O meu novo Destino... escrita por Bianca Saantos


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Hey gente o/
Mais um capítulo aqui!!
Não sei se iram gostar, porque a Vilu vai fazer um showzinho básico com os sentimentos, mas eu espero que vocês gostem!!!
Boa leitura ....



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_Palavras bonitas, León – ela disse suspirando. – Acredito que Violetta não te merece, uma garota fria e dura por dentro, nunca vai ter um coração mole, apaixonado. Acho melhor pensar em suas decisões antes de se entregar completamente essa pequena “diversão” – Jade disse sorrindo vitoriosa, ela adora me ver lá embaixo. Meu pai não disse nada, apenas a olhava, cego!

Senti meus olhos ficarem embaçados, mas eu não iria me rebaixar dessa maneira. León me ama, não preciso de mais nada para provar isso, só ele ao meu lado era o suficiente. Uma lágrima escorreu em meio essa humilhação, mas rapidamente a sequei. Antes de eu ou o León dizer alguma coisa, Olga aparece.

_Senhor, senhora Castillho, Pequenina, e querido León... O jantar está servido! – Disse com um sorriso simples no rosto.

Nos levantamos e fomos até a sala de jantar. Meu humor não era um dos melhores. Eu poderia matar Jade com todas as vezes que ela me tratou com desprezo, ainda mais agora, na frente do meu namorado.

León beijou o topo de minha cabeça, ele percebeu que eu estava mal. Sorri forçada, e sentei-me ao lado dele na mesa. O jantar foi servido.

_Vilu, querida, está tudo bem? Está quieta, o tempo inteiro não abriu a boca um segundo sequer. – Jade disse com uma cara cínica.

_Viemos tratar do León, e não da minha quietude. – falei fria.

_Não sabia que estava de mau-humor, queridinha. – provocou-me. – Não desconte os seus problemas em mim. Está vendo como meu palpite estava certo! León é um garoto bom de mais para você, que só tem sentimentos horríveis e atitudes ridículas! Sugiro que repense nesse namorico de vocês, não quero que nenhum dos dois sofra! – continuou a jorrar seu veneno. Cobra!

_Jade... – meu pai tentou dizer algo, mas a própria cobra o cortou.

_Não precisa dizer nada, querido. Está claro que a nossa amada Violetta, nunca vai conseguir ser uma pessoa feliz, ela não sabe o que é isso, não conhece o amor, e nunca vai ter o prazer de conhecê-lo! Perdoe-me Violetta, mas creio que você não está pronta para começar uma vida adulta, ao lado de um garoto tão perfeito como o León, você é praticamente uma criança que vive discutindo com os outros para calar o sofrimento da morte de sua mãe! – a sirigaita disse, fazendo os meus olhos encherem d’água, como ela pode falar de minha mãe, assim, na maior cara de pau! Ela sabe que isto é uma ferida aberta, que nunca vai se fechar!

Levantei-me em choque com a situação... Meu pai me olhou como se ela não tivesse dito nada de mais. Ela me humilha sem mais nem menos, é uma mulher inútil! Não serve para nada, e meu pai acaba se tornando um imbecil ao lado dela, por concordar com tudo que aquela cobra fala sobre ao meu respeito!

_Violetta está tudo bem? – meu “querido pai” perguntou sério.

_Me deixa em paz! – disse abalada.

_Meu amor...

_Me deixa quieta, León – falei saindo de lá triste.

Eles acabaram com a minha animação, destruíram o jantar mais importante. Minha família não passa de uma farsa idiota, não querem o meu bem... Nesses pensamentos fui até o jardim... Tirei meus sapatos e pisei na grama fria, por conta do gelo que estava lá fora. Estava tão anestesiada que nem sentia o frio, por mim eu morreria congelada, morreria de tristeza, até o meu ultimo suspiro se transformar em nada...

Joguei os saltos em algum lugar e joguei-me na grama fria. Meu rosto estava inundado por lágrimas de dor, e de ódio... Deitei-me ali e fechei os olhos, querendo que aquilo não passasse de um mero sonho, melhor dizendo, pesadelo. Minha pele estava congelando ali, mas tudo que eu desejava era ser esquecida. Meus lábios tremiam, eu estava arrepiada, não demoraria muito e eu teria uma hipotermia ali mesmo. Não sentia mais as minhas mãos, por quanto tempo eu fechei os olhos? Comecei uma tosse horrível! Mas logo passou, me deixando com falta de ar, meus pulmões estavam estranhos, me deixando com dificuldade de respirar. Abri os olhos e olhei para os meus dedos, estavam roxos. Comecei a soluçar e a chorar alto demais...

Ouvi um grito desesperado me chamando, não tinha forças para me levantar e nem ver quem era, apenas murmurei algo que nem eu entendi. Ouvi passos, vindo em minha direção. Era o León. Ele me olhou assustado.

_Meu amor, quer me matar do coração?! – perguntou alterado. Não respondi. – O que está fazendo aqui neste gelo? – Não respondi novamente, parecia que meus lábios estavam colados.

León se ajoelhou ao meu lado e pegou minha mão, que estava fria, com os dedos roxos, por contada do frio. Se assustou, eu vi sua cara de espanto. Ele tirou o casaco e me colocou sentada, eu estava mole. Passou o casaco em torno de mim e me ergueu em seu colo, estilo uma noiva. Eu tremia, tremia muito. León achou meus saltos e pegou-os.

Ele me levou para dentro, e eu vi de Longe, meu pai e a Jade conversando com o Ramalho, e eles estavam sérios. Eles nem nos notaram ali, e León me levou ao meu quarto. Deitou-me em minha cama e se sentou ao meu lado.

_Quer me matar, garota? – perguntou calmo, suspirando. – Podia morrer naquele frio.

_L-León... E-Eu estou com... F-Frio... – disse batendo os dentes, e tremendo sem parar. Encolhi-me na cama e fechei os olhos. León me cobriu com meu coberto, mas não adiantou, continuei na mesma.

_Vilu, você está com os lábios roxos – ele disse preocupado. – Podia morrer congelada, de hipotermia, de tudo que envolva o frio! – disse nervoso.

_L-León... Me aquece... – pedi desesperada. – Por favor...

León suspirou calmamente, e me olhou dando um sorrisinho de lado. León se deitou ao meu lado, e me envolveu em seus braços. Encostei minha cabeça em seu peito e fechei os olhos, sentindo ele me aquecendo. León beijou minha testa, e eu sorri agradecida por ter atendido ao meu pedido.

_O-Obrigada... – sussurrei tremendo.

_Fica quietinha, meu amor... – León sussurrou.

Depois de um tempo ali, nos braços dele, acabei me esquentando, e com isso veio o sono, já ia dar umas dez horas, então concentrei-me em dormir abraçadinha com o meu namorado, o mesmo ficou alisando o meu rosto... Peguei no sono facilmente.

...............

Acordei com a porta do meu quarto sendo aberta e um barulho irritante se fez, e eu acordei irritada, estava muito bem dormindo ali. Me mexi e vi que León ainda estava me abraçando, e que dormia também, sorri ao vê-lo daquele jeito.

_Pequenina? – era a Olga, doce e meiga como sempre. – Interrompi algo? – Perguntou cruzando os braços e olhando para mim e para o León, fiquei vermelha e ela soltou um riso baixo.

_N-Não Olga, nós só estávamos... Nos aquecendo... – disse sorrindo nervoso.

_Sei... “Aquecendo” – disse rindo um pouco alto, o que fez León acordar assustado. – Não queria interromper o casal, mas sinto informar que o rapaz terá que ir, senão seu pai vai dar a louca, e não será algo bonito de se ver. – Olga continuou me olhando seriamente.

_Claro, ele já vai Olga, só vou despedir-me, obrigada... – falei e Olga saiu do quarto com um sorrisinho estranho no rosto.

León tirou seus braços de mim, e me olhou um pouco sonolento, lhe dei um sorriso e o mesmo retribuiu. León se sentou e se recompôs. Eu ainda estava debaixo das cobertas, apenas o observando. Ele deu um beijo em minha bochecha e logo falou:

_Estou indo... Até mais – disse calmo.

_Quando nos vemos? – perguntei ainda sorrindo.

_O mais rápido possível! – rimos. – Talvez depois de amanhã... Tenho que resolver uns assuntos com a minha família.

_Entendo. Então nos vemos logo... – disse me levantando e lhe dando um abraço apertado. – Vou sentir sua falta.

_Te amo minha linda – falou dando um beijo em minha testa.

_Eu também, agora vá! Meu pai não pode te ver aqui! – falei o empurrando para fora do quarto. León riu, mas foi sem reclamar.

Suspirei fechando a porta... Estava completamente apaixonada por aquele garoto romântico, todo meigo... Senti meu celular vibrar e prontamente eu o atendi.

_Sim?

_Vilu? – Era a Camila. – Quero lhe fazer um convite, amiga.

_Diga! – falei animada para que ela continuasse.

_Festa! – Cami disse alegremente do outro lado da linha. – Mas somos só nós, garotas! Sem meninos, vai ser tipo uma festinha, na minha casa, o que acha?

_Acho uma boa... Quando? – perguntei interessada.

_Amanhã.

_Tudo bem, vejo aqui e te mando uma mensagem para confirmar! Provavelmente eu irei, beijos. – disse.

_Espero! Beijos! – desligamos.

................


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Notas finais do capítulo

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