Cidade das sombras escrita por Zil Rossely Black


Capítulo 20
Primeira Missão...


Notas iniciais do capítulo

Olá amados, sei que demorei mil desculpas, vou tentar não demorar mais tanto tempo, além disso tive que escrever o capitulo duas vezes, quando estava quase acabando o PC desligo sozinho e eu não tinha salvo foi triste, mas enfim consigui terminar espero que gostem, comente por favor, sem mais boa leitura!



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Pov. Simon

Fui arremessado rapidamente em um mundo que ainda vai além da minha compreensão. Aprendi que não só existe criaturas mágicas e inteligentes na terra não puramente humano, mas também que muitos, e voarias assumem faces humanas. Essas "pessoas" praticam magia poderosa e ás vezes promovem fortes violentas rivalidades. Eu sei sobre o Mundo das Sombras e o que encontrarei nele, mas ainda assim não deixo de me surpreender.
Hoje estamos numa patrulha no subúrbio de Nova Iorque investigando a suspeita de possível pratica de magia negra. Não sabemos os responsáveis ainda, mas há suspeita de um feiticeiro de baixo escalão e um grupo de mundanos gananciosos.
Fomos enviados para essa investigação pela Clava, pois depois dos recentes ataques e desaparecimentos de Caçadores de Sombra, nossa força estão sendo diminutas, foi optado a redução de missões banais sem muito significativo, para focar em missões mas problemáticas e urgentes. Isso resulto em uso de jovens caçadores, (porém criança segundo a lei Nephilim) cumprirem essas missões. E aqui estamos nos eu, Clary, Izzy, Jace e Alec cobertos de marcas, algumas de agilidade, habilidade e a que não podemos deixar nunca de ter, a marca da coragem em combate. Depois da Vidência que foi minha primeira marca e de todos Caçadores de Sombras, a coragem em batalha é a mais importante.
Foi nos dito que era uma missão apenas de precaução, banal, Jace comento que possivelmente seria dolorosamente tediosa, disseram a Maryse que seria bom pra Clary e eu "novatos" ter conhecimento da rotina de missões. Mas pra min fico claro que o meu conceito de banalidade e tédio é bem diferente ao da Clava e do Jace, embora só tive o desprazer de descobrir isso essa noite, quando adentramos os cômodos da velha casa localizada no fim da rua Arthur erméndes.
O ar fedia a enxofre e carne em decomposição, adentramos e o sangue salpicado nos moves e paredes denunciava a carnificina que se encontrava na ampla salão de visita, um dia esse lugar deveria ter sido alegre e confortável, agora esta repleto de corpos mortos dilacerados. Um verdadeiro cenário de terror. Fez meu estômago vira do avesso, não sou o único pois vejo diversas expressões similares entre nojo e horror repugnância. De todos Clary era a mais afetada, a coitada segura a barriga com uma das mãos e a outra tampava o nariz e boca. Izzy também tampa o nariz com desdém, indiferença.
– Fiquem alerta. diz Alec recuperado do choque, assentimos e ficamos em posição prontos pra atacar.
– Jace sussurra Clary quando o mesmo caminha a frente, ele não responde esta olhado fixo a frente, sigo seu olhar e noto o que chama sua atenção, um rastro escarlate que seguem para de atrás do sofá branco. Jace caminha como o predador astuto que acaba de localizar sua presa. Sigo seu raciocínio e caminho com a mesma astúcia para o outro lado do sofá cercando a presa um... um homem! vacilo uns instantes pois era um homem não um demônio, ele deve estar assustado o bastante pra ser cercado por pessoas desconhecidas armadas. Estava baixando minha lamina que batizei de Jahoel, quando encontro o olhar de Jace semicerrado e compreendo no mesmo segundo o que esta me dizendo. Volto a posição e olho o estranho que esta tremulo em roupas esfarrapadas e sujas encolhido ao chão. Dois segundo depois o grupo se junta a nos fazendo um semi circulo ao redor do estranho.
– Que é você? pergunta Jace frio apontando ameaçador a lamina para o homem ao chão.
– Não me machuque por favor! Não me machuque por favor! Não me machuque! grita o estranho ainda tremendo e se encolhe mais.
– Que é você? pergunta Izzy em tom suave.
– Marvel, sou feiticeiro. responde mudando lentamente de posição para sentar com as costa no sofá ele deixa a mostra seu rosto com olhos vermelho rubis aterrorizados, e cifres de cabra.
– Você foi o culpado disso? pergunto
– Não, não foi o Demônio. diz com olhos muito arregalados.
– O que você invoco? fala Jace seco.
– A culpa não foi minha ele saio do controle, não pude fazer nada por eles. diz gesticulando para os corpos dilacerados.
– Por que o invoco o demônio então? digo irritado
– Por dinheiro. Eles iam me pagar muito bem pelos meus serviços, pena que perdi tanto dinheiro. diz e se encolhe num dar de ombros com indiferença
Serro os dentes e aperto com força a lamina em minhas mãos, tento me conter pra não esgana-lo seu gestos me deixa numa feroz raiva calma. Como ele se atreve? ele causo a morte dessas pessoas, contei cinco, e agem indiferente a isso como se não fosse nada. Desgraçado!
Antes de todos assimilarem Izzy esta com seu chicote enrolado ao pescoço do desgraçado, meus lábios se curvam em um leve sorriso. Ah Izzy suspiro em meu interior.
– Sabe eu posso te mandar para o mesmo lugar onde eles estão. diz indicando os corpos, ela é tão graciosa e faz carinha de inocente que parece ser encantadora suas palavras. Marvel estremece.
– Por que o demônio não o matou também? Clary fala mas calma que todos.
– Eu... eu não sei acho que penso que eu tenha morrido. Ele quase arranco meu braço e me acerto na cabeça com força depois eu apaguei, só acordei agora pouco com a chegada de vocês. ele é tão desprezível que faz cara de coitado.
– Por favor me tirem daqui ele pode voltar e nos matar.
– Ah não você deveria ficar pra faze-lo companhia, tenho certeza que se darão muito bem. diz Jace sarcástico e sorrindo malicioso. Eu não compartilho o mesmo humor negro do Jace, mas também dou um sorriso conspiratório.
– Por favor me ajudem. suplica ele.
– A que nos interessa ajudar um bastardo como você?
– Pela lei dos acordos.
– A lei que você a quebro? dou uma risadinha seca.
– Você é então culpado pela morte dessas pessoas quanto o demônio que os mato com as próprias mãos. fala Alec.
– Não sabe o que diz.
– Ah não então você coloco todos nessa situação pela sua ganancia e que EU não sei o que digo?
– Nem todos tem a mesma facilidade pra ganha a vida. Eu não sou rico, não possuo muito poder, não tenho ninguém por min, não tenho lugar no mundo das sombras por que sou fraco e inútil, e não preciso falar por que não tenho também com os mundanos. Não queria machucar ninguém eu juro não teria feito se soube-se. Engulo seco sei que é a realidade de alguns mas isso não muda o fato do que ele fez.
– Você não é o único que tem a vida difícil, pare de se lamentar como um bebe chorão. Izzy diz seus olhos cintilando entre amargura e raiva. Desejo conforta-la mas esse não é momento pra isso assim só a lanço um olhar significativo de conforto.
– Por favor façam o que fizer comigo mas não deixe que aquele demônio me mate. Por favor? ele implora de novo mas agora de joelhos. Lança suas suplicas a Alec e Clary os que foram menos arrisco a ele. Alec não demonstra nenhum pingo de compaixão, mas Clary sim, ela pede pra Izzy soltar o chicote que prende seu pescoço. Izzy vira pra Alec que faz um leve aceno de cabeça, ela o solta grunhindo.
– Muito bem nos o levaremos a Clava. Alec fala por fim.
– E o demônio que ele solto? Jace pergunta cruzando os braços.
– Eu e você cuidaremos dele não pode estar longe. Izzy, Clary e Simon pode levar esse ai pra cidade do silêncio lá eles se encarregaram dele. Jace olha desconfiado e avalia Marvel dos pés a cabeça, sigo sua avaliação também. Marvel tem a pele muito pálida, esta com roupas esfarrapadas sujas de sangue uma gosma preta, os cabelos encaracolados são castanhos e se mistura aos cifres de cabra, olhos vermelhos rubis a principio calmos e inocentes, mas olhando com mais cuidado noto a frieza deles e algo mais que não consigo dizer a certo o que é. Sua aparência não me incomoda pois estou acostumado com as diferentes e diversas a parecia dos seres do submundo, porém não confio nele algo parece errado. Mesmo assim troco um olhar significativo, por incrível que pareça criamos esse vinculo. Claro que eu tenho mas afinidade com a Clary e a Izzy, mas na verdade todo o grupo consegue entender um ao outro só em um olhar, pelo menos as coisas essenciais, isso é muito útil em batalhas e caçadas.
– Levante! Izzy ordem e Marvel obedece com dificuldade.
– Consegue andar? Clary pergunta com doçura, arqueio uma sobrancelha, ela me ignora propositalmente.
– Acho que sim. Marvel responde com um sorrisinho agradecido. Idiota!
– Ótimo então vamos logo, assim que termina com ele volto pra ajuda-los. Alec parece que vai protesta mas se cala quando Izzy o fuzila com o seu desafiador olhar, ela não gosta de ser contrariada.
–É bom se comporta Sr. Marvel se não.... Jace deixa a ameaça no ar, o cara fica tenso na hora eu dou aquela gargalhada de satisfação e saímos rumo a cidade do silêncio.


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