O meu novo Destino... escrita por Bianca Saantos


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Heeey!!!
Como vão vcs ??? Espero que bem !
Bom eu queria agradecer aos comentários, principalmente a fofura da Luuh Comello Blanco !!! Suas palavras são exatamente perfeitas !!
Bom é isso... Boa leitura !!!



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Depois de um tempo ali em casa, resolvi sair um pouco, já que não tinha ninguém lá. Peguei um casaco e sai em direção a rua, que por sinal, se encontrava movimentada. Suspirei e comecei logo a minha caminhada.

Passei em frente a um bar, sim um bar, existia vários bares por aí, mas aquele bar me chamou atenção, porque encontrei uma pessoa ali em frente, não a suporto, mas me chamou muito a atenção. Era Miguel. Ele estava em cima de uma moto, com uma garrafa de bebida alcoólica, tomando-a sorridente, e alegre, falando totalmente alto sem se importar com nada.

Fui em direção a ele, afinal, um garoto de dezesseis anos não podia estar naquele estado deplorável, parecia tão forte, mas era fraco...

_Miguel? – perguntei me aproximando dele, o cheiro de bebida era forte, com certeza ele teria bebido mais de uma. Seus olhos estavam vermelhos, mas tinha um enorme sorriso no rosto. – O que está fazendo?!

_Olha só quem veio falar... C-Comigo – disse totalmente embolado com as palavras. – A princesinha indefesa veio se declarar e dizer que está perdidamente apaixonada por mim, é isso?!

_Miguel... Por que está bebendo? – perguntei calma, me aproximando de sua moto. – Não tem porque fazer isso.

_Sai daqui! Sua va... – o cortei, ele estava fora de si.

_Não ouse a terminar! – disse séria. – Só estou tentando te ajudar!

_Eu não pedi sua ajuda! Nunca pedi ajuda para ninguém! Eu não preciso de ninguém, muito menos de você! Sua imbecil! Fresca! Riquinha que se acha poderosa! – disse num tom irônico saindo de sua moto e vindo até mim.

_Pare de me xingar! – disse levando minha mão ao seu rosto, na intenção de lhe dar um tapa, e acordar ele para a situação que estava acontecendo. Mas ele foi mais rápido e segurou a minha mão, me puxando para perto dele. – Me solta! – gritei.

_Só depois disso...

Dito isso ele me beijou. Violentamente eu diria, ele estava tomado pelo álcool. Não correspondi, nem seria louca de fazer isso. Debati e debati, até que arranjei uma super força, num sei da onde, mas ainda bem que veio, e o empurrei para longe.

_Que nojo! – gritei enquanto sentia o cheiro da bebida em mim, fiquei enojada comigo mesma. – Você não presta! – gritei novamente.

Em um ato rápido ele subiu em cima da moto, e logo pegado a chave, para ligá-la. Quando fez isso, acelerou brutalmente, e olhou me dando um sorrisinho cínico.

Corri, corri muito. Ele estava louco!

Ouvi sua moto percorrendo a avenida rapidamente, fui para a calçada e ali contive os meus passos, que agora estavam mais lentos. Minha respiração estava ofegante, devido ao susto, ele estava perdidamente louco. O que será que tem na cabeça? Aposto que nada! Louco, estava louquinho!

Olhei para trás e vi Miguel fazendo manobras assassinas naquela porcaria de moto. A moto se desequilibrou, Miguel quase caiu, mas conseguiu se reerguer, e ficar de pé novamente.

Mas perdeu o controle...

Vindo até a calçada...

Onde a minha pessoa se encontrava...

Senti o impacto brutal e violento me atingindo e jogando-me para longe... Provavelmente devo ter caído no meio da rua, não sentia meu corpo, minha cabeça havia batido fortemente naquele asfalto... E tudo que eu lembro e de sangue escorrendo por minha face, e um grito masculino soou pelo ar...

_Violetta! – se eu reconheci bem, foi a de León ou a de Maxi, mas logo me deixei levar pela inconsciência, e se eu tivesse que morrer, morreria... Apaguei repentinamente, caindo totalmente na escuridão, e me entregando a suposta morte que me esperava...

...

Por León #

O que foi aquilo?!

Estava eu e o Maxi andando pela rua de Buenos Aires, até que vi um cena, no início choquei, Miguel e Violetta, mas depois vi que ela não queria ter feito aquilo, pois batia nele com uma fúria imensa, sorri com aquilo minha pequena sabia realmente se defender...

Mas e agora?

Meu coração parece que parou de bater, minha respiração estava acelerada, e minhas mãos tremulas, uma onda de nervos percorreu o meu corpo, chegando no meu cérebro e explodindo, fazendo que uma dor de cabeça chegasse até mim, me fazendo quase perder os sentidos.

_Violetta! – Maxi gritou apavorado ao meu lado, eu não conseguia falar e nem pensar em nada... Como aquele imbecil fez uma coisa dessas? Olhei para a calçada e vi a moto caída e Miguel desmaiado, minha vontade era de matá-lo, mesmo que ele já estivesse morto...

Corri feito um louco para o meio da rua, para tentar fazer algo á Violetta. Aproximei-me e a vi toda ensangüentada. Totalmente ferida. Seus lábios lindos, vermelhos cheios de vida, agora estavam roxos e aparentemente frios. Ajoelhei-me ao seu lado e peguei sua mão, que agora estava fria e branca como porcelana...

_Violetta... – a chamei tentando conter as lágrimas que saiam dos meus olhos e molhavam a minha face. – Violetta! – quase gritei e nada dela responder-me. – Meu amor... Abra os olhos, por favor... – disse beijando sua mão e acariciando-lhe os cabelos. Só de pensar em nunca mais ver aqueles olhos castanhos me olhando com um brilho que só eu via, me partia o coração, como alguém podia fazer isso com ela? Como?!

_León... – Maxi me chamou. – A ambulância está chegando – continuou com uma expressão triste no rosto. – Acho você começar a ter pensamentos bons, porque é só isso que você vai poder fazer por ela... – disse-me batendo a mão em meu ombro como consolo.

A ambulância havia chegado, ouviria aquela sirene de qualquer lugar. Pegaram a Violetta e a levaram para um hospital, eu não pude ir, não me deixaram entrar...

Olhei para a calçada e vi o desgraçado do Miguel se levantando. Como?! Ele quase havia matado a Violetta, e sai sem nenhuma coisa grave? Fui andando até ele com uma raiva extrema se apoderando de mim. Cheguei nele e o olhei com fúria, o mesmo se deu conta do que acabou de fazer e arregalou os olhos, ficando pálido, como se tivesse visto um fantasma.

_Como você pode! Seu psicopata! Doente Mental! – gritei levando minha mão ao seu rosto e assim dando-lhe um tapa, que acertou em cheio, deixando a marca de minha mão em sua cara. – Você queria matá-la! Como pode ser tão doente?! – disse pegando ele pela gola da camisa e dando um sacode. Só então pude perceber o cheiro da bebida alcoólica que estava praticamente o consumindo. – Você está bêbado? – disse incrédulo o soltando e me afastando imediatamente dele.

Não deu tempo dele responde e o Maxi me puxou pelo braço, me arrastando até o outro lado da rua. Se fosse por mim eu teria socado a cara daquele cretino!

_Você não vai perder o controle numa hora dessas né León! – Maxi falou alterando o tom da voz. – Deixa aquele idiota pra lá! A justiça cuida dele! Agora você tem algo mais importante para pensar...

_Violetta... – sussurrei, nunca me senti tão mal em toda a minha vida, eu preciso muito dela, eu a amo, ela já faz parte de mim, e agora que tudo estava indo bem... Acontece isso...

Por Germán #

Estava em casa... Ouvindo a Jade falar sem parar sobre as viagens que queria fazer. Ela ama viajar, nunca vi! Estava tentando controlar a sua ansiedade e euforia, ela estava muito agitada. Mandei-a ir fazer compras, esse era o remédio dela: shopping. A mesma pegou a bolsa e se retirou ás pressas de casa, ri disso. Meu celular toca, olhei no visor e era a Violetta. Nossa! O que deu nessa menina para me ligar, aposto que aprontou alguma coisa e quer que eu resolva, acho que vou colocá-la num internato novamente, pelo menos lá, ela terá disciplina.

_O que a senhorita aprontou agora, Violetta? – perguntei grosso.

_Desculpe senhor. – disse a voz de um homem, me assustei e imediato.

_Quem está falando e porque está com o telefone de minha filha?! – irritei-me.

_Senhor, se acalme, por favor. A notícia que eu vou lhe dar pode ser difícil... Sua filha sofreu um acidente, senhor. Um grave acidente. – falou o tal homem.

_Acidente? Faça mil favores, Violetta não poderia sofrer um acidente, se for um trote, creio que é de muito mau gosto! – falei um tanto calmo.

_Não senhor, não é um trote! E se é sua filha, esperava uma reação mais preocupada e até descontrolada, mas parece que o senhor não liga! Sua filha sofreu um grave acidente! Um terrível acidente! Violetta Castillo foi atropelada por um motoqueiro! Corre risco de vida, e o senhor está pensando que é um trote? Sugiro que está na hora de sua filha ter um pai melhor! Mas se você não acredita tudo bem. Apenas venha ao Hospital Central, o estado dela não é muito conveniente , e os médicos farão de tudo por ela, até logo! – e assim desligou.

Nem dei bola, afinal, aquilo tudo devia ser uma baita mentira...

...


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Notas finais do capítulo

E aí??
O que acharam???
Bom, ruim...??
Comentem!!
Bjs até mais ;)