O meu novo Destino... escrita por Bianca Saantos


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, eu sei que demorei, mas tenho lá meus motivos.
Um deles é a escola que voltou com força total!
Bom mais aqui está mais um cap!
Boa leitura, bjs!
E não esqueçam dos comentários.



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Por Violetta #

Eu estava com um vestido rodado nos joelhos, ele era rosinha com algumas flores alegres na barra, e de alçinha, uma graça! Estava com um saltinho branco, bem confortável e delicado, combinando com o meu estilo de cada dia. Meus cabelos estão soltos, as ondas estão perfeitamente bem feitas, ele está grande, até o meio das costa, eu gosto! Tenho um laçinho rosa preso nele, bem meigo. Minha maquiagem não passa de um simples pó nas maçãs da bochecha e um brilho labial. Não gosto muito de enfeitar minha cara, eu me acho bonita naturalmente, não preciso de um reboque para me achar bonita, mas isso não vem ao caso...

Eu já estava pronta! Escutei uma buzina, era o carro que ia nos levar para a praia. Peguei minha mala e despedi-me de Naty que estava chorando deitada em sua cama. Dei um beijo em sua testa e fui falar com meu pai.

_Pai estou indo! – berrei da sala e ele veio correndo para me ver.

_Mas já? Filha... – eu o interrompi.

_Papai, não se preocupe, não vou fazer nada de errado, e se acontecer algo comigo eu te aviso, eu te ligo, chamo a policia, os bombeiros, faço qualquer coisa, mas eu te aviso! Agora eu tenho que ir, estou atrasada, beijos! – disse e lhe dei um forte e rápido abraço, o mesmo abriu a porta para mim, e me deixou passar, fiquei feliz em saber que ele confia em mim, ele acenou e logo fechou a porta um pouco triste.

Suspirei antes de entrar no carro, que na verdade era uma “perua”. Abriram a porta para mim, e eu logo entrei, deixei minha mala atrás, e fui me sentar. Ludmila estava ao lado de Federico, os dois estavam abraçados, acho que o encontro valeu a pena. Camila estava entre Maxi e Broduey, Francesca estava ao lado de Marco... E León estava com a cabeça encostada na janela olhando para a rua, totalmente distraído. O único espaço que tinha era entre a Fran e o León, então me sentei ali, totalmente sem graça.

_Oi flor! – Francesca disse assim que me viu.

_Oi! – disse um pouco tímida.

_Feliz? – perguntou-me sorrindo alegremente.

_Sim, porque não estaria! Estou ótima! – falei rindo.

_Gosto assim! – riu comigo e logo voltou a atenção para o seu namorado.

Assim que terminamos o nosso bate-papo, olhei para León que estava ainda olhando para a rua. Ele estava com fones de ouvido, por isso não tinha me notado ali. Depois de uns minutos, ele se virou e me viu, soltou um sorriso fraco, e encostou-se novamente na janela. Ele estava abatido, resolvi deixar quieto, em outro momento eu interrogo o Varga...

Depois de aproximadamente duas horas de viagem, chegamos num lugar lindo! Era a casa dos pais da Fran! No meio da areia, de frente para o mar, a única casa que havia ali, e bem grande e bonita!

Entramos na casa dela e fomos para um quarto, a divisão ficou assim: eu e a Francesca, Camila e Ludmila, Maxi e Marco, Broduey, Diego e André, Federico e León, e acreditem se quiser, mas o Diego veio nessa viajem, fazer não sei o que, mas veio!

_Vamos nos arrumar para a praia? – Fran perguntou.

_Sim, claro... Mas antes, eu queria saber se você sabe o que houve com o León. – falei sem muita cerimônia.

_Ele está aparentemente mal, né? – ela perguntou e eu assenti. – Bom é que, O León me disse que discutiu com o pai dele ontem, eu sou a melhor amiga dele, então ele me conta tudo. Eles brigaram porque o León disse que estava pensando em seguir a carreira de músico, mais o pai dele odiou a história, e os dois acabaram discutindo feio. Não fala pra ele que eu te contei, se não ele perde a confiança em mim, por favor. E daqui a pouco ele fica bem, você vai ver.

_Obrigado Fran, e não se preocupe, não contarei nada! – falei e nós fomos nos trocar.

Coloquei meu biquíni vermelho de bolinha branca que ficava lindo no meu corpo. Francesca também gostou dele. Ela vestiu um biquíni Rosa de babadinhos, tomara que caia também. Passamos protetor solar e descemos. Quando chegamos na sala, só encontramos as meninas, com a cara emburrada.

_Cadê os garotos? – Fran perguntou.

_Já foram! Só estávamos esperando vocês duas! Enroladas! – Ludmila disse irritada e logo fomos para fora.

Saímos e pude sentir a brisa leve vinda do mar me hipnotizar... Era ótimo! Olhei em direção ao mar e vi os garotos brincando iguais crianças. As garotas estavam se arrumando para tomar sol. Olhei para uma arvore e me surpreendi. León tocando violão, triste. Não sei porque, mas eu me incomodava em vê-lo assim, tão só.

Francesca me olhou e soltou um sorrisinho fraco, e indicou com a cabeça para que eu fosse falar com ele. Eu neguei, mas ela insistiu e insistiu, então fui falar com ele.

Enrolei-me da minha canga e fui caminhando vagarosamente pela arei fina e quente da praia. Cheguei na arvore e fiquei em pé na frente dele. León estava sentado com o seu amado violão. Coloquei as mãos na cintura, esperando que ele me visse ali, já estava impaciente! Quando ele deu o ultimo acorde, suspirou e olhou para cima.

_O que quer? – perguntou curto e grosso.

_Olha se você está com problemas, não venha descontar em mim. – disse me sentando ao seu lado. – Eu só quero te ajudar.

_Não precisa – León falou frio, olhando fixamente para o mar. Uma pontinha de tristeza começou a brotar do meu coração, ele estava me ignorando, me dispensando, e eu só quero ajudar.

_D-Desculpa – falei baixinho, e quando ia me levantar, ele me segurou. O olhei confusa, o que esse garoto tem?! Depois eu sou a bipolar!

_Desculpa, digo eu – ele falou abaixando a cabeça e ainda segurando a minha mão. – Eu sei que eu não devo descontar meus problemas nas pessoas, mas ás vezes é inevitável!

_Tá tudo bem León... – Cortou-me.

_Não, não está. Eu sou um idiota Violetta, em pensar que um dia na vida meu pai irá me apoiar nas decisões que eu tomarei para o meu futuro. – disse triste. – Sabe, ele consegue estragar o meu dia, a minha semana, a minha vida inteira, por uma simples besteira de me fazer ser como ele! – desabafou.

_León... – sussurrei acariciando levemente o seu rosto. – Você é especial, e não um idiota. Seu pai deveria saber quais são os seus sonhos e respeitá-los. Sei que não é fácil, mas esquece essa besteira, pelo menos hoje, vamos aproveitar essa semana, está tudo tão lindo... Olha esse mar, esse sol, essa brisa... – ele riu e eu também.

_Obrigado – León falou suspirando. – Você tem o dom de me fazer sorrir – ele continuou e eu corei.

_V-Vamos para o mar? – perguntei desviando o assunto e ele assentiu.

Levantei-me e o puxei, fazendo ele se levantar também, o violão ficou debaixo da arvore, depois ele pega. Saímos em disparada para o mar... Chegamos! Haha! Felizes da vida! Antes de entrar tirei minha canga e os meus chinelos, ficando apenas com o meu biquíni. León assim que me viu soltou um sorrisinho cafajeste e me olhou de cima abaixo. Dei um tapa em seu braço e nós rimos.

_Tarado! – exclamei e ele deu risada.

_Não tenho culpa, você é linda! – disse olhando nos meus olhos me deixando hipnotizada. Ele pegou minha mão e entramos no mar. Quando a água entrou em contato com a minha pele, estremeci, estava muito fria, arrepiei-me todinha.

Ele riu. Comecei a jogar água nele, o mesmo entrou na brincadeira e fez o mesmo comigo. Estávamos rindo iguais idiotas mentais. Por um segundo paramos com esse momento “infantil”, e ficamos nos olhando. O reflexo do mar fazia com que os olhos de León ficassem mais verdes do que já eram, uma coisa espetacular. Seus cabelos molhados o deixavam terrivelmente atraente. León tinha o físico forte, e lindo, acho que já disse isso! Mas agora... Ele estava completamente maravilhoso! Sem muito esperar, fui me aproximando lentamente dele, o mesmo estava ficando nervoso com a minha proximidade, mas não recuou, acho que jamais ele recuaria. Envolvi minhas mãos em sua cintura e ele ficou estático, sem mover um músculo. Ele era mais alto do que eu, então beijei o seu queixo, e ele fechou os olhos. Ri vitoriosa com isso.

Peguei suas mãos e pus em volta de minha cintura, León começou a ficar agitado, mas mesmo assim, segurou em minha cintura. Ele abriu os olhos, e pude ver o castanho se misturando com o verde, dando um pouco mais de brilho no seu olhar. Sorri. Ele abaixou a cabeça e beijou-me. Retribui. O que eu estava fazendo? Não fui eu quem disse que não queria nada com ele? Mas sei lá... Vê-lo daquele jeito, tão perto, tão “meu”, me fez perder a minha sanidade, e acabei me rendendo ao León, ás vezes acredito que é legal nós começarmos algo, tipo um namoro, mas não quero isso, tenho medo disso. Fazemos isso por simples atração, apesar de eu não sentir somente isso, mas não posso fazer nada quando ele se “apodera” de mim. Quem sabe... Eu e o León comecemos uma ficada e depois de um tempo um namoro! Vou conversar com ele depois!

Estava tudo fluindo perfeitamente, mas antes do ar faltar, León parou, me deixando com cara de tola. Ele me olhou por uns segundos, e eu logo abaixei minha cabeça.

_O que houve? – perguntei baixo, por conta da respiração está descontrolada.

_E-Eu não quero mais – disse colando nossas testas. – Não podemos mais. Não quero mais continuar deste jeito com você. – continuou um tanto frio, eu diria.

_Não gosta mais de mim – afirmei suspirando calmamente, de olhos fechados. – Tudo bem, eu entendo. – disse tirando os meus braços de seu pescoço e desencostando nossas testas.

_Não... – eu o interrompi.

_Eu sei como é isso León... Já vivi isto antes. – falei soltando uma lágrima e rapidamente passei a mão secando-a. – Não precisa fazer um teatrinho para me dizer que não quer mais nada, eu vou entender, de verdade, é só falar claramente, e eu... Me... Afasto. – falei forçando um sorrisinho. Ele ia dizer algo mais eu comecei novamente. – Eu sei que eu só fui uma diversão. E que existem milhares de garotas mais lindas que eu, é só olhar em volta, tem várias babando aos seus pés. Eu só sou uma ninguém perto de você. Eu sabia que esse dia chegaria, o dia em que eu me iludiria de novo, e que eu iria desfazer da promessa de nunca mais me apaixonar. – falei.

_Violetta, eu... – cortei de novo.

_Esquece isso León – falei com a voz chorosa. – Você é livre. – falei por fim e sai correndo. Peguei minha canga e os meus chinelos e sai correndo para entrar em casa, e me trancar no quarto, e pensar novamente, o que foi que eu fiz de errado?! E chorar, porque isso era inevitável!

...

Por Ludmila #

Estava deitada no colo do Federico, com ele acariciando meu cabelo, ele era muito fofo. Estávamos observando a Vilu e o León, brincando no mar, e logo depois os dois começaram a se beijar, feito loucos, eu diria.

_Os dois estão juntos? – Federico me perguntou estranhando.

_Sabe que eu não sei – falei me levantando e ficando sentada ao seu lado.

_Acho que sim. Os dois estão se agarrando lá no mar, e sempre que estão juntos, ficam naquela coisa de beijos e tal. – Ele disse e eu ri.

_Deve ser mesmo. – falei. Me virei novamente para o mar, e os dois tinham terminado o “trabalho” e estavam conversando, e parecia ser sério, pois a cara da Vilu não era uma das melhores.

Logo ela saiu correndo para fora, deixando o meu primo lindo com cara de taxo, parado, e ele nem foi atrás dela. Vilu pegou suas coisas e saiu correndo em direção a casa. Ela passou por mim apressada.

_Vilu o que houve? – perguntei parando ela.

_N-Nada, e-eu preciso ir – falou entrando em casa rapidamente, estranho...

Voltei a minha atenção ao Federico que tinha uma expressão confusa no rosto. Francesca também tinha visto a cena e me olhava perdida também. Encostei minha cabeça no ombro do Fe, e ele começou a acariciar minha mão. Diego estava me encarando com raiva, provavelmente por eu estar tão bem com o Fe, não me importei e dei um selinho nele, e vi o Diego ficar vermelho e sair do local.

_O que foi isso? – Francesca se manifestou.

_Também queria saber – falei suspirando.

_Será que aconteceu algo? – Fe perguntou.

_Obvio! – Francesca disse rindo. – Vou ir falar com ela.

_Eu vou junto Fran! – disse e dei um beijo na bochecha de Federico e nós duas fomos para casa em busca da Vilu.

Entramos em casa, e subimos, provavelmente ele estaria no quarto. Chegamos na frente da porta rosa e escutamos um choro baixo seguido por soluços. Batemos na porta e ela tentou esconder o choro, mas os soluços não deixavam.

_Vilu? – Fran a chamou. Ela não respondeu, então eu forcei a maçaneta e estava trancada. – Vilu? Vamos conversar?

_Não! – gritou frágil do outro lado. – Eu estou bem, me deixem em paz! Por favor!

_Se estivesse bem, não estaria aí, trancada e chorando! – manifestei-me.

_Tem mais alguém com vocês? – ela perguntou se rendendo.

_Não, só eu e a Fran mesmo. – falei.

Escutamos passos vindo em direção a porta e logo a maçaneta fez um barulho e a porta se abriu, revelando a Vilu, frágil, com os olhos vermelhos, e fungava um pouco. Ela deu espaço para a gente entrar, e então nós nos sentamos no chão, pois estávamos sujas de areia.

_O que houve flor? – perguntou Francesca acariciando seus cabelos castanhos, lindos por sinal.

_Nada não – disse baixinho, triste.

_Vamos Vilu, conte! – insisti.

_Tá – falou limpando a primeira lágrima que caia de seus lindos olhos castanhos. – O León...

_Ai o que ele fez dessa vez?! – perguntei. – Eu acabo com a raça dele se ele te fez mal! – falei e ela e a Fran soltaram um riso.

_Ele... – ela estava com dificuldade. – Ele... Ele... Não me quer mais... Quer dizer, nem sei se ele me queria antes, acho que só fui mais um brinquedinho sem valor na mão dele. – falou e logo começou a chorar. Francesca a abraçou, e eu acariciava os seus cabelos na intenção de acalmá-la. – Eu fui uma idiota em pensar que ele gostaria de mim, de tantas garotas, ele iria gostar logo de mim, eu sou uma tonta, burra! Eu me odeio por cair tão fácil na lábia dos outros! – falou em meio os soluços, desabafando.

_Calma Vilu... – Francesca dizia. – Ele vai vê que foi errado.

_É Vilu, todos os garotos são assim, não se preocupe, meu primo que é um demente, mas não se preocupe, vou pedir para ele falar com você, e... – ela me interrompeu.

_Não, eu não quero falar com ele, eu não vou sofrer – ela disse com os olhos inundados. – Não éramos nada Ludmila, nem estávamos ficando... Era simples atração, como dizíamos... – falou.

Fiquei quieta e a Francesca também. Ela continuou a chorar. A deitei em meu colo e eu e a Fran tentamos acalmá-la, ela estava arrasada, acho que já sofreu muito com isso. Logo que me dei conta, Violetta tinha dormido. Fran sorriu ao vê-la calma.

Saímos devagar do quarto, e a deixamos dormindo tranquilamente. Francesca foi com o Marco, e eu fui interrogar meu Primo, que estava sentado debaixo da arvore, com o seu parceiro, o Violão...

...


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Notas finais do capítulo

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