O meu novo Destino... escrita por Bianca Saantos
Notas iniciais do capítulo
Oi Voltei Hoje !!
Muito Obrigada aos reviews, estou muito contente!!
Boa Leitura!!
A música cessou. Voltei ao mundo real. León me encarava sorridente, eu não devia estar diferente. Soltei-me dele e ele de mim. Voltamos á mesa com nossos amigos, Lara estava em cima do palco preparando um microfone.
_Olá meus amigos, familiares, colegas... – disse como uma princesinha mimada, pois estava na frente de seus pais. Eu e León nos acomodamos nas cadeiras. – Eu estou muito feliz por encontrá-los aqui, na minha comemoração, fico lisonjeada. – falou emocionada. – Bom, é com muito prazer também, que eu dou as boas-vindas ao meu lindo e perfeito primo, que está de volta aqui á Buenos Aires. – disse. – Entre Tomás. – falou indicando que alguém entrasse.
Aquilo só poderia ser brincadeira. Tomás e Lara? Primos? Tá explicado por que tanta maldade numa família só!
León mudou sua expressão séria, para “pior que séria”. Apenas consegui abrir a boca em sinal de surpresa. Realmente esse mundo é muito pequeno.
_Isso só pode ser brincadeira – sussurrei no ouvido do León.
_Bem que eu queria que fosse. – sussurrou de volta.
Voltamos á comemoração. Lara voltou a aterrorizar o León o que me deu muito ódio, mas tudo bem...
Por Lara #
_Fico muito feliz que você esteja aqui comigo novamente – disse abraçando meu priminho lindo, que estava um verdadeiro príncipe.
_Eu também joaninha. – falou bagunçando meus cabelos. O olhei em reprovação, odiava aquele apelido com todas as minhas forças. – Mas você sabe o porquê deu estar aqui. – ele disse me olhando seriamente.
_Sim, e agradeço antecipadamente, sei que você preferia estar em Madrid, catando aquelas mininhas indecentes. – falei e ele riu. – Mas, o meu serviçinho que eu tenho aqui pra você, tem muito mais emoção.
_Vamos direto ao ponto Lara. – ele disse baixo.
Sorri e balancei a cabeça positivamente. Olhei em volta e percebi que ninguém mantinha a atenção em mim. Peguei o braço de meu primo e o arrastei até um lugarzinho escuro, onde ninguém seria capaz de nos ver ou de nos ouvir.
_É o seguinte, não vou ficar enrolando. – falei me sentando numa cadeira de plástico que ali existia, meu primo fez o mesmo. – Violetta Castillo. Ela é centro.
_Eu a conheço. – ele disse e eu o olhei surpresa. – Já fomos namorados. Posso dizer que fui o primeiro amor da vida dela. – riu sarcástico. – Ela é uma princesinha mimada, presa difícil, mas favorável.
_Já foram namorados? – perguntei incrédula. – Interessante... – murmurei. – Mas então, o problema desta garota, é que ela mal chegou aqui em Buenos Aires, e está namorando o meu ex. Namorado.
_O León? – perguntou rindo. – Faça mil favores né Lara?! Você me faz vir de Madrid até Buenos Aires pra tentar separar minha ex. namorada do seu ex. namorado. Não seja infantil garota. – falou sério se levantando para ir embora.
_Olha aqui Tomás – falei puxando seu braço. – É melhor você fazer tudo que eu mandar. Senão eu vou ser obrigada a contar aos meus pais e aos seus pais, sobre o seu pequeno probleminha com a polícia de Madrid. – falei.
_Você está me ameaçando?! – perguntou tomando meus braços em suas mãos.
_Ache o que quiser. – falei.
_Não se meta comigo Lara – falou apertando-me. – Você sabe muito bem que ninguém sabe disso, além de você.
_Me solta, você está me machucando – disse o empurrando para longe. – É isso ou você vai se vê com nossa família. – falei cruzando os braços.
_Vamos acabar logo com isso! – ele disse passando as mãos no cabelo na intenção de se acalmar. – O que é que eu tenho que fazer? – perguntou mais tranqüilo se sentando novamente na cadeira de plástico esperando as minhas ordens. Sorri satisfeita.
_Você terá que...
***
Por Violetta #
_Acho que eu já vou indo embora – murmurei e logo em seguida bocejei, estava cansada. – Preciso dormir.
_Ainda está cedo, Vilu – Francesca disse. – Fica mais um pouquinho – insistiu.
_Não, Fran. Eu bem que queria, mas eu preciso voltar pra casa, até porque meu pai não sabe que eu saí de casa, muito menos que eu vim á uma festa. – expliquei.
_Eu vou com você – León disse acariciando minha bochecha. – Também preciso ir para casa.
Despedimos do pessoal e da Lara, ficamos um tempão tentando nos despedir da família da Lara, já que eles amavam o León, diziam que sentiam saudades do tempo que ele e a Lara ficavam juntos e namorava tudo isso na minha frente. Digam-me uma coisa: Essa família é problemática?! Como conseguem falar dessas coisas na frente da namorada atual? Depois de um século, praticamente, eles nos liberaram, León sorriu aliviado.
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_Aquela gente gosta muito de você. – falei caminhando ao seu lado, segurando a sua mão. – Você deve ter sido muito importante.
As ruas estavam desertas, sem nenhum carro passando, e com uma ou três pessoas ali passando. Os pontos comerciais estavam fechados, e as ruas estavam pouco iluminadas. Uma noite perfeita.
_Talvez. – León disse dando de ombros, olhando para os próprios pés enquanto caminhava em direção á minha casa.
_Eu ficaria minha vida inteira assim, andando sem rumo nas ruas de Buenos Aires, agarrada á sua mão, sentindo a brisa leve de ser livre. – falei e ele riu.
_Eu também. Pena que nem tudo é pra sempre. – disse num tom triste, voltando seu olhar para mim. – Queria que tudo isso fosse um sonho, onde eu nunca despertaria. Ou que o tempo congelasse e eu vivesse todos esses milésimos, segundos, minutos, horas, dias, messes, anos, ao seu lado.
_Que lindo... – falei emocionada.
Em poucos minutos já estávamos em casa. Olhei para minha residência, que se encontrava totalmente escura, o carro de papai não estava ali, isso significava que ele ainda não havia chegado, e Jade deveria estar dormindo.
_É isso... – falei soltando um suspiro cansado.
_É isso... – repetiu León. – Boa noite amor. – falou dando-me um selinho demorado, nada, além disso.
_Boa noite amor. – falei lhe dando um beijo na bochecha. – Te amo.
_Eu também – sussurrou.
Por Ludmila #
Estava um clima horrível entre mim e Federico, graças ao Diego! Eu não deveria ficar tão sem reação quando aquele garoto me olha. Federico está uma fera comigo, e o pior de tudo é que ele tem razão. Eu e o Diego éramos apenas amigos, nada além de bons e fieis amigos. Por que raios ele veio com essa história de gostar de mim?!
_Federico, ficar de cara feia não vai resolver nada. – murmurei tentando chamar sua atenção, pois o mesmo se encontrava com a cara fechada, olhando fixamente para o nada.
_O problema é que é impossível não ficar de cara feia com a situação em que nos encontramos Ludmila. – reclamou olhando-me seriamente.
_Eu já pedi desculpas.
_Você não entende. – ele disse baixo. – Isso machuca. Você está dividida, você não vê? – neguei. – Ludmila, você escondeu o beijo que deram, se não fosse tão importante, você teria me dito antes, teria me contado a verdade, mas não, você preferiu ocultar, preferiu esconder.
_Mas eu te contei depois.
_”Depois”. Depois de quanto tempo? Depois de semanas... – falou. – Isso está causando mal para nós três.
_O que quer dizer com isso? – perguntei confusa.
_Que não dá mais. – murmurou. – Olha eu te amo, e pelos seus olhos, também sei que você me ama, mas agora, você também ama ao Diego, e não o ama como simples amigos, você o ama como me ama.
_Federico, para de falar o que você não sabe – falei irritada.
_Claro que eu sei! – esbravejou. – Ludmila eu não sou cego, eu vi o tanto que vocês se olhavam, o tanto que se desconcertavam. Você fez isso na maior cara de pau, como se eu não estivesse ali, dançando com você!
_Mas eu gosto de você! – a esse ponto eu já estava totalmente estourada e gritar foi inevitável. Percebi que algumas pessoas que estavam ao nosso redor se assustaram e nos olharam como se aquilo fosse anormal. – É melhor conversamos civilizadamente em outro lugar, não numa festa.
_Não tem mais conversa, Ludmila. – falou cruzando os braços num tom frio. – Por mais que eu te ame muito, não temos mais o que conversar.
_O que está falando? – perguntei temendo que aquilo fosse realmente sério.
_Não temos mais chances... – ele disse abaixando a cabeça.
Aquilo doía para mim também. Eu o amava, amava tanto que vê-lo mal me deixava ainda pior. Eu sabia do que ele estava falando. Sabia, quais eram as reais intenções daquelas palavras cheias de mágoas.
_Não fala isso... – falei me aproximando dele.
_É a verdade. – ele disse olhando em meus olhos. – Por mais que a gente insista, não vamos ser felizes nunca, desta maneira. – falou. – Lu, eu... Te amo, sei que somos simples adolescentes, mas... É isso que eu sinto. E eu prefiro ver você feliz, mesmo sendo ao lado de outra pessoa.
_Mas eu sou feliz com você. – murmurei sentindo algumas lágrimas escorrerem por meu rosto. – Eu sou feliz porque eu te amo.
_Eu também te amo, pequena – falou me abraçando apertadamente, como se nunca mais fosse me soltar. Eu retribuí, o abraçando do mesmo modo, afundando minha cabeça em seu peito, e sentindo as lágrimas consumirem o meu rosto. Não era para isso acontecer, não dessa forma...
Aos poucos ele foi relaxando os seus braços, me soltando do abraço. Suspirei tristemente e afastei-me dele, mas continuei relativamente próxima. Por ele ser mais alto que eu, tive que levantar a cabeça para olhar em seus olhos, e percebi que estavam marejados, mas ele fazia o possível para não ser fraco, e chorar á minha frente.
Ele passou a mão pela minha bochecha, secando algumas de minhas lágrimas. Nas pontas dos pés, alcancei seus lábios e ali os beijei de forma leve e delicada, que não durou por muito tempo, pois Federico agarrou minha cintura, e me beijou com uma paixão intensa, sendo retribuído por mim. O que eu não queria estava acontecendo, aquele era um beijo de fim de relacionamento, um beijo no qual eu não esperava, que eu não queria.
Aos poucos, o ar foi dando sinal de vida. Entre selinhos demorados, nossos lábios se afastaram, encostamos nossas testas, ofegantes por sinal. Abri meus olhos e encontrei Federico com os dele fechados, eu sabia que ele estava mal, e aquilo me afetava muito, me deixando mal também.
_Obrigada por tudo... – sussurrei. – Até mais Federico.
Ele nada respondeu. Desencostei nossas testas e ele abriu os olhos, e surpreendentemente deixou uma lágrima escapar. Aquilo acabou comigo. Desvencilhei-me de seus braços e peguei minha bolsa em cima da mesa.
Dei ás costas ao Federico. Mas travei. Minha vontade era de voltar aos braços dele, e dizer o tanto que eu o queria, mas isso não era certo, não estávamos mais juntos, não posso mais fazer nada, ele quis assim, então é assim que vai ficar. Saí o mais rápido que pude daquela festa, não aguentaria ficar todo tão perto, mas ao mesmo tempo tão longe dele...
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
E aí?
O que acharam?
Não esqueçam dos seus preciosos comentários gente!! #o b r i g a d a .