O Filho da Lua escrita por Murillo França


Capítulo 15
XV – Estudando os poderes.


Notas iniciais do capítulo

Capitulo bem curto, mas sei que vocês vão gostar. Se preparem para o Maremoto.



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–Bem Math, eu ainda te devo uma coisa – começou Luna tirando uma coisa da bolsa.

Os dois estavam sentados na areia naquela noite de lua cheia observando o mar. Luna entregou um cristal pra Matheus que rapidamente entendeu do que se tratava.

–É o amuleto de contensão? – perguntou Matheus.

–Sim, estava comigo há um tempão – comentou Luna – só esperando você voltar. E depois de Diogo você realmente precisa se prevenir... o que é isso?

Uma onda de luz emanou do colar de Matheus pro colar que Luna o entregou, e depois retornou a fonte original. Luna tomou o colar de contensão e ficou pasma.

–Tá sem magia! O colar de contensão parece está sem magia! – comentou – seu colar de Atlântida sugou a magia dele.

–Pera então... – começou Matheus – isso não serve mais pra nada?

–Não seu idiota, a magia dele aderiu a magia do seu colar, quer fazer o favor de entrar na água! – mandou Luna.

Matheus entrou na água e andou até ela ficar uns polegares abaixo de seu joelho, e a cauda não apareceu, o ruim é que ele agora não podia mais nadar com seu colar já que a cauda não apareceria, ou então ele teria que tirar o colar ficar com a cauda e depois ter que... ele já tinha se perdido, o colar de contensão prende a pessoa na forma desejada, e no momento ele queria ser um tritão quando quisesse. Ai ele caiu de cara com a cauda completamente transformada.

–Não funciona? – perguntou Luna.

–Acho que é só eu pensar! – respondeu Matheus pensando em ter pernas, as pernas apareceram, depois a cauda – até que é útil! – comentou.

–E você que não gostava de seu objeto! – comentou Luna.

–Ele ainda é inútil! – respondeu Matheus. – Hey, quer vim comigo?

–Acabei de votar da festa, estou cansada, é lua cheia, não vou nadar com você! – respondeu Luna.

–Eu tenho sireneo! – comentou Matheus tirando uma alga marinha do cinto.

–O nome está errado... mas em convenceu! – respondeu Luna tirando a camisa e ficando de sutiã antes de entrar na água.

Matheus também tirou a camisa e entregou a alga pra garota. Luna comeu e a cauda cresceu no lugar das pernas, era de um azul profundo que combinava bem com a personalidade da garota. Os dois nadaram de mãos dadas, apesar de estar de noite, ambos enxergavam com clareza, o mar estava lindo. Os dois se olharam por alguns segundos, e num ato simetricamente perfeito, se beijaram apaixonadamente.

Matheus levou Luna pra casa e despediu-se da namorada. Sim, agora era oficial. Ele foi pra casa e encontrou com Gui e Diana, ambos estavam com seus objetos, Gui com o seu tridente, e Diana segurando a tiara.

–Ótimo, pegue seu colar! – mandou Diana.

–Achamos que ele tem algum poder relacionado a mover as coisas! – comentou Guilherme respondendo a pergunta de Matheus.

–Bem, minha tiara me dar o poder da visão, dai a serpente me deu uma extensão que foi a levitação. – comentou Diana – e descobrimos a alguns segundos, o que me custou quase ser morta, que o tridente do Gui, consegue quebrar a barreira do som de tão rápido, então o Gui ganhou o poder de congelar o tempo.

Diana e Guilherme pensaram nisso juntos há algumas horas, logo depois de expulsarem Lipe do subterrâneo. Eles resolveram então explorar mias o potencial do tridente, Diana atacava e Guilherme defendia-se lutando unicamente com a arma, o inesperado aconteceu, e o objeto mostrando sua magia começou a se mover mais rápido que Gui podia acompanhar, obvio que Gui também estava rápido, mas mesmo assim só reparou nisso quando enfiou o tridente na barriga de Diana. Depois simplesmente desejou não ter feito isso e o tempo voltou.

–Ele adianta alguns segundos e retrocede, mas acho que só nós podemos notar o retrocesso, ou seja, ele tem o poder de acelerar ou retroceder as moléculas, eu ganhei o poder de congela-las – explicou Gui.

–Lembra-se quando meu colar disparou uma bola de luz? Eu me sentir mais fraco, acho que ele pode ter movido minha energia, como fez agora com a Luna, ela me deu um colar que devia me proteger da água, ele sugou a energia do colar, e agora tem o poder que antes era do colar, tenderam? – perguntou Matheus.

–Você se embolou todo, mas explicou bem! – respondeu Diana – amanhã vamos checar com aqueles dois, pra todos os defeitos, eles também foram abençoados, precisamos saber o poder dos objetos deles.

–Você só começou a achar agora que o colar moveu sua energia mágica não foi? – perguntou Guilherme.

–Foi, mas vamos fingir que eu deduzi sozinho! – comentou Matheus sorrindo.

–Se faz bem pra você... – brincou Guilherme.

Foi uma boa noite de sono, e teria terminado bem se Matheus não tivesse acordado com um grito mais alto que o de uma Banshee. O garoto se levantou da cama desesperado e desceu as escadas até a sala, e encontrou com Márcia, a assistente de seu pai. Ela estava com os cabelos brancos e eles estavam caindo, do outro lado da sala estava Venus e Rafael discutindo.

–Que grito foi esse? – perguntou Matheus.

–Volte pra cama! – mandou Venus.

–Nem pensar! – respondeu Matheus. – O que houve com a Márcia.

–Ela veio aqui mandar eu me afastar do homem dela, como se isso fosse uma competição! – respondeu Venus – Escuta aqui queridinha, ele é meu, você foi só um caso!

–Ela está envelhecendo! – exclamou Rafael – Faça isso parar.

–Não tenho nenhuma razão pra isso, essa bruxa devia saber que não se meche com sereias! – respondeu Venus.

–Mãe, desfaz logo isso! – mandou Matheus.

–Tem razão, o único que eu devia castigar, é seu pai! – Venus se virou e levantou a mão pra Rafael.

–EPA! – gritou Matheus – Chega, vamos parar, sentem-se ai que eu vou chamar um profissional pra resolver esse..... problema de casal.... ou trisal.

–Muito bem, todos se sentem calmamente no sofá – pediu Guilherme – Rafael, acho melhor você ficar no meio.

Os três se sentaram e Guilherme deu a palavra a Venus.

–Eu até aceito ele ter tido outras pessoas, nunca pediria a um homem, quanto mais a um humano pra ser fiel por 13 anos, mas, eu esperava que ele fizesse como eu fiz, e deixasse claro que era só ago passageiro, agora aparece essa vaca e....

–Venus, sem xingamentos! – interrompeu Guilherme.

–Desculpa, mas eu estou pu... – ela parou e olhou pra Matheus – Pu... pulando de irritação por ele ter iludido-a e fazê-la achar que tinha esperança, eu tive que cantar The Boy is mine pra ver se ela cai na real, foi um bom dueto e tal, estilo Glee, eu a Mercedes claro, e ela a Santana.... mas ela teve a audácia de tentar lutar então tirei a voz e a juventude dela!

–Devolva! – mandou Guilherme – Agora!

O anel de Venus brilhou e o cabelo de Márcia voltou a ficar castanho, e sua pele rejuvenesceu.

–Sua vaca! – exclama.

–Para! – mandou Guilherme – Acho que todos concordamos que a culpa é de Rafael.

As duas mulheres assentiram, e gesticularam com ênfase no rosto do Sr. Simon.

–Márcia, você não vence uma sereia, não quando a pessoa em questão tem um filho com essa sereia, mas é linda, e pode arranjar outro, então, sobreviva, supere, e nunca mais apareça.

Márcia se levanta, pega a bolsa e sai da casa caramente irritada. Venus dá outro tapa em Rafael e sobe pro quarto.

–Matheus, vamos atrás de Diana que ainda temos que resolver aquela coisa. – pediu Guilherme.

–Já perguntei – Diana entrou pela sala – O que atravessa paredes, Lipe, tem um bracelete que o defende de ataques mágicos ou físicos como um escudo, agora ele atravessa paredes ou resiste a altos impactos, bem, acho que isso é uma extensão do bracelete.

–E o que fica invisível? – perguntou Matheus – ele faz outra coisa ou só é isso mesmo?

–Ele tem um cinto que o camufla com o mar, tese comprovada! – respondeu Diana.

–Sabemos de uma coisa então – começa Matheus – Otavio é muito pior do que pensávamos, afina, eles nos enviaram reforços.

–O que significa, que vem maremoto por ai! – complementou Diana.


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Notas finais do capítulo

No próximo capitulo:
—Eles vão estudar com a gente? – pergunta Guilherme a Matheus.
—Vão dizer que são irmãos que vieram do Rio de Janeiro – respondeu o garoto. – Lipe deu em cima de mim!
—Precisamos ter uma conversa com esses dois peixinhos. – comentou Guilherme.

Gente, peço desculpa pela demora, estou meio sem tempo e atarefado, e também um pouco desanimado, espero que gostem, amanhã ou ainda hj eu posto o próximo!



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