Summer Camp escrita por Malu
Notas iniciais do capítulo
Oi genteeee :)
Tudo bem?
Nesse capítulo tem uma parte da Elenina e do Josh, e também da Chloe e do Andrew, mas eu vou explicar isso durante o capítulo.
Elenina
Assim que cheguei perto da cabana de Josh, percebi que ele dormia, mas a porta estava aberta. Abri ela lentamente, e entrei no quarto observando a bagunça que três meninos poderiam fazer juntos. Soltei meus sapatos no canto da cama de Andrew, e fui até o frigobar. Peguei uma garrafa de água e tomei gole a gole, minha garganta estava seca. Fui ao banheiro e arrumei meu cabelo, peguei uma camiseta que não sei se é de Josh ou do Andrew, a botei e me deitei na cama do Andrew.
Acredito que tenha feito um pouco de barulho demais, pois quando me deitei e resolvi olhar para Josh, ele estava acordado me observando.
— O que você faz aqui, Elenina? — ele disse em um tom sério, como se estivesse me repreendendo.
— Vim dormir. — sorri, tentando amenizar o clima. — A minha cabana está trancada e perdi a chave.
— Porque não bateu na porta? — ele disse se sentando na cama, e olhando as horas no relógio.
— Diamond estava dormindo e Chloe não estava ali. Não quis incomodar.
— E o que fazia fora da sua cabana, tão cedo? — ele me analisou, percebeu a camiseta, mas não demonstrou se seria sua.
— Eu dormi fora.
— Aonde? — ele sentiu que se metia demais. — Se posso saber.
— Perto da cachoeira.
— Com... — curioso até demais.
— Simon. — respondi secamente, e o fitei com os olhos, ele se levantou e caminhou até o banheiro, voltou com o cabelo mais arrumado.
— Acho melhor você ir embora. — ele disse não olhando para mim, enquanto se sentava novamente.
— Mas, eu não tenho uma cabana para ir.
— Isso, sinceramente, não é problema meu.
— Ficarei aqui em nome do Andrew. Que com toda certeza, me deixaria ficar.
— Andrew não está aqui, vocês não namoram mais, e vendo como ele te tratou ontem, duvido que a deixasse ficar. — eu me levantei, me sentindo ofendida. Recolhi meu vestido e meus sapatos.
— Tudo isso é porque eu não te ouvi e dormi com um cara desconhecido?
— Sim. — ele me encarou.
— Você tem que entender que não manda em mim. Você não é nada meu. — eu segurava a fechadura da porta, pronta para abri-la.
— Pensei que fosse seu amigo.
— Acho que as suas ações dizem o contrário. — o encarei, enfurecida. Mais de 5 anos de amizade para ser expulsa de sua cabana?
— Minhas ações não dizem nada sobre o que eu queria fazer realmente. — ele me olhou, lacrimejando. — Deveria saber que eu não penso muito antes de dizer ou fazer alguma coisa.
— Nesse momento, eu realmente não sei nada sobre você, Josh. — abri a porta e sai, a fechei com um estouro. Algumas lágrimas caíam pelo meu rosto, em uma frequência bem constante. Percebi que alguns campistas já haviam acordado e me olhavam. Percebi que minhas pernas estavam á mostra, por eu estar com somente uma camiseta.
Chloe
— Como foi? — perguntei assim que Andrew voltou do lado de fora, e seus pais foram embora.
— Como você imagina que foi? — ele se sentou ao meu lado.
— Horrível. Mas acredito que necessário.
— Necessário?
— Se não eles, quem botaria na sua cabeça que deve de uma vez por todas esquecer essa bobagem de popularidade e assumir essa menina linda que ela, é como sua irmã? — disse o fuzilando com os olhos.
— Você acha que eu não iria assumi-la depois de tudo que eu a vi passar, Chloe? Você jura que acha que eu não tenho a mínima noção? — seu semblante parecia magoado. — Passei a noite inteira pensando no quão, ridículo eu fui por deixa-la passar por isso. E sei, que é minha culpa.
— Não precisa se culpar por isso. Eu te conheço. Sei muito bem que não iria querer que nada disso acontecesse a sua própria irmã. — olhei para ele que pela primeira vez, demonstrava algum tipo de fragilidade.
— Na realidade, você não me conhece. É apenas uma menina, irmã do meu melhor amigo, com a qual eu transei e agora acha que tem poder sobre mim. — ele se levantou enfurecido.
— Você percebe a bosta que está falando? — o encarei, não acreditando em como se referia a mim. — Sei que está magoado, zangado, se sentindo mal, mas não é motivo pra me chamar de qualquer coisa. Posso ajudar você, como posso muito bem te culpar até a morte. Então, se acalma, se não teremos problemas.
Ele ficou quieto. Me levantei e peguei meu celular que tocava, era minha mãe.
— Oi querida. — ela disse com a mesma voz doce de sempre, pensei em seu aroma de flores.
— Oi mãe. — me afastei um pouco dos dois.
— Como você está? — ela disse aparentando estar feliz, e dava para ouvir um barulho de pássaros ao seu redor.
— Bem. — observei Andrew, ele havia se sentado perto de Diamond e passava a mão em seu rosto, dizendo alguma coisa que não consegui entender.
— E seu irmão? Me diga que ele não se meteu em brigas. — ela parecia apreensiva.
— Estamos bem, mãe. E por incrível que pareça, sem confusões. Mas e você? Como está e aonde está?
— Estou melhor do que nunca. — por um momento me senti rejeitada. — E estou com sua avó em uma praia, e acredite se quiser, tem um homem lindo me secando.
— Meu deus, mãe! — eu ri pensando nela, com aquele corpo lindo e sarado, de biquíni trocando olhares com um homem. — Não pegue se ele for velho, já bastou meu pai.
— Nem fale naquele carrasco. Não quero lembrar dele, pelo menos não aqui.
— Okay. — eu entendia, ela sofreu muito nas mãos daquele homem.
— Sinto saudades de vocês. — ouvi a voz da minha avó. — Sua avó mandou um beijo.
— Sinto saudades suas também, mas falta pouco menos de dois meses agora. Manda outro pra ela. — olhei de novo para Andrew e Diamond, e ela havia acordado e eles conversavam.
— Chloe, ele tá vindo até mim. Oh, meu deus! Eu vou desligar, te mando uma mensagem depois dizendo como foi. — ela parecia estar muito animada. — Beijo beijo, amo vocês.
— Beijo mãe, te amamos. — e eu desliguei, e fui em direção a Andrew e Diamond, que pararam de conversar assim que cheguei Andrew enxugou as lágrimas, e na boca de Diamond tinha um sorriso fraco estampado.
— Quem era? — Andrew disse tentando disfarçar sua voz embargada por causa do choro.
— Minha mãe. — larguei o celular. — Está melhor, Diamond? — sorri para ela.
— Você nem imagina o quanto. — ela sorriu. — Quero tomar um banho. — ela se levantou e foi em direção ao banheiro. — Já volto.
— Não quer ajuda? — Andrew perguntou.
— Não, muito obrigada. Eu consigo. E também seria vergonhoso você me ver pelada. — ela riu, e fechou a porta.
— E você — me sentei ao seu lado — está bem? — o olhei sorrindo.
— Estou mais ou menos.
— Já é um começo.
— Só quero me desculpar por todo o mal, que eu fiz a minha própria irmã sofrer, e depois ver o que vai dar.
— É desse Andrew que eu gosto.
— Existe um Andrew de qual você goste, Moretz? — ele sorriu com aquele sorrisinho safado.
— Existe. — sorri, enquanto sentia que estava ficando vermelha.
— Acho que agora estou bem melhor. — ele sorriu, eu sorri de volta.
— Vai melhorar um pouco mais. — encarei seus lábios.
— Ah, é? — ele sorriu safado. — Como?
— Assim. — me impulsionei para frente e o beijei.
Pela primeira vez acho que senti um tipo de calma em um de seus beijos, todos os outros foram ferozes e muito bons, admito, mas esse, está sendo épico, ou pelo menos estava, até o clarão da porta nos atrapalhar, e uma cara de espanto também.
— Nina. — Andrew disse assim que a viu.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
OPAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA