Diamante de Gelo - Diamond Ice escrita por AliceCriis


Capítulo 10
Capítulo 10 - Futuro proibido.




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Capt. 10 – Futuro proibido.


 


 


 


 


 Entrava lentamente na garagem de minha casa. Desliguei minha moto, e pude perceber os murmúrios que vinham de dentro da casa...


 - O que ele queria com ela? – perguntava uma voz doce e angelical.


 - Eu não faço idéia... – outra voz respondeu.


 - Ela não tem cheiro deles... – comentou outra voz.


 - Ela pode ter o drenado, escondido o cadáver, e tomado um banho... – aquilo me deixou nervosa. Algum deles achavam que eu tinha a capacidade de fazer aquilo?


- Cale-se Eliot! – falou uma voz mais alta.


 - Aposto que ela pode nos ouvir. – sorri com o que eu acabara de ouvir...


 Desci da moto, e joguei um pano de veludo, por cima dela. Arrumei melhor minha bolsa, e subi as escadas, em direção á sala – e o pior – eu não fazia idéia do que falaria para eles...


 - Julie! – gritaram Alana e Cristopher, ao me verem adentrando a sala.


 - Eu... – disse afirmando, que eles estavam me chamando.


 - Como está ?  - Perguntou, Alana.


 - Você está bem, mesmo? – Isabell, se aproximou.


 - O que ele queria? – pediu Robert.


 - Você o matou? – perguntou Eliot.


 Aquela pergunta, me enfureceu.


 - O QUE DISSE, ELIOT??- perguntei raivosa.


 - Perguntei, se você o matou, ou seja, matou a sede... – o interrompi, afastando todos os que me cercavam, e pulei á garganta de Eliot, que estava de pé logo atrás.


 - Vá com calma maninha... – respondeu Eliot, com um tom assustado.


 - Por que todos aqui, acham que eu sou uma assassina? Alana possui a minha idade... e ninguém espera que ela mate alguém... – fui interrompida por Eliot.


 - Mais Alana, não tem a tentação ao seu lado... – respondeu Eliot.


 - Vou para meu quarto. – anunciei, subindo com a cara amarrada.


 - Mais temos de saber o que houve... – justificou Marie.


 - Nada. Não aconteceu nada. – murmurei e continuei a subir.


 Entrei em meu quarto, e tinha uma idéia em mente: eu escreveria um diário.


 Eu não poderia contar á ninguém o que havia acontecido, e o que eu estava a sentir por ele. Então seria um seção desabafo.


 Fui ao meu armário que guardavam coisas velharias e recordações, e busquei um velho presente de minha avó. Um diário com detalhes em ouro maciço.


 Abri na primeira pagina, sentei em minha escrivaninha, e me pus a escrever.


 


“Porque em minha vida, as coisas tem de ser tão difíceis?E tudo que acontece, tão rapidamente...Num dia eu era uma garota isolada, no dia seguinte, eu  tinha me transformado em uma vampira...


E agora conheci um garoto, que automaticamente é meu inimigo, e me apaixonei por ele. Tudo isso é uma sorte não é?


Eu sempre fiz o melhor que pude para todos – menos para mim – mais não havia importância para mim. E agora tenho que fazer o melhor para ele. Me afastar.


 


Julie Wants. 02/07.”


 


Fechei o diário, e o levei para dentro de uma gaveta no banheiro, onde ninguém iria futricar.


 Algumas batidas na porta me assustaram.


 - Julie, abra a porta. – ordenou a voz de Elizabeth.


 - O que querem? – passei as mão pelo rosto.


 - Conversar...só estamos nós em casa...os outros foram caçar... – convenceu-me.


 - Tudo bem.. – abri a porta e em seguida me joguei em minha cama.


 - Julie... – Alana apareceu por trás de Liza.


 - Antes de qualquer coisa...eu quero que saibam que eu fiquei sabendo, que Julie iria contar algo importante para Alana. E eu não pude evitar de saber... então aproveitei a caçada deles, para fazer vocês conversarem. – explicou Liza.


 - Ok. – disse rudemente.


 - Ju...o que aconteceu? – pediu Lana, pausadamente.


 - Nada. – disse firme sem a olhar.


 - Julie Nicoll Morrone West. Quer por favor contar a sua irmã? – obrigou-me Liza – ou quer que eu mesma conte?


 - Tudo bem... – concordei vencida.


 - Comece. – ordenou Alana.


 - Apoiado. – disse Liza.


 - Tudo começou quando chegamos aqui... quando eu  saia para espairecer... alguma coisa ou alguém me seguia. Eu me sentia perturbada, mais nunca o ataquei. Permanecia em paz. Não queria que houvesse uma guerra por mim. E principalmente: eu não me incomodava com sua presença. Apenas com seu cheiro. – pausei um pouco.


 - Continue. – afirmou Lana.


 - Então. Na loja de CD´s vocês me contaram o que ele era, e o que ele era pra mim. – respondi.


 - Então você não sabia? – pediu Liza, assustada.


 - Não. Eu não sabia, eu brincava cegamente com o fogo – respondi.


 - Continue. – Disse Lana.


 - Bom... e aí ao sair da loja de CDs, ele falou comigo. Eu fiz de tudo para ele me detestar, e manter distância... mais algo nele me fazia gostar de ficar ao lado dele. E não pelo seu aroma. Mais por “ele” ser “ele” . – contei.


 - E Julie está apaixonada por ele. – completou Liza, e eu a fuzilei-a com os olhos.


 Alana ficou em choque, ao ouvir aquilo.


 - Lana? Está tudo bem? – perguntei.


 - Ela vai ficar bem... – respondeu Liza.


 - I-Isso é-e se-séri-rio? – questionou Lana com a voz trêmula.


 - É... – respondi com vergonha e olhei para minhas mãos.


 - Você ficou louca? – me pediu Lana.


 - Não. Mais eu não vou ficar ao lado dele. Eu preciso pensar nos outros... e não em mim mesma... – continuei a fitar minhas mãos.


 - Lana... eu acho que você está errada..  – disse Liza.


 - O que ? –perguntei.


 - Lana... eu sinceramente acho que você deveria apoiar ela....  – Liza apontou á mim.


 - Mais isso vai ser uma guerra! – disse para Liza.


 - Ju... você nos apoiou em tudo. Á qualquer coisa. Qualquer situação. E acho que você merece tudo de bom... e eu vou estar do teu lado. – disse Liza séria.


 - Ainda não sei o que pensar... – afirmou Lana saindo do quarto.


 - Você tem um futuro proibido... – disse Liza.


- Como sabe? – pedi confusa.


  - Tente se separar de seu escudo de confusão... – pediu ela.


 - Isso não vai dar certo... – respondi coçando a cabeça.


 - apenas faça. – ordenou ela.


 - Ok. – disse e fechei os olhos.


 Algo que nunca eu conseguia fazer, aconteceu. E pude evitar o escudo de mim, em poucos segundos... e com uma facilidade incrível.


 - OMG! – Gritei.


 - OMG, digo eu! – percebi que ela havia visto tudo o que acontecera comigo nestes últimos dias ...–Você teve, muito stress por tão pouco tempo...- finalizou ela.


 - Foi muito impulso. -  respondi em minha defesa.


 - Imagino... e ainda me lembro de uma garota dizendo para mim “e não é muito repentino?” “não estão indo muito rápido?” – ela riu.


 - Ei... eu não estou namorando com ninguém... – cruzei os braços.


 - Por enquanto... – anunciou ela maliciosa.


 - O que quer dizer com isso...? – perguntei.


 - Não se faça de tonta... – respondeu ela diabolicamente – e... ele é muito gatinho... – terminou ela.


 - Liza, você tem algum problema de sanidade mental? – perguntei – ou foi meus poderes que te endoideceram um pouco?


 - Sabe que eu ainda estou tentando descobrir uma teoria? – respondeu rindo.


 - Eu NÃO posso ficar ao lado dele! – respondi grossa.


 - Você é forte... e muito. Eu já me senti assim. Mais não com tanta intensidade... – comentou.


 - Como assim? – perguntei distraída.


 - Eu não ficava tanto tempo ao lado do elemento de meu desejo... – respondeu ela zombando de mim.


 - Eu não posso gostar dele, Liza. – afirmei deitada.


 - E por que não? – me pediu curiosa.


 - Você é idiota ou louca? – perguntei sarcástica.


 - Acho que os dois...mais não vem ao caso. – respondeu.


 - Liza. Eu tenho que fazer o certo. – disse firme.


 - Claro. E o certo é ficar com quem você ama, não é ? – ela me respondeu, cheirando uma rosa.


 - Nem sempre. – respondi.


 - Mas no seu caso é. – Respondeu.


 - Não, meu caso é justamente ao contrário. – disse com calma.


 - Porque acha isso? – me pediu.


 - Eu não preciso mais de resposta...você é doida. – terminei a frase fechando os olhos.


 - Tem um futuro brilhante esperando por você.. – disse como uma cartomante.


 - HAHA. – ri sarcasticamente.


 -  Qual é a graça? – me pediu séria.


 - E você ainda pergunta? – perguntei.


 - Você não gosta de ser feliz, Ju? – perguntou confusa – você é masoquista, ou coisa parecida? – me perguntou.


 - Só porque eu sei distinguir o certo do errado, não quer dizer que eu seja masoquista. – afirmei.


 - Você pode apenas tentar... não pode? – me falou.


 - Liza, á cada momento que estou do lado dele, é mágico...mas eu tenho que me controlar para não matá-lo! – justifiquei.


 - Mais como eu disse você é forte... – ela retrucou.


 Alguns barulhos vieram da sala, e ouvimos a voz de Eliot:


 


“QUERIDA, CHEGUEI!!”


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


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