The Princess of Ice escrita por Diane


Capítulo 16
Capítulo XVI


Notas iniciais do capítulo

Pessoal , todo mundo sabe que eu quero fazer uma fic da Di no peregrino da alvorada , então estou em duvida se eu faço uma fic dois ou eu posto aqui mesmo . O que eu faço ? Me ajudem a decidir , pelo amor de Aslan !



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Diana, Edmundo e Pedro em direção ao campo de batalha. Chegara o dia em que Pedro teria que lutar com Miraz.

Diana torcia para que Pedro fosse bom suficiente para dar algum tempo para Lúcia e Susana encontrar Aslan, se isso não desse certo ... Bem, todos iriam virar panquecas narnianas.

Os gritos aumentavam enquanto os três iam em direção ao rinque. O rinque era feito de mármore branco e outras pedras, não era uma grande coisa já que fora feito as pressas, mas era o suficiente para uma luta.

O centauro chefe mantinha a espada perto do corpo em um sinal de respeito, ou luto talvez.

E então ela viu seu tio. Miraz estava com a mesma cara de papai noel-do-mal de sempre, mas agora estava com um brilho perverso nos olhos. Sinceramente, por que ela não podia congela-lo ? Iria poupar muito trabalho, mas os narnianos não achavam isso justo. Como se Miraz merece-se justiça !

Miraz mexeu levemente a cabeça. Boa coisa não viria dessa luta.

Edmundo entregou a espada para Pedro. Quando ele tirou a espada da bainha pode se ouvir vários gritos de incentivo do lado nárniano. Milhares de soldados narnianos estavam depositando sua confiança naquele garoto, seria deprimente se ele morre-se.

Miraz colocou um capacete de guerra que muito feio na opinião de Diana. O capacete era feio por que era uma replica do rosto de Miraz, ou seja, era definitivamente feio.

O velho tirou a espada do cinto. Ao contrario da platéia narniana, a telamarina ficara calada.

–- Ainda há tempo de se render -– Miraz provocou.

–- É? -– Pedro retrucou -– Fique à vontade.

–- Quantos mais têm que morrer pelo trono? -– Miraz perguntou, tentando se fazer parecer superior -– coisa que ele nunca foi.

–- Somente um -– disse Pedro e logo em seguida abaixou o elmo.

Diana esperava que só mais um morresse, e de preferência que esse fosse Miraz.

^.^

Susana sentia o vento nos seus cabelos enquanto cavalgava. Mas aquilo não era um passeio. Era uma busca por Aslan. Lúcia e ela estavam tentando achar o leão, mas até agora não tinham muito sucesso.

Só não diga que não avisei...

A voz veio clara na mente da menina e trouxe uma lembrança.

–----

Susana estava sentada na mesa de pedra olhando a imagem de Aslan, aquela imagem a fazia sentir mais próxima do leão .

Então ela reparou que Diana entrara na sala. Susana não gostava muito de Diana, ela nunca foi com a cara da menina e a menina nunca foi com a cara dela, as coisas só pioraram quando foi descoberto que a mãe de Diana era a Feiticeira Branca

A mais velha ficou desconfiada com a presença da garota ali, sentiu até um pouco de medo. Se Diana era mais poderosa do que a mãe, talvez ela fosse mais cruel também.

–– Eu preciso conversar com você -– Diana disse. Não tinha irônia na sua voz, parecia que não estava de brincadeira.

Susana ficou ainda mais desconfiada.

–- Oque você está planejando ? -– perguntou e saiu da sala rapidamente. Ela não se sentia segura perto da filha da Feiticeira Branca.

–- Tudo bem. Pode sair. O assunto era do seu interesse, quem vai se ferrar é você mesmo, eu estou sendo legal de tentar contar para você. -– disse a filha da Feiticeira.

–- O que foi ? - Susana falou perto da porta, ela estava parada ali caso precisasse sair de lá rápido.

–- Eu tive uma visão -–Diana contou -– Os soldados telmarinos seguiriam você e Lúcia até dentro da floresta. Você ficaria para trás para dar tempo para sua irmã fugir. Leve a trompa para caso precisar de ajuda -– A princesa tirou a trompa do bolso e ofereceu.

Susana não pegou a trompa. Aquilo provavelmente era uma armação, alguma armadilha, pensara ela.

–- Não acredito. Fique com a trompa você -– respondeu saindo da sala.

–- Hoje duas pessoas te ofereceram essa trompa e você recusou. Só não diga que eu não avisei depois ...

–----

Então Susana ouviu barulho de cascos ressoando contra o chão. Não podia ser !

A rainha se virou para trás e viu vários soldados atrás dela e da irmã . Eles eram vários e elas só duas, obviamente não tinham chances.

Diana estava certa. Ela tinha sido burra de não ter pegado a trompa.

–- Fomos vistas!

Susana parou o cavalo e desceu. Lúcia a olhava confusa. Ela que foi burra de não ter levado a trompa e de não ter ouvido a menina, então ela que pagaria as consequências, nada mais justo.

Susana estava disposta a ficar para trás e distrair os soldados para que sua irmã conseguisse escapar e encontrar o leão.

–- O que está fazendo? –- perguntou Lúcia.

Susana olhou nos olhos de Lúcia.

–- Desculpe Lúcia, mas você vai sozinha no fim das contas –- A garota disse, tirando o arco das costas e preparando a primeira flecha.

Lúcia olhou a irmã mais velha. Logo em seguida o cavalo começou a correr.

A rainha observou o cavalo partir com a sua irmã nele. Tentou se focar nas flechas, mas era impossível. Mil coisas passaram pela cabeça dela : Lúcia e como ela estaria nos perigos da floresta, seu irmão enfrentando Miraz ... Caspian...

O primeiro soldado apareceu e ela preparou a flecha.

Em um segundo a flecha acertou o soldado e ele caiu, aquilo não foi uma surpresa. O arco fora projetado para ter uma mira infalivel.

Aquela cena se repetiu várias vezes. Os soldados caiam com uma rapidez surpreendente. Só restara um.

A rainha estava preparando a flecha, mas então pensou na irmã ... O resultado foi rápido. A flecha acertou o ar e o soldado se aproximou.

Ela engatinhou para trás, preparada para o golpe final. Mas então surgiu outro soldado. Por um segundo a garota pensou que que era outro telmarino, mas quando ele se aproximou ela conseguiu distinguir. Era Caspian !

Caspian atacou o outro soldado que foi derrotado facilmente.

–- Tem certeza que não precisa da trompa? –- perguntou Caspian, estendendo a mão para ela subir no cavalo.

Bom, não era hoje que ela iria morrer.


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