Arthur - 1° Temporada escrita por Vinicius Aparecido Salatta


Capítulo 20
Se despedindo das sombras - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Estamos no meio dessa saga e como o capítulo ficou um pouco extenso vou precisar dividi-lo :/
Mas nao se preocupe, logo postarei a continuação rs
Imagem anexada: Poseidon, rei dos mares xD
Referente ao capítulo anterior rs



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Enquanto as coisas vão melhorando com Philip e seus amigos, voltemos ao ponto em que o mesmo acaba de chegar no ponto de encontro, pois gostaria que voltássemos nosso olhares para Rafael que ainda estava enfrentando seu ex-amigo e praticante de magia negra, Gabriel, cujo tentava confundir seu inimigo.

– Você não percebe, Rafael? O que estou te oferecendo vai muito além de poder! Enquanto dizia isso, Gabriel se utilizava das sombras da floresta para cercar Rafael, que dando um salto para trás, não percebeu que uma outra sombra bem diferente se esgueirava pelas suas costas. Sombra essa que era a sombra de Gabriel, viva, como se não precisasse ficar presa a condição de reflexão de seu dono.

Fato que foi comprovado, pois enquanto Gabriel ficava rindo sem mexer um único músculo, a sombra do mesmo o agarrou pelo pescoço com uma das mãos, enquanto com a outra tirava o cajado de Rafael e o jogava longe.

– Rafael, Rafael... – dizia Gabriel - Em breve, o mundo cairá em um caos e você não poderá fazer nada para impedir.

– Mas se eu estiver do seu lado eu também não poderei fazer nada – respondeu Rafael sorrindo.

– Claro que não poderá, você estará do nosso lado, o que quer dizer que você não estará contra nós, logo você não poderia...

Gabriel percebeu que a conversa estava tomando um rumo sem fundamentos, e viu que Rafael se divertia com a situação em que colocara o rival. Porém, o jovem professor ficou um pouco mais pensativo de um tempo em diante.

– Você disse “nós” – falou Rafael – O que isso quer dizer? Além de obviamente ser o fato de que você não está sozinho.

Rafael começava a tossir e a sufocar, pois aos poucos a sombra lhe tirava o ar que com dificuldade tentava economizar em seu peito.

– Bem, já que você está prestes a morrer, talvez não haja nenhum problema em eu te contar algumas coisas.

Gabriel se aproximou de Rafael e começou a andar em sua volta em quanto explicava os detalhes que o levavam aquela floresta.

– Como eu ia dizendo, o mundo está à beira de um caos. As trevas vão preencher cada canto deste e de outros reinos quando o nosso mestre finalmente retornar. E eu sou um dos responsáveis por impedir que certos “inconvenientes” atrapalhem em nosso plano. Não vou dizer muita coisa pra você até porque parte do meu trabalho você já deve imaginar.

Os olhos de Gabriel mostravam claramente a loucura que o tomava naquele momento.

Rafael tinha em mente as lembranças que apareciam como imagens em sua cabeça, referentes a turma retrasada de alunos que se iniciava há cinco anos atrás. As imagens faziam os olhos de Rafael demonstrarem o quanto estava horrorizado: O mesmo teste da floresta, os alunos rindo com os professores, e segundos depois, a floresta escurecendo, as sombras tomando conta do local e depois indo embora, trazendo o sol novamente mas revelando que os alunos que treinavam para ser guerreiros estavam todos desaparecidos.

– E provavelmente não os verá novamente – respondeu Gabriel para o professor que perguntava pelos alunos desaparecidos.

O mago das trevas continuava lhe contando uma lenda de um jovem rei que liderou um exército pequeno em várias guerras contra milhares de inimigos que mesmo estando em maior número, sempre caiam diante deste rei. Seu espírito era tão forte que ele saia para fora de seu corpo e seu recipiente não perdia a consciência. Ele foi destinado a governar todos os reinos e trazer a paz entre todas as nações durante muitos anos. Após sua morte ele disse que seu espírito não morreria, pois estaria destinado a ele encontrar um novo recipiente e trazer de volta o novo rei de todos os povos.

– Falei demais, pois sei que você já conhece a história – disse Gabriel rindo.

– E você os matou para evitar que ele volte! – disse Rafael quase sem forças.

– É o meu trabalho. Aliás, voltando um pouco a nossa conversa, o que você me diz sobre a minha proposta? Você provavelmente vai gostar um pouco mais da ideia se pensar nas possibilidades.

Rafael não conseguia parar de rir, pois mesmo que seu ar ia embora mais rapidamente com esta ação, era inevitável para ele não rir da proposta de Gabriel. Porém, sua risada também se valia por sentir que aos poucos suas forças aumentavam.


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Notas finais do capítulo

Como disse no inicio em breve sairá o novo capítulo, mas se você demorou um pouco pra chegar aqui é bem provável que ele já esteja aqui rs
Obrigado por ter lido ^^



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