The Princess of Ice escrita por Diane
Notas iniciais do capítulo
Estão tendo poucos comentários to triste ....
Diana estava congelando os narnianos. Suas adagas soltavam um vapor frio, quando encostava nos soldados e imediatamente, eles se congelavam. Diana definitivamente amava aquelas adagas.
Ela sentiu vontade de esfregar na cara de Pedro que ela era útil e sem ela eles estariam tomando cházinho com Hades, mas ela não o viu. Uma pena.
Diana viu uma cena estranha na sua frente. Caspian havia caído no chão e o general,o lider do fã clube de Miraz , estava querendo espetalo com a lança.Então uma coisa bem bizarra aconteceu. A raiz de uma árvore prendeu o general como se tivesse vida e o puxou.
Diana decidiu que gostava daquela raiz, qualquer um estrangulava um fã de Miraz merceia seu respeito, mesmo que fosse uma raiz..
Então as árvores criaram vida. Sim você leu certo ! As árvores começaram a andar e estrangular soldados. A garota adorava essas árvores, elas eram bem legais. Quem não acha árvores assassinas legais ?
As árvores rebatiam as pedras jogadas pela catapulta. Outra coisa que as faziam parecer mais legais.
–- O que você acha que é isso–- Susana perguntou para Pedro.
–- Lúcia.
As raízes das árvores aumentaram de tamanho magicamente e se infiltraram na terra provocando rachaduras e pânico no exército telmarino. Ahn, aquilo era tão divertido !
–- Toma ! Seus telmarinos imbecis –- Diana sussurou satisfeita .
Uma raiz se enlaçou na catapulta e puxou o objeto para dentro da terra. Uma catapulta a menos.
–- Por Aslan –- Pedro gritou.
Diana só tinha uma certeza : Nunca se meteria com uma árvore .
–- Para o Beruna –-gritou Lorde Soperspian. A garota não gostava desse carinha, ele parecia um macaco com barba malvado. Sem ofensas, é claro.
Os soldados telmarinos recuaram para o rio. Eles deviam achar que tinham uma vantagem lá que Diana não sabia qual era. Você nunca sabe o que se passa na mente de um telmarino com cara de macaco.
^.^
Do outro lado da ponte, os telmarinos se agruparam e estavam olhando algo confusos.
Diana estava estranhado, na opinião dela os telmarinos pulariam na ponte e sairiam correndo, mas eles pareciam olhar alguma coisa. A garota se ergueu nas pontas po pé para ver o que era.
Lúcia estava ali no outro lado da ponte, ao lado de um leão. Aslan . .. provavelmente. O general do grupo gritou falando alguma coisa, os outros telmarinos estavam um pouco, digamos, hesitantes. Mesmo mentes mortais e fracas como aquelas deviam saber que aquele leão não devia ser provocado. Mas mesmo assim eles não resistiram, afinal enfrentar um leão e uma garotinha devia ser melhor do que enfrentar um exército. Pobres iludidos.
Os soldados telmarinos avançaram e Lúcia puxou o pequeno punhal. Os soldados iam pela água e outros pela ponte. Eles achavam que iriam matar a menina e o leão e passar em segurança, os coitados nem sonhavam que aquele leão era Aslan.
O leão rugiu. O som era alto .Diana ficou com medo, não podia negar, depois de todo mundo a querer morta,ela achava que o leão não gostaria muito dela por causa de sua mãe. O chão tremeu, como se um pequeno terremoto estivesse prestes a acontecer.
Os soldados pararam, confusos .
Então Diana percebeu que a água começava a diminuir de nível. Um som como um rugido causado por fortes ondas imundou o local.
Aquilo era suspeito.
Os telmarinos estavam assustados, a garota percebeu, eles pareciam querer correr para longe dali, mesmo que tivessem que enfrentar um exercito. Então, de repente, pareceu que eles se colaram no chão.
A água começou a subir, subir tão alto que Diana se perguntou se tinham tsunamis em rios. Aquela forma começou a tomar uma forma semelhante a um ser humano barbudo.
Aquilo era um espirito do rio. Aquele não era definidamente o dia de sorte dos telmarinos. Os soldados gritavam como bebezinhos com medo, é impressionante como uma pessoa consegue ficar apavorada diante de um gigante de água.
O gigante olhou Aslan como se pedisse permissão. O leão assentiu. O homem de água avançou sobre os soldados e lhes deu um belo banho.
O carinha feito de água se pegou a ponte na mão. Apesar de ser feito de água, aquele cara era bem forte como a água em movimento. Na ponte Soperspian olhava de boca aberta para o gigante.
O cara-de-macaco não esperava isso, certamente. Então o gigante o engoliu. E lá se foi um ser humano muito semelhante á um macaco.
Então o ser feito de água se dissolveu. O rio voltou a ser como ele era antes. A guerra estava acabada.
Os narnianos venceram.
^.^
O leão esperava eles no outro lado do rio. Diana não queria ir. Aquele leão era o inimigo mortal da sua mãe , nada mais lógico que o leão também odiar ela.
Edmundo riu da expressão dela. Certamente ela devia estar aterrorizada.
–- A garota mata dezenas de soldados , ajuda ganhar uma guerra e ...tem medo de atravessar um rio .
Diana revirou os olhos. Meninos são criaturas tão lerdas!
–- Não, inteligência sagrada !Eu não estou com medo de atravessar o rio, eu sei nadar ! Eu estou com medo do leão ! Entendeu, ou precisa que eu desenhe ?
Edmundo piscou.
–- Você está com medo de Aslan ?
–-Tem outro leão por acaso ?
^.^
Foi difícil atravessar Diana até a outra margem do rio. Edmundo teve que praticamente carregar ela a força, era quase o mesmo que carregar uma gata furiosa e psicopata. Foi uma longa e dolorosa viagem para o rei. Quando Edmundo chegou na outra margem do rio, ele estava cheio de arranhões, roxos causados por socos e tinha um pouco de gelo no cabelo. Certamente foi uma longa viagem.
–- Eu vou te matar quando você me colocar no chão –- ameaçou Diana.
Edmundo colocou ela no chão. Ela não o matou. Ela iria dar um chute nele, mas alguém interrompeu.
Aslam.
Instantaneamente todos se ajoelharam, menos Diana. Ela não sabia por que se ajoelharia perante alguém que talvez a matasse logo em seguida.
Agora é que ele pula em cima de mim e me mata ,pensou Diana fechando os olhos.
O leão não fez nada.
–- Se levante reis e rainhas de Nárnia –- O leão falou, todos se levantaram, menos Caspian –- Todos –- complementou o leão.
Caspian parecia assustado e aterrorizado, era raro ver ele com essa expressão. Parecia que a ideia de ser rei o aterrorizava.
–- Acho que não estou pronto –- Caspian disse.
–- É por isso que acho que está –- disse Aslan.
O garoto se levantou.
Foi possível escutar os sons de passos pequenos. E então um bando de ratinhos passaram por eles segurando uma maca que jazia Ricphip deitado em cima .
Por um momento isso aterrorizou Diana. Será que o ratinho estava morto ? Mas, não, o peito dele subia e descia. Bom sinal, estava respirando.
Lúcia foi até o animal e colocou umas gotas do elixir na boca dele. Imediatamente o animal se contorceu e gemeu.
–- Obrigado –- arfou –- Majestade, obrigado.
Então o ratinho viu Aslam. A expressão dele mudou de alegria, para felicidade máxima e depois para constrangimento.
–- Salve ! Aslan! –- exclamou.
Ripchip reparou que estava sem sua cauda. Ela havia sido decepada numa luta. Imediatamente, o ratinho ficou ainda mais constrangido. Se ratos pudessem corar, nesse momento, ele estaria vermelho.
–- Estou envergonhado. Totalmente envergonhado. Peço sua indulgência por me apresentar de forma tão imprópria.
O rato foi na direção de Lúcia com uma carinha pidona.
–- Que tal mais uma gotinha ? –- pediu.
Lúcia deu um sorrisinho
–- Acho que não serva para isso
–- Podia tentar...
Aslan sorriu.
–- Ele fica bem, assim, pequeno–- disse o leão.
–- Mas mesmo assim –- continuou o rato –- Meu rei poderoso, lamento ter que me retirar mas a cauda sempre foi a honra e a glória de um rato –- indicou a espada.
–- Parece que você se preocupa demais com a sua honra, meu amigo –- Aslan reparou.
Ripchip ficou ainda mais envergonhado.
–- Não é só isso –- justificou –- A cauda serve serve apra ajudar o equilíbrio, para escalar e para segurar objetos.
Os outros ratinhos se aproximaram, embora um pouco cautelosos.
–– Com licença de vossa majestade, não queremos ostentar uma honra que é negada ao grande Rato –- Um ratinho falou e todos puxaram as espadas para cortar a própria cauda.
–- Não pela sua dignidade –- falou o leão –- Mas pelo amor de seu povo.
Então a cauda do rato apareceu, inteirinha. Ripchip ficou radiante, se felicidade causasse explosão, Ripchip teria causado uma explosão nuclear.
Diana continuava lá, parada encarando ao leão. Então o leão a encarou.
–- Precisamos conversar .
–
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