Harry Potter em outro ponto de vista escrita por Ruby


Capítulo 28
Cálice de Fogo- Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

genteeee eu amo mt vcs alkjlakdj recebi uma recomendação e as melhores reviews do mundo, sério. Espero que gostem do cap!



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Estávamos no trem para Hogwarts, comentando como o Ministério estava maluco sobre não ter pistas de quem os atacou e, principalmente, por ter sido realizado bem debaixo de seus narizes.

– Doces! – a senhora do trem estava passando por ali e eu peguei meu dinheiro.

– Vão querer alguma coisa? – Harry levanta.

– Um alcaçuz, por favor. – entrego as moedas pra ele.

– Vou com você. – Rony levanta com o dinheiro em mãos também e sai com Harry até o corredor.

Então os garotos pediram doces, depois de um momento estranho entre Rony e Harry, já que o ruivo não tinha dinheiro para todos os doces e Harry queria pagar, mas não pode. Enfim, Rony voltou para a cabine e o moreno ficou pedindo os doces, até que três alunas chegaram também.

Observei Harry quase babar na garota do meio, uma chinesa que acho ser da Corvinal. Assim que elas saíram, todas dando risadinhas, ele senta novamente no banco em minha frente.

– Limpa a baba, Potter – brinco e jogo um lenço nele.

– Cala a boca. – ele revira os olhos.

– Harry, não acha que Sirius deveria saber do sonho que teve? – Hermione estende um pergaminho pra ele.

– Que sonho? – franzo a testa e olho para os dois.

– Sonhei com Vol... – faço uma careta e ele troca o nome. – ... Você-Sabe-Quem, retornando. Rabicho estava lá, e tinha um outro homem também, um comensal da morte, muito parecido com o homem que vi na Copa. Eles matavam um senhor que morava ali perto.

– Que horror. – dou uma pena com tinta pra ele. – Escreve logo essa carta.

–------

Dessa vez, chegamos em Hogwarts quando ainda estava claro e seguimos nosso caminho de sempre até nossos quartos, para trocarmos nossas roupas trouxas. Porém, no meio do caminho, todos nós paramos para observar o céu, que continha uma carruagem com cavalos alados vindo na nossa direção. Assim que os cavalos quase atropelaram Hagrid na hora do pouso, nós olhamos na direção do mar, vendo um grande navio surgindo das profundezas.

– Começamos bem o ano. – comento com Simas, que estava do meu lado.

– Pois é. – ele comenta, antes de todos irem trocar de roupa para o jantar.

Quando todos nos reunimos no salão principal para o jantar, Dumbledore se levantou.

– Antes do jantar, gostaria de fazer um anúncio. – as portas do salão se abrem e Filch entra correndo estranhamente. – O castelo não vai ser apenas o lar de vocês esse ano, mas também de convidados muito especiais. Hogwarts foi escolhida... – ele faz uma pausa para ouvir o zelador sussurrar alguma coisa e sair correndo em direção à saída. – Como dizia, Hogwarts foi escolhida para sediar um evento legendário, o Torneio Tribruxo. – um cochicho começa entre todos os alunos. – Para os que não sabem, o Torneio Tribruxo junta três escolas para disputas mágicas. De cada escola, apenas um aluno é selecionado. Que fique claro, o escolhido fica sozinho, e me escutem quando digo que essa competição não é para os fracos. Mas falemos disso depois, agora vamos acompanhar as adoráveis moças da Academia Beauxbatons e sua diretora Madame Maxime.

Abro a boca em surpresa e olho para as portas abrindo, entrando alunas todas vestidas de azuis ao som de música suave, soltando borboletas enquanto andam e suspiram. Corro meus olhos por ali procurando por Fleur ou Gabrielle, mas não as acho.

– Uau. – Rony exclama na minha frente e vejo Hermione semicerrando os olhos. Gina faz o mesmo com Harry.

Então vimos a Madame Maxime, uma meia gigante, entrar com duas garotas dançando em sua frente. Espera aí.

– Ei, são minhas primas! – comento apontando para as duas loiras dançando. Elas agradecem e recebem palmas, principalmente dos meninos, mas eu aplaudi também.

– Agora, os nossos amigos do norte. Recebam os alunos da Durmstrang e seu diretor Igor Karkaroff! – Dumbledore interrompe os aplausos e anuncia a próxima escola.

Vários garotos com bastões entram, fazendo sua apresentação, com piruetas e tudo mais. De repente, pela porta, entra Igor Karkaroff com Vitor Krum.

– É ele! – Rony fala. – Vitor Krum!

– Ele não parece mais bonito de perto? – falo para Gina e Hermione, que estão sentadas ao meu lado direito.

Um garoto na frente encerra a apresentação com um animal feito de chamas e o diretor abraça Karkaroff. Uma grande caixa surge perto de Dumbledore, que volta a falar.

– Gostaria de dizer algumas palavras. – ele coloca a mão na caixa. – A glória eterna, é isso o que aguarda o aluno que ganhar o Torneio. Mas para isso, tem que passar por três tarefas extremamente difíceis.

– Legal. – os gêmeos falam ao meu lado.

– Por essa razão, o Ministério colocou uma nova regra. Para explicar isso, temos o representante do Departamento de Magia, sr. Bartô Crouch. – esse senhor se levanta e do nada o céu começa a trovoar e chover, causando gritos.

E então, alguém o acerta com um feitiço, deixando tudo normal. Todos voltam suas cabeças para onde o feitiço veio.

– É o Olho-Tonto. – Rony comenta.

– Alastor Moody? O auror? – Hermione pergunta confusa.

– Auror? – Dino vira a cabeça para nós.

– Ele mesmo. – confirmo, olhando também.

– Ele é um caçador de bruxos do mal. Metade das celas de Azkaban estão cheias por causa dele. – Rony explica pra Harry, que estava confuso também. – Ele deve estar maluco.

O observo mais. Ele não só havia um olho robótico, como também uma de suas pernas era de metal, e ele andava com um bastão, usando de bengala.

– Meu velho amigo, obrigado por vir. – Dumbledore o cumprimenta.

– Esse teto idiota. – Moody reclama e vai para um canto, beber algo que retirou do bolso.

– O que acham que ele está bebendo? – Simas sussurra.

– Aposto que não é suco de abóbora. – respondo e encaro o auror.

Agora sim, Bartô Crouch vai até a frente e anuncia a nova regra.

– Ninguém com menos de dezessete anos poderá participar do torneio. – ele recebe vaias de todos os mais novos, principalmente daqueles que iriam completar logo a idade, como Fred e Jorge. Crouch continua a falar, ignorando os protestos, e faz a caixa sumir, apresentando um cálice enorme. – Esse é o Cálice de Fogo, para os que tem 17 anos, é só escrever seu nome e depositar aqui. O cálice vai ficar aqui no salão por três dias, quando faremos o sorteio. O vencedor do Torneio Tribruxo, ganhará a Taça Tribruxo. – ele mostra um troféu, muito bonito por sinal.

Finalmente, o banquete é servido. Os gêmeos ao meu lado estavam tão irritados que quase não comeram.

– Então, Alissa... – Gina me cutuca e ela e Hermione me olham furiosas.

– O que eu fiz agora?

– Não você, sua prima. – a morena aponta para Rony babando por Fleur, que estava na mesa da Corvinal.

– Não é culpa dela, a Fleur é legal depois que a conhece.

– Fleur. – Gina resmunga o nome quando vê que Harry também estava olhando para a mesa da Corvinal.

– Gina, não é por nada não, mas ele não está olhando para a minha prima. – aponto para Cho, a aluna que Harry olhou no trem, perto de Fleur.

– Ah ótimo. – ela apoia a cabeça com o braço na mesa.

–---------------

Nossa primeira aula com o Moody seria agora, estávamos todos meio ansiosos para termos aula com um ex-auror.

– Alastor Moody, ex-auror. – ele se apresenta na frente da sala. – Vou ser o seu professor de Defesa Contra as Artes das Trevas esse ano, estou aqui porque Dumbledore pediu e fim da história. Perguntas? – Olho-Tonto nos encara esperando alguma coisa, mas ninguém fala nada. – Quando se trata de artes das trevas, lembramos de algumas maldições. Alguém aqui pode me dizer quantas maldições imperdoáveis que existem?

– Três, senhor. – Hermione responde trêmula ao meu lado.

– E por que são chamadas assim? – ele vira para escrever algo no quadro.

–Porque são imperdoáveis. Se um bruxo usar alguma delas ele... – Hermione começa dizendo e o professor termina sua fala.

– Ele ganha uma passagem só de ida para Azkaban, correto. – ele se vira para nós. – O ministério diz que vocês são muito jovens para saber o que as maldições fazem. Eu digo o contrário, vocês tem que saber o que vão enfrentar lá fora. – Moody vira para escrever algo no quadro. – Você precisa achar outro lugar para guardar seu chiclete que não seja embaixo da mesa sr. Finnigan. – ainda de costas, ele briga com Simas no final da sala.

– Impossível, ele vê pelas costas. – Simas resmunga e o professor joga um giz nele.

– Posso ouvir o que diz aí atrás também. – ele anda até ao meio do corredor, acabando na mesa em que estão Harry e Rony. – Qual maldição falaremos primeiro... Weasley!

– Sim? – Rony fala assustado.

– De pé! – o ruivo obedece. – Fale uma maldição.

– Bem... meu pai me falou de uma. A maldição Imperius.

– Ah sim, essa daí deu muito trabalho para o seu pai e para o ministério uns anos atrás. Vou mostrar o porquê. – Moody se vira e vai até a mesa, pegando uma aranha, deixando-a maior e joga a maldição nela. – Imperius!

E então, ele faz com que a aranha flutue até a primeira mesa que vê, na qual estão Neville e Dino. Depois, ele coloca a aranha na cabeça de Crabbe, arrancando risos da maioria, mas logo manda o animal para o braço de uma das gêmeas Parvati, que para de rir imediatamente. Para a infelicidade de Rony, ele foi o próximo alvo, e ficou assustado com uma aranha em sua cabeça. Ninguém havia rido muito alto, até que a próxima pessoa quem a aranha foi no rosto foi Malfoy e eu gargalhei, junto com todos que detestam o doninha.

– Talentosa não é? O que eu mando ela fazer agora? – Moody nos pergunta e move a aranha até a janela. – Pular pela janela? Se afogar? – nós paramos de rir e voltamos a observar o que o feitiço faz. O bicho volta para a mão do professor. – Muitos bruxos alegaram estarem sobre o feitiço quando agiram sob comando de Você-Sabe-Quem. Mas aqui está o problema, como sabemos os mentirosos?

Eu estava encarando boquiaberta enquanto Hermione se mexia estranhamente ao meu lado, parecia nervosa. O professor pediu por mais uma maldição e algumas pessoas, incluindo eu, levantaram a mão.

– Longbottom, certo? – Neville se levanta. – A professora Sprout me disse que você tem muita aptidão para Herbologia.

– A maldição Cruciatus. – ele fala depois de confirmar com a cabeça sobre a matéria.

– Correto! Correto, venha ver. – ele o chama até perto da mesa. – Essa é meio desagradável. A maldição da tortura. Crucio!

A aranha se retorce inteira e faz uns ganidos, como se estivesse mesmo sofrendo. Dá agonia apenas de ouvir, e Neville estava logo ali do lado, ele não estava com uma cara boa.

– PARE! – Hermione se exalta do meu lado. – Pare com isso, não está vendo que está fazendo mal a ele? Pare logo!

O professor para leva a aranha até nossa mesa.

– Pode me dizer a última maldição, srta. Granger? – ela balança a cabeça, negando.

– É a maldição da morte. – falo, não muito alto, mas recebo um chute de Hermione por baixo da mesa.

– Avada Kedavra! – ele aponta para a aranha e, após uma luz verde, ela morre. – Correto, srta. Snow. É a maldição da morte, e apenas um bruxo em toda a história sobreviveu a ela... e está nessa sala. – ele encara Harry e logo a aula acaba.

– Por que você estava colaborando com a aula dele? – Hermione briga comigo assim que chegamos às escadas.

– Desculpe se você fica quieta e deixa os professores falarem. – digo irônica. – Mas eu achei a aula legal e o cara é um gênio.

– Concordo com você Ali. Mas eu não ficaria numa sala sozinho com ele. – Rony, andando na minha frente, me apoia.

– Vocês não viram a cara do Neville?! – ela fala um pouco alto demais e Harry da um tapa no braço dela quando vê o garoto em uma janela perto.

– Você está bem? – coloco uma mão no ombro de Neville, que apenas dá de ombros.

– Longbottom. – o Moody surge ao meu lado e chama atenção dele. – Garoto, venha comigo.

Ficamos olhando eles subirem as escadas de volta a sala de aula.

– O que acham que ele vai fazer?

– Torturá-lo.

– Matá-lo. – Harry e eu dizemos ao mesmo tempo e rimos. Hermione nos lança um olhar cortante.

– O novo professor favorito de vocês é uma pessoa horrível.

– Hermione, o cara era um auror. Metade de Azkaban está cheia por causa dele. – Rony a contraria.

– E minha professora favorita é a McGonagall, todo mundo sabe disso. – continuamos andando e vamos para a nossa próxima aula, para a felicidade de Hermione.


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Notas finais do capítulo

Deixem reviews! minhas aulas voltaram mas eu vou tentar manter o ritmo de um cap por semana



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