Caçadores de relíquias escrita por Vinicius Aparecido Salatta


Capítulo 13
Planos por água abaixo


Notas iniciais do capítulo

Sem avisos prévios rs
Boa leitura ^^



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– O que aconteceu, Sidney!? Quem estava falando com você no telefone e o que ele queria com você? – dizia Beto impaciente.

– Na verdade, é “o que ele queria com a gente”.

Beto Roberta não entendiam o que Sidney queria dizer por algum tempo, mas compreenderam a situação assim que Sidney explicou devidamente o que acabara de acontecer, o que deixou seus dois amigos um pouco apavorados. Depois de certo tempo de silêncio, Roberta decidiu tomar a palavra...

– Não se preocupem, nem tudo está perdido. Prestem atenção que eu tenho uma ideia.

– Então o que você está esperando? Comece logo a falar! – disse Beto.

– Certo! – respondeu Roberta que logo após continuou – De acordo com o que Sidney nos disse até agora, o ladrão marcou de nos encontrar exatamente na hora em que Sidney... Bem... Vocês sabem do que eu estou falando.

– É verdade! – disseram os dois.

– Somente agora fui perceber! – disse Sidney – Mas continue com seu plano, Roberta.

– Enfim... O que estou querendo dizer é que nós vamos entregar a pedra para esse ladrão...

Beto e Sidney não compreendiam o que Roberta planejava.

– Você está louca? – disse Sidney interrompendo – Essa pedra é uma relíquia é uma peça muito importante e de extremo valor para o museu! Não importa qual seja o seu plano, não podemos entrega-la de forma alguma!

– Se acalme, Sidney! – disse Beto colocando uma das mãos sobre os ombros do amigo – Ela deve ter algum plano para isso... Não tem? – disse um pouco confuso para Roberta.

– Claro que tenho. Como eu dizia, entregaremos a Pedra de Xaiera para o ladrão, mas será um pedra falsa.

Nesse instante Sidney e Beto já entendiam melhor qual eram as verdadeiras intenções de Roberta, ao mesmo tempo em que ela continuava...

– Quando faltar apenas alguns segundos para Sidney... “voar pelos ares”, ele salta de paraquedas de cima de um prédio próximo a fábrica e cai exatamente em cima do ladrão...

– E então eu agarro ele dizendo: “ou você me dá o código ou eu morro e levo você junto comigo!” – disse Sidney que tentava adivinhar o resto do plano.

– É mais ou menos isso! – disse Roberta sorrindo - A parte de agarrar e explodir não faz parte dos meus planos...

– Não se preocupe com essa parte, Roberta. Foi apenas uma forma do Sidney dizer que está empolgado – e depois de olhar para os dois fixamente que sorriam de volta, Beto continuou – Seu plano é brilhante e estamos com você até o fim.

Todos estavam felizes e confiantes com o plano, até que de repente o telefone toca novamente, mas dessa vez a voz era diferente.

– Sidney falando.

– Olá Sidney, é com você mesmo que eu gostaria de falar! Eu tenho uma última missão para você.

– Beto, é o chefe... – sussurrou Sidney para seu amigo - ... Espere um pouco... última missão?

O chefe de Beto e Sidney explicou já saber da situação em que estavam envolvidos e que daria para Sidney uma última missão vigiando o museu durante o dia todo...

– Não faça isso comigo, chefe! Você ainda não sabe, mas nós temos um... Sim chefe, como quiser...

Sidney desligou o telefone decepcionado com a vida mais uma vez. Os problemas realmente não queriam dar um descano para eles naquele dia, e somente pelo fato de olharem para ele, Beto e Roberta não gostariam de se imaginar como seu parceiro de caçadas.

– O Chefe me deu uma última missão – disse Sidney triste.

– Ótimo... – disse Beto que logo depois avistou o problema – Espere um pouco... última missão?

– Sim... – respondeu Sidney – Ele disse que já sabe o que está acontecendo, por isso me deu a ordem de cuidar do museu justamente na data do acordo durante um dia inteiro.

– Isso pode ser bom. – interrompeu Roberta – Assim podemos pedir a pedra emprestada ao dono do museu e criarmos uma cópia. Ele com certeza entenderá se explicarmos tudo a ele.

– Sim, Sidney. Isso pode dar certo! – disse Beto um pouco alegre.

– Até poderia, mas existe outro problema... – continuou Sidney – O chefe me pediu para que depois do expediente eu me dirigisse até a nossa agência, pois ficarei preso em um local com paredes reforçadas já que eles não sabem qual será a magnitude da explosão e dizem ser perigoso para os outros cidadãos.

Um ar diferente seguido de um grande silêncio se espalhava pela casa. Ninguém sabia o que dizer.


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Notas finais do capítulo

Espero que estejam gostando da história
Qualquer duvida a respeito de qualquer coisa, só deixe seu comentario que rapidamente responderei.
Se esta gostando nao esqueça de favoritar e recomendar, pois isso ajuda muito ^^



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