O meu novo Destino... escrita por Bianca Saantos


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Oii, voltei hj de novo, olha, esse é último cap que eu posto essa semana, talvez eu poste um da sexta, mas é quase improvável, e também tenho outra fic para atualizar... Minhas provas começara.. EEEEh (sqn)!
Quero agradecer a Cupcake da Comello, me ajudou muito nesse momento Leon y Violetta!! Obrigado



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_Atração?! Tá brincando com o fogo garota... – ele disse desafiadoramente.

_Então porque será que eu ainda não me queimei?! – perguntei no mesmo tom.

Em um ato rápido, ele me puxou ainda mais para ele, colando nossos corpos, em um simples movimento, mas muito provocante, seus lábios estavam a milímetros dos meus... Ele envolveu minha cintura com um dos braços, me puxando mais para si, e sua outra mão livre, foi em direção ao meu pescoço, me deixando presa nos seus braços, nos braços do Vargas.

_Então agora eu vou te beijar, só por atração também – sussurrou me causando arrepios.

Ele me beijou... Um beijo diferente, mais muito bom. Bom? Eu acho que chegaria ser perfeito, o Vargas estava me surpreendendo, pouco a pouco. Eu correspondi, não tinha um porque, eu me deixei levar por aquele momento que estava tendo com ele, mesmo sendo errado. Mas eu digo que muitas vezes o errado é extremamente bom, ás vezes, e isso deveria ser ruim, ele tem namorada! Minhas mãos, inconsciente, foram parar em seu pescoço o puxando para mais perto de mim, se é que isso ainda era possível! Sua mão saiu de minha nuca e adentraram em meus cabelos, e eu fiquei a deriva por um estante.

Estava sem ar, meu coração palpitava sem parar dentro do meu peito, pensei em ter um treco e cair dura no chão. Ele foi lentamente parando o nosso beijo, entre vários selinhos calmos. Minhas mãos desceram de seu pescoço e foram para o seu peito, na intenção de me afastar dele, eu não queria, mas era necessário, Se continuássemos com aquilo, iria ser algo... Sei lá, não gosto de pensar.

Sua respiração quente, estava a mil, batia fortemente contra o meu rosto, me deixando completamente tonta, a minha também não estava muito diferente, estávamos completamente ofegantes, quase tendo um ataque cardíaco juntos. Me atrevi a olhar em seus olhos... Eles estavam escuros, e tinha certa curiosidade sobre mim, creio que os meus não estavam muito diferente do dele. Seu braço relaxou sobre minha cintura, e eu me afastei, tirando ele de mim, passei a mão no cabelo na intenção de arrumar.

_Está borrado – ele disse sério. Eu não entendi. Ele passou um dedo em torno de meus lábios, ah! Meu batom estava borrado, ele riu.

_Sua boca também está assim – ri irônica. Ele sorriu cínico e me roubou um selinho. Olhei-o indignada e ele tratou de rir da minha cara!

_Eu sei que sou irresistível! – ele disse se gabando. Dei risada! Peguei minha bolsa e saí da frente dele.

Saí de lá e fui ao encontro das meninas... As mesmas estavam conversando, mas Francesca estava conversando com um garoto alto e bonito, não sei muito bem quem é.

_E aí? Como foi com o León? – Camila perguntou sorridente.

_Como assim?! Não foi nada! Ele é um metidinho irritante! – falei mentindo...

_Bom, de todas as garotas que ficaram com ele, nunca disseram isso, pelo contrario, sempre disseram que ele era o garoto mais gentil e carinhoso do planeta! – ela disse rindo.

_Nossa... Então ele já teve um monte de meninas aos pés dele? – perguntei me sentando.

_Algumas... – Camila disse como se estivesse pensando.

_Tipo quem? Cite no mínimo três – falei.

_Tá... Ele ficou com a Ana, a Graziela, e agora está com a Lara, e eles já tinham ficado uma vez antes – ela disse séria.

_Nossa... Nem vou te perguntar se teve mais... A lista deve ser infinita! – falei ironicamente e ela riu.

_É ele encanta muitos corações... – ela suspirou. – E eu conheço bem o León, ele não é metido, talvez um pouco irritante, mas metido... Acho que não! – ela riu. – Mas e você? Já namorou alguém? – ela perguntou jogando um olhar curioso pra cima de mim.

_Tive um “meio namorado” – falei rindo das minhas palavras.

_Quem? E por que meio? – ela perguntou rindo.

_Tomás, e ele era um meio namorado, pois além de mim, existia outra... – falei me lembrando de uma época nada agradável.

_Ah, desculpe por me intrometer... – ela disse vermelha.

_Não tem importância. Já me recuperei disso – falei erguendo a cabeça.

_Que bom então né? – ela riu.

Ficamos conversando sobre assuntos bobos, nós demos muitas risadas, Camila era muito legal, e divertida também.

_Vilu! Vamos! – Naty disse pegando meu braço e me puxando.

_Que foi Naty?! Tá doida é? – perguntei assustada.

_São duas e quinze da manhã! Seu pai vai nos matar! – ela disse apavorada.

_Vixe! Ferrou! Vamos Embora a-go-ra! – falei e sai correndo com ela, sem despedi de ninguém.

Duas loucas correndo, numa rua deserta, escura, e totalmente sombria, de madrugada, era morte na certa quando eu chegasse em minha casa... Paramos um pouco ofegantes de tanto correr, ainda faltava duas ruas para chegar. Estávamos suadas e sem ar!

Retomamos o fôlego depois de uns minutos, e voltamos a correr em direção a casa. Quando chegamos, sorrimos aliviada, peguei a chave e abri a porta, para minha surpresa... Papai estava lá na sala, lendo o jornal... Ferrou!

_Posso saber onde as duas mocinhas estavam? – ele perguntou se levantando e parando na nossa frente.

_Numa... Festa – Naty disse baixo.

_Festa?! Vocês são duas crianças! Não podem ir a essas festas, como se fossem maiores de idade! – meu pai disse exagerado como sempre.

_Crianças?! Nós somos crianças?! Tio! Eu tenho 16 anos! Sei quais são as minhas responsabilidades! – Naty disse se irritando.

_Responsabilidade?! Olhe bem o que está dizendo Natália! – meu pai disse irritado. – São duas crianças tentando fazer o que bem querem! – meu pai elevou o tom, e a Naty ficou calada, eu ia dizer algo... Ia... – Vão para o quarto! Agora! Amanhã vocês vão á escola! Anda! – meu pai disse e se retirou.

Eu e a Naty subimos até nossos quartos, Naty estava nervosa pelo visto, suas bochechas estavam vermelhas, e seus olhos pareciam querer matar qualquer um que visse pela frente. Nos deitamos e eu apaguei a luz.

_Desculpe pelo meu pai... Ele não tem jeito – falei.

_Tudo bem, são todos assim – ela disse desligando a luz, e logo depois dormimos.

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Acordei no outro dia... Dor de cabeça, como sempre... Eu nunca, nunca, consegui ter uma boa noite de sono.

Abri meus olhos e encontrei Natália se maquiando. Ela já estava pronta, bem arrumadinha. Esfreguei meus lindos olhinhos e sentei-me na cama.

_Que bom que acordou – Naty disse e logo passou seu batom vermelho.

_Não quero ir a escola – falei sonolenta.

_Não é questão de você querer ou não... Você tem que ir, ainda mais, é o seu primeiro dia de aula – ela disse sempre sorrindo.

_Queria que já fosse o último – resmunguei.

_Não fale bobagens. – ela riu. – Vamos logo! – ela disse animadamente... Sabe, ás vezes a felicidade imensa da Natália me assusta...

Comecei a me trocar vagarosamente, mas logo me apressei, pois a Naty não estava gostando nem um pouco de eu estar atrasando a vida dela... Saí de casa sem me despedir de ninguém, ah, sim, me despedi apenas da minha querida Olga, ela sim merecia toda a minha atenção.

O Caminho até a escola foi silencioso. Mas o silencio que pairava entre mim e Naty era confortável, não me sentia estranha ao lado dela. Chegamos e eu suspirei pausadamente antes de entrar naquele lugar chamado de escola. Quando percebi, Natália já havia entrado, ela nem me avisou! Entrei ali, e logo a vi com a tal Ludmila e o Diego. Eles pareciam três crianças se descobrindo, era até meio engraçado.

Senti alguém tocando a minha cintura, e logo sussurrando em meu ouvido:

_Seja bem vinda... Novata... – estremeci. Era o bobo do León, reconhecia aquele cheiro e aquela voz de longe. Virei e o encarei com certa fúria.

_O que pensa que está fazendo? – perguntei séria agarrada aos meus livros.

_Eu?! Que eu saiba dar boas vindas á uma novata, não tem nada de mais... Pelo menos eu acho isso, mas tudo bem, eu não conheço os seus princípios, então... Não vou discutir com você, Linda. – ele disse me olhando estranhamente.

_Linda?! Me chamou de Linda?! Escuta aqui “principezinho pegador”! Eu não sou qualquer uma que caí na sua lábia... Entendeu?! Eu tenho nome, se esqueceu?! Pois então eu te lembro... VIOLETTA! – gritei meu nome. – E pelo que eu estou sabendo... Você tem namorada. Ela iria adorar a historia do seu “querido” namorado, cantando a novata! – ri irônica e ele revirou os olhos cruzando os braços.

_Não se meta comigo – ele disse em um tom que me amedrontou.

_Seria capaz de fazer algo comigo, “principezinho pegador”? – falei aproximando-me de seu rosto. – Seria capaz, de machucar uma garota? Covarde! – falei em seu ouvido e vi o mesmo se arrepiar. – Sei que você não é de ferro Vargas – falei lhe dando um beijo na bochecha. – Sei que por trás dessa sua fachada, existe outra pessoa, uma pessoa bem diferente de que todas conhecem... Então, não venha me ameaçar, ou dizer coisas fúteis a mim, sou fria, não tem dó de quem me faz mal! – falei e tentei me afastar, mas ele segurou meu braço me puxou para perto dele outra vez.

_Não seja rude Castilho! – ele disse firme.

_Não ouse a me chamar pelo sobrenome! Tenho raiva disso! - falei furiosa. – Solte-me – pedi.

_Nunca – ele respondeu imediatamente.

_Imbecil – falei baixo.

_Infame – respondeu no mesmo tom que eu.

_Inútil

_Idiota – respondeu me dando um pequeno sorriso.

_Chato!

_Tonta!

_Bobo... – disse me derretendo, ai que ódio! Quando eu tenho que ser forte, acabo me entregando de vez... Ai que droga!

_Linda – ele disse acariciando minha bochecha. Olhei dentro dos seus olhos e vi o verde se revelando, cheio de brilho. Sorri. O que está acontecendo? Acorda Violetta! Acorda! Não consigo... Simplesmente não posso Pará-lo... Ele é bom, especial, e parece ser gentil de mais, seria uma honra conhecer o León Vargas de uma maneira mais... Eu e ele. Ele se aproximou de meu rosto, o bastante para eu sentir sua respiração se misturando com a minha, e me deixando completamente perdida.

_Pare – minha voz saiu rouca.

...


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Notas finais do capítulo

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Obrigado...