O meu novo Destino... escrita por Bianca Saantos


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

OII
VOLTEII HAHAH!!
Quero agredir pela minha *primeira* recomendação!!!
Eu estou feliz DEMAISS !!!!
Obrigadooooo "manu" amei sua recomendação!!!Obrigado aos comentários e pelas favoritações!!! Amo vcs



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_Amor – o garoto disse abraçando a Francesca apertadamente, ela soltou um riso após ficar vermelha. – Vamos tomar algo? – perguntou olhando a Francesca com doçura.

_Sim Marco! – ela disse imediatamente.

_Ai caramba! – Camila exclamou. – Já vi que vou ficar de vela. – suspirou e eu ri.

_Ai Camila! Não exagera – Francesca riu. Marco a beijou e Camila cobriu os olhos com as mãos, eu apenas tratei de rir.

_Ai, porque o Broduey tinha que me abandonar justo hoje? Por quê? – ela dizia e eu ria. – Vilu, quer acompanhar a gente? – ela perguntou me olhando.

_Não, hoje não, deixa pra próxima – falei.

_Vai me deixar com esse casalzinho meloso? – ela disse rindo.

_Desculpe, mas... Eu tenho que ir pra casa, não posso chegar tarde – falei. – Tchau – acenei e fui.

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Cheguei em casa e encontrei a mesma vazia... Papai estava no trabalho, juntamente ao seu “amigo”, Ramalho. Olguinha provavelmente deve ter ido até o mercado... Mas e a Naty?

Joguei minha mochila no sofá e me esparramei no mesmo, liguei a TV e não estava passando nada que preste, fui até a cozinha peguei uma maçã, e logo comecei a comê-la. Fui procurar a Naty em seguida. Fui até o “nosso” quarto e ela não estava lá, fui até a sala de jantar e também não estava lá... Até que, por um impulso, fui ao banheiro... Deparei-me com Natália, sentada no chão, escondendo o rosto nos joelhos. Ela estava chorando, bem baixo, só escutava os soluços, parecia querer calar alguma dor.

_Naty? – foi a única coisa que consegui dizer. Ela não demonstrou nenhum tipo de reação, apenas continuava soluçando, me ignorando completamente. Abaixei e fiquei de joelhos em sua frente, acariciei seu cabelo e a chamei de novo – Naty.

Dessa vez ela respondeu, levantou lentamente a cabeça e me olhou tristonha. Seus olhos inchados e todo borrado pelo lápis mostravam o quanto ela havia chorado. Seus braços levemente arranhados me assustaram...

_O que aconteceu? – perguntei calmíssima.

_Juan – respondeu fraca.

_Quem? Juan? Quem é isso? – perguntei.

_Meu na-namorado. – respondeu e logo caiu no choro.

_Você tem namorado? – perguntei espantada e ela assentiu. – O que tem ele?

_Ter... Minamos – respondeu ainda no choro.

_Então não são mais namorados... – falei. – Por que terminaram?

_Ele disse que não... Dava mais – disse.

_Ele é um idiota, você é incrível, azar é o dele, perdeu a melhor garota da faca da Terra – falei e ela riu baixo.

_Mas é difícil – resmungou ficando com a cara triste novamente. – Foram dois anos de namoro, e agora ele termina assim, do nada, e nem me diz o porque! – respondeu nervosa. – Aposto que conheceu uma espanhola, e se apaixonou por ela!

_Pera aí! Espanhola? Seu namorado tá na Espanha? – perguntei e ela assentiu. – Deve ser por isso! A distancia, ele deve ter ficado confuso, aí achou melhor terminar, você não vai vê-lo tão cedo – continuei.

_Obrigado, mas não ajudou muito – respondeu se levantando, e logo eu também. – Se não se importa, eu vou me deitar, quero ficar sozinha, quando Olga voltar, diga que não irei almoçar, estou sem fome, eu to muito mal com outra coisa que aconteceu, mas não quero falar disso agora – disse limpando os olhos borrados e arrumando sua saia colada vermelha. Assenti e sorri, a mesma não disse nada e não esboçou nada em seu rosto, mas assim que virei as costas, ela correu e me abraçou, e caiu num choro depressivo novamente. Retribui seu abraço, e a deixei inundar a minha blusa.

Depois de um longo tempo, abraçada com a Naty, Papai surpreendentemente aparece na porta, sem nenhum pouquinho de cautela, ele me olha não entendendo nada, e eu o olho com reprovação com a Naty ainda em meus braços.

_O que está havendo aqui? – perguntou baixo. Naty me soltou e olhou meu pai. O mesmo levou um susto assim que viu o rosto dela, todo acabado.

_Tio, eu tenho que falar com você – ela disse o mais serena possível. Como assim?! Ela iria falar com meu pai e não comigo?! – É uma coisa meio difícil – ela continuou ainda.

_Está me assustando! Conte logo – disse.

_A Vilu também pode escutar, mas não quero que isso saia daqui, por favor... – ela disse. – E tio... Por favor não surta! – avisou e meu pai concordou.

E assim iniciamos a conversa, ou melhor dizendo, uma discussão...

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_O QUE VOCÊ ESTÁ DIZENDO?! FICOU LOUCA DE UMA HORA PARA OUTRA?! – meu pai gritou armando um barraco dentro de casa, e eu ouvia tudo assustada em silencio.

_O que eu disse sobre você não surtar?! – ela revidou caindo no choro.

_COMO NÃO SURTAR NATÁLIA?! COMO?! – meu pai gritou ainda mais alto, ele estava com os olhos marejados, pensei que fosse chorar, ele estava mais chateado do que o normal. – VOCÊ É UMA CRIANÇA! UMA CRIANÇA! – berrou meu pai.

Naty caiu de joelhos em sua frente, chorando que nem uma condenada, meu pai também estava chorando agora, mas era um choro de desespero, ele não soluçava igual a ela, apenas deixava as lágrimas fluírem livremente de seus olhos.

Sim... Natália estava grávida, isso mesmo grávida, aos dezesseis anos, puro desespero. Meu pai estava aponto de ter um treco, ele estava dando murros na parede me deixando com medo.

_Como isso pôde acontecer? COMO?! – ele perguntou dando outro murro na coitada da parede.

_Papai... – disse baixinho tentando chamar sua atenção, ele me olhou, fiquei com pena dele, realmente estava abalado com a situação. Veio em minha direção e abraçou-me apertado. Eu tive que retribuir, ele estava muito mal.

_Promete que nem em um milhão de anos você fará isso – ele falou calmo.

_Bom, prometer eu não prometo – dei um leve riso e meu pai não entendeu, e me olhou com reprovação. – Digo, no tempo certo, as coisas ocorreram – falei e o vi relaxar um pouco.

_Assim Espero, Violetta – ele disse secando as lágrimas com as mãos, dei um sorriso e ele retribuiu. Ai que me dei conta! Não estava ouvindo mais os choros da Naty. Olhei para o chão e a vi, caída, provavelmente desmaiada. Papai a olhou assustado, mas depois a pegou no colo e a levou para o “nosso” quarto. Deitamos Naty na cama, e a vimos dormir serenamente, ela estava fraca, com certeza.

_Papai... – sussurrei e ele me olhou ainda com um pequenino sorriso. – Não brigue com ela, ela está sofrendo – falei baixo e calma.

_Eu sei... Mas nem por isso, vou deixar de dar um belo sermão nela – papai disse sério.

_Pai, ela sabe que errou... – falei suspirando. – E agora, nesse momento, ela não tem ninguém, além de nós dois, para apoiá-la. Ela precisa de ajuda, e não de discussões. – continuei.

_Creio que sim... Mas tenho que ter uma boa conversa com ela – Papai disse a olhando cuidadosamente. Assenti e me retirei do quarto junto com meu pai que estava mais preocupado, do que nervoso.

Decidi ir caminhar um pouco, pra relaxar, eu sei que quando Naty acordar, ainda vai haver muitas discussões, mas agora... Quero sentir a brisa leve da cidade.

Passei em frente a uma pracinha, e decidi ir lá, aproveitar o ar puro que as arvores traziam, e o cheiro maravilhoso das flores de Buenos Aires. Encontrei Maxi, era um menino da minha sala, juntamente com Broduey, o namorado da Camila, eu acho... Assim que eles me viram acenaram e me deram um sorrisinho, que eu retribui imediatamente.

Meus olhos se direcionaram a um banquinho... Com um garoto muito especial sentado nele, tocando violão com uma paixão intensa. León. Ele estava cantando também, me deixando emocionada com tamanho amor que ele demonstrava na música.

Aproximei-me dele e sentei-me ao seu lado, assim que ele me viu, começou a cantar para mim, soltei um sorriso tímido, e os seus olhos brilharam, os meus também deviam estar assim...

_Parabéns – falei assim que ele acabou.

_Pelo que? – pareceu confuso.

_Pela música oras! É linda, e sua voz também, você leva o maior jeito pra coisa – eu disse e ele riu.

_Isso é só um passatempo. Meu pai nunca aceitaria isso, ou eu tenho que ser um engenheiro, médico, ou advogado, qualquer outra profissão, ele não aprova. – ele disse meio triste.

_Que horror, mas você tem que seguir seus sonhos.

_Eu sei, mas ainda não sei qual é o meu sonho... Por enquanto a música, é uma forma de me distrair da tristeza. – León disse com a cabeça baixa. – Posso te pedir uma coisa?

_Depende – disse rindo.

_Me beija de novo? – ele perguntou o mais inocente possível.

... What?! ...


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Notas finais do capítulo

Gostaram???