Destinos Interligados escrita por Risurn


Capítulo 14
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Muito bem mortais (ou quase) vocês conseguem imaginar o quanto eu 'tô feliz em receber reviews?
Ahh eu to saltitando de felicidade, mas como sou cruel (mentira!) vou deixar vocês querendo me matar :D
Eu fiquei muito feliz por o capitulo anterior ter sido bem aceito porque eu realmente não sabia se iam gostar, mas né, to feliz.



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Annabeth V

I'm not the villain / Despite what you're always preaching / Call me a traitor
I'm just collecting your victims / And they're getting stronger

Eu já não sabia mais o que esperar depois daquilo tudo.

Meu dia começou normal como qualquer outro. Acordar Hazel, a ver com seus amigos de turma, e com aquele amigo em especial.

Vi Percy nos corredores, ele não me cumprimentou como eu temia que fizesse, mas me deu um sorriso discreto ao perceber que ninguém olhava o que me deixou feliz por algum motivo que desconheci.

Fiquei apreensiva o dia todo ao saber que teria de ir até a casa de Piper. Claro que eu sabia onde ela morava, assim como todos na Goode, mas nunca esperei ir até la, e quando o fiz fiquei de boca aberta. Ela morava em uma das mansões do bairro nobre. Era linda. Poderia inclusive descrever todo o projeto arquitetônico se alguém não chamasse minha atenção. Descendo do seu carro estava Thalia Grace, inconfundível com suas roupas características, emburrada como sempre, achei melhor descer e ir até ela.

Depois de esmurrar algumas vezes o interfone e fazer com que abrissem chegamos ao quarto de Piper, e ela foi estranhamente simpática.

Após presenciarmos uma DR levemente tensa e descobrir que iria para uma festa, as coisas começaram a ficar estranhas.

Primeiro que Piper comprou roupas pra mim. Sério que ela fez isso? Onde está a Piper dos últimos meses?

Ela se arrumou e arrumou Thalia primeiro. Preciso dizer que elas estavam lindas? Acho que não preciso. Por mais que eu não seja muito fã delas não podia negar isso. Foi quando ela começou a me arrumar. Após um tempinho ela já havia feito o meu cabelo e a maquiagem, entrei em seu banheiro e coloquei o vestido, assim que sai me olhei no espelho.

Quem era aquela garota? Ela tinha belas curvas e um rostinho de boneca, vestia uma bela roupa, e ficava muito bem com o seu salto. Tinha uma maquiagem bem feita com lábios vermelhos que faziam um belo contraste contra sua pele alva. Quando ela mexeu as mãos ao mesmo tempo em que eu tocava meu rosto, não tive dúvidas. Aquela era eu. Como era possível?

– Piper, você faz milagres, sou mesmo eu?

– Deixe de exagero garota, agora vamos, temos uma festa para ir.

– Você está pronta? – ela estava linda na verdade, mas não sabia se ainda faria algum retoque.

– Mas claro que estou – então girou seu corpo – que tal?

Thalia revirou seus olhos enquanto saia, e eu lhe disse que estava linda. Agora a festa iria começar.

***

Assim que chegamos comecei a me perguntar se aquilo havia sido mesmo uma boa ideia. Uma boa parte da festa nos olhava e sussurrava coisas que não pude entender. Talvez estivessem se perguntando o que eu fazia por ali. Não era meu lugar. Eu ia dizer para Piper que estava querendo ir embora quando ela me interrompeu.

– Muito bem garotas, isso aqui é uma festa, então divirtam-se e tirem essa cara de enterro – Thalia fez uma careta – essa mesmo Grace, eu vou até o meu namorado, vejam se arranjam alguém também. Divirtam-se. – então ela saiu nos deixando ali. Thalia começou a passar os olhos à volta até que pareceu achar algo, então ela sorriu maliciosa.

– Chase, se vira, porque eu vou caçar. – então saiu também, me deixando ali, deslocada.

Olhei a minha volta, todos pareciam rir e se divertir, com seus grupos. Me senti ainda mais excluída. Mas logo passei a perceber o olhar de alguns garotos sobre mim, nada agradáveis. Corei ante a percepção daquilo. Minha linha de pensamentos foi interrompida quando ouvi alguém pigarrear atrás de mim.

– Será que ouso acertar quem é?

Eu soube imediatamente quem era.

– Isso já é perseguição.

Ele riu, uma risada gostosa que me deixou feliz.

– Na verdade não, são apenas coincidências. Adoráveis coincidências.

Foi então que me virei para encara-lo, ele estava realmente muito bonito. Vestia uma camiseta branca, e sua usual jaqueta estava jogada sobre um de seus ombros, foi quando pude perceber seu físico. Foco Annabeth.

– Falando comigo assim? Na frente de todos? Agora que sua reputação acaba.

– Tem certeza disso? Tem mesmo? Serio Annabeth? - ele revirou os olhos, uma mania que eu compartilhava - Com todos esses caras te olhando a minha reputação vai é aumentar.

– Ah, então está falando comigo pra ter uma reputação maior?

– Eu... Não... – ele corou, e ri com isso.

– Tudo bem Percy, eu estou brincando com você.

– Certo, mas agora é sério – ele se aproximou passando um braço pela minha cintura que fez minhas pernas bambearem.

– O que você pensa que está fazendo?

– Bem, - disse ele começando a andar comigo – talvez assim eles parem de secar você.

Corei fortemente com aquele comentário, me distrai de tal forma que nem liguei para seu braço à volta de minha cintura.

– Então, o que te fez vir até a festa?

– E-eu, bom, isso é meio que uma punição. – ele deu uma risada.

– Ir a uma festa é uma punição? Só você mesmo.

– É, foi ideia da Piper. Ela comprou essas roupas e me arrumou.

– Ela fez uma boa escolha, você está ainda mais linda, - então ele se aproximou e falou próximo ao meu ouvido – e eu adoro azul.

Isso me fez arrepiar dos pés à cabeça.

– P-percy e-eu...

Ele riu novamente.

– Calma, eu não mordo.

Eu não tenho tanta certeza.

– Então... Por que você está aqui?

– Eu conheço o “dono” da festa. Ele é primo do Jason.

Concordei com a cabeça. Era bem possível mesmo. Continuamos andando em silêncio até chegarmos a uma parte que quase não se viam pessoas.

– Percy... – apontei para a minha cintura - Eu acho que você já pode tirar o braço né?

– Ah – ele corou tirando o braço dali – desculpe.

Bateu uma brisa e esfreguei os braços. Droga.

– Está com frio? Quer a minha jaqueta?

Isso parece coisa de filme, não acredito.

– Isso é meio clichê.

– E daí? Você não gosta de clichês?

– De verdade?

– É.

– Nem um pouco. – ele riu.

– Por que não estou surpreso? – então colocou a jaqueta sobre meus ombros, ignorando totalmente meu comentário.

– Obrigada.

Ficamos em silêncio por um tempo, algo que não me incomodava, mas pelo jeito, a ele sim.

– Então Jackson... Por que está estudando na Goode? – ele suspirou.

– Bem... Meus pais... Divorcio. Cidade nova. Então, aqui estou eu.

Preferi não perguntar mais sobre, apenas murmurei um “ah”, eu sabia como “pais” era um assunto complicado... Além de que, eu já havia lido algo sobre isso. A mãe dele havia vindo para cá, e seu pai ficou na Califórnia.

– Sabe Annie, eu não sei nada sobre você.

– Isso é porque eu não falo muito sobre mim.

Começamos a andar novamente em direção as pessoas.

– Então... Quando vai começar? – ele sorriu de um modo que tive de sorrir de volta. Comecei a passar os olhos pelo local e ia respondê-lo, mas foi ai que vi ele.

Não, não, não. Por favor não. Não podia ser. Ele não podia ter me encontrado. Não aqui. Virei abruptamente para o outro lado e parei.

– Annie...? Está tu... – eu não o ouvi, não conseguia pensar direito. Olhei por cima do meu ombro. Sim. Era ele. Eu tinha certeza. Eu reconheceria aquele cabelo loiro em qualquer lugar. Olhei novamente para frente.

– Ele me encontrou. – sussurrei.

– Quem? – Percy parecia confuso.

Como num passe de mágica, ao falar de sua pessoa, ele olhou em minha direção. Virei o rosto o mais rápido que pude, mas era tarde de mais. Ele havia me visto. Eu tinha certeza. Olhei para Percy, ele parecia preocupado.

– Por favor, por favor, me tire daqui Percy, me leva pra algum lugar, rápido. Por favor. – supliquei a ele, sabendo que a única expressão que estampava meu rosto seria pavor.

– Annabeth? O que está acontecendo?

Olhei por cima do ombro, ele encarava em minha direção, com uma expressão de dúvida, mas assim que olhou para meus olhos eu tive certeza. Ele sabia que era eu, e começou a avançar em minha direção.

– Por favor – disse num fio de voz, apertando seu braço. Eu estava em puro pânico. Não, não, não. – Agora.

Ele olhou por cima de meu ombro, não sei o que viu, mas pegou em minha mão e me levou para fora da casa.

– Pegue. – me esticou um capacete. Em circunstâncias normais eu não subiria em uma moto de jeito nenhum, ainda mais com alguém que era quase um estranho. Mas aquela não era uma circunstância normal. – Para onde quer ir?

– Qualquer lugar.


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Notas finais do capítulo

Muahahahaaaah
Não me matem, sério.
Mas continuem deixando reviews que eu vou satisfazer suas curiosidades (ou não).
Essa festa teve muitas emoções, e ela acaba nesse cap. O próximo já fala de outras coisas...
Eu tive que postar uma hora antes do dia que eu posto (era pra ser só no dia 7) Porqueee eu não vou ter tempo. Ou era agora, ou nada. Ai achei que seria cruel com vocês.
E ai, gostaram? Reviews?
Beijos ^^



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