Pov. Simon

Estou numa cama confortável, sinto um aroma adocicado preenchendo o ambiente que suponho ser um quarto. O aroma é familiar, me da sensação de paz.

Não quero abrir os olhos, me sinto um cansado, penso que permanecer parado posso continuar a desfrutar da calmaria que há tempos não se faz presente.

– Por que _soluço_ Por que foi sozinho? outro soluço e sinto as mãos quentes dela tremulas sobre a minha.

– Simon por favor acorde, eu... eu não sei o que fazer. Não posso te perde, por favor...

A dor e desespero contidos em sua voz envia um choque de culpa pelas minhas veias me atingiu em cheio. Como posso esta me escondendo na inconsciência enquanto ela sofre por min? sinto repulso por tal egoísmo.

Em imediato tento olhar seus olhos elétricos tempestade, sem sucesso percebo que vai ser necessário muito esforço do qual estou desprovido no momento para o simples ato de abrir os olhos. As mãos dela estão afrouxando o aperto em minha mão, parece que ela vai solta-la e sair. Não vou deixa-la ir desse modo, não me perdoaria por ser o motivo de sua tristeza. Esse sentimento queima dentro de min s espalhando por todo o corpo, finalmente consigo aperta levemente as pontas de seus dedos antes que ela se afaste.

– Simon!?

Ao som do meu nome saindo de sua boca algo mais floresce dentro de min libertando-me das correntes invisíveis que prendia meus movimentos assim posso ver o rosto de minha amada Isabelle se ilumina por um tímido sorriso, retribuo espontaneamente.

– Você nunca vai me perde Izzy... Minha Isabelle!

Ela pula em min dando um abraço apertado, selo nossos lábios num beijo cheio de emoções misturas amor, carinho, doçura, proteção, saudades, luxuria e paixão.