Arthur - 1° Temporada escrita por Vinicius Aparecido Salatta


Capítulo 19
A força de um deus


Notas iniciais do capítulo

Sempre releio os capítulos antes de postar, porém sempre ha a possibilidade de passar alguma coisa, logo, avise-me, se possível, sobre qualquer erro.
Boa leitura ^^



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Os amigos de Philip se dirigiam ao seu grupo, enquanto o mesmo se aproximava do ponto de encontro de todos os outros que ainda estavam naquela floresta. A chuva parecia ter diminuído sua força, apesar de ainda parecer que não acabaria tão cedo. Philip também se preocupava tanto com seu professor quanto com Guilherme e Lara, pois uma boa parte para o sucesso do plano dependia dele e dos demais alunos que o seguiam. Seus pensamentos levaram tempo o suficiente para chegarem no local combinado. Sem perder tempo, o mago e líder temporário do grupo os reuniu e lhes deu as instruções do próximo passo a ser dado.

– Atenção, todos! Quero que se reúnam em trios e formem um círculo de mãos dadas. Quando vocês proferirem a magia que vai parar a chuva (eu espero), ambas as forças serão transferidas e amplificadas com a magia de seus companheiros os quais estão segurando as mãos.

Philip pensara bem, apesar de saber que a magia era feita apenas de forma individual, porém, não seriam fortes o suficiente para criarem uma magia tão poderosa sozinhos. Ele também pediu para os alunos que formando um círculo com seus companheiros, formassem um maior ao redor dele, pois toda a força gerada seria transferida para ele, o qual tentaria canalizar tudo de uma vez e soltar em um único golpe.

E assim se fez. Todos os alunos estavam tensos, pois também entendiam o grau de responsabilidade que tinham em suas mãos. Reunidos em círculos com Philip ao centro ele tomou a palavra e começou o ritual.

– Deus Poseidon, responsável pela ordem dos sete mares. A chuva que você está vendo não surgiu naturalmente, mas sim de alguém que se acha ser mais poderoso que você. Por isso peço uma prova do teu poder neste instante, para que você possa acalmar os mares e trazer paz para esta floresta!

E fechando os olhos, não acreditou quando viu o próprio deus dos mares em sua frente.

– Você tem muita coragem em me chamar, jovem mago! – disse Poseidon.

Philip esfregou os olhos, mas o que via não era fruto de sua imaginação, o que o deixava um pouco assustado.

– Não precisa ter medo, garoto. Apesar de parecer meio durão e sério, eu reconheço a sua ousadia.

– Por acaso um raio caiu na minha cabeça e eu morri? Porque isso explicaria tudo.

– Há, há, há, há, há! Realmente seria uma boa explicação, porém isso não é verdade. Você está muito vivo, e eu estou aqui porque você me chamou.

– Me desculpe, mas eu não sabia que essa magia funcionava assim – disse Philip rindo com a mão na cabeça.

– Bem, mas eu estou aqui – disse Poseidon – Eu ouvi o que você disse e não gostei nem um pouco da ideia de haver alguém nestas terras que acha que pode controlar o tempo melhor do que eu.

– Então você pode nos ajudar?

– Certamente eu irei! Mas não farei isso apenas para manter minha reputação.

Philip ficou meio confuso, mesmo assim ousou perguntar ao rei dos mares.

– Mas se não é apenas por isso, então qual seria o outro motivo?

Poseidon ficou um pouco mais sério e deu a impressão para Philip de que não deveria ter feito aquela pergunta. Enfim, respondeu.

– Acredito que algo aqui nesta floresta não está certo. De fato, sempre estive de olho em vocês e os outros alunos que passaram por aqui e nunca vi nada acontecer de forma tão estranha como está acontecendo aqui.

As dúvidas de Philip se tornavam verdadeiras naquele momento, visto que até mesmo Poseidon desconfiava de algo.

– Se permite dizer, apesar de ser minha primeira vez dentro desta floresta, vi no olhar do meu professor que havia algo fora do comum. Mas obrigado por confirmar minhas suspeitas, agora se não se importa...

– Espere! – Interrompeu Poseidon – Ainda há mais um motivo.

– Mais um... motivo?

– Sim – respondeu ele – Eu acredito em vocês! Vocês são a nova geração de magos, guerreiros e estrategistas que futuramente lutarão para defender o rei de vocês. E posso afirmar com toda a certeza de que posso sentir uma força ainda maior do que a dos outros alunos que vem de dentro de você.

O garoto mago estava surpreso, pois não sabia se aceitava o elogio ou suspeitava de alguma coisa.

– Uma força... dentro de mim?

– Sim! De você e de mais três de vocês.

Philip sabia que dois deles eram seus amigos Guilherme e Lara. Imaginava que o outro provavelmente seria Tarso, pois o mesmo era bastante habilidoso.

– Escute garoto – continuou Poseidon – Nunca duvide de sua alma! O segredo de sua força é exatamente proporcional ao tamanho de sua fé. Por isso... Nunca duvide!!!

Após essas palavras, desapareceu.

Philip abriu os olhos guardando em sua mente as últimas palavras de Poseidon: NUNCA DUVIDE! Com esse pensamento forte e fixo em sua memória sentiu a força agindo por dentro de seu corpo que por ter aumentado tanto, acabou por sair por fora de seu corpo. Isso nada mais era do que a sua alma se manifestando e assim como Tarso e sua amiga Lara, de cor amarela. Ele sabia que era capaz, assim como sabia que por mais difícil que uma situação parecesse, desde que não perdesse sua fé em si mesmo, sempre teria forças para continuar em pé e lutar.

De repente seus olhos começaram a ficar brancos e brilhar, ao mesmo tempo em que começava a levitar a uns trinta centímetros de distância do chão. Levantando os braços um vento muito forte começou a sair constante de suas mãos em direção aos céus que ao se chocar com as nuvens, as mesmas começavam a se dissipar. E conforme as nuvens sumiam aos poucos a névoa que a muito tempo tomava a floresta também se dissipava. Philip estava consciente o suficiente para saber que estava dando tudo certo aos poucos, pois a esperança em seu peito confirmava qualquer dúvida em relação a vitória.


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Notas finais do capítulo

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