Hunters and Wolves - Interativa escrita por Sky


Capítulo 12
Capítulo Três: Condições não favoráveis.


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas! Tudo bem com vocês? Sim, é a terceira vez que ressuscito.

Não pude postar em função do meu computador que estragou e vai esse final de semana para o concerto, então eu pedi emprestado o PC da minha tia aproveitando que ela não está aqui, instalei o Word e... cá estou.
Eu prometo do fundo do meu heart que quando meu computador vier do concerto eu vou postar cada semana em uma estória minha (me esforçarei bastante, prometo!). Eu sei que duas semanas para vocês é muito, mas para mim é muuito pouquinho!

Enfim, eu tive que escrever o capítulo bem rápido e acho que acabei me enrolando no final então... Então.
Tenho avisos importantes nas notas finais, boa leitura.

(Nesse capítulo o Slerman (entre aspas) tem muitos nomes.).



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Ia totalmente contra os meus princípios roubar um carro, mas era isto que Fred estava me forçando a fazer. De acordo com ele, era apenas entrarmos e ele cuidaria do resto. No resumo ele não cuidaria de merda nenhuma e sobraria para mim terminar o resto. Ou talvez nem daria tempo; talvez poderíamos ser pegos antes. Oh Amélia, cadê o seu lado positivo agora mulher? Maldito nervosismo! Mas também, como não ficar nervosa em uma situação dessas...

Estávamos na garagem do hotel em que havíamos nos instalado. Ao olhar ao redor vi que não tinha quase ninguém, a não ser por um cidadão que acabara de sair de um carro e um policial. Eu havia pegado todas nossas poucas roupas pois não seriamos bem vindos de volta aqui com toda certeza.

Frederick e eu caminhamos normalmente até um carro, mas mesmo tentando disfarçar não consegui esconder meu nervosismo, por aqueles dois idiotas e por eu e por eu estar prestes a me tornar uma criminosa perante a lei. Amelia, Amelia, foque-se nas suas prioridades: os dois filhos da mãe. Quando estávamos perto o suficiente da janela do carro, Fred quebrou o vidro acendendo logo o alarme e assim como eu entrando no carro.

– Ei vocês ai! – Gritou o policial. – Parados!

– ANDA SEU TONGO!

Frederick tirou uma chave desconhecida do bolso e a engatou no carro, e ele ligou normalmente.

– O que? – Perguntei atônita. – Mas...

– PARADOS!

Fred engatou a marcha e seguiu em frente a porta da garagem, sem mais interrupções. Em poucos minutos já estávamos na estrada.

– Como você fez isso? Eu pensei que você, sei lá, ligaria uns fiozinhos e sairíamos andando.

– Fiozinhos? – Repetiu ele com ar de “eu sou demais”. – Essa chave aqui é um tipo de... Como eu posso explicar... Clone da original chave. Ela apenas engana o sistema. Cara, eu nem acredito que eu construí uma...

– Está bem, está bem, já entendi. Agora precisamos localizar os dois.

Frederick tirou do bolso seu celular e me entregou.

– Localiza a Clarisse no GPS.

– ‘Ãn, está bem.

Por obra do destino acabei olhando para o retrovisor e vendo uma viatura da polícia ligando as sirenes.

– Droga! – Exclamou Fred enraivecido.

Assim que liguei o GPS pesquisei por Clarisse e um pontinho verde acendeu na tela.

– ENCONTREI!

Frederick estava eufórico acelerando o carro. Ele perguntou-me onde estava Clarisse e eu lhe respondi que era uma área meio retirada da cidade e logo após mostrei a marcação no GPS. Alguns minutos depois de alta velocidade, pareceu que a polícia havia nos perdido, então andamos mais um pouco até uma parte muito escura onde não se passava ninguém, e se havia alguma casa ali era com certeza abandonada.

Frederick acelerou mais e acabamos chegando a um ponto onde alguns postes de luz estavam acesos, mal acesos, mas pelo menos estavam. Estávamos muito perto do pontinho que marcava Clarisse, mas então de repente o pontinho sumiu.

– Droga. – Desta vez era eu que reclamava.

– Deve ser a internet. Nesse fim de mundo em que estamos, me admiro a ter antena. Isso responde o porquê de ninguém morar aqui.

– Mas não faz muito sentido...

Ele seguiu em frente com o carro indo o mais rápido que podia enquanto eu observava as árvores ao redor, procurando qualquer indicio dos dois, mas ao invés de velos, ouvimos um novo ruído, esse era ensurdecedor. A um pouco de distância de nós estavam eles em uma cena um tanto estranha... Bradley lobo, Clarisse montada em Bradley. Mas do mesmo modo sorri, pois não estava acreditando que nós havíamos os encontrado mesmo e que depois de tudo isso eu poderia xinga-los o quanto quisesse e eles teriam que ficar quietos pois saberiam que estão errados. Mas algo aconteceu. Uma mão surgiu do nada do meio das árvores e então agarrou Clarisse, que só agora percebi que havia desmaiado. A mão lançou Clarisse em um árvore e logo em seguida atacou Bradley.

– NÃO! – Gritamos em um uníssono.

Sai o mais depressa possível do carro e pulei em cima do animal enquanto me transformava. A aberração da natureza além de ser terrivelmente assustadora e extremamente esguio era incrivelmente forte e apenas me jogou no chão, apesar de eu não ter sentido mãos me empurrando. Mas se o que Frederick disse é mesmo verdade, por que eu não fiquei fraca?

Observei o estranho do paletó focar-se em Clarisse que permanecia desmaiada no chão.

– Ele está se focando em Clarisse! – Gritou Fred disparando uma flecha na cabeça do bicho, que fez outro ruído ensurdecedor.

A sensação de estar escolhendo voltou, seguida pela dor terrível na cabeça, pernas e rosto. Minha visão tornou-se mais apurada, conseguia ouvir melhor, e agora o ruído estava quase me matando. Eu havia me transformado.

Em um surto de adrenalina pulei em cima do branquinho e lhe dei uma mordida muito forte no pescoço, mas em uma rapidez gigantesca ele havia me pego pelo pescoço, o qual apertava muito forte. Apesar de não ter olhos eu sabia que estava olhando para mim, pois estava concentrado e eu perdia aos poucos minhas forças. Não me orgulho de chorar, mas foi o que fiz. Ele apertava cada vez mais o meu pescoço.

(n/d: Não sei como descrever o choro de um cachorro. Mas é ‘’Caim’’ mesmo.)

Foi aí que um lobo branco pulou em cima do branquelo, e ele foi obrigado a me soltar, mas do mesmo modo Brad foi parar no chão todo ferido. Logo depois veio Frederick com uma adaga na mão e fincando-a nas costas do bicho, mas como previsto foi laçado até o carro, o que deve ter doido pra caralho.

O animal nos encarou logo após virando para trás e apanhando o corpo de Clarisse, e foi nesse exato momento que Frederick atirou outra flecha no branquelo. O mais estranho de tudo é que, mesmo sem poder esboçar expressões eu sentia que agora ele estava extremamente irritado.

– Pessoal... – sussurrei.

– Corre! – Gritou Frederick que distraia o branquelo com uma outra flecha disparada na testa.

Corremos até o carro onde Fred continuou dirigindo e eu e Bradley fomos no banco de trás onde concentrei-me na mente dos dois, perguntando o que faríamos.

– Precisamos pegar a Clarisse. – Me respondeu Brad.

– Então nós vamos pega-la. – Dizendo isso Frederick acelerou e foi com tudo em direção ao bicho. – Droga, vocês dois em forma lupina não são de boa serventia.

Brigamos de imediato.

Depois de termos passado do bicho, Fred disse que precisávamos chamar sua atenção, distrai-lo e pegar Clarisse. Parecia um bom plano, mas além de não termos muitas opções não tínhamos muito tempo para poder raciocinar bem.

– Ele está nos seguindo mesmo? – Perguntou Fred enquanto fazia uma curva.

– Está.

Do lado direito agora não existiam mais árvores e sim um lago de parecença bem profunda. Olhei novamente para trás e vi que branquelo nos seguia, e infelizmente ainda com Clarisse nos braços.

– Ele está bem atrás de nós.

Frederick acelerou ainda mais, mas quando virei para trás o bicho não estava mais lá.

– Ah não, de novo não. – Reclamou Braldey.

Frederick tirou os olhos do volante pra olhar para o retrovisor.

– O que houve? Cadê ele?

– É isso que nós também queremos saber.

Olhei ao redor, procurando qualquer tipo de pista.

Frederick deu um suspiro derrotado.

– Acho que ele desistiu da ge...

Então algo surpreendente aconteceu. O branquelo surgiu das árvores e arremessou-se contra o nosso carro, quebrando o vidro, amassando a lata e nos fazendo capotar e sair da estrada. O carro rolou pela pequena barreira de terra enquanto minha cabeça batia fortemente no vidro e por final caiu no lago. O carro rapidamente preencheu-se de água e tornou-se impossível de respirar. Era impossível de abrir a porta. MALDITA FORMA LUPINA DO CARALHO!

Observei Fred abrir a porta do carro do banco traseiro e subir para superfície assim como Bradley. Eu teria feito o mesmo se minha pata não estivesse presa ao maldito cinto de segurança. Há, há que irônico... Cinto de segurança.

Me desesperei. Ai meu deus, por favor. DEIXA A MINHA PATA EM PAZ! Tentei desprende-la mas de nada adiantava. Oh céus, alguém me tire daqui. O carro estava afundando depressa e apesar de nós lobos termos uma boa habilidade em baixo d’água, eu estou fudida.


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Notas finais do capítulo

1. A todos aqueles que me enviaram a ficha por MP, deixe ela no primeiro capítulo de HAW, para facilitar a minha vida.

2. Eu não vou mais ficar cutucando (modo de dizer) e falando "ah, eu vou te matar por que você deixou de..." blá blá blá. Que se foda-se (?). Acho que cada um tem que ter em mente o que deixou de fazer ou fez, okey? Eu não vou mais avisar, vou simplesmente matar. E ressaltar que depois de três capítulos os quais o leitor não comentou, eu vou sim matar sem piedade alguma e sem pensar duas vezes.

Droga, eu sempre me esqueço o que tenho que falar na hora... Droga, droguinha. O.k, eu vou começar a falar até me lembrar.
Caralho, eu sempre fico tensa quando escrevo esses capítulos. Sério eu fico com muito medo! Aliás nesse exato momento eu penso que o Slerman está atrás de mim e tenho muito medo de olhar para trás e pros lados.
Lembrei: Agora é definitivo mesmo, o Cúmplice de A. (isso parece PLL) esta decidido e aposto aqui que ninguém, NINGUÉM desconfia dele! MUAHAHAHAHAH! C:< Ninguém desconfia dele, uhhul! Eu adoro surpreender!
Sério, apostando uma narração de personagem.

Um beijão, se acharem algum erro, ou uma frase mal elaborada avisem.




UHHHUUUL!