O meu novo Destino... escrita por Bianca Saantos


Capítulo 39
Capítulo 39


Notas iniciais do capítulo

Oi Oi Gent !!

Então, quero agradecer aos comentários de vc's rs' *Obrigada.

Boa Leituraa :)



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(*) (*) (*) (*) (*) Dois Meses Depois (*) (*) (*) (*) (*)

_Você vai pensar em mim? – perguntei triste.

_Claro, meu amor – respondeu acariciando meus cabelos.

Eu e o León estávamos no meu jardim. Eu estava deitada com a cabeça em suas pernas, olhando para o céu, estava azul, com poucas nuvens, e o sol brilhava em algumas partes. Estava um dia lindo.

O problema de eu estar triste, era a ida de León. Eu sei que já conversamos muito sobre isso, mas me dói, dói muito. É uma angustia que eu não desejo para ninguém, é simplesmente horrível.

Faltava apenas um mês...

Um único e passageiro mês.

Toda vez que eu pensava nisso, era impossível não chorar, não pensar nos bons e ruins momentos que passamos. Pensava em como seria difícil sem o León, o quanto seria ruim ele não estar ao meu lado.

_Olha, se você não parar de chorar, serei obrigado a te dar cócegas, e ver você rindo sem parar – León disse me puxando, fazendo-me ficar sentada em seu colo, olhando nos olhos dele. – Você fica linda chorando, mas fica ainda mais perfeita com um sorriso nos lábios – falou secando meu rosto com suas mãos. Ri fracamente.

_30 dias León – murmurei e ele me olhou confuso. – Apenas 30 dias.

_Hã?

_Resta-nos apenas 30 dias para ficarmos juntos. – falei e ele revirou os olhos.

_Pequena, eu já falei para você parar de pensar nisso, ainda temos bastante tempo para viver juntos, não sei por que você insiste em lembrar, disto.

_É que a cada dia que passa, temos menos tempo. – reclamei. – E está doendo León. – falei. – Sinto uma pontada, como se alguém estivesse me apunhalando pelas costas... Meu coração sofre ao imaginar você longe. – falei.

León nada me disse. Seus lábios calmamente tocaram os meus e suas mãos apertaram levemente minha cintura. Minhas mãos foram ao encontro da sua nuca, fazendo carinhos naquele local. León me deitou na grama, sem em nenhum momento parar de beijar os meus lábios.

Seu peso sobre mim, não me incomodava até que era confortável, podemos dizer assim. Suas mãos exploravam as laterais de meu corpo, me fazendo tremer diante dos pequenos e carinhosos toques, e era sinal de que meu corpo reagia aquilo.

Nossas pernas entrelaçadas simbolizavam o nosso envolvimento naquela situação. Senti a sua mão em minha coxa, acariciando, como estava com um short, aquilo estava em total contato com a minha pele.

Minha respiração começou a ficar pesada. As mãos de León se tornaram um pouco mais “invasivas”, até demais eu diria. Eu podia sentir meus pulmões em busca de ar, o que não tinha. Os lábios de León, ainda estavam sobre os meus ainda beijavam-me com loucura.

Senti-me a beira do delírio. Aquilo estava me causando sensações esquisitas, mas boas o suficiente, para me fazer tremer, ali, nos braços de León. Eu podia sentir-me toda arrepiada. Senti todo o desejo de León enquanto me beijava, e posso dizer que isso me dava medo.

O ar se tornou algo essencial, e então, nossos lábios se afastaram, não tanto, apenas para pegar ar, e encher nossos pulmões novamente. León olhou em meus olhos, e vi o quanto estavam escuros. Fechei meus olhos novamente. Aquilo era estranho, nunca havia sentido isso pelo León...

_Violetta – ele me chamou, fazendo alguns carinhos em minha bochecha.

Abri meus olhos. León ainda estava por cima de mim, com meu corpo totalmente acomodado no seu. Olhei para o León novamente, eu não sabia o que dizer, apenas sentia necessidade de estar com ele, ali.

Minhas mãos escorregaram para o seu peito, e percebi que ele continuava relativamente perto. Por sorte estávamos sozinhos, não tinha ninguém em casa. Olga estava no supermercado e Ramalho estava cuidando dos negócios do meu pai... E meu próprio pai, ainda estava viajando. Por um movimento mínimo que ele fez, percebi que suas mãos estavam em minha barriga, minha blusa estava levantada, até a altura de meus seios.

Como num piscar de olhos, virei, invertendo as posições, fazendo com que León batesse as costas na grama, e eu ficasse por cima dele, o mesmo riu brevemente. Suspirei tentando acalmar meus ânimos. Adolescente a flor da pele, como diria Olga.

_Você está bem? – León perguntou rouco.

_Não – murmurei. – Isso foi...

_Me desculpe – ele me cortou se sentando, e eu me sentei ao seu lado. – Ás vezes é difícil me controlar com você tão perto. – falou me olhando de uma maneira diferente, me fazendo ficar com vergonha.

_León... – falei um pouco sem graça, com certeza eu já estaria vermelha igual á um pimentão. – Eu acho que... Não estamos preparados para... Isso. – falei timidamente.

_Não se preocupe – falou sorrindo, fazendo-me ficar mais aliviada. – Quando estivermos preparados, isso vai acontecer naturalmente, amor. – falou me dando um beijo na bochecha.

_Você é maravilhoso – falei o abraçando e ele riu.

____

León foi embora depois de conversarmos sobre “aquelas coisas”. Estava me sentindo nas nuvens, como sempre acontece quando León faz visitas á mim, e ficamos namorando á tarde inteirinha.

_Pequenina? – Olga me chamou. – Que sorriso bobo é esse? – perguntou rindo.

_São os efeitos do Amor – respondi viajando.

_Minha Nossa... Esse garoto te deixa mesmo muito apaixonada né? – perguntou.

_Sim, muito – respondi. – Ele é... Incrível! – disse suspirando alto, e completamente apaixonada.

_Você está parecendo àquelas princesinhas de contos de fadas, quando se apaixona pelo príncipe encantado, e depois que trocam um beijo de amor, fica totalmente nas nuvens. – falou rindo.

_Não sou uma princesa, mas com certeza... Ele é o meu príncipe. – falei rindo.

Olga gargalhou e se retirou, indo para a cozinha preparar o jantar. Subi para o meu quarto. Precisa tomar um banho, antes de jantar.

Assim que entrei, sentei-me na cama, olhando para o pequeno objeto em cima do meu criado-mudo, muito significativo por sinal. Era uma foto minha e de León em um porta retrato, todo delicado, ele havia me dado de presente, para que quando ele fosse embora, eu ficasse com a pequena lembrança, tudo bem que eu tenho um monte de fotos junto com ele, mas aquela era especial...

¨¨¨¨¨¨¨¨

“Não pense que eu te esqueci, princesa” – Tomás.

“Olha, sabe aquela nossa caminhada juntos? Soube que trouxe alguns probleminhas para você. Juro que não era minha intenção. Minha prima é meio louca das idéias. Beijos – Tomás.

“Podemos nos encontrar, será uma boa né? Se quiser é só me ligar. Beijos – Tomás.

Estão vendo só?

Tomás está me infernizando durante dois meses, desde aquele dia que caminhamos juntos, sem contar dos ataques dele. Ainda bem que nenhum o León estava por perto. Tomás fica mandando-me flores, bilhetes e chocolates... Coisas banais, pensando que irá me conquistar.

_Isso é extremamente chato e irritante! - reclamei.

Sem contar dos ataques dele, León nunca presenciou nenhum, ainda bem! Ele é muito atrevido e safado...

Relembrando em: 1... 2... 3...

Eu estava na casa da Francesca fazendo um trabalho de história que era em dupla, então optamos em marcar um dia de fazermos juntas.

_Nossa... Isso cansa... – Francesca reclamou pela décima vez, largando a caneta. – A professora não tem nada na cabeça, como pode passar um trabalho deste tamanho?!

Eu ia responder aquilo, mas fui interrompida com meu celular que fez um barulho e logo em seguia vibrou em meu bolso. Peguei-o e alguém havia me enviado uma mensagem de texto.

“Venha até a praça, precisamos conversar.” – León.

Estranhei aquilo. Ele foi curto e estranhamente grosso. Olhei para Francesca que me olhava curiosamente. Sorri, teria que a deixar fazendo o trabalho, sozinha, mas eu já fiz a grande e trabalhos parte do trabalho, agora ela só teria que copiar.

_Fran, tenho que sair agora.

_Por quê? – perguntou séria.

_O León... – me cortou.

_Violetta, o trabalho é para amanhã. – advertiu-me.

_Mas, acho que é importante – falei relendo a mensagem. – Ele foi extremamente curto e direto. – disse fazendo uma careta. – E eu prometo que daqui a pouco eu volto, caso você não tenha terminado.

_Eu não vou terminar isto nunca – reclamou. – Mas pode ir, desde que volte depois.

Saí da casa da Francesca tranquilamente, apesar de estar ansiosa para saber o que o León queria falar comigo. Assim que cheguei á praça, sentei-me num banco, olhando de um lado para o outro, procurando-o com o olhar.

Senti alguém tocar meu ombro, fazendo uma leve pressão, imaginei que fosse o meu namorado, mas assim que a pessoa sentou ao meu lado, constatei que era a pessoa importuna de Tomás.

_Tomás? – perguntei surpresa. – O que está... É melhor você ir embora, o León está vindo para cá, e não quero que ele te veja comigo.

_Bom, você recebeu a mensagem? – perguntou sorrindo.

_Você... – pensei um pouco. – Como conseguiu o celular de León? – perguntei nervosa com tamanha intromissão.

_Digamos que... Seu namorado é um pouco distraído – riu. – E foi muito fácil pegar o celular do bolso da mochila dele, enquanto ele jogava com uns garotos da sua escola. – contou o planinho esfarrapado.

_Nossa... Como você é inteligente! – ironizei. – Agora me dê licença que eu vou voltar para casa da minha amiga, tenho um trabalho á fazer. – falei me levantando.

Porém, antes de eu sequer dar um paço para frente, Tomás segura meu braço firmemente, não com força, apenas para me impedir de ir. O olhei furiosa, aquele garoto tem problemas.

_Me solta, por favor. – pedi impaciente.

Tomás sorriu e me puxou para perto dele, num movimento muitíssimo rápido, agarrando minha cintura, eu teria gritado se os lábios dele não já tivessem nos meus, me beijando vorazmente, eu não me encontrava cômoda naquela situação. Não tinha como retribuir, aquilo era extremamente desagradável.

Assim que ele pareceu se “cansar”, afastou sua boca da minha, olhando-me, ofegante, devido ao ocorrido. Empurrei seu peito, fazendo com que seus braços se desvencilhassem da minha cintura.

Automaticamente levei minha mão esquerda até a sua bochecha, lhe dando um belo e estalado tapa. Ficando ali, naquela região, uma vermelhidão impressionante, acho que foi forte demais...

_Você me dá nojo – disse por fim saindo de lá rapidamente, antes de aquele psicopata vir atrás de mim novamente.

Voltei para casa de Francesca rapidamente...

Isso o León não sabe, e eu não pretendo contar, pelo menos não agora...

_fim_

Isso é o cúmulo do absurdo. Me beijar. Como se eu não “pertencesse” a ninguém. Aquilo foi total desrespeito comigo, e principalmente com o León, que nem sabe dessa história...

...


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Notas finais do capítulo

c/o/m/e/n/t/e/m