O meu novo Destino... escrita por Bianca Saantos


Capítulo 26
Capítulo 26


Notas iniciais do capítulo

Oii gente!!
Recadinho básico:
Sei que estou demorando para postar, semana passada não deu porque a semana foi cheia, sem contar que teve o feriado, e feriado é feriado né rsrs', mas é o seguinte... Essa semana vai ser um pouco difícil pra eu postar as histórias, semana de prova :(, vou fazer o possível, para tentar postar mais rápido, ok?
Agredeço de coração aos comentários recebidos do capitulo anterior, vcs são D+ em todos os sentidos !!
Bom, é isso, e boa leitura!!



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_Amor – Violetta me chamou. Estávamos no meu quarto, ela precisava de um banho, pois estava toda molhada e poderia pegar um resfriado. Fomos até lá para eu poder lhe dar uma roupa (que era apenas uma blusa minha, que ficava gigante na mesma) e uma toalha.

_Sim – falei indo até o meu armário e pegando uma toalha para ela.

_Você acha que... O meu pai vai surtar quando me ver assim? Ou ele vai agir normalmente como todos os pais, se preocupando comigo e querendo cuidar de mim? – perguntou, ela realmente sentia falta desses carinhos que os pais têm com as filhas, mas que ele não tinha com ela.

_Bom... Eu sinceramente, não sei – respondi e ela desanimou. – Mas não se preocupe, caso ele não te dê atenção, eu estarei aqui, sempre do seu lado, cuidando de você e te dando carinho, pelo menos posso tentar. – falei.

_Mas não é a mesma coisa do que um pai, León – falou um pouco frágil.

_Eu sei... Mas pensa num lado positivo Vilu, a vida é cheia de altos e baixos, um dia seu pai vai vê que está errando e vai cair na real com tudo que está acontecendo.

_Você não entende... Minha vida sempre foi assim, quer dizer, desde que a Jade entrou que eu sou o último plano de meu pai, sério, acho que ele pensa que eu sou um objeto, que é só enfiar na mala, e levar para o lugar que ele quer... – ela disse triste.

Por Violetta #

_Mas eu estarei aqui... – ele disse sorrindo.

Aproximei-me dele e o abracei, fortemente, como se aquele fosse o último abraço que eu daria no mesmo. Toda vez que eu sentia que iria chorar o apertava mais contra mim, assim diminuía a dor interna que eu estava sentindo. León acaricia meu cabelo, me fazendo sentir bem, e de alguma forma amada...

Eu ainda não me conformava de ter passado exatamente três dias e o meu pai não ter ido atrás de mim, ou não querer ter notícias sobre mim. E se eu tivesse morrido? Será que ele iria no meu enterro? Odiava pensar nessas coisas, mas era a pura realidade.

Afastei-me de León, e ele me olhava preocupado. Sorri tristemente e ele acariciou meu rosto carinhosamente. Aproximei nossos rostos, e encostei minha testa na sua, podendo sentir ele rodear minha cintura com seus braços, sorri. Envolvi minhas mãos em seu pescoço e senti sua respiração batendo em meu rosto, fazendo meu coração acelerar como em toda ás vezes que iríamos nos beijar. Nossos narizes roçaram um no outro me provocando baixos risos, quase inaudíveis, fazendo com que o León sorrisse para mim de forma amorosa. Aproximei-me minha boca da dele, como se fosse beijá-lo e o mesmo fechou os olhos. Desviei esses beijos para sua bochecha e ali fiz “carinhos”. León pareceu ficar um pouco nervoso, ou até mesmo esperando alguma outra caricia que não o torturasse, pois meus lábios estavam a milímetros dos seus. Sua mão apertou minha cintura, e assim fechei meus olhos, porque esses efeitos, que ele causava, me deixava sem reação. Agora foi a sua vez... Ele desceu seus lábios até o meu pescoço, me dando a melhor sensação do mundo. Dei risada, pois senti um pouco de cócegas.

_Eu te amo... Eu te amo muito... – dizia enquanto ele ainda beijava aquele local, fazendo com que o meu corpo inteirinho se arrepiasse. Sua mão adentrou em meus cabelos e eu “joguei” um pouco de minha cabeça para trás, e o León teve mais acesso ao meu pescoço. Nossa “pose” não era nem um pouco conveniente... León parecia estar, sei lá... “Pegando fogo”!

Escutei a porta do quarto de León ser aberta, mas até então não havíamos parado o que estávamos fazendo, pelo contrário, estávamos continuando, sem ao menos pensar em nos separar. Escutei uma tose proposital e me toquei... Rapidamente tirei minha mão de sua nuca, e levei-a até seu braço, tirando-o da minha cintura. Seus lábios pararam o “belo trabalho”.

_Estou interrompendo algo? – era a mãe de León. Assustadíssima eu e o León nos separamos e olhamos para a senhora Vargas, que estava olhando a cena um pouco surpresa. – Vejo que estavam “namorando”.

_N-Não está interrompendo nada, senhora Vargas, eu... Eu já vou ir embora. – falei um pouco envergonhada pela cena que ela acabou de presenciar.

_Você precisa tomar um banho – León disse. – Pode pegar um resfriado.

_Meu filho tem razão, Violetta – ela disse sorrindo. – E bom, não precisa sentir-se envergonhada com este “momento” de vocês. – ela disse e eu senti minhas bochechas queimarem. – Já presenciei muitas vezes León com suas namoradas, não é mesmo filho? – ela disse e o León gelou.

Olhei para ele com uma fúria brotando de minhas veias... Aquele besta realmente teve milhares de garotas em sua vida, beijando-o da forma que eu estava fazendo com ele. Aquilo me fez subir um ódio tremendo, de imaginar outra garota o mimando e o beijando como EU faço.

_Acho que fiz mal – a mãe dele se pronunciou. – Não quero causar discórdia entre o casal, além do mais o León sempre foi fiel, Violetta. E esse garoto te ama mais do que tudo, isso eu posso falar porque ele demonstra em todos os momentos do dia. – ela riu.

Olhei para León que estava branco, e tinha um sorriso claramente forçado pela situação, balancei a cabeça não aprovando aquilo, só de pensar... ARG! Dava-me um ódio tremendo.

_Bom, amores de minha vida, vou deixá-los a sós novamente, e quando “acabarem” aí, vocês podem ir até a cozinha, a empregada preparou um lanche para os mesmos, e a Ludmila quer ficar um pouco com vocês. – ela disse olhando para o León, que revirou os olhos.

_Mãe, a Ludmila não tem mais cinco anos para querer “ficar com a gente”. – ele disse.

_E qual o problema?! Pelo que ela disse, ela é amiga da sua namorada, filho, e eu não vejo problema nem um em duas amigas quererem ficar juntas. – ela explicou de uma forma engraçada.

_Tá bom mãe – concordou.

_Ótimo! – exclamou com um sorriso, que era muito parecido com o de León, devo admitir. – Bom, vou lá para baixo, falar com seu pai, sobre umas coisinhas, e espero que não aconteça nada de mais aqui. – ela disse olhando ameaçadoramente para o León. – Em todo caso... Deixe a porta aberta León – saiu e deu um sorrisinho simples.

Assim que ela saiu, León soltou um suspiro pesado, como se estivesse aliviado. Ele voltou sua atenção para mim, me olhando fixamente nos olhos, deixando-me um pouco envergonhada, mas mesmo assim retribuir seu olhar.

_Que história é essa da sua mãe presenciar suas ex. “agarrações”? – perguntei voltando á realidade e ele soltou um risinho fraco, mas evidentemente nervoso. – Estou falando sério. – não que eu esteja brava ou nervosa, e sim buscando explicações, nada boas, mas eram explicações...

...


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Notas finais do capítulo

Iaí?
O que acharam??
Beijinhos !!