O meu novo Destino... escrita por Bianca Saantos


Capítulo 44
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Oi Gent.

Mil perdoes pela minha demora, realmente eu atrasei as postagens, me desculpem. Muito obrigada aos queridos comentários, todos maravilhosos.

Boa Leitura!!



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_O que pensa em fazer para recuperá-la? – perguntei acariciando aqueles cabelos, enquanto ele estava deitado com a cabeça em minhas pernas. – Fazer uma declaração pedindo desculpas? – ri.

_Não – suspirou. – Tenho que a fazer cair na real, ver que eu não fiz aquilo por querer, eu só estava tentando ser solidário – León disse pondo a mão nos rosto um tanto desesperado.

_Digamos que... Você tem um ponto fraco reconhecível – falei rindo e ele me olhou confuso. – Seu ponto fraco são as garotas León – falei e ele arregalou os olhos. – E isso às vezes te prejudica.

_Não é o meu ponto fraco – falou indignado se levantando, ficando sentado ao meu lado na cama.

_É sim – falei mais firme. – Você não pode ver uma garota indefesa, sofrendo, que já abre os braços para ajudá-la, para acolhê-la, mesmo sendo a pior das garotas, mesmo sendo a Lara. – completei.

_É que eu não gosto de ver garotas chorando, ou sofrendo por algo, não que elas sejam o meu ponto fraco. – explicou. – E eu não sou assim apenas com as garotas – falou com uma cara séria.

_Ah é? Então se Maxi viesse correndo chorando, você o abraçaria e depois beijaria? – perguntei irônica.

_Não seja besta – falou rindo. – Claro que não.

_Então você é parcialmente mulherengo – falei por fim.

_Francesca – falou em um tom de desgosto.

_É sério – falei firme. – Seu coração tem dona, óbvio, mas seu lado protetor e carinhoso, às vezes sai um pouco dos limites, León – expliquei. – Mas você não é um cafajeste, não se preocupe. – ri.

_Não está me ajudando “querida amiga” – disse ironicamente me fazendo rir ainda mais. – O que você quer que eu faça então? É crime ajudar as garotas indefesas? – perguntou confuso.

_Não, não é – falei apoiando minha cabeça em seu ombro. – É que muitas vezes, você pode acabar confundindo essas garotas com seu jeitinho cuidadoso e carinhoso León. – expliquei tentando parecer mais clara.

_Mais eu só amo uma única garota – suspirou tristemente.

_Seus amigos sabem disso – Falei sorrindo. – Eu sei disso – murmurei. – Mas a Vilu pode ter um pouco de incerteza – falei tirando minha cabeça de seu ombro e o olhei nos olhos. – Ela pode achar esse seu lado um charme, no qual você usa para conquistar as garotas. Além do mais, ela se apaixonou por você, porque a todo o momento você estava com ela, apoiando e ajudando a vencer os problemas.

_Mas isso não significa que isso seja um charme, que eu apenas uso para seduzir as garotas. E eu não conquistei a Violetta apenas com isto. Conquistei mostrando a ela que eu a poderia fazer feliz e se sentir amada.

_Ok, já deu. – falei me levantando. – Já vou indo, meu pai está me esperando em casa, quer que eu volte antes de entardecer. – disse lhe dando um beijo na bochecha e indo em direção a porta.

_Vai me ajudar? – perguntou e eu assenti sorrindo. – Obrigado. – sorriu sincero e eu me retirei. Não gostava de vê-lo daquele jeito, por mais tonto que ele seja às vezes.

...

Por Ludmila #

Estava na praça com o Diego, conversando sobre coisas, na verdade, conversando sobre nós. Ele era um cara interessante, e realmente, o que o Federico dizia era verdade, eu poderia estar gostando daquele amigo de infância.

_Você é incrível – murmurei fitando aqueles olhos negros que tinham tanto carinho a me ver ali com ele.

_Você é incrível – disse com um sorriso nos lábios. – Sabe... Muitas vezes eu sonhei tendo essa conversa esclarecedora com você, por mais que eu tenha medo até onde ela possa chegar.

_Diego... – murmurei aproximando-me dele. Estávamos em um banquinho, um tanto quanto longe um do outro, então eu simplesmente acabei com aquele espaçinho. – Eu nunca imaginaria que iria passar por uma situação como essa, principalmente com você.

_Eu sei que eu destruí sua relação com o Federico. – falou com a cabeça baixa. – Me desculpe por isso.

_Agora já foi – suspirei.

_Você ainda... Gosta dele? – perguntou receoso.

_Claro – respondi com um sorriso bobo. – Eu o amo – disse e o vi fazer uma cara desgostosa. – Mas estou confusa, indecisa de certas coisas, então talvez tenha sido melhor assim.

_Sente falta dele?

_Sim – falei suspirando. – Mas também senti a sua falta enquanto estava com ele.

_O que você sentiu... Quando nos...

_Senti muitas coisas – o interrompi. – Coisas que me ajudaram muito a ficar confusa. Entre você e ele. – respondi.

_Eu não me arrependo de ter te beijado – disse com um sorriso suave nos lábios. – Não me arrependo de ter olhado nesses seus olhos tão serenos e ter me declarado.

_Você parece tão sincero...

_Eu sou sincero – afirmou. – E esse sentimento que eu sinto por você também é. – disse pegando em minha mão.

_Diego... – Falei, sentindo um calafrio passar pelo meu corpo, chegando a meu coração, fazendo-o palpitar.

Diego passou sua mão por minha bochecha, fazendo um carinho na mesma, e eu apenas sorri com o seu toque, por um breve momento, esqueci de tudo, e de todos, não sei como, mas senti como se só houvesse nos dois, sentados naquele banco de praça.

Seu rosto se aproximou do meu, e a todo tempo, nossos olhos ficaram fixos um no outro. Sua testa encostou-se à minha. Nossos narizes roçaram me fazendo sorrir e fechar os olhos. Logo meu corpo todo se estremeceu ao sentir os lábios de Diego nos meus, um beijo tão suave e calmo, como os sentimentos que eu estava sentindo naquele momento, uma tranqüilidade perfeita e contagiante para os dois.

_Você é perfeita... – disse sussurrou assim que nossos lábios se afastaram. – Muito mais do que eu sonhei. – sorriu me fazendo sorrir também.

_Eu... – suspirei. – Eu gosto de você.

_Eu também – sorriu. – Gosto muito, mais do que de mim até. – sorri.

_Não sei o que dizer... – murmurei.

_Seja minha – sussurrou. – Seja minha amiga – sorriu. – Seja minha namorada. – pediu.

Meus olhos se encontraram com os dele, e eu via que ele estava ansioso por uma resposta, uma resposta que eu ainda não saia se era certa a dar. Eu gostava dele, mas não queria vê-lo sofrer por causa das minhas confusões sentimentais.

_Eu... – pensei mais um pouco.

_Eu te amo... – sussurrou.

_Aceito – murmurei, mas ele entendeu, pois abriu o maior dos sorrisos, mostrando o quanto ficou feliz com aquilo.

Dito isso, me roubou outro beijo calmo como aquele, me fazendo a todo instantes sorrir, e talvez seja a melhor coisa a se fazer nesse momento. Talvez ele seja o meu verdadeiro príncipe, ou talvez não, só o tempo dirá.

Por Francesca #

_Francesca eu não vou ir falar com ele! – Violetta gritou. – Ele é um... Traíra, sem sentimentos! – falava e lágrimas caiam dos olhos dela. – O pior de tudo... É que eu amo aquele ingrato. – disse apoiando o rosto nas mãos, enquanto se afogava em lágrimas.

Ok... Digamos que o León está péssimo no quesito recuperar a Violetta. Ela estava visivelmente machucada, e desde que eu cheguei a casa dela não conseguimos ter uma conversa decente sem lágrimas.

_Ele também te ama – murmurei colocando minha mão em seu ombro, como consolo, o que eu sei que não adiantaria nada. – Mas não vai adiantar nada você ficar gritando e chorando, sendo que o que você mais quer também te quer.

_Não Fran... – falou baixo. – Você não entendeu. – disse secando as bochechas. – Nós nunca mais vamos ficar juntos. – disse ainda baixo. – Eu nunca vou poder confiar nele de novo.

_Violetta, foi a Lara que aproveitou dele. – tentei convencê-la.

_E ele se aproveitou dela. – murmurou num tom seco. – Os dois aproveitaram Francesca. Os dois se beijaram, retribuíram, se corresponderam. – disse com certa raiva. – E o único sentimento que eu consigo sentir neste exato momento é o meu ódio.

_Misturado com esse seu orgulho. – falei séria, o que era verdade.

Antes de falarmos mais alguma coisa, senti meu celular vibrar dentro do bolso da calça, e logo depois começar a tocar. Tirei-o do bolso, e fui para um canto mais “privado”, era o Marco.

_Sim?

_Amor... Você poderia voltar para casa? Já passou do horário – disse.

_Por...?

_Francesca... – disse num suspiro. – Esqueceu que combinamos de sair hoje?

_Combinamos? – perguntei confusa e só ouvi outro suspiro vindo do outro lado da linha. Sim, esqueci, e não fazia a mínima do que ele estava falando.

_Você deve ter algum problema de esquecimento – murmurou um tanto irritado do outro lado. – Fran, hoje é o meu aniversário – falou baixo.

_Ops... – disse fechando os olhos ao me lembrar da data de hoje. – Desculpe amor, esqueci completamente desta data tão especial. – falei já me desculpando.

_Se fosse especial você não esqueceria. – murmurou.

_Não faça drama – disse. – Não se preocupe que daqui uns vinte minutos eu estarei em casa, aí você passa lá e a gente vai, ok?

_Tá bom.

_Te amo – falei e logo desliguei, se ele estivesse bravo, eu iria entender.

Voltei para o quarto e vi Violetta sentada na cama, com um quadro nas mãos, e eu reconhecia bem esse quadro, era o que o León havia dado de presente para ela. Ela esboçou um suave e quase imperceptível sorriso, ao ver aquela fotografia.

Ela precisava dele tanto quanto ele precisava dela. Aí eu pensava: Por que esses meus amigos são tão complicados? Talvez a minha relação com o Marco seja o paraíso, porque eu nunca passei nada disse com ele, e eu o amo mais que tudo nesse mundo, seria louca se não amasse aquele garoto.

_Vilu... – murmurei roubando a atenção dela. – Eu vou ter que ir. – disse dando um beijo em sua bochecha. – Hoje é aniversário do Marco, e nós tínhamos combinado de sair, mas eu havia esquecido. Então ele me ligou, para fazer questão de lembrar.

_Tudo bem Fran – disse com um sorriso triste nos lábios. – Obrigada por tudo amiga. – agradeceu e eu sorri. – Fale ao Marco que eu desejo felicidades a ele, e aproveite a saída. – disse rindo.

_Pode deixar – sorri. – Se cuida. – falei e ela assentiu.

Por Violetta #

_Você é muito cara de pau. – falei sem exaltar a minha voz, assim que o meu celular tocou, e eu vi que era o León. – Não adianta a Francesca vir aqui e falar coisas bonitas de você, que eu não vou voltar com você.

_Violetta – suspirou. – Eu sei que você está me odiando no momento, mas eu preciso me explicar... – o interrompi.

_Não quero explicações – murmurei apertando com força o meu celular, segurando o choro que queria vir.

_Não gosto de ouvir sua voz tão magoada.

_Pensasse nisso antes de me trair – falei um pouco baixo.

_Já disse que não te traí. – falou.

Após ele ter dito isso, eu simplesmente desliguei o telefone, meus ouvidos não precisavam ouvir aquilo, não agora. Ele não pode negar o que os meus olhos viram com tanta clareza.

Eu sinto a falta dele. Sinto falta de estar com ele, dos telefonemas bobos onde ele apenas queria saber se eu estava bem. Sinto falta dos milhares de “eu te amo”, que trocamos, e já sentia saudades só de imaginar que em poucas semanas, eu nunca mais o veria...

Agora acredito nisso como nunca, que o amor só nos servia para trazer dor e sofrimento. Não gostei de ter experimentado isso, no começo é doce, suave, meigo, mas depois que você vicia, é simplesmente doloroso e até pode chegar a fazer o mal.

_Eu te amo León... – suspirei deixando lágrimas se acumularem em meus olhos e logo deixando escorrer por minha face.

Não é fácil de esquecer o que um dia me fez tão feliz...


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Notas finais do capítulo

E aí o que acharam?



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