The Princess of Ice escrita por Diane


Capítulo 18
Capítulo XVIII


Notas iniciais do capítulo

Estão tendo poucos comentários to triste ....



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Diana estava congelando os narnianos. Suas adagas soltavam um vapor frio, quando encostava nos soldados e imediatamente, eles se congelavam. Diana definitivamente amava aquelas adagas.

Ela sentiu vontade de esfregar na cara de Pedro que ela era útil e sem ela eles estariam tomando cházinho com Hades, mas ela não o viu. Uma pena.

Diana viu uma cena estranha na sua frente. Caspian havia caído no chão e o general,o lider do fã clube de Miraz , estava querendo espetalo com a lança.Então uma coisa bem bizarra aconteceu. A raiz de uma árvore prendeu o general como se tivesse vida e o puxou.

Diana decidiu que gostava daquela raiz, qualquer um estrangulava um fã de Miraz merceia seu respeito, mesmo que fosse uma raiz..

Então as árvores criaram vida. Sim você leu certo ! As árvores começaram a andar e estrangular soldados. A garota adorava essas árvores, elas eram bem legais. Quem não acha árvores assassinas legais ?

As árvores rebatiam as pedras jogadas pela catapulta. Outra coisa que as faziam parecer mais legais.

–- O que você acha que é isso–- Susana perguntou para Pedro.

–- Lúcia.

As raízes das árvores aumentaram de tamanho magicamente e se infiltraram na terra provocando rachaduras e pânico no exército telmarino. Ahn, aquilo era tão divertido !

–- Toma ! Seus telmarinos imbecis –- Diana sussurou satisfeita .

Uma raiz se enlaçou na catapulta e puxou o objeto para dentro da terra. Uma catapulta a menos.

–- Por Aslan –- Pedro gritou.

Diana só tinha uma certeza : Nunca se meteria com uma árvore .

–- Para o Beruna –-gritou Lorde Soperspian. A garota não gostava desse carinha, ele parecia um macaco com barba malvado. Sem ofensas, é claro.

Os soldados telmarinos recuaram para o rio. Eles deviam achar que tinham uma vantagem lá que Diana não sabia qual era. Você nunca sabe o que se passa na mente de um telmarino com cara de macaco.

^.^

Do outro lado da ponte, os telmarinos se agruparam e estavam olhando algo confusos.

Diana estava estranhado, na opinião dela os telmarinos pulariam na ponte e sairiam correndo, mas eles pareciam olhar alguma coisa. A garota se ergueu nas pontas po pé para ver o que era.

Lúcia estava ali no outro lado da ponte, ao lado de um leão. Aslan . .. provavelmente. O general do grupo gritou falando alguma coisa, os outros telmarinos estavam um pouco, digamos, hesitantes. Mesmo mentes mortais e fracas como aquelas deviam saber que aquele leão não devia ser provocado. Mas mesmo assim eles não resistiram, afinal enfrentar um leão e uma garotinha devia ser melhor do que enfrentar um exército. Pobres iludidos.

Os soldados telmarinos avançaram e Lúcia puxou o pequeno punhal. Os soldados iam pela água e outros pela ponte. Eles achavam que iriam matar a menina e o leão e passar em segurança, os coitados nem sonhavam que aquele leão era Aslan.

O leão rugiu. O som era alto .Diana ficou com medo, não podia negar, depois de todo mundo a querer morta,ela achava que o leão não gostaria muito dela por causa de sua mãe. O chão tremeu, como se um pequeno terremoto estivesse prestes a acontecer.

Os soldados pararam, confusos .

Então Diana percebeu que a água começava a diminuir de nível. Um som como um rugido causado por fortes ondas imundou o local.

Aquilo era suspeito.

Os telmarinos estavam assustados, a garota percebeu, eles pareciam querer correr para longe dali, mesmo que tivessem que enfrentar um exercito. Então, de repente, pareceu que eles se colaram no chão.

A água começou a subir, subir tão alto que Diana se perguntou se tinham tsunamis em rios. Aquela forma começou a tomar uma forma semelhante a um ser humano barbudo.

Aquilo era um espirito do rio. Aquele não era definidamente o dia de sorte dos telmarinos. Os soldados gritavam como bebezinhos com medo, é impressionante como uma pessoa consegue ficar apavorada diante de um gigante de água.

O gigante olhou Aslan como se pedisse permissão. O leão assentiu. O homem de água avançou sobre os soldados e lhes deu um belo banho.

O carinha feito de água se pegou a ponte na mão. Apesar de ser feito de água, aquele cara era bem forte como a água em movimento. Na ponte Soperspian olhava de boca aberta para o gigante.

O cara-de-macaco não esperava isso, certamente. Então o gigante o engoliu. E lá se foi um ser humano muito semelhante á um macaco.

Então o ser feito de água se dissolveu. O rio voltou a ser como ele era antes. A guerra estava acabada.

Os narnianos venceram.

^.^

O leão esperava eles no outro lado do rio. Diana não queria ir. Aquele leão era o inimigo mortal da sua mãe , nada mais lógico que o leão também odiar ela.

Edmundo riu da expressão dela. Certamente ela devia estar aterrorizada.

–- A garota mata dezenas de soldados , ajuda ganhar uma guerra e ...tem medo de atravessar um rio .

Diana revirou os olhos. Meninos são criaturas tão lerdas!

–- Não, inteligência sagrada !Eu não estou com medo de atravessar o rio, eu sei nadar ! Eu estou com medo do leão ! Entendeu, ou precisa que eu desenhe ?

Edmundo piscou.

–- Você está com medo de Aslan ?

–-Tem outro leão por acaso ?

^.^

Foi difícil atravessar Diana até a outra margem do rio. Edmundo teve que praticamente carregar ela a força, era quase o mesmo que carregar uma gata furiosa e psicopata. Foi uma longa e dolorosa viagem para o rei. Quando Edmundo chegou na outra margem do rio, ele estava cheio de arranhões, roxos causados por socos e tinha um pouco de gelo no cabelo. Certamente foi uma longa viagem.

–- Eu vou te matar quando você me colocar no chão –- ameaçou Diana.

Edmundo colocou ela no chão. Ela não o matou. Ela iria dar um chute nele, mas alguém interrompeu.

Aslam.

Instantaneamente todos se ajoelharam, menos Diana. Ela não sabia por que se ajoelharia perante alguém que talvez a matasse logo em seguida.

Agora é que ele pula em cima de mim e me mata ,pensou Diana fechando os olhos.

O leão não fez nada.

–- Se levante reis e rainhas de Nárnia –- O leão falou, todos se levantaram, menos Caspian –- Todos –- complementou o leão.

Caspian parecia assustado e aterrorizado, era raro ver ele com essa expressão. Parecia que a ideia de ser rei o aterrorizava.

–- Acho que não estou pronto –- Caspian disse.

–- É por isso que acho que está –- disse Aslan.

O garoto se levantou.

Foi possível escutar os sons de passos pequenos. E então um bando de ratinhos passaram por eles segurando uma maca que jazia Ricphip deitado em cima .

Por um momento isso aterrorizou Diana. Será que o ratinho estava morto ? Mas, não, o peito dele subia e descia. Bom sinal, estava respirando.

Lúcia foi até o animal e colocou umas gotas do elixir na boca dele. Imediatamente o animal se contorceu e gemeu.

–- Obrigado –- arfou –- Majestade, obrigado.

Então o ratinho viu Aslam. A expressão dele mudou de alegria, para felicidade máxima e depois para constrangimento.

–- Salve ! Aslan! –- exclamou.

Ripchip reparou que estava sem sua cauda. Ela havia sido decepada numa luta. Imediatamente, o ratinho ficou ainda mais constrangido. Se ratos pudessem corar, nesse momento, ele estaria vermelho.

–- Estou envergonhado. Totalmente envergonhado. Peço sua indulgência por me apresentar de forma tão imprópria.

O rato foi na direção de Lúcia com uma carinha pidona.

–- Que tal mais uma gotinha ? –- pediu.

Lúcia deu um sorrisinho

–- Acho que não serva para isso

–- Podia tentar...

Aslan sorriu.

–- Ele fica bem, assim, pequeno–- disse o leão.

–- Mas mesmo assim –- continuou o rato –- Meu rei poderoso, lamento ter que me retirar mas a cauda sempre foi a honra e a glória de um rato –- indicou a espada.

–- Parece que você se preocupa demais com a sua honra, meu amigo –- Aslan reparou.

Ripchip ficou ainda mais envergonhado.

–- Não é só isso –- justificou –- A cauda serve serve apra ajudar o equilíbrio, para escalar e para segurar objetos.

Os outros ratinhos se aproximaram, embora um pouco cautelosos.

–– Com licença de vossa majestade, não queremos ostentar uma honra que é negada ao grande Rato –- Um ratinho falou e todos puxaram as espadas para cortar a própria cauda.

–- Não pela sua dignidade –- falou o leão –- Mas pelo amor de seu povo.

Então a cauda do rato apareceu, inteirinha. Ripchip ficou radiante, se felicidade causasse explosão, Ripchip teria causado uma explosão nuclear.

Diana continuava lá, parada encarando ao leão. Então o leão a encarou.

–- Precisamos conversar .


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