Naruto Shippuden -Um Novo Começo 2° Temporada escrita por SaturnChild


Capítulo 39
Capítulo 39 O Encontro...


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem ^^

comentem o/



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A quase 400 anos atrás,onde o mundo acreditava em apenas um Deus,no caso uma Deusa,Kaguya Otsutsuki era seu nome,em uma pequena vila ao pé da montanha,morava em uma casinha pequena,uma moça de longos cabelos pratas,junto com seu pai,um velho e doente ex-agricultor,seu nome era Yuka.

–Yuka-chan,Yuka-cha!!!-uma moça de cabelos curtos e acastanhados,corria por uma estrada de chão,subindo a montanha,ela sorria enquanto se aproximava de uma cerca de madeira,no meio de uma plantação de trigo,uma moça magra,com um vestido rosa desbotado,rodado de mangá curta,tentava arrancar um feixe grande de trigo,com um facão,a mesma ao escutar a amiga chegando,olha para a mesma e sorri,secando o suor de sua testa.

–Lii-chan! o que faz por aqui? resolveu vir ajudar?-pergunta rindo da careta,Lii se debruça na cerca abanando as mãos

–Eu não,tenho mais o que fazer...né,né Yuka-chan! vim saber se você não quer ir até a celebração na cidade hoje! iram finalmente comemorar a chegada da Deusa Kaguya! você vai ir certo?-pergunta entusiasmada,Yuka suspira sorrindo em seguida

–Sabe que eu não acredito muito nisso...além do mais,tenho que tomar conta do meu pai,sabe disso Lii-chan-fala recomeçando com seu trabalho,Lii bufa

–A é...me esqueci do seu velho,bem pelo menos pude lhe ver novamente,já faz um bom tempo que não desce na cidade Yuka-chan...os garotos vivem pedindo de você-fala olhando pensativa para o alto,enquanto que Yuka tenta esconder o rubor em suas bochechas de raiva-"Ha,Lii-chan onde está sua amiga bonita,aquela com o cabelo prata"–continua Lii tentando imitar uma voz mais grossa.

–Certo,Lii-chan..diga a eles que se eu descer novamente na cidade eu os espanco com mais força dessa vez-fala a albina sorrindo sádica,fazendo Lii encolher-se.

–Sabe amiga...você precisa de um namorado...urgente..ha!-ela se assusta desviando do facão que passa reto em sua cabeça-Ficou maluca?!!

–Não preciso de namorado nenhum...agora volte para a cidade,está me atrapalhando com meu serviço-fala a outra com a mão na cintura,Lii infla as bochechas emburrada.

–Ótimo! fique com seus trigos! aposto que eles te ajudaram a desencalhar algum dia!-exclama e sai correndo morro abaixo,Yuka suspira e continua seu trabalho.

[...]

Mais a tarde no mesmo dia,o sol já estava baixo,mas Yuka continuava trabalhando duro ajudando os fazendeiros e amigos de seu pai na colheita do trigo.

–Yuka-san..você já pode ir para casa,estamos acabando por hoje!-exclama um homem gorducho de longe,Yuka olha para ele e sorri passando o braço na testa,ela ri.

–Yosh! até que em fim meu tempo acabou!-ela pega uma cesta grande trançada cheia de ramos de trigos,e a ergue caminhando para uma casa-armazém,colocando a cesta perto do portão de madeira,logo em seguida sobe em cima de uma carroça puxada por um cavalo robusto e marrom-Vamos para casa!-exclama estalando a rédia nas costas do cavalo que começa a andar vagarosamente descendo pela rua improvisada da montanha,sorria sentindo o vento bater em seu rosto,e levantar seus lisos cabelos brancos.

Após quase chegar em sua casa em alguns metros,ela percebe alguém caído e encostado em uma parede de uma das poucas casas que ainda resistiam ao pé da montanha,ela diminui a velocidade da carroça,e olha para o sujeito alto e de pele cor pêssego,ele tinha cabelos desgrenhado cinza-avermelhado, que subia até o alto e tinha uma trança na altura do queixo pendurada na frente de sua orelha esquerda,tinha pequenos supercílios, Ele usava um quimono preto por baixo de um sobretudo branco,uma calça da mesma cor que o sobre tudo,apesar de estar bem vestido,podia se ver que eram velhas suas roupas,e estava descalço,mas algo que chamou atenção da garota,era um colar com várias Magatamas* vermelhas,ele tinha uma faixa preta em sua testa,ela suspira encostando a carroça em uma das casas ao lado.

–Ei,você! tem onde ficar?-pergunta a albina para o estranho,o mesmo levanta devagar a cabeça,mostrando olhos expressivos e roxos,Yuka fica um pouco incomodada com o olhar sobre si-Está escutando? perguntei se você tem onde ficar!

–Não é da sua conta..-murmura,Yuka infla as bochechas irritada.

–"Quem esse palhaço pensa que é?!!"-pensa a mesma,respirando fundo-Desculpe,não é...mas está vindo uma chuva ao leste,e parece da feias,se não tem onde ficar..porque não vem até nossa casa? não é muito grande,mas acho que cabe você-fala e sorri forçado,o mesmo arqueia uma sobrancelha.

–E porque eu acreditaria em você? você pode ser uma assassina sabia?-fala ele,a mesma cora de raiva.

–Escuta idiota! eu que deveria estar preocupada com isso,já que sou uma dama-fala com os olhos fechados e dramatizando-Você poderia ser um assassino...já que está nas ruas.

–Mas eu não sou...-ele olha para ela por alguns segundo,ates de suspirar-Porque me ajudaria?

Yuka o olha por alguns minutos,e logo cruza os braços olhando para cima pensativa

–Humm...você tem rasão,porque eu ajudaria um estranho,que pode ser um assassino....você me pegou agora-fala ela com uma gota na cabeça,aparentemente estava pensando muito,uma gota corre pela nunca do rapaz.

–Sabe..eu já disse que não sou assassino..-fala e suspira-Não se preocupe eu..

–Já sei!-exclama do nada,o rapaz se assusta-Deve ser porque sou uma mulher muito boazinha..agora-ela pula da carroça e se aproxima do mesmo estendendo a mão e sorrindo-Vamos para minha casa!

O mesmo olha para a garota,e para sua mão estendida por um tempo,até virar o rosto corado e sem jeito.

–N-Não preciso d-da sua ajuda-fala fazendo bico e braço cruzados,a mesma bufa.

–Vamos logo não tenho o tempo do mundo,sabia?-fala pegando em seu braço e o levantando de qualquer jeito,ela o puxa até a traseira da carroça o jogando em cima da mesma-Agora..vamos para casa!-e estala novamente a rédia nas costas do cavalo,que recomeça sua passada pesada e cansada-Aproposito...como se chama? meu nome é Yuka...-fala ela sorrindo e olhando para trás,o rapaz suspira.

–Hagoromo-murmura sem olha-la,Yuka por outro lado tentava pronunciar o nome dele com uma careta.

–Cago o que?-pergunta por fim,com uma cara de interrogação,o rapaz olha para ela com uma veia lhe saltando a testa.

–Que Cago o caramba...é Hagoromo! HA-GO-RO-MO!-exclama irritado,Yuka se encolhe com o grito do rapaz,ela faz um bico.

–Ta,foi mal..não tinha entendido,senhor Hagoromo baka-murmura,e o mesmo bufa se virando para sua frente-Pronto irritadinho,já chegamos em minha casa..e por favor,tenha modos e tire..-ela para ao olhar para seus pés,suspira-Deixa queto..vamos entre..

Os dois desceram da carroça e Yuka com ajuda de Hagoromo guardam o cavalo e a carroça em um armazém velho para os proteger da chuva que viria,os dois então entram na casa de madeira,simples mas bem aconchegante e quente,ao entrarem,percebem que uma lareira velha estava acessa,e uma senhor que cabelos brancos e presos em um rabicó,estava agachado frente da lareira mexendo na mesma com um pedaço de pau.

–Estou de volta,Papai-fala a mesma dando um beijo no topo da cabeça do senhor-E o que disse sobre se levantar da cama? sabe que não pode se esforçar tanto não é?-fala a mesma com as mãos na cintura,o outro sorri.

–Não pude fazer nada,você estava fora...e estava ficando frio oras-reclama com birra,a mesma bufa e o ajuda a se deitar em uma única cama de casal,a casa era bem pequena,havia apenas dois cômodos separados,um era o banheiro e a cozinha,a cama ficava onde deveria ser a sala,separada apenas por uma bancada de tijolos velhos da cozinha,a jovem o cobre-HO..vejo que temos visitas...como se chama meu jovem?-pergunta o mesmo ao avista-lo na porta olhando para todos os lados,Hagoromo olha para o senhor por alguns segundos antes de sorrir,sorriso esse que surpreendeu Yuka de uma jeito estranho.

–Desculpe..me chamo Hagoromo...sua filha me ajudou,aparentemente uma chuva forte está vindo para está região e ela me trouxe até aqui,já que não tenho onde ficar essa noite-fala o moreno cruzando os braços e olhando para a albina,que cora forçando uma tosse em seguida.

–Bem...vou preparar a janta...se sente na mesa rapaz,aposto que está com fome-fala Yuka passando por ele,enquanto prendia os cabelos com um lenço azul.

–Ha! não,não estou..estou tranquilo-fala rindo,mas assim que descruza os braços seu estômago lhe trai e ronca alto,o fazendo ficar sem jeito,Yuka sorri

–A sim,estou vendo..-caçoa fazendo Hagoromo corar de vergonha-Vamos se sente..logo estará pronto,enquanto isso..por que não diz de onde vem? seu sotaque é um tanto diferente daqui,e você não parece realmente que morava na cidade..-murmura Yuka,Hagoromo da de ombros.

–Vim do céu...-murmura,Yuka e seu pai o olham por alguns minutos,e o rapaz se tocando do que disse se encolhe na cadeira,provavelmente esperando que dessem risadas,mas...

–Puxa,deve ter sido difícil ter descido de lá de cima...não se machucou?-pergunta Yuka voltada para a panela,o mesmo pisca várias vezes.

–Vocês...acreditam em mim?-pergunta desconfiado,Yuka ri baixo.

–Por que? está mentindo?-pergunta olhando para ele,o mesmo nega rapidamente.

–Não! é só que..-começa mas escuta uma risada fraca atrás de si.

–Meu jovem..podemos não acreditar em muitas coisas,mas sabemos que existe muitas coisas no mundo a fora que nós nunca vimos...eu já vivi muito e posso dizer que já vi coisas que todos diriam ser mentira-fala o pai de Yuka,a mesma sorri para o pai.

–Sim...mesmo eu não acreditando em uma deusa como Kaguya,sei que ela existe...só não acredito que ela seja realmente alguém que possa ser chamada de Deusa...mas tenho plena consciência de que ela é muito forte-fala a mesma secando alguns copos,enquanto cuidava da panela.

–Porque..você não acredita..que ela seja uma Deusa?-pergunta Hagoromo a olhando atentamente,ela da ombros.

–Não sei...penso como meu pai...a muitas coisas nesse enorme mundo que ainda não tive o prazer de conhecer....pode ser que um dia apareça alguém mais forte que ela,com poderes inimagináveis...só penso que...ela pode não ser a única capaz de ter um poder enorme como o dela-fala ela se voltando para o fugão a lenha com um pequeno sorriso no rosto.

–Você falando assim...até parece que já a viu em algum lugar-comenta Hagoromo com um sorriso,Yuka o olha.

–E...se eu disser que já a vi?-joga direto Yuka,fazendo Hagoromo suar frio com a firmeza em sua voz.

–Eu diria que é impossível-fala cruzando os braços e fachando os olhos,a mesma suspira.

–Por isso mesmo...muitos não acreditam nisso...mas eu a vi..foi algo tão rápido que no começo até mesmo eu duvidei de meus olhos....mas então eu a vi uma segunda vez-fala ela olhando pela janela a sua frente,Hagoromo olha para ela novamente-E então tive a certeza de que era...a Deusa Kaguya

–Se a viu....como ainda diz não acreditar nela?-pergunta o mesmo,ela fecha os olhos,como se recordasse o acontecido.

–Por que...ela era como eu...uma humana tão linda como a lua...com seus olhos sem pupila,e com seu vestido branco,ela estava do topo da montanha,enquanto seus cabelos castanhos voavam com o vento daquela noite...foi ai que tive certeza...de que há muitas coisas nesse mundo,que não sabemos que exista.

Todos ficam em silencio por um tempo,Hagoromo encarava as costas de Yuka,com um brilho nos olhos,enquanto na outra extremidade do comodo,o pai de Yuka sorria ao ver olhar do rapaz sobre sua filha,ele desvia os olhos para outra janela ao seu lado vendo a lua distante do mesmo,iluminando a noite,enquanto era engolida pelas grossas nuvens de chuva,aquela seria uma longa noite...

[...]

–Mas que porcaria!!! que chuva é essa?!-Yuka corria para o banheiro pegando uma bacia de alumínio e correndo para colocar de baixo de uma goteira montra que teimava em molhar seu único tapete,ela faz uma careta de desgosto-Haaa..meu tapete novo!! levou quase três meses para poder comprar essa porcaria!!

–Yuka minha filha,olha a boca-murmura a velho senhor sorrindo com uma gota na nuca,Hagoromo continuava sentado na mesa com uma pose despojada enquanto olhava o desespero de Yuka com uma expressão de tédio no rosto.

–E você!!-exclama Yuka apontando para a cara de Hagoromo-Porque não me ajuda para variar?!

–Não estou com vontade..-murmura ele limpando o nariz e jogando a sujeira no chão,Yuka cora de raiva.

–Não suje meu chão com suas porquices!!!-exclama tentando dar uma panelada em Hagoromo o mesmo se abaixa para frente,fazendo Yuka se desequilibrar e dar alguns passos desajeitados para o lado-Teme!!

O rapaz se espreguiça e boceja em seguida,ele se levanta abrindo a porta.

–Onde pensa que está indo?!-pergunta irritada Yuka,o rapaz olha para trás ainda na porta e sorri,mostrando seus brancos e alinhados dentes,sorria tanto que acaba fechando os olhos,Yuka cora envergonhada.

–Vou ajuda-la...não quer que a chuva para? então..irei parar a chuva-fala saindo em seguida,Yuka olha para seu pai estranhando,mas logo corre até lá fora.

–Ficou louco?!! você apenas vai pegar um resfriado!!-grita ela alto,por conta do barulho que a chuva fazia,Hagoromo ergue as mãos para o alto olhando para o céu,Yuka esconde o rosto com uma das mãos,sem deixar de olhar o que o moreno fazia- Esse idiota...não está vendo que é impossível?!-murmura baixo,logo o mesmo mais a frente abre os olhos revelando-os arroxeados com seis anéis rodeando sua iris,Yuka arregala os olhos surpresa com aquilo,logo uma rosa de ventos se expande do corpo do rapaz que com as mãos estendidas para o céu,expande seu poder para a direção das nuvens pesadas,ele grunhe tomando mais pressão ao expandir seu poder aos céus,até alcançar as nuvens,as empurrando para todos os lados,parando as chuvas raivosas quase que instantaneamente,Yuka estava de boca aberta,Hagoromo olha para ela e sorri.

–Pronto...parei as chuvas-fala e logo fecha os olhos os fazendo voltar ao normal,Yuka estava estática olhando para o homem a sua frente,o mesmo passa por ela rindo-Fecha a boca ou vai entrar mosquito-murmura batendo em seu queixo fazendo Yuka corar,a mesma se volta para ele que se setava novamente na mesa.

–Como...como fez aquilo?-pergunta ela fechando a porta trás de si,Hagoromo boceja dando de ombros,ele cruza as pernas na cadeira em posição de lotos.

–Bem...digamos que nasci com esse poder...recebi da minha mãe-diz olhando para suas mãos,Yuka sofrega olhando para ele,ela vira seus olhos para o pai,que estava espantado assim como ela.

–S-Sua mãe?! como assim? quem é sua mãe?-pegunta a mesma,o mesmo sorri de lado fechando por um tempo os olhos.

–Kaguya Otsutsuki...a Deusa de que não acredita...

Fim Do Capítulo 39


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Notas finais do capítulo

Magatama = literalmente "jóia em forma de gancho" ou "jóia curva", são miçangas que primeiramente apareceram no Japão, durante o período Jomon - Magatama refere-se à um parasita que, uma vez ingerido pelo protagonista, lhe confere habilidades especiais; que podem ser de luta, de magia, status ou cura

Espero que tenham gostado :3 comentem


Link da foto do Hagoromo - http://3.bp.blogspot.com/-u-wWl0PH8PU/UkF4jzLJbJI/AAAAAAAAAog/pl8KuQE9V_c/s1600/Rikudou+Sennin+Sage+of+Six+Paths+Hagoromo+%C5%8Ctsutsuki.png

Abraço Da Uzuu Neko-chan :3



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