas! – Harry fala e Snape para na saída. – Ele pegou Almofadinhas no esconderijo dele.
– Quem é Almofadinhas? Snape, responda!
– Não faço ideia. – ele fala, mas dava para perceber que ele tinha entendido o recado.
– Muito bem... – Umbridge fala depois que a porta fecha. Vai até sua mesa e abaixa um quadro. – O que Cornélio não vê, Cornélio não sente. A maldição Cruciatus deve soltar sua língua.
– O quê?! – digo indignada que ela possa fazer uma coisas dessas. Malfoy aperta meu braço. – Me solta.
– É ilegal. – Hermione diz no mesmo tom que eu.
– É para o bem do Ministério, precisamos de informações.
– FALA PRA ELA HARRY! – Hermione grita do nada e faz com que Umbridge parasse de se concentrar para fazer o feitiço.
– Me falar o que?
– Se você não contar onde está, eu conto. – franzo a testa para ela sem entender nada, e Harry estava assim também.
– Onde o que está?
– A arma secreta de Dumbledore. – ela sorri de lado e vai com Harry e Hermione até o local que a garota pretende. Não faço ideia do que ela vai fazer.
Depois de cinco minutos pensando em alguma coisa para conseguir nos tirar dali, finalmente a ideia veio assim que senti os doces do Kit Mata-Aula no bolso da capa.
– Malfoy, pode me soltar um minuto? Tem alguns doces na minha capa e eu queria comê-los. – digo tentando convencer todos disso. Rony me olha como se fosse pedir um e eu logo desvio o olhar para as caixas da Gemialidades Weasley, fazendo-o entender.
– Também quero um Ali. – ele fala mesmo assim.
– Então, vai me soltar ou não? – falo impaciente.
– Me deixa ver esses doces. – Malfoy afrouxa um pouco meu braço e eu pego eles, agradecendo ao Jorge por ter tido a ideia de deixar todos com embalagens de doces comuns. Assim que os mostro, a doninha rouba todos da minha mão e joga um para cada sonserino. – Não vai comer doce nenhum.
E então, a magia do Kit Mata-Aula aconteceu. Demorou apenas alguns segundos para que todos eles ficassem com a aparência doentia e nos soltassem, logo vomitando e desmaiando, já que foram os únicos tipos de doces que consegui pegar. Nojento. Alguns até desmaiaram em cima de vômito alheio.
Recuperamos nossas varinhas e destrancamos a porta, mas não sem antes eu abandonar minha capa suja em um canto para pegar depois e trancarmos a porta novamente, saindo à procura de Harry e Hermione. Esbarramos com eles na ponte, e estavam sem Umbridge.
– Como se livraram da cara-de-sapa? – Gina pergunta ofegante da corrida.
– Longa história. – Harry responde.
– E vocês? Como saíram? – Hermione fica ofegante também, parece que correram. E pelo caminho, diria da Floresta. Será que... Grope?! Decido perguntar depois e respondo sua pergunta.
– Vomitilhas. – sorrio.
– Foi nojento, mas brilhante. – Rony comenta.
– Obrigada.
– Então, vamos? – Luna se apressa.
– Ahn... obrigado por fugirem, mas... – Harry começa a dar desculpa e eu reviro os olhos. Neville logo responde antes mesmo de ele terminar.
– A Armada de Dumbledore foi criada com um propósito, não foi? Ou era só falatório?
– Nós vamos com você Harry, Neville tem razão. – Gina dá a palavra final.
– E como pretendem ir escondidos até Londres? – ele desiste.
– Vamos voando. – Luna diz simplesmente e nos leva a uma parte da Floresta Negra onde tinha... absolutamente nada.
– O que era para ter aqui? – pergunto franzindo a testa.
– Trestálios! Brilhante Luna! – Harry vai na direção de alguma coisa. O restante de nós fica apenas parado, olhando o nada. Então, vimos Luna sentada em algo no ar.
– Como ela faz aquilo?! – Rony fala e dá dois passos para trás.
– Eu sei que é estranho, mas tem um animal embaixo. É como um cavalo, mas meio triste. Só aparece para quem já viu a morte. – Harry explica e pega meu pulso, me puxando para frente. – Vem, vou colocar vocês neles. – sacudo a cabeça negativamente e tentando voltar atrás, mas como sou mais leve do que ele, Harry simplesmente me levanta e me coloca sentada em algo que não consigo ver.
– Harry se eu morrer, volto para te assombrar. – ameaço, porém não me mecho com medo de cair. Aos poucos, todos são colocados em alguma coisa e nós partimos para Londres.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Gostaram? Deixem reviews!