O meu novo Destino... escrita por Bianca Saantos


Capítulo 25
Capítulo 25


Notas iniciais do capítulo

Briga e reconciliação no mesmo capp Como eu amo!!! kkk
Obrigadaa aos comentários gente!!
Boa Leitura!!



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Por Violetta #

Despertei novamente... Com uma baita dor de cabeça! Ouvi algumas risadas onde eu estava e rapidamente abri meus olhos, deparando-me com León e uma enfermeira. Ele estava sentado numa poltrona do outro lado da sala e a enfermeira estava encostada numa maca, os dois riam contagiosamente.

Percebi que eu não estava mais com a máscara respiratória, o que me deu um grande alívio. Ainda não sentia minhas pernas e nem meus braços, apenas vi que minha perna direita estava enfaixada e o meu braço esquerdo também. Suspirei pesadamente, estava cansada...

A enfermeira pareceu ouvir meu suspiro e rapidamente veio até mim, com uma expressão Preocupada. Ela sorriu quando me viu de olhos abertos...

_Consegue me dizer como se sente, senhorita? – perguntou-me um tanto calma.

_Eu... – minha voz estava horrivelmente fraca, e eu também estava rouca. – Não sinto minhas pernas... E nem meus braços – falei.

_Isso é normal. Você tomou uma anestesia. – explicou-me.

_E por que estão enfaixados? – perguntei.

_Bom, a senhorita quebrou a perna direita e o braço esquerdo. Sua cabeça está com curativo porque a mesma estava sangrando e muito machucada, e você terá alguns hematomas... Nada grave, não se preocupe. – ela falou.

_Alguém mais se machucou? Digo... O Miguel se machucou? – perguntei preocupada e vi León fazer uma cara feia do outro lado da sala.

_Quem seria Miguel, senhorita?

_O garoto que me atropelou – falei.

_Ele só teve alguns arranhões, pelo que me falaram. Mas já está na delegacia, se resolvendo com a justiça, e como é menor de idade irá fazer muitos serviços comunitários, sem contar que provavelmente a família dele lhe pagará uma indenização. – a enfermeira me disse e eu apenas fiquei calada, não precisava de dinheiro. – Bom quero que você descanse. Você sairá daqui amanhã á tarde, tudo bem? – ela disse e eu apenas assenti.

Antes de a enfermeira sair, uma médica entrou no meu quarto. E eu conhecia aquela médica... Era a mãe de León. Ela me olhou com uma expressão de preocupação, mas logo me deu um sorriso.

_Como vai minha norinha? – ela perguntou e eu senti minhas bochechas queimarem. Olhei para o León que ria da cena. – Está se sentindo bem?

_Acho que sim... – falei fracamente.

_Filho, temos que marcar um dia para sua namorada ir até nossa casa, precisamos conhecê-la melhor, apesar de já saber que é um doce de menina. – ela falou me olhando carinhosamente.

_Claro mãe... É só escolhermos o dia. – León disse.

_Ótimo! Então marcamos o mais rápido possível! – ela disse animada. – Bom tenho que continuar meu trabalho... Cíntia? Vamos comigo? Preciso de você como auxiliar em uma cirurgia, sem contar que temos que deixar esse casal um pouco sozinho. – ela disse rindo.

Cíntia saiu com uma cara nada boa, ao lado da Senhora Vargas, um docinho de mulher... Deixando-me sozinha com o León. Ele lentamente foi se aproximando de mim, até que chegou perto da cama hospitalar onde eu estava. Ele me olhou carinhosamente e acariciou o meu rosto, mas eu afastei meu rosto de sua mão.

_Está tudo bem? – ele perguntou um pouco confuso.

_Do que você e a enfermeira tanto riam? – perguntei ignorando totalmente sua pergunta.

_Não está tendo uma crise de ciúmes, está? – perguntou risonho.

_Responde Vargas! – ordenei.

_Não era nada de mais... Estávamos apenas nos distraindo. – ele disse e eu suspirei. – Estava preocupado com você.

_ O meu pai veio até aqui? – ignorei-o de novo.

_Não – León falou voltando a acariciar o meu rosto.

_Ele não... Liga pra mim. – falei suspirando e logo notei uma lágrima caindo dos meus olhos que logo León secou.

_Quando você sair daqui... Eu te levo até em casa.

_Não precisa León... Não é sua obrigação – falei triste por não ter um pai que se preocupe comigo.

_Não meu amor... É o meu dever – ele disse beijando minha testa. – Vou estar ao seu lado em todos os momentos.

_Exceto quando você e a Cíntia estiverem juntos, não é mesmo? – perguntei um tanto quanto enciumada.

_Violetta... – León disse balançando a cabeça negativamente em sinal de reprovação, mas mesmo assim com um sorriso no rosto.

_Me beija?

_Precisa pedir? – ele perguntou e eu ri.

León me beijou, transmitindo a melhor sensação do mundo. Um beijo calmo, sem muita pressa, apenas deixando nossos sentimentos fluírem da melhor maneira possível. Senti sua mão acariciando minha cintura levemente, não conseguia me mexer devido ao gesso que estava em meus braços. Assim que senti seus lábios separarem dos meus, senti um enorme vazio, como se não estivesse completa, precisa dele, em todos os sentidos...

_Estava com saudades de você – falei manhosa, e como seu rosto estava bem pertinho do meu, lhe roubei um selinho, causando risos no mesmo. – De tudo, exatamente tudo, em você – falei olhando seus olhos.

_Eu também, até do seu ciúme bobo – rimos. – Mas é sério... Pela primeira vez em minha vida, senti o medo de como seria perder alguém. – ele disse triste, e isso me angustiou um pouco, me fazendo ter uma vontade extrema de chorar. Ele percebeu e sorriu para mim. – Desculpe amor... Eu sei que você está muito sensível, não queria dizer estas palavras por mal.

_Tudo bem... – falei chorosa.

_Eu te amo

_Eu também – respondi fechando os olhos para conter minhas lágrimas de tristeza...

......................................................................

O dia passou rapidamente, fazendo assim que o outro chegasse rapidamente também. Eu estava no quarto do hospital, com León. Ele estava arrumando minhas coisas. Estava sentada, com um pouco de dificuldade, vendo o meu querido namorado fazendo as coisas para mim.

_León... Onde estão minhas roupas? Preciso me vestir... – falei.

_Estão aqui – ele disse indo até a poltrona e pegando minha roupa e logo me entregando. – Quer que eu te ajude a tirar esta roupa hospitalar? – perguntou naturalmente e eu fiz uma careta.

_Nem em sonhos, mocinho – disse a senhora Vargas entrando no quarto, fazendo com que o León ficasse vermelho igual a um pimentão, e eu gargalhei com a reação dele. – Ousado você, não é mesmo?! – ela disse cruzando os braços. – Pode deixar que eu ajudo a Violetta, enquanto isso, você pode esperar do lado de fora, seu pai está em minha sala, e disse que quer ter uma conversa com você, sobre o seu interesse pela música – ela disse, e o León suspirou pesadamente. – Não se preocupe meu filho, eu falei com seu pai, e ele disse que iria ter uma conversa mais esclarecedora com você, e eu te garanto que dessa vez o seu pai vai te ouvir, então vá logo, e quando eu acabar aqui, mando a Cíntia te chamar, ok? – ela perguntou e León assentiu e logo saiu do meu quarto.

Ela voltou sua atenção á mim, e logo começou a me dar orientações, com os remédios. Ouvi tudo cuidadosamente. Ela aplicou uma injeção muito dolorida em mim, e eu juro que tive uma vontade imensa de chorar, de dor.

_E como vai o relacionamento de você e o meu filho? – ela perguntou enquanto arrumava as coisas que ela tinha me aplicado.

_Acho que bom – falei.

_Como ele te trata? – ela perguntou se sentando ao meu lado na cama.

_Muito bem... Um verdadeiro príncipe – falei e ela riu. – Seu filho é um excelente namorado, nunca vi garoto igual á ele...

_E te garanto que ele nunca viu uma garota igual á você – ela disse e eu sorri sem graça. – Meu filho está bobo e feliz, é incrível o que você causa nele, nenhuma das namoradas dele, o fizeram tão contente como você faz.

_Espero que seja verdade – eu disse rindo.

_Ele te ama muito. – ela disse olhando dentro dos meus olhos. – E eu percebi que quando ele está mal, é porque você também está. Vocês dois tem uma ligação muito forte, sabia?

_É... – afirmei. – Eu também amo muito o León. Ele é praticamente tudo pra mim, você pode até achar que é brincadeira vinda da minha parte, mas... Eu sinto que sem ele, eu não sou nada, não sou mais capaz de seguir sem ele, me entende?

_Sim, entendo... – ela disse acompanhada de um suspiro. – O amor de vocês é muito bonito. Alegra-me ver que o meu filho é correspondido desta forma tão linda, e... – antes de ela continuar, somos interrompidas com a porta que se abriu e logo León entrou eufórico no quarto.

_Mãe! – ele disse abraçando a senhora Vargas. – Obrigado!

_O que aconteceu León? – ela perguntou confusa se separando de León rapidamente.

_Meu pai! – ele disse sorrindo largamente. – Ele deixou! Deixou eu seguir carreira com a música! Ele deixou! – León disse praticamente gritando de felicidade.

A mãe dele o abraçou e pude perceber León ficar um pouco mais calmo... Ele transbordava de alegria. Os dois ficaram muito tempo ali, estava me sentindo meio desconfortável, então decidi deixá-los um pouco sozinhos, eles precisavam comemorar, e eu não tinha nada a ver com o momento.

Peguei as muletas com dificuldade e me apoiei nas mesmas. Levantei-me com um pouco de dor, mas era suportável. A porta estava aberta, então caminhei vagarosamente, sem fazer barulho... E assim sai do quarto. Antes dei uma última olhada na cena, e uma lágrima escorreu... O León tinha sorte... Sorte de ter uma família e de ter amor onde quer que vá.

Fui andando com as muletas até o corredor... Vi um monte de pessoas acompanhadas de seus familiares, e aquilo me doía, porque eu não tinha isso, não tinha um abraço ou qualquer carinho que seja do meu pai.

Com dificuldade cheguei até a saída. Eu iria até a minha casa sozinha. Não era muito longe do hospital até lá. Passei pela porta e logo já estava na calçada. Respirei fundo, quando chegar em casa meu pai vai me falar um monte... Ele não tinha como se comunicar comigo, pois eu nem sabia onde meu celular havia parado. E sem contar que eu estava a praticamente três dias sem voltar para casa.

Fui andando vagarosamente pela calçada, pois andar com muletas é horrível e meio difícil. Do nada, literalmente do nada, começou a chover, uma chuva bem forte. Fique com muita raiva! Por que tinha que acontecer isso comigo?! Vi as pessoas saírem correndo para se abrigarem, e eu? Eu continuei andando, toda molhada, e andando devagar ainda, mas que ódio!

De repente a muleta que eu estava apoiada escorregou, (tudo acontece comigo!) E eu fui com tudo para o chão. Batendo minhas costas ali na calçada. Fiquei com raiva de mim mesma. Por que raios eu não esperei o León?! Meu corpo inteiro doía.

Fiquei um tempão ali, caída, porque não tinha como me levantar, eu não estava em condições de me levantar, e também não tinha pessoas na rua. A chuva foi parando aos poucos, e eu agradeci á Deus por isso. Minha blusa estava encharcada, e como era branca, estava totalmente transparente. Minha saia estava colada em minhas pernas... Eu estava ridícula. Sentei-me com muita dificuldade, e pude constatar que ainda não tinha nenhuma pessoa na rua, sendo assim não teria ajuda...

Fechei os olhos e pedi para que aquilo tudo fosse apenas um pesadelo... Mas não, era a pura realidade. Comecei a espirrar, a Senhora Vargas disse que eu estava com a imunidade baixa, e com qualquer coisinha eu poderia ficar doente, mas como eu ia saber que iria chover?! Comecei a tossir, fiquei muito tempo pegando chuva.

Senti uma mão em minhas costas, e outra em minhas pernas, me erguendo com cuidado e carinho, e assim pegando-me no colo. Olhei para pessoa e vi León, todo molhado pela chuva também. Sues cabelos estavam molhados (Óbvio!) e o deixava incrivelmente lindo. Minha tosse foi parando aos poucos e os meus espirros também. Aconcheguei minha cabeça em seu peito, e encolhi-me ali. León saiu correndo comigo em seu colo.

Logo chegamos á casa, e não era a minha, e sim á dele. Ele abriu a porta rapidamente, e a empurrou com o pé, já que estava comigo em seus braços. Adentramos em sua casa, e ele me olhou preocupado, colocando-me no chão.

_Atchin! – espirrei. Senti meus pés tocarem o chão, e uma dor percorrer as minhas pernas, mas precisamente a perna direita. – Ai! – falei baixinho me apoiando rapidamente em León, se não teria desabado.

Olhei em volta e vi que a Ludmila estava na sala com o Federico, nos olhando assustados. Bom, tudo bem que minha aparência não era uma das melhores, já que eu estava toda molhada, machucada e enfaixada.

_O que te deu na cabeça, para sair sozinha daquele hospital? – León perguntou baixo, mas muito irritado. – Não te passou pela mente que poderia se machucar? – continuou irritado.

_Atchin! Desculpa... Atchin! Não foi por querer. – falei ainda com estes espirros bizarros.

_Tá, mas me explica – ele disse suspirando profundamente. – Por que você saiu daquele hospital... Sozinha? – ele disse falando vagarosamente, tentando controlar a raiva.

_Por que... Eu não queria interromper... Você e sua mãe. – falei e ele revirou os olhos. – É que os dois estavam muito felizes, e eu não fazia parte daquele momento, bom, pelo menos eu não senti que fazia.

_Que infantilidade – ele resmungou, e eu juro que se eu não dependesse dele para ficar de pé, eu teria batido nele, e depois ido embora.

_O que aconteceu com vocês? – Ludmila perguntou vindo até a gente.

_Ela foi atropelada – León disse frio, como se fosse uma coisa normal.

_Nossa... Como você consegue falar isso tão calmo? – Ludmila perguntou abismada assim como eu.

_É porque não foi com ele, Ludmila. – eu disse com lágrimas nos olhos.

_Ah, mas parece que você não se importou, porque ficou mais preocupada com o Miguel, do que com você mesma. Saiu do hospital sem se quer falar comigo, tudo por ciúme da Cíntia. Até parece que você gostou de ser atropelada – falou jogando tudo na minha cara.

_Não foi você que foi atropelado! Não foi você que sentiu a dor ou o medo de morrer! Não é você que tem um pai que pouco se importa com a existência da filha! – falei batendo com a minha mão direita em seu peito, com raiva, e aos prantos. – Não é você que não se sente amado... Que nem sabe o do porquê de você existir! – falei parando de bater nele, e caindo num choro profundamente depressivo, minha vida não vale nada. – Não é você... – disse quase num sussurro.

Soltei o León e quase caí com tudo no chão, mas Federico me segurou. Que mico! Ludmila e Federico tinham escutado tudo que eu disse. Federico me pôs em pé novamente e eu me apoiei novamente nele. León se aproximou de mim, e eu receosa como sempre, dei um passo para trás, e o mesmo parou de andar até mim.

_Federico... Leve a Vilu até a cozinha, por favor – Ludmila pediu, eu aposto que ela ia conversar com o León...

Fomos até a cozinha, e Federico me sentou na cadeira, e logo se sentou em minha frente, me olhando fixamente, fazendo com que me desse um pouco de vergonha.

_Nunca vi você e o León brigarem, confesso que fiquei surpreso. – ele disse.

_Eu sei... Nós nunca discutimos assim antes. – falei. – Na verdade, Nunca discuti assim, nem com o meu ex. namorado, e olha que ele me traiu. – falei e Federico deu uma risadinha descontraída.

_Ah! Mas é porque vocês se amam, e ás vezes é normal isso. – ele disse.

_Mas eu gosto muito dele, Federico. – disse pronta para chorar de novo. – Ás vezes me sinto uma criança ao lado dele, tipo hoje, ele disse que eu fui infantil, imagina como eu fiquei? Ás vezes eu penso que o León não sabe o tamanho do amor que eu sinto por ele. – falei. – Eu só saí do hospital, sozinha, porque eu pensei que ele iria querer um momento a sós com a mãe dele, ou até mesmo o pai... – expliquei.

_Ele vai entender isso... – Federico disse sorrindo e eu retribuí um pouco triste.

Federico mal terminou de dizer isso e eu senti uma mão posar em me ombro, e logo braços fortes me levantarem. León. Coloquei minha mão em seu ombro, senão teria parado em cima dele. Ainda estávamos molhados e quando nossos corpos se “colaram” eu senti um calafrio passar pelo meu corpo. Sem perder tempo, León selou nossos lábios loucamente. Sua mão percorria minhas costas livremente, apertando-a um pouco, e como ela estava machucada, me causava um pouco de dor, mas nem por isso eu reclamei, era ótimo a sensação que as mãos de León estavam me causando.Minha mão direita foi em direção aos seus cabelos, o fazendo sorrir, e conseqüentemente eu também comecei a sorrir. Estávamos numa sincronia perfeita, mas uma coisa estava me causando certo desconforto... Era o ar. Meus pulmões estavam necessitando de ar, mas León parecia tão envolvido que não precisava daquilo. Separei-me dele totalmente ofegante, e ele me olhou preocupado e com certo desgosto, estava na cara que ele queria ter continuado. Coloquei minha mão no peito, minha respiração estava mais do que acelerada.

_Hum... León... Por que você fez isso? – perguntei ainda com uma falta de ar tremenda. – Não tenho muito... Fôlego sabia?

_Desculpe... Não agüentei ver você triste e com raiva de mim ao mesmo tempo. – ele disse todo fofo, por mais que eu e ele discutíssemos, ele ainda era o amor da minha vida, bom, pelo menos eu acho isso. – Você não se sente amada? – ele perguntou. – Digo... Você acha que eu não te ame?

_Sei lá... Como eu disse ao Federico, as vezes me sinto uma criança ao seu lado. Você é mais maduro do que eu, em questão de relacionamentos, eu nunca discuti com um namorado como eu discuti com você, mas também eu nunca amei, como eu amo você. E quanto ao seu amor... Acho que não é mais forte do que o meu, acho que amo você muito mais do que deveria, e isso me dá um pouquinho de medo... Medo de você me deixar, e de não me amar como eu acho que ama. – falei sorrindo. – Mas deixa pra lá... Obrigada por cuidar de mim. – agradeci.

Por León #

Essa Violetta... É a garota mais pura e inocente que eu já amei em minha vida... E se ela soubesse do tamanho do amor que eu sinto por ela... Ficaria surpresa...


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Notas finais do capítulo

Gostaram ?