The Princess of Ice escrita por Diane


Capítulo 17
Capítulo XVII


Notas iniciais do capítulo

Pessoal eu demorei um pouco para postar por que aconteceu umas coisinhas e não deu ...



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Diana ficou olhando Pedro e o papai-noel-de-baixo-orçamento lutarem. Seu tio era um bom espadachim, ela tinha que admitir. Mas a idade e o peso da armaduram deixavam Miraz lento, felizmente.

O choque metal produzidos pelas espadas imundavam a arena. Os narnianos gritavam palavras animadas. O som era quase tão insuportável quanto o de um campo de batalha.

Miraz bateu em Pedro com o escudo. O elmo e o garoto caíram. Os narnianos se calaram imediatamente.

Pedro teve sorte, conseguiu se desviar de um golpe que quase arrancou sua cabeça fora, o que seria uma cena um tanto lamentável.

Miraz olhou para os seus assistentes pensando que eles exigiriam uma pausa. Era bom sinal. O velho estava cansado. A pausa não foi exigida. Então eles voltaram a lutar. Pelo menos Miraz estava cansado, já era alguma coisa.

A luta estava em impasse. Ambos desviavam e atacavam com uma velocidade surpreendente. Isso continuou até que Miraz empurrou Pedro e pisou no braço dele.

Aquela pisada deve ter doído. E o peso da armadura junto com o peso da barriga de Miraz devia ter sido suficiente para torcer o braço do loiro. Mau sinal.

–- Edmundo você acha que eu conseguiria congelar o exército telmarino inteiro se Pedro ... –- Então a garota lembrou que Pedro era irmão de Edmundo, não soaria muito legal se ela falasse " se Pedro morre-se " então ela remendou :–- Acontecesse alguma coisa fora dos planos ?

–- Provavelmente não –- Edmundo respondeu concentrado na luta .

Pedro tentou atacar, mesmo no chão, mas acabou errando. Continuou desviando dos golpes do temalrino até ouvir um relincho de cavalo. Se virou e viu Caspian com Susana, montados no cavalo. Alguma coisa deu errado.

–- Vossa Alteza precisa de um repouso? –- disse Miraz com um leve tom de irônia.

–- Cinco minutos –- sugeriu Pedro.

–- Três!

O loiro caminhou cambaleando em direção ao grupo. Diana não gostava muito de Pedro, mas ele realmente parecia mal. Se o loiro sobrevivesse, Diana iria dar batatas fritas de presente pós guerra para ele.

–- E a Lúcia? –- perguntou Pedro.

Susana desviou o olhar e corou.

–- Ela passou, com uma ajudinha.

–- Obrigado–- Pedro agradeceu a Caspian, embora não parecesse muito satisfeito com isso.

–- Você estava ocupado –- disse Caspian.

Era impressão de Diana, ou Pedro e Caspian estavam se dando bem ... Milagre acontecem ...

–- Fiquem de guarda, por precaução –- O rei disse desconfiado –- Não acho que os telmarinos vão cumprir com a palavra.

–- Você acha? Já eu tenho certeza –- disse Diana sarcástica.

Susana abraçou o irmão. Era uma cena comovente. Diana gostaria de ter um irmão que não fosse uma bichinha indignada traidora.

–- Desculpa –- murmurou Susana quando encostou num machucado.

–- Tudo bem .

–- Cuidado –- advertiu Susana.

Os narnianos estavam tensos, não podemos culpa-los, a situação era tensa.

–- Sorria –- Edmundo murmurou para o irmão.

Pedro se virou para os narnianos sorriu e erguei a espada, provavelmente tentando parecer confiante.

–- Acho que eu desloquei –- O loiro apontou o braço.

Edmundo foi ver o braço do irmão. Diana não sabia se ele tinha faculdade de medicina, mas ela não confiaria nele para cuidar de um braço.

–- O que será que acontece em casa... Se morrermos aqui? –- perguntou Pedro, deprimido e quase tão dramático como Caspian.

Edmundo ficou quieto. Aquele era um assunto delicado.

–- Você sempre esteve ao meu lado –- continuou Pedro –- E eu nunca achei que... AH! –- Ele gritou quando Edmundo torceu o seu braço.

Diana estava certa, Edmundo não era um bom médico. Ele era um torturado de loiros oxigenados indefesos.

–- Deixa pra depois –- Edmundo cortou.

Pedro se virou para Diana

–- Diana. Se eu ganhar essa luta você pode penar na questão de ser minha rainha ?

A princesa sentiu uma leve ( grande ) vontade de dar um soco no nariz daquela criatura. Sério que ele estava falando isso ? Ele estava prestes a morrer e ainda fazia cantadas idiotas... tem gente que não se enxerga.

Edmundo revirou os olhos, irritado e entregou a espada para o irmão.

O papai noel já tinha se levantado e aparentava estar bem, até melhor que Pedro.

Quando os dois entraram na arena os gritos recomeçaram. Se Diana sobrevivesse ela precisaria tomar remédio para dor de ouvido, será que os narnianos não podiam gritar mais baixo?

Pedro atacou. Em pouco tempo Miraz encurralou Pedro em uma rocha sobressalente e o garoto acabou caindo ao chão. O usurpador voltou a atacar, erguendo a espada e tentando por um fim em Pedro, mas este desviou e, dando uma "rasteira" em Miraz, o derrubou.

Os dois se levantaram e continuaram com o duelo, até Pedro conseguir tirar de Miraz a espada. Ele atacou, enquanto Miraz se defendia com o escudo, mas em um golpe falho. Pedro perdeu a espada e o usurpador acertou-o com o escudo diversas vezes como se tentasse transformar a cara do loiro em panqueca. Pedro, em um ato rápido, agarrou o escudo e girou-o, por pouco não torcendo o braço do usurpador . Miraz acertou o rosto do garoto com uma cotovelada e o arremessou para uma rocha, pegando em seguida uma das espadas caídas. Ele atacou, apenas acertando a rocha, já que Pedro havia se desviado, e continuou a atacar. Pedro se defendia com podia, várias vezes utilizando da armadura no antebraço.

O garoto teve sorte novamente, ele conseguiu acertar um soco na perna machucada do papai noel malvado . O velho caiu. Quando se preparava para dar o golpe final Miraz pediu uma pausa.

–- Pedro, não é hora para cavalheirismo! –- Edmundo disse irritado. Como seu irmão podia ser simpático com os inimigos numa hora dessa ?

–- Pedro se você der uma pausa para esse projeto de papai noel eu vou te forçar a comer batatas fritas envenenadas ! –- Diana ameaçou.

O garoto ignorou os dois e ficou parado. Ele se sentia mal por ter que tirar uma vida. Como sempre, ele estragaria tudo.

O tirano se aproveitou da pena do garoto e pegou uma espada e o atacou.

O garoto se defendeu novamente e conseguiu pegar a lâmina. Ele virou a espada e provocou um corte nas costas do velho.

Miraz ficou imóvel no chão esperando o golpe final.

–- Qual é o problema, rapaz? É covarde demais para tirar uma vida?

Era até engraçado. Até prestes a morrer o cara era arrogante.

– Não cabe a mim tirar.

Pedro não matou o velho e entregou sua espada a Caspian , que se aproximou do papai noel.

–- Acho que eu me enganei –- O usurpador continuou provocando –- Talvez você tenha as qualidades de um rei telmarino, afinal.

Caspian ergueu a espada. Diana pensou que ele iria cortar Miraz no meio. Mas não fez isso. Ele cravou a espada na frente do velho.

–- Não igual a você –- retrucou.

Miraz o olhou como se não acreditasse no que estava ouvindo.

–-Fique vivo –- O rapaz falou –- Mas vou devolver aos narnianos o reino deles.

Todos os narnianos gritaram,felizes pela vitoria. Diana sabia que não seria assim . Os telmarinos os atacariam pelas costas. Ela tinha certeza.

Soperpian ajudou o papai-noel-revoltado a se erguer. Diana reparou que eles falavam alguma coisa. Então Miraz caiu no chão. Uma flecha estava cravada nas costas dele.

Lorde Soperpian olhou os narnianos, como se os culpasse. Mas a garota sabia que foi ele que atacou Miraz. Aquele lordezinho traidor.

–-Traição!–- gritou triunfante –- Atiraram nele! Assassinaram o rei!

Ele pegou sua espada e correu para o lado de seus soldados. Como sempre, fugindo igual um rato assustado.

–- Preparem-se! –- Pedro gritou

– Pedro! –-Caspian lhe mostrou um guarda que vinha na sua direção

Wou. Diana não sabia que eles tinham virado amiguinhos.

O rei matou o guarda num golpe e gritou para o outro :

–- Vai!

Caspian montou no seu cavalo e se juntou aos outros narnianos dentro do monte. Ele executaria o palno B, que por acaso também foi ideia de Diana.

–- Arqueiros preparados!–- Susana gritou.

–- Oito, nove... Preparar! ..

Nas construções abaixo do monte Caspian executava sua parte do plano. Ele e seu pequeno exército cortavam as colunas fazendo tudo desabar, provocando uma fenda no chão que engolia os soldados telmarinos. Era uma cena muito legal.

–- Já! –- Susana gritou e uma saraivada de flechas foi lançada.

Edmundo montou em um cavalo segurando uma besta de mão. Diana puxou suas adagas e se preparou para o ataque.

–- Atacar!

O exército narniano atacou. E a diversão começou.

^.^

Tudo estava saindo perfeitamente bem. Até os telmarinos começarem a usar as catapultas e os arpões.

–- Para o monte! –- Pedro gritou

Os narnianos começaram a correr rapidamente para o monte. Mas infelizmente o lorde Soperspian percebeu .

–- Impeçam a fuga!–- gritou.

As catapultas aumentaram a velocidade. Pedras foram lançadas no monte, tentando bloquear a entrada.

Os narnianos não estavam mais com vantagem.

–- Preparem-se! –-gritou Susana

Alguns narnianos correram para a entrada do monte mas ela desabou.

Estavam cercados.

Uma parte da estrutura superir cedeu fazendo Susana quase cair. Ela teria caído e virado panqueca a lá Susana se não fosse segurada por Trupkin. Ela acabou se soltando, mas felizmente conseguiu cair num degrau abaixo minimizando a queda.

–- Acabem com eles - Soperspian ordenou sorrindo.

Então as coisas começaram a piorar. Não tinham para onde recuar. Não tinham armas extras e nem cartas na manga. Não restava nada a não ser lutar. E morrer.

Diana atacava os telmalrinos com velocidade surpreendente. Os telmarinos não levavam ela muito á serio e esse era uma grande falha, essa falha os faziam ser fatiados. Mas aquilo não era suficiente, ela precisava de um truque...

Ela lembrou que a feiticeira branca podia fazer as pessoas serem congeladas com um cajado. Mas naquele momento ela não tinha um cajado.

A menina se concentrou. Pensou em gelo. Concentrou toda sua raiva e cravou as adagas no chão.

A partir de onde as adagas se cravaram começaram a surgir pequenos fios de gelo que se expandiram e começaram a enroscar nos pés do soldados. Assim que o gelo os tocava eles congelavam.

Grande parte do exército telmarino se congelou. Eles viraram lindas estatuas de guerreiros com frio.

Os telmarinos estavam chocado e murmuram coisas entre si, mas continuaram a atacar. Aqueles carinhas certamente eram persistentes.

–- Como você fez isso ? –- Edmundo perguntou do lado dela.

Diana riu.

–- Vantagens de ser filha da Feiticeira Branca. Tudo tem seu lado bom afinal .


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