Arthur - 1° Temporada escrita por Vinicius Aparecido Salatta


Capítulo 2
A Cidade




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Peço desculpas a você, meu caro amigo que me acompanha até aqui, pois esqueci de comentar sobre alguns detalhes que provavelmente são importantes para dar forma a história que estou contando a vocês.

Quando disse que Guilherme era de uma cidade pequena estava certo, porém havia faltado a parte em que dizia a vocês que essa cidade também não era uma cidade como a conhecemos nos dias de hoje. Esta cidade além de ser pequena, também era um pouco isolada das outras cidades, e a suas casas eram todas feitas um material bruto como uma pedra grande sem um formato certo. Às vezes as casas também eram feitas de palha como as dos índios que aliás são bem poucos ultimamente. As pessoas sobreviviam na maioria do comércio independente, vendendo frutas, peles de animais, e remédios caseiros. Suas conduções eram carroças e carruagens puxadas por cavalos. Como era apenas um meio de condução, isso levava as pessoas a usarem de toda a imaginação possível para deixarem os seus transportes o mais atraente possível. Normalmente as mais bonitas pertenciam aos nobres da cidade, enquanto a plebe ficava com os cavalos mais magros e os materiais do pior tipo.

Puxa, falando assim chega quase a parecer que esta cidade não vive nos tempos de hoje. Digo a você que se isso chegou a passar pela sua cabeça, não está errado. O fato que quase se perdia nessa história é que ela é passada nos tempos medievais, porém não são muitos os detalhes que recordo daquela época, apenas a história e o personagem são os que ficaram mais evidentes em minha memória, fato que está me levando a compartilhá-la com vocês.

Guilherme acorda cedo, o canto do galo sempre soava bem alto naquela cidade, e chego até a dizer que apenas quatro galos eram necessários para acordar todas as pessoas que ali moravam, todos localizados estrategicamente nos quatro cantos da cidade. Infelizmente para Guilherme um desses cantos ficava bem próximo a sua casa. Toda vez que acordava, jurava para si mesmo que um dia faria um belo ensopado daquele galo, mas logo depois desistia da ideia, pois sabia que não tinha coragem de matar até mesmo uma pobre formiga.

O caminho até a escola era um pouco longe, visto que sua casa ficava em um dos cantos da cidade e a única escola que havia naquele lugar ficava no centro, aliás era no centro da vila que tudo acontecia. Pagãos prevendo a vinda de Deus, o comércio como já havia comentado, as crianças correndo uma atrás da outra e a escola como estava comentando agora a pouco. Naquele tempo não havia relógio, então o tempo era marcado pela sombra das árvores que eram formadas através do Sol. Porém também no centro da cidade havia uma grande pedra esculpida de forma que também poderia utilizar a propriedade da sombra para mostrar o tempo decorrido. Os mais antigos da cidade diziam que ele já estava lá desde quando a cidade estava começando a ser construída, e quem o teria feito era um homem muito velho que dizia ser um mago e que conhecia muito mais do que já pensamos em conhecer daqui a séculos. Também diziam que o rei daquela época, quando soube desse mago o mandou prender na masmorra e dizem que está lá até hoje se já não havia morrido, coisa que até aquele momento ninguém desmentiu.


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