Arthur - 1° Temporada escrita por Vinicius Aparecido Salatta


Capítulo 3
No caminho da escola


Notas iniciais do capítulo

A imagem abaixo mostra a cidade comentada no capítulo anterior o/



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A escola para a qual Guilherme está indo também não é uma escola comum, apesar de possuírem as mesmas crenças. Nos tempos de hoje, sobrevivem apenas os mais inteligentes e os mais fortes, porém não fortes fisicamente (visto que ainda serve como um bom meio de defesa), mas uma força que é capaz de derrubar gigantes que nos esmagariam com facilidade. Essa força era chamada e entendida naquela cidade como o alma ou o espírito, logo os que possuíam o espírito mais forte eram adorados por todo o povo e recebiam a graça de trabalhar servindo o rei.
Guilherme estava indo para esta escola. Uma escola onde não só treinaria e fortificaria o seu espírito, mas treinaria também as suas habilidades com a espada, o escudo e o trabalho em equipe.

Seu objetivo era apenas um: servir ao rei assim como os grandes serviam, coisa que não seria fácil. Haviam muitos na escola que eram bem melhores do que ele e ele também não tinha tanta facilidade para aprender os golpes que aprendia a cada dia. Mas lá estava ele, neste momento se dirigindo para a escola disposto a realizar o seu sonho.
No caminho se encontrou com um amigo seu, chamado Philip:
– Está atrasado Guilherme! - disse o jovem rapaz com um sorriso no rosto - Tentou matar o galo hoje de novo?

– Não dessa vez Philip, mas eu juro que uma vez ainda vamos saborear esse ensopado.
Ao dizer isso trocaram muitas risadas e continuaram o caminho.

– E então Philip, como vai a escola de magia? Aprendeu algo útil nestes últimos dias?
Assim como Guilherme disse, adianto a vocês que Philip estudava na mesma escola em que Guilherme, mas em uma área diferente. A magia era uma das grandes revoluções da época, desde a vinda do novo rei. Já que o antigo proibira a prática da mesma com medo de surgirem novos seguidores do mago que vos apresentei a pouco. Mas a magia ainda era muito jovem, visto que com o fim do mago, não eram muitos os que sabiam alguma coisa, e os que sabiam não sabiam muito. Mas Philip possuía um sonho assim como nosso protagonista: ele queria ser o maior mestre de magia de todo o reino, tão forte quanto o mago que vivera na cidade. Assim poderia ajudar as pessoas durante as grandes batalhas com suas habilidades de curar feridas e talvez até ressuscitar os mortos.

Os dois garotos sempre iam conversando até a escola. Guilherme contando sobre o que aprendera na escola e sobre as conquistas que que ganharia e batalhas que travaria quando se tornasse um cavaleiro. E Philip, às vezes tentava improvisar alguma magia no caminho, como ficar invisível ou criar um arco-íris, por exemplo, mas como era de se esperar ele também não era dos melhores e muitas vezes acabava fazendo uma grande explosão de fumaça muito densa, o que funcionava tanto quanto uma poção de invisibilidade.
Estavam chegando na escola quando foram parados por Tarso, filho de um nobre que achava que por ter dinheiro, podia mandar em tudo e em todos. Logo aqui deixo bem claro a vocês que esse personagem não entraria nesta história se eu tivesse o poder sobre ela, mas como me foi pedido que a contasse integralmente, é preciso que nenhum personagem fique de fora, pelo menos por enquanto.

– Ainda não desistiu de vir aqui Guilherme? - disse Tarso com um tom de menosprezo - Achei que depois da humilhante derrota que sofreu nesses últimos dias tinham servido de lição.

Tarso estava certo. Algumas luas atrás havia ocorrido uma competição entre os alunos da escola, como um torneio. Guilherme com certeza estava participando na categoria dos cavaleiros, e infelizmente Tarso também. Os dois foram os primeiros a se enfrentar, mas o que havia acontecido na luta era de se esperar visto que nosso jovem guerreiro não era dos mais corajosos, coisa que já adiantei a vocês desde o início.
Guilherme perdeu o duelo, mas foi a única coisa que perdera. A sua honra e a sua fé continuavam a mesma, talvez até mais forte do que antes.

– Quer uma revanche garoto? Porque já vou adiantando que não terei tanta piedade como naquela vez.

Tarso havia sacado uma espada que carregava com ele e estava pronto para dar um golpe quando alguém apareceu.


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